Noites Do Passado escrita por Bruxa da Luz


Capítulo 13
O Perdão da Bruxa


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Aqui está o penúltimo capítulo! Espero que gostem!



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POV’S Inoue:


Nunca me senti tão assustada em toda a minha vida. Mitsuko estava completamente descontrolada ou enlouqueceu. Ela observava o desespero de Yoko como se estivesse assistindo um treinamento de cavaleiros. Ulquiorra virou-se com dificuldade para olhar pra mim e conseguiu dizer:


– Por favor, não olhe e me perdoe.


Como se seus movimentos criassem vida, ele virou para Yoko como se fosse atacá-la. Logo olhei para Yoko, que estava tentando se levantar e olhando pra mim, e ela fez um movimento com a cabeça como se dissesse que era para eu o obedecer. Sem pensar duas vezes, fechei os olhos. No começo, eu escutei Yoko implorando para que ele lutasse contra o feitiço de Mitsuko que estava controlando os movimentos dele. Depois escutei gemidos de dor. Não agüentei e abri os olhos. Fiquei chocada com o que vi: Yoko estava desacordada, no chão, e toda arranhada. Ao lado dela, estava Ulquiorra, que a olhava assustado com o que fez.


– Quem vai me colocar no meu lugar mesmo, Yoko? Pena que não pode me responder agora. – Comentou Mitsuko com tom de ironia.


– YOKO! – Gritei. Corri até ela. Com dificuldade, ela abriu os olhos.


– Princesa, me perdoe em falhar. Não pude protegê-la... – Disse ela.


– Desde que nasceu, você foi assim, Yoko. Uma fraca. – Disse Mitsuko.


– Tem certeza que ela foi fraca? Por todos esses anos, ela lutou para manter sua verdadeira personalidade e para ter um corpo só para ela. Não acho que isso seja um tipo de fraqueza. – Disse Ulquiorra. Em um piscar de olhos, ela já estava próxima dele. Como ele era alto, ela puxou o cabelo dele, o forçando a se inclinar para ficar na altura dela.


– Não pedi sua opinião, morcego. Além do mais, se você não quer ser meu irmão, será meu bichinho de estimação. E você, assim como seus amigos e essa princesa, terá o castigo que merecem.


Em um ato de raiva, peguei o braço dela e o mordi, fazendo-a gritar. Ela soltou o cabelo de Ulquiorra para massagear o local onde estava machucado. Ela correu atrás de mim, quando vi que Ulquiorra iria me ajudar, eu consegui gritar:


– Ulquiorra, ajuda o Szayel, o Grimmjow e o Nnoitra! Eu posso distraí-la!


– Como?


– A Yoko precisa de mais ajuda do que eu! – Ulquiorra ficou confuso, mas foi até os rapazes e desfez o feitiço.


POV’S Inoue off:


– Ainda bem! O Nnoitra estava me esmagando! – Reclamou Szayel.


– Estava nada! Você que é fraco! – Debateu Nnoitra.


– Parem com essa briga sem sentido e vão ajudar a Yoko. É uma ordem da princesa. – Disse Ulquiorra com tom sério.


Enquanto eles ajudavam a segunda guardiã, Ulquiorra foi atrás de Inoue.


Inoue correu até a floresta. Olhou pra trás para ver se Mitsuko ainda a seguia. Como não escutava barulho de passos, parou de correr. Sentou-se para descansar. Até que escutou que alguém se aproximava. Tremeu na hora, mas relaxou-se ao perceber que era Ulquiorra.


– Ulquiorra! Estou aqui! – Gritou a princesa enquanto corria até seu guardião.


– Ela fez algo com você? – Perguntou Ulquiorra.


– Ela me perdeu de vista, mas estou bem sim! – Afirmou a princesa com um lindo sorriso no rosto enquanto o abraçava.


– Achei que tinha medo de morcegos. – Murmurou o guardião.


– Acho que comecei a gostar! – Disse a menina enquanto ria.


– Venha. Vamos encontrar os outros e levá-la para o castelo. – Disse Ulquiorra enquanto segurava a menina no colo. Antes de dar um passo, sentiu uma presença estranha.


