Eu Não Mudaria Nada Em Você. escrita por Amanda Suellen
Sai do banho e coloquei meu vestido, me maquiei e coloquei meu salto alto. Estava terminando de colocar meus brincos quando alguém bateu na porta.
Juliana: Quem é?
Matheus: Sou eu, ta pelada?
Juliana: Não né idiota, entra.
Matheus: Ah – ele disse entrando – A Nanda ta te chamando lá no quarto.
Juliana: To indo já – sorri e peguei minha bolsa de mão.
Matheus: Ta linda Jú.
Juliana: Obrigada, Math.
Fomos pro quarto dele e a Nanda estava linda com esse vestido, só havia um pequeno problema, seu brinco estava grudado à renda do vestido.
Juliana: Uma ajudinha? – eu disse rindo.
Fernanda: anda logo, Jú. Ta doendo. – ela fez biquinho e eu ri mais ainda, enquanto ia ajudá-la.
Juliana: Você não poderia ter ajudado ela? – perguntei pro Matheus que estava se sentando na cama.
Matheus: Quando eu sai do quarto, ela estava bem – ele deu de ombros e eu soltei o brinco da Nanda de seu vestido.
Fernanda: Graças a Deus!
Descemos pra sala e a Mel estava assistindo TV (ela não iria com a gente, pois estava com dor de barriga) Minha Tia ainda não tinha descido, então nos sentamos com ela.
Melissa: Merda!
Fernanda: Que foi princesa?
Melissa: Vocês vão se divertir eu vou ficar em casa, por causa dessa droga de dor de barriga – ela falou emburrada.
Matheus: Ninguém mandou você comer tanto chocolate, e olhe a linguagem. – ele falou bravo e ela lhe mostrou a língua.
Patrícia: Vamos queridos? – ela apareceu na sala com esse vestido, estava linda.
Matheus, Juliana e Fernanda: Vamos! – Falamos em uníssono e fomos pra porta.
Chegamos à casa do tal sócio da minha tia e apertamos a campainha, a casa era gigantesca, linda. A empregada nos mandou esperar na sala e foi até o escritório avisar que havíamos chegado.
Não demorou muito e ele apareceu na sala, nos deu um sorriso simpático e nos cumprimentou, seu nome é Carlos, e pelo que entendi ele e minha tia são sócios a uns cinco anos.
Carlos: Bem, só faltam os outros convidados chegarem com minha filha.
Juliana: Outros convidados?
Carlos: Sim, minha filha chamou uns colegas pra jantar conosco.
Juliana: Achei que era um jantar de negócios. – falei confusa
Carlos: E é, mas Alice parece não ter muita noção do que isso significa. – ele deu um suspiro e eu sorri.
Juliana: Entendo.
A porta se abriu e uma garota alta de cabelos louros entrou sorrindo, mesmo não querendo acreditar ela estava abraçada com Travis, eles entraram e os meninos também tinham vindo, assim que me viram me cumprimentaram mais eu já não estava prestando muito atenção em nada mais do que se não o braço de Travis na cintura dessa garota, não entendo por que mexeu tanto comigo. Sussurrei algo parecido como um oi para os garotos e tentei sorrir.
Carlos: Juliana, quero que você conheça minha filha Alice. – ele sorriu e apontou pra mesma.
Alice: Ah, você é a Juliana? – ela me perguntou com indiferença.
Juliana: Sim, sou eu. – sorri forçado.
Fernanda: Então meninos, por que não contaram que viriam hoje?
Guilherme: Travis avisou de ultima hora – ele deu de ombros.
Travis: Esqueci-me de falar mais cedo.
Alice: Enfim, o que importa é que eles estão aqui!
Fernanda: humhum, claro. – ela sorriu falso e eu segurei o riso.
Empregada: O jantar já está servido senhor.
Carlos: Tudo bem, já estamos indo.
Fomos pra cozinha, me sentei ao lado do Caíque e da Fernanda, Matheus do lado dela, Alice e Travis de frente pra mim com o Rafael ao lado, minha tia em uma ponta da mesa e o Carlos em outra.
O jantar estava ótimo, todos conversavam animadamente e a Alice não desgrudava as garras do Travis, aquilo estava me deixando com muita raiva.
Fernanda: Tenta disfarçar pelo menos.
Juliana: Do que você está falando? – fingi de desentendida e a olhei.
Fernanda: Não se faça de idiota, você está fuzilando os dois desde que chegaram.
Juliana: E daí? Eles são namorados por acaso? – quando vi a expressão dela quis muito não ter perguntado.
Fernanda: Quase isso – ela deu de ombros e continuou – Travis não a ama.
Juliana: Você não pode saber.
Fernanda: Acredite, ele não a ama.
Dei um gole longo no meu vinho tinto e me levantei pedindo licença, fui até a área da piscina e me sentei, o céu estava estrelado e fazia um pouco de frio. “Por que isso te importa Juliana? Se ele a ama ou não, não é da sua conta”. Disse a mim mesma e suspirei.
Guilherme: Jú? – ele se sentou do meu lado – você está bem?
Juliana: Claro – sorri
Guilherme: você não parece bem.
Juliana: Estou apenas cansada.
Guilherme: Tudo bem, eu deixo você dormir no meu colo se quiser – ele piscou e eu ri.
Juliana: Que cavalheiro – falei docilmente.
Guilherme: Sempre, princesa.
Fernanda: O cavalheiro poderia me deixar falar com a Princesa sozinha? – ela disse rindo e ele se levantou.
Guilherme: Claro.
Fernanda: Ok, não é da minha conta, eu sei. Mas, pode me explicar por que tá tão chateada? Digo, você não gosta dele então... – ela disse assim que o Gui se afastou.
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