Eu Não Mudaria Nada Em Você. escrita por Amanda Suellen


Capítulo 8
Capítulo 8




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Simple Plan - I Miss You

Sai do banho e coloquei meu vestido, me maquiei e coloquei meu salto alto. Estava terminando de colocar meus brincos quando alguém bateu na porta.

Juliana: Quem é?

Matheus: Sou eu, ta pelada?

Juliana: Não né idiota, entra.

Matheus: Ah – ele disse entrando – A Nanda ta te chamando lá no quarto.

Juliana: To indo já – sorri e peguei minha bolsa de mão.

Matheus: Ta linda Jú.

Juliana: Obrigada, Math.

Fomos pro quarto dele e a Nanda estava linda com esse vestido, só havia um pequeno problema, seu brinco estava grudado à renda do vestido.

Juliana: Uma ajudinha? – eu disse rindo.

Fernanda: anda logo, Jú. Ta doendo. – ela fez biquinho e eu ri mais ainda, enquanto ia ajudá-la.

Juliana: Você não poderia ter ajudado ela? – perguntei pro Matheus que estava se sentando na cama.

Matheus: Quando eu sai do quarto, ela estava bem – ele deu de ombros e eu soltei o brinco da Nanda de seu vestido.

Fernanda: Graças a Deus!

Descemos pra sala e a Mel estava assistindo TV (ela não iria com a gente, pois estava com dor de barriga) Minha Tia ainda não tinha descido, então nos sentamos com ela.

Melissa: Merda!

Fernanda: Que foi princesa?

Melissa: Vocês vão se divertir eu vou ficar em casa, por causa dessa droga de dor de barriga – ela falou emburrada.

Matheus: Ninguém mandou você comer tanto chocolate, e olhe a linguagem. – ele falou bravo e ela lhe mostrou a língua.

Patrícia: Vamos queridos? – ela apareceu na sala com esse vestido, estava linda.

Matheus, Juliana e Fernanda: Vamos! – Falamos em uníssono e fomos pra porta.

Chegamos à casa do tal sócio da minha tia e apertamos a campainha, a casa era gigantesca, linda. A empregada nos mandou esperar na sala e foi até o escritório avisar que havíamos chegado.

Não demorou muito e ele apareceu na sala, nos deu um sorriso simpático e nos cumprimentou, seu nome é Carlos, e pelo que entendi ele e minha tia são sócios a uns cinco anos.

Carlos: Bem, só faltam os outros convidados chegarem com minha filha.

Juliana: Outros convidados?

Carlos: Sim, minha filha chamou uns colegas pra jantar conosco.

Juliana: Achei que era um jantar de negócios. – falei confusa

Carlos: E é, mas Alice parece não ter muita noção do que isso significa. – ele deu um suspiro e eu sorri.

Juliana: Entendo.

A porta se abriu e uma garota alta de cabelos louros entrou sorrindo, mesmo não querendo acreditar ela estava abraçada com Travis, eles entraram e os meninos também tinham vindo, assim que me viram me cumprimentaram mais eu já não estava prestando muito atenção em nada mais do que se não o braço de Travis na cintura dessa garota, não entendo por que mexeu tanto comigo. Sussurrei algo parecido como um oi para os garotos e tentei sorrir.

Carlos: Juliana, quero que você conheça minha filha Alice. – ele sorriu e apontou pra mesma.

Alice: Ah, você é a Juliana? – ela me perguntou com indiferença.

Juliana: Sim, sou eu. – sorri forçado.

Fernanda: Então meninos, por que não contaram que viriam hoje?

Guilherme: Travis avisou de ultima hora – ele deu de ombros.

Travis: Esqueci-me de falar mais cedo.

Alice: Enfim, o que importa é que eles estão aqui!

Fernanda: humhum, claro. – ela sorriu falso e eu segurei o riso.

Empregada: O jantar já está servido senhor.

Carlos: Tudo bem, já estamos indo.

Fomos pra cozinha, me sentei ao lado do Caíque e da Fernanda, Matheus do lado dela, Alice e Travis de frente pra mim com o Rafael ao lado, minha tia em uma ponta da mesa e o Carlos em outra.

O jantar estava ótimo, todos conversavam animadamente e a Alice não desgrudava as garras do Travis, aquilo estava me deixando com muita raiva.

Fernanda: Tenta disfarçar pelo menos.

Juliana: Do que você está falando? – fingi de desentendida e a olhei.

Fernanda: Não se faça de idiota, você está fuzilando os dois desde que chegaram.

Juliana: E daí? Eles são namorados por acaso? – quando vi a expressão dela quis muito não ter perguntado.

Fernanda: Quase isso – ela deu de ombros e continuou – Travis não a ama.

Juliana: Você não pode saber.

Fernanda: Acredite, ele não a ama.

Dei um gole longo no meu vinho tinto e me levantei pedindo licença, fui até a área da piscina e me sentei, o céu estava estrelado e fazia um pouco de frio. “Por que isso te importa Juliana? Se ele a ama ou não, não é da sua conta”. Disse a mim mesma e suspirei.

Guilherme: Jú? – ele se sentou do meu lado – você está bem?

Juliana: Claro – sorri

Guilherme: você não parece bem.

Juliana: Estou apenas cansada.

Guilherme: Tudo bem, eu deixo você dormir no meu colo se quiser – ele piscou e eu ri.

Juliana: Que cavalheiro – falei docilmente.

Guilherme: Sempre, princesa.

Fernanda: O cavalheiro poderia me deixar falar com a Princesa sozinha? – ela disse rindo e ele se levantou.

Guilherme: Claro.

Fernanda: Ok, não é da minha conta, eu sei. Mas, pode me explicar por que tá tão chateada? Digo, você não gosta dele então... – ela disse assim que o Gui se afastou.


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