Eu Não Mudaria Nada Em Você. escrita por Amanda Suellen
Notas iniciais do capítulo
Notas finais, por favor.
... A Nanda estava em cima do palco com o microfone na mão e com os olhos fervendo, Math não estava com ela – Mas o Rafa e o Caíque sim – ela então desceu do palco ainda com o microfone na mão e veio em nossa direção, colocou uma mão na cintura e a outra posicionou o microfone em frente a sua boca.
Fernanda: Muito bem. Quero saber quem foi o incompetente que esqueceu de me avisar que tínhamos essa reuniãozinha especial? – ela disse com uma voz tão mansa que mal escondia a raiva que sentia.
Apolo: O quê... – ele falou com os olhos arregalados, como se vê-la ali o tivesse nocauteado e ela o interrompeu dizendo:
Fernanda: Ora Apolo, surpreso por me ver? – ela falou agora baixando o microfone e olhou para a Diana – Sentiu minha falta, querida? – sorriu sarcástica.
Certo quem era ela? E o que fizeram com a Nanda doce e meiga que eu conheço?
Diana: Eu a quero fora daqui agora! – ela rosnou, e olhou para o Apolo como se ele pudesse resolver isso.
Victor: Não podemos colocá-la pra fora. – ele falou infeliz.
Diana: O quê? Por quê?
Fernanda: Meu Deus, como você pode ser tão ingênua? Você não achou mesmo que só porque os meninos não podiam vir aqui, eu também não poderia, achou? – ela perguntou com uma sobrancelha erguida.
Diana: Você é mesmo uma puta malditamente venenosa. – murmurou ela com raiva.
Caíque: Nanda... – ele disse em tom de aviso – Você disse que não haveria briga.
Fernanda: Sim eu disse. Mais também disse que não deixaria barato se essa vadia me xingasse. – ela retrucou e deu um tapa na cara da Diana – Esse foi pelo “puta” e esse – ela falou dando outro tapa – É pelo “venenosa”. Acho que você deveria medir as palavras antes de se dirigir a mim novamente.
Diana colocou a mão no rosto e a Lara tomou a frente mais uma vez.
Lara: Nanda, não faz isso. – ela pediu em forma de aviso e suplica.
Apolo: Vocês não podem ficar aqui – ele falou olhando para Nanda e depois para a entrada do clube, onde o Math estava encostado observando tudo. – Você sabe Fernanda.
Fernanda: Tenho certeza que os meninos já estavam de saída, só vim me certificar de que levariam a Jú de volta em segurança. – ela sorriu e me olhou docemente – Você está bem, meu anjo? – ela me perguntou e eu assenti, não sabendo como reagir com tudo que estava acontecendo. – Bom. Meninos? – ela falou para o Gui, Travis, Caíque e Rafa e ambos a olharam. – Terminaram?
Guilherme: Você não deveria ter vindo. – ele disse balançando a cabeça e a Nanda levantou a mão para pará-lo.
Fernanda: Vocês também não. Eu disse que a Jú era grandinha e sabia se cuidar perfeitamente bem, e o que vocês fizeram? Vieram atrás dela, sem avisar ninguém.
Pietra: Melhor irmos logo. – ela falou olhando para o Victor que agora conversava com o Math.
Olhei para a Nanda e ela sorriu pra mim calorosamente.
Fernanda: Você vem? – ela perguntou em tom baixo.
Gabriel: Eu a trouxe, eu a levo. – ele falou entre dentes, e eu sei que estava se segurando para não avançar nela assim como os seus amigos.
Fernanda: Tudo bem, a quero de volta sem nenhum arranhão. – ela disse e foi andando em direção até a saída do clube, com os meninos a seguindo.
Apolo: E... Fernanda? – ele a chamou.
Fernanda: Sim?
Apolo: Avise antes, quando for aparecer por aqui.
Fernanda: Ah, claro. – ela sorriu e saiu do clube.
Eu estava boquiaberta, que diabos aconteceu aqui?
Travis Narrando
Saímos do clube seguindo a Nanda, quando chegamos ao estacionamento ela parou e colocou as mãos na cintura, nos olhou com os olhos cheios de fúria.
Fernanda: Que porra vocês acham que estavam fazendo? – ela gritou exasperada, andando de um lado para o outro – Vocês acharam o que? Que viriam aqui numa boa... Pegariam a Jú e iriam embora, assim do nada?
Guilherme: Nanda...
Fernanda: Não me venha com esse “Nanda” – ela falou imitando a voz do Gui e me encarou – Aposto que foi você que teve essa grande idéia, não foi?
Travis: Achei que poderíamos resolver tudo... Sem envolver vocês – falei cauteloso esperando sua explosão.
