Eu Não Mudaria Nada Em Você. escrita por Amanda Suellen


Capítulo 10
Capítulo 10




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Demon Hunter- Deteriorate

Sai caminhando em direção à casa da minha tia, tudo bem que eu disse que queria tomar ar e que era perto mais depois de uns 30 minutos andando eu estava definitivamente repensando o que disse. Meus pés estavam doendo e eu tirei os saltos, prendi meu cabelo num rabo de cavalo e cruzei os braços para amenizar o frio que estava arrepiando-me. As ruas estavam vazias e escuras, “ótimo Juliana, você é muito esperta. Por que não foi de carro com eles?” meu subconsciente rosnou pra mim e eu revirei os olhos. Ouvi um barulho atrás de mim e olhei rapidamente, nada. Suspirei aliviada e continuei em frente.

Passos, ouvi passos e olhei mais uma vez pra trás, nada. Comecei a andar mais depressa e vi uma sombra correndo, no momento que pensei em correr dei de encontro com alguém e caio no chão.

Juliana: Ai!

XxX: Você está bem docinho? – essa voz fez arrepiar até os últimos pelinhos de meus braços, me esforcei pra olhar pra cima e vi um cara com capuz.

Juliana: es..estou ót..ima – falei gaguejando e me levantando.

XxX: O que faz por aqui sozinha? – ele se aproximou mais e eu dei um passo pra trás automaticamente.

Juliana: Estou indo pra casa. – tentei inutilmente parecer firme. – agora se me der licença. – passei por ele e comecei a ir embora.

XxX: Calma, docinho. Eu não mordo. – ele agarrou meu braço e me virou para encara-lo.

Juliana: O que você quer?

Nos segundos seguintes, eu estava muito desorientada para compreender o que ele estava fazendo. Num momento eu estava indo embora e ele me se segurando pelo braço para me parar, e no seguinte, eu estava deitada com o rosto contra o chão, sem fôlego e imóvel. Eu lutava para me levantar, mas não podia, porque o peso em cima de mim era muito grande.

XxX: Esse vestido ficou muito bem em você, docinho. – a voz dele era arrastada, mas ainda sim arrepiante.

Meu primeiro pensamento foi “Pare de me chamar assim!”, mas essa objeção rapidamente se perdeu em favor do terror, quando eu senti uma mão empurrando meu vestido para cima. Meu braço direito era inútil, preso entre meu corpo e o chão. Com minha mão esquerda deu impulso, tentando novamente me levantar, e a mão sobre a pele nua da minha coxa moveu rapidamente e agarrou meu pulso. Eu gritei quando ele puxou meu braço pra trás das minhas costas, prendendo-o firmemente em sua outra mão. Seu antebraço estava pressionado na parte superior das minhas costas. Eu não conseguia me mexer.

Juliana: Sai de cima de mim! Me solta! – minha voz tremeu, mas eu tentei dar a ordem com a maior autoridade possível. Eu podia sentir o cheiro de cerveja em seu hálito e algo mais forte em seu suor, e uma onda de náusea subiu e caiu no meu estômago.

Sua mão livre estava de volta na minha coxa esquerda, seu peso acomodado para o meu lado direito, me cobrindo. Quando ele enfiou a mão entre minhas pernas, fazendo com que eu me inclinação para cima, gritei, juntando minha perna muito tarde. Eu me puxei e me contorci, primeiro pensando em derrubá-lo e então, percebendo que eu não era páreo para o tamanho dele, comecei a implorar.

Juliana: Para, por favor! Você está bêbado, e você vai se arrepender disso amanhã. Oh, meu Deus!

Ele cravou seu joelho entre minhas pernas e o ar bateu no meu quadril nu. Eu ouvi o som inconfundível de um zíper e ele riu no meu ouvido quando eu fui de racionalmente implorando para chorando.

Juliana: Não, não, não, não! – Sob o seu peso, eu não conseguia respirar o suficiente e gritar ao mesmo tempo e minha boca estava amassada contra o chão, abafando qualquer protesto que fiz. Lutando inutilmente, eu não podia acreditar que esse cara estava me atacando no meio da rua, e ninguém estava ali para me ajudar.

Ele rasgou minha calcinha e a baixou até os joelhos, e entre os seus esforços para empurrá-la para baixo e meu esforço renovado para escapar, eu ouvi o frágil tecido romper.

XxX: Jesus, docinho, eu bem que sabia que você tinha uma bunda incrível, mas Cristo, garota! – sua mão investiu entre minhas pernas novamente e o seu peso foi levantado por um fração de segundo, apenas o tempo suficiente para eu puxar uma golfada de ar e gritar. Liberando meu pulso, ele bateu a mão sobre a parte de trás da minha cabeça e voltou meu rosto para o chão com força, fazendo com que eu ficasse em silencio, quase incapaz de respirar.

Mesmo liberando meu braço esquerdo era inútil. Eu alavanquei a minha mão contra o chão e empurrei, mas meus músculos torcidos e doloridos não obedeceram. Eu soluçava, lagrimas e saliva misturado-se sob minha bochecha e posso jurar que em algum lugar ainda conseguia sentir o gosto de sangue. Já não conseguia escutar mais nada além de meu próprio choro.

Juliana: Por favor, não, por favor, não, oh Deus pare-pare-pare! – eu odiei o som fraco da minha voz impotente.


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