Noites Do Passado escrita por Bruxa da Luz


Capítulo 12
Regate


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora outra vez, pessoal! É que semana passada, eu tive provas uma atrás da outra e não deu tempo de fazer um capítulo e nesse fim de semana, eu viajei!
Mas aqui está e boa leitura!



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Szayel e Nnoitra haviam derrotado vários tentáculos e decidiram ir atrás de Grimmjow. Quando chegaram, encontram Grimmjow de braços cruzados e com uma expressão de mau humor. Ao lado dele, estava o grifo deitado com a cabeça encostado nas pernas do azulado.

- O que foi que perdemos, hein, pantera?! Perguntou Szayel.

- Eu esperava uma luta para me divertir, mas esse grifo fraco ousa a achar que eu sou o pai dele! Berrava Grimmjow.

- E por que você não matou essa coisa antes? Perguntou Nnoitra.

- Eu serei um guerreiro no futuro! Preciso de uma fera nas batalhas do que aqueles cavalos simples! Gabava Grimmjow.

- Tá bom! E onde está a princesa? Perguntou Szayel.

- Ela está... QUAL PORTA ELA ENTROU?!

- Vamos entrar nessa aqui! Sugeriu Nnoitra.

Quando entraram, estavam em uma sala vazia. No canto da sala avistaram Yoko desmaiada. Szayel se aproximou e deu uns leves tapinhas no rosto dela, fazendo-a acordar.

- O que foi, Aporro? Por que está me acordando a esta hora da madrugada? E por que eu estou sentindo uma forte dor na minha cabeça?! Perguntava Yoko, tentando deixar seus pensamentos em ordem.

- Você é a Yoko mesmo?! Perguntou Szayel.

- Claro que sou! Quem mais seria?! Ai! Esbravejava Yoko, colocando a mão na cabeça.

- Acho que não é essa Yoko quem eu quero bater... Comentou Nnoitra.

Quando estavam a caminho da porta, a mesma fechou-se, trancando todos eles juntos.

Enquanto isso, Orihime dava pequenos passos pra trás com as mãos na boca para evitar gritos. Ulquiorra nem se mexia, mas a encarava confuso. Olhou para as mãos, mas no lugar delas, havia garras. Sentiu um pequeno peso nas costas e avistou um par de asas negras. Percebeu que estava com outra aparência e era isso que assustava a princesa na sua frente. Tentava falar com ela, mas nenhum som saia da sua boca como se estivesse mudo.

- Menina... Ulquiorra tentava falar com ela, mas ela não escutava.

Inoue sentiu suas costas na parede. Não tinha mais como se distanciar da criatura a sua frente. Sentou-se no chão como se o esperasse vir atacá-la, mas sentiu ser segurada firmemente. Quando levantou a cabeça, seus olhos se encontravam com o do morcego. De repente, ela reconheceu uns traços na face dele.

Ulquiorra? Sussurrou a menina. Ulquiorra deu um sorriso discreto como resposta. A menina o abraçou o mais forte que podia.

No quarto ao lado, Aporro e Grimmjow tentavam quebrar a porta enquanto Yoko e Nnoitra tentavam quebrar a parede.

- Oh! Meus dedos estão doendo! Minha cabeça está machucada! Estou com fome e cansada! Reclamava Yoko.

- É a terceira vez que você diz isso! Tem idéia melhor do que ficar enchendo meus ouvidos?! Gritava Nnoitra para Yoko, que sorriu como tivesse uma idéia.

- Sabe, Nnoitra... É uma pena que vamos ficar presos aqui! O Grimmjow nunca será um guerreiro...

- Como?! Perguntava Grimmjow, confuso. Yoko se segurava para não rir.

- E você nunca poderá se casar com a sua namoradinha. Ela encontrará outro homem que saiba quebrar uma simples parede. Concluiu a dona dos cabelos negros com sorriso malicioso. Nnoitra e Grimmjow estavam enfurecidos.

- Mas eu não vou deixar que alguém fique com a minha namorada! Gritou Nnoitra, apontando as foices para quebrar a parede.

- E eu serei sim o guerreiro mais forte que esse reino já viu! Gritou Grimmjow, que se sentou no grifo fazendo um sinal para que ele derrubasse a parede. Yoko puxou Szayel pelo braço e o levou até um canto da sala para se proteger. Até que escutaram um estouro. Grimmjow e Nnoitra conseguiram fazer um grande buraco na parede de pedra. E eles podiam sair por ali.