Que coisa mais linda. Bela e a Fera, não é? É essa história que você sempre pedia para a Yoko lhe contar antes de dormir, Inoue? Quando o Ulquiorra era pequeno, eu sempre contava essa história para ele dormir. Que coincidência. Estou vendo que vocês dois são iguais em algumas coisas. – Ulquiorra e Inoue ouviam a voz de Mitsuko em tom irônico.


– Não tenha medo. – Sussurrou Ulquiorra para Inoue. No meio da escuridão, Mitsuko apareceu segurando Szayel pelos cabelos.


– Esse seu amigo não fará falta, fará? – Perguntou Mitsuko.


– Pode pelo menos me segurar no braço?! Meu cabelo não é brinquedo! – Gritava Szayel.


– Acha mesmo que eu vou trocar algo por esse lixo? – Disse Ulquiorra com tom impaciente.


– O QUE?! Ulquiorra! Achei que éramos amigos! – Resmungava homem de cabelos rosados.


– Fica quieto, Szayel Aporro. E você, Ulquiorra? Acha que negociarei meu futuro marido por alguma coisa? – Perguntou Mitsuko, o que fez Szayel arregalar os olhos e se desesperar.


– Eu prefiro apanhar, sua bruxa! – Gritava Szayel desesperado.


Então Mitsuko sentiu um cutucão no seu ombro e quando virou-se para ver o que era, levou um grande tapa no rosto, fazendo-a cair no chão. Quando foi ver quem era, levou outro tapa.


– O primeiro tapa, foi por ter tentado roubar meu corpo por todos esses anos. E o segundo, foi para você aprender não mexer com meus amigos. – Mitsuko Virou-se com dificuldade para ver quem era e se depara com Yoko, que a segura pelo pescoço.


– Mas o que?! – Mitsuko se perguntava confusa.


– E isso é por ter puxado o cabelo do meu Szayel! – Disse Yoko, dando mais um tapa em Mitsuko. Inoue pediu para que Ulquiorra a colocasse no chão e foi até Mitsuko, que ainda gemia de dor por causa dos tapas que levou.


– Mitsuko, eu sei quem você foi no passado! E eu sei qual é o seu desejo desde aquela noite que você morreu! Sempre desejou ficar perto do Ulquiorra e tentou continuar com isso da pior maneira! Acha mesmo que ele seria feliz transformado em morcego e preso em um lugar sem amigos? Se isso é felicidade, então eu devo ser muito infeliz por ser amada pelas pessoas e ter grandes amigos que me protegem e me divertem! Eu a perdôo por tudo o que fez! A Yoko e o Ulquiorra também perdoarão se você quiser! – Disse Inoue.

– É claro que eu a perdôo! Acha mesmo que eu fui infeliz esses anos todos com você no meu corpo? Até que você me divertia! Apesar de não parecer! – Disse Yoko sorrindo.

De repente lágrimas encheram nos olhos de Mitsuko. Estava emocionada com tudo o que estava acontecendo.

– É a primeira vez que eu tenho amigos... E que eu sou perdoada por alguma coisa! – Disse Mitsuko em uma crise de choro descontrolada.

– Mitsuko, é a primeira vez que a vejo chorando. Você sempre sorria e parecia que não existia tristeza ou ódio em você. Era isso que eu admirava em você. Mas quando você voltou e amarga daquele jeito, eu a queria longe de mim. – Explicou Ulquiorra.

– Quer dizer que... Você me perdoa?

– Eu não devia por ter me tratado mal, por ter me seqüestrado e por ter me transformado em um morcego. Mas por ter voltado, sim, eu a perdôo. – Mitsuko não agüentou de emoção e abraçou Ulquiorra o mais forte que podia. Aproveitou esse abraço para desfazer o feitiço e transformá-lo no que era antes. Com isso, todos se abraçaram juntos, felizes e emocionados.


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Notas finais do capítulo

Talvez, quarta-feira da semana que vem, eu posto o último.
Beijos!
Até o último capítulo!



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