Noites Do Passado escrita por Bruxa da Luz


Capítulo 4
O Desenho


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, pessoal! É que eu estava na semana de provas! Agora finalmente o próximo capítulo!



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Povs Inoue:
Eu dormi tranquilamente sabendo que o trovão não vai me machucar. Porque o meu anjo da guarda está comigo. O Ulquiorra pode ser sério, mas é um bom amigo. Eu fiquei triste ao saber sobre a irmã dele. Eu já sofri por causa de meu irmão, mas nunca deixei de sorrir por causa disso. O Ulquiorra não percebe isso. Ele não olha para o futuro e fica sozinho no passado. Eu tento ser uma ótima amiga pra ele, mas ele nunca aceita. Meu pai disse que, como sou princesa, devo ajudar e ser boa com as pessoas. Eu sei que o Ulquiorra não é um ser humano, mas é um ser solitário e triste. Por isso que é meu dever ajudar ele.
Eu acordei cedo e, como ele não estava, fui brincar com as minhas bonecas. Quando eu finalmente coloquei tudo no chão para começar a brincadeira, ele entrou com uma bandeja de comida.
- O que está fazendo a está hora? Ele perguntou. Eu achava engraçado as preocupações que ele escondia.
- Bom dia, Ulquiorra! Estou brincando! Eu respondi, sorrindo pra ele.
- Guarde isso e coma. Disse ele seriamente.
Fiz o que ele pediu. Guardei minhas bonecas e minha casinha de brinquedo. Quando abri a bandeja, havia um ovo frito com duas torradas. Achei um pouco simples. Então vi a geléia de uva ao lado do prato.
- Posso passar geléia de uva nos ovos, Ulquiorra? Perguntei.
- E passar mal de tanta comida misturada? Não é a resposta. Ele respondeu.
- Então eu posso derramar um pouco de leite nas torradas? Ficaria delicioso e divertido!
- Não.
Chato, pensei. Eu acho divertido misturar comida. A parte boa é quando fica deliciosa. Quando eu acabei de comer, ele saiu. Escovei os dentes, troquei de roupa e saí do meu quarto. No caminho, encontrei Szayel e Grimmjow discutindo como sempre.
- Grimmjow! Aporro! Bom dia!
- Bom dia, princesa! Eles fizeram uma reverencia.
- Ora, pessoal! Somos amigos! Não precisamos de tanta formalidade! Eu disse.
- E o rei cortar as nossas cabeças pela falta de respeito que a princesa deixou a gente cometer? Não obrigado, vossa alteza! Disse Grimmjow. Eu ri com a insinuação.
E o que a princesa quer com um guerreiro que não sabe segurar uma espada direito e um cientista?
- Hei! Escuta aqui, Szayel! Eu sei muito bem segurar uma espada. Quer ver?! Quando Grimmjow foi pegar a espada, ele puxou com tanta força que a espada saiu voando e se prendeu na parede. Eu e Aporro caímos nas gargalhadas.
Bem feito, exibido! Gritou Aporro. Então ele se virou para falar comigo. E, voltando o assunto, o que a princesinha quer?
- Será que poderia me dizer o que sabem do Ulquiorra? Perguntei. Eu queria saber se eles sabem de algo que eu poderia ajudar o Ulquiorra a se esquecer da tristeza da perda da irmã.
- Eu não sei de nada! O emo nunca diz nada! Só finge que escuta quando a gente fala com ele. Respondeu Grimmjow, tentando tirar a espada que está presa na parede.
Ele gosta muito de ficar no quarto. E só sai de lá quando ele vai cuidar de você. Respondeu Aporro.
Saí correndo até o quarto dele. Para a minha sorte, não tinha ninguém no quarto. Procurei algo que possa me ajudar, a saber, mais sobre ele. Encontrei livros de magia. Livros de magia? Por que o Ulquiorra guardaria livros antigos de magia? Eu resolvi pensar sobre isso mais tarde. Ele pode chegar a qualquer momento. Olhei nas gavetas da mesa de canto, no guarda-roupa, e debaixo da cama. Eu já estava começando a desistir quando vi algo debaixo do travesseiro. Era um papel. Observei-o e percebi que era um desenho. E não era um desenho, tipo os meus. Era uma perfeita obra de arte. Nele, eu reconheci uma das duas pessoas que tinha. Era Ulquiorra quando pequeno e a outra deve ser a irmã dele, a Mitsuko. Eu não sabia que o Ulquiorra desenhava. Observei mais ainda o desenho e encontrei uma assinatura escrita Mitsuko Schiffer. É o desenho da irmã dele.
- O que está fazendo aqui?! Perguntou uma voz com um tom agressivo e sério. Eu tremi ao ouvi-la.
- Ulquiorra... Er... Eu estava procurando você... E encontrei esse desenho. Menti. Quando ele viu o papel na minha mão, ele o pegou rapidamente, amassou e jogou perto da fogueira. O que está fazendo?! Não é da sua irmã?! Por que está jogando fora?!
- Isso é lixo agora. Disse ele. Eu peguei o desenho, desamassei e tentei limpar, por que estava perto das cinzas.
- Sabe... Antes, quando vi a imagem da Mitsuko no desenho, eu pensei Ela deve ter amado muito o Ulquiorra. Comentei com a cabeça abaixada.
Ele com uma expressão confusa.
- Se ela te amava tanto... Por que está se agindo assim? Levantei a cabeça. Lágrimas começaram a surgir nos meus olhos.
- Ela não existe mais. É só uma lembrança do passado. Disse ele, friamente.
- Ela não existe mais? É só uma lembrança do passado? Então ela tem sorte. Eu não conseguia agüentar em tentar ser boazinha. Ele precisava escutar para abrir os olhos.
- Como assim? Ele perguntou.
- Ela tem sorte... Por que encontrou uma maneira de fugir! Ela morreu por que não suportava essa sua expressão insensível! Ela deu muito amor pra você e é assim que você a agradece?! Eu diria que ela fez muito bem em morrer e deixar você! Gritei.
Ele se aproximou de mim apressadamente com um rosto sério. Havia raiva em seus olhos. Ele levantou a sua mão. Ele vai me bater?! Fechei os olhos. Estava assustada. Foi quando eu senti que alguém me empurrou e me fez cair de costas no chão. Quando abri os olhos, uma mulher de cabelos pretos segurava o pulso do Ulquiorra, evitando que ele me bata.
- Você não tocará nessa criança... Ulquiorra. Disse ela com um tom calmo e ao mesmo tempo firme.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!



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