Fernanda: Resolver tudo! – ela repetiu incrédula – Ah claro, grande processo que vocês fizeram vindo até aqui e arrumando briga. Ficaram loucos?
Matheus: Amor, calma... – ele falou vindo até ela e a segurando.
Fernanda: Calma? Como você pode me pedir calma? – ela murmurou sem acreditar – Estamos no território deles. Eles são perigosos e todos vocês sabem. Já disse milhões de vezes que não é pra nenhum de vocês virem até aqui!
Pietra: Tudo bem. Já entendemos e pedimos desculpas. Sentimos muito mesmo – ela murmurou de cabeça baixa, arrependida.
Olhei para o Gui que estava quieto e depois para a Nanda e o Math, que agora se abraçavam. Ela estava certa, eles são perigosos e eu não deveria ter trago o Gui e a Pietra pra cá, mas não consigo suportar saber que a Jú está com eles. Ela pode se machucar e eu tenho que fazer algo.
Travis: E a Jú? Vai apenas ficar aqui e nós vamos embora?
Fernanda: A Jú é assunto meu e do Math. Se ela escolheu andar com eles o problema não é de vocês, então vou deixar claro pra todos – ela olhou em volta – Se voltarem aqui sozinhos novamente, eu mesma faço questão de acabar com a vida do infeliz que se atreveu. Entenderam? – ela perguntou e todos nós assentimos, quando ela queria era realmente assustadora.
Caíque: Semana que vem o campeonato começa. – ele a lembrou.
Fernanda: Eu sei. E espero que vocês ganhem, quero o clube de volta e esses imbecis humilhados. – ela falou com um sorriso maldoso.
Eu não posso culpá-la por ter pegado tanta raiva deles assim, afinal, ela cresceu com um deles.
x
Math levou a Nanda pra casa e eu e os garotos fomos para a nossa junto com a Pietra. Chegamos e nos sentamos na sala, o clima estava tenso entre a gente. Cometi um erro e envolvi os garotos e a Nanda, eu não a queria no meio de tudo isso.
Pietra: A Nanda deve estar bem mal.
Caíque: Quando ela soube que vocês tinham ido até o clube, ela surtou. – ele admitiu encolhendo os ombros.
Travis: Cara eu sou mesmo um idiota – falei me sentindo culpado.
Guilherme: Você só queria o melhor pra Jú.
Travis: A Nanda está certa, a Juliana é bem grandinha e fez a escolha dela. Eu não deveria ter ido até lá, tudo poderia ter saído do controle se a Nanda não tivesse aparecido.
Rafael: Ela salvou o dia mais uma vez...
Pietra: Mas pra isso trouxe de volta o seu pior lado. – ela completou.
Travis: O Math não vai me perdoar nunca se ela não ficar bem.
Caíque: Ela é forte. Sempre foi. Sempre agüentou tudo de cabeça erguida e sabe melhor que ninguém, que não pode voltar a ser quem era.
Flashback on
Era um dia chuvoso e eu tinha acabado de chegar ao colégio Ros, era dia de campeonato e nosso time estava se aquecendo, quando uma garota – de cabelos cor de bronze, pele clara e olhos extremamente azuis, vestida toda de preto – parou ao meu lado, com as mãos na cintura.
Fernanda de La Cur. A irmã de Apolo de La Cur, um dos garotos mais vingativos e sádicos que eu já conheci na vida. Ele e seu grupinho eram conhecidos por não perdoarem ninguém, e quando digo ninguém, é ninguém mesmo, nem mesmo a própria família.
Um grupinho de garotas estava atrás dela rindo e sussurrando coisas que eu não entendi, já que minha atenção estava voltada totalmente para a Fernanda que me encarava seriamente.
Fernanda: Finalmente resolveu dar a graça de aparecer ao jogo não é?
Travis: Atrasei-me um pouco. Não que isso seja da sua conta. – respondi firme, não ia me deixar temer por uma garota.
Fernanda: Oh! Claro que não. – ela se fingiu ofendida – Porém, o contrario de você temos muito que fazer e não podemos perder tempo com idiotas sem compromisso. – ela sorriu sarcástica.
Apolo apareceu e passou o braço pela cintura dela.
Apolo: Estava te procurando. – ele a fitou – Precisamos de suas habilidades com a faca, pra um pequeno serviçinho. – ele sorriu sombriamente, me ignorando.
Fernanda: Estou ocupada agora – ela falou e por questão de segundos vi medo passar por seus olhos, o que quer que seja esse “serviçinho” ela não estava nada feliz em tê-lo que fazer.
Apolo: Acho que você não entendeu – ele falou a empurrando para a parede, fazendo com que ela batesse fortemente a cabeça – Eu preciso de você agora.
Flashback off.
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