Inoue avistou tudo pela janela.

Ulquiorra! Olha! Nossos amigos estão salvos! PESSOAL! AQUI! Gritava Inoue. Eles escutaram a voz dela e conseguiram fazer outro buraco na parede para tirá-los de lá.

- Olha só, alteza! Você também fez um amigo de estimação? Perguntou Szayel que ainda não reconheceu Ulquiorra.

Ah não, Aporro! Esse é o Ulquiorra! Não o reconhece?

- Tem certeza que esse é o Ulquiorra? Porque o Ulquiorra que eu conheci era mais baixo e tinha uma aparência mais fraca que o Nnoitra... Disse Szayel, Que Foi Interrompido Ao Sentir Uma Garra Em Seu Pescoço. Tá bom! Já me convenceu! Você é o Ulquiorra!

Yoko, você tem os poderes da Mitsuko! É uma bruxinha também! Deve saber como transformar o Ulquiorra de volta! Disse Inoue com voz doce.

- Eu saberia, mas a Mitsuko deu uma pancada na minha cabeça! Não lembro nem do que aconteceu nas últimas horas! Explicou Yoko.

Enquanto pensavam no que fazer, sentiram um vento forte na direção da torre destruída. A areia estava criando o formato de uma mulher. Mitsuko.

- Estou impressionada. Eu não sabia que seriam tão rápidos para tirar o Ulquiorra e essa mulher da minha casa. Disse Mitsuko em tom desinteressado e melancólico.

- Está merecendo é uma surra por muitos motivos, sua bruxa! Nnoitra correu em direção de Mitsuko, que conseguiu desviar das foices e pará-lo apenas com a palma da mão na cabeça dele.

- Fique longe de mim, Jiruga! Disse Mitsuko, arremessando Nnoitra na direção de Szayel.

- Quero ver você me derrubar! Disse Grimmjow se aproximando de Mitsuko rapidamente. Levantou sua garra felina para fazer um grande arranhão em seu rosto, mas ela segurou seu pulso firmemente e o arremessou na direção de Yoko, que conseguiu segura-lo sem cair.

- Fique sabendo, Grimmjow, que eu não gosto de felinos! E você vem, rosinha? Perguntou Mitsuko para Szayel.

- Adorarei fazer uma boneca vodu de você! Quando Szayel conseguiu envolver sua asa nela, saiu à boneca vodu que esperava. Abriu a boneca e tirou um dos órgãos, quebrando-o. Esperava a reação de Mitsuko, mas ela o encarava normalmente.

- Sem ofensas, acho que a sua boneca aí falhou. Comentou Yoko.

- Nunca falhou em toda a minha vida! Szayel quebrava mais órgãos da boneca, mas Mitsuko encarava com tédio.

- Vou contar um segredo bem pequeno para você, meu caro cientista. Meu novo corpo não tem órgão algum. Disse Mitsuko fazendo Szayel assustar-se.

- Impossível! A boneca tem todos os órgãos que todos os seres têm! Gritava Szayel.

- Pra falar a verdade, sou mais vazia que o Ulquiorra. Que pena que tenho um corpo vazio, Szayel. Parece que seu poder não funciona comigo. Concluiu Yoko, lançando um feitiço na direção de Szayel, que ficou preso em um grude gigante junto com Nnoitra e Grimmjow.

- Agora serei eu quem vai colocá-la em seu lugar, sua bruxa louca! Disse Yoko determinada.

- Resolve esse assunto com ele, Yoko. Disse Mitsuko apontando para alguém atrás de Yoko. Antes que a segunda guardiã virar-se, sentiu um arranhão nas costas. Gritou na hora, caída no chão. Olhou para trás e avistou Ulquiorra com uma expressão assustada e com a sua garra em direção para Yoko.

- O que deu em você, Ulquiorra?! Perguntava Yoko enquanto tentava se distanciar do guardião, que se preparava para atacá-la outra vez.


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Notas finais do capítulo

Eu queria uma opinião de vocês! Como a Mitsuko deve ser derrotada? Mas sem mortes ou coisa mais trágica, pessoal! Se tiverem uma idéia, me ajudem!
Até o próximo capítulo!



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