You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 37
Eu quero você.


Notas iniciais do capítulo

AMO VOCÊS!!!!!!



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A sua boca se moveu para mais perto da minha, e ele segurou meu rosto com força para perto dele. Freddie parecia desesperado. Ele estava realmente falando sério quando disse que queria me agarrar. Ele nunca tinha me beijado assim antes. Mordi de leve seu lábio de baixo enquanto segurava firme em sua cintura, beliscando de leve sua pele por cima da camiseta. Ele soltou um grunhido, depois se descolou de meus lábios por pouco tempo.

–Não sabe o alívio que senti quando soube que você nunca teve nada com ele. – e voltou a me beijar.

E foi quando eu percebi que estava tão desesperada quanto ele. O vaso de margaridas tinha ido ao chão, e só não se despedaçou porque era de plástico. Eu ri, enquanto Freddie me encostava na parede e degustava meus lábios e minha língua sem parar. Eu não aguentei, precisava colocar minha mão por baixo de sua camiseta, mas ele deu um passo para trás.

–Sam, eu não consigo mais.

–O... quê? – a voz saiu meio rouca e trêmula, e Freddie riu da minha cara. Mas logo voltou a fazer cara de bobo.

–Eu não posso. Sabe como SEMPRE fui atrasado. Posso ter vinte anos, mas os hormônios parecem de dezessete ainda, você me entende? E isso só aumenta com você. Eu... prefiro ficar longe, ou posso fazer alguma besteira.

–Que besteira? Eu quero que você faça as suas piores besteiras comigo! – soltei, sem pensar, e fui de encontro a ele. Mas Freddie deu outro passo para trás, agarrando o sofá e olhando para cima.

–Pode não acreditar, mas eu sei o quanto você liga pra sua virgindade. – gelei. – Você vivia falando disso. Que não queria ultrapassar os limites. E eu respeito, não vou fazer nada que você não queira.

Mas eu quero! Eu quero você pra mim, Benson!

–Eu nunca vou passar os seus limites. Quero que seja na hora que você quiser. Não vou ameaçar, não vou ficar de cara feia. Mas, já disse, você com essa sua mãozinha e esse seu shortinho curto me deixa louco! Eu não quero perder o controle!

Freddie, você não entende. Eu N-Ã-O sou mais virgem! Eu... droga, eu fiz a maior burrada da minha vida! Por que diabos fui aceitar aquela proposta ridícula de amizade colorida com o Styles?!

Mas, e agora, o que eu ia dizer? “Ah, não se preocupe, amor, eu perdi a virgindade com o Harry. Sabe, aquele galã de olhos verdes, que disse que nunca namorei? Então, a gente transou, não sou mais pura, relaxa. Agora vamos pro rala e rola logo.”

Ele me olhava decepcionado, e apertava o sofá bege com toda a sua força, depois voltou a olhar para cima. Não sabia onde enfiar a cara. Freddie suspirou, três vezes, e só depois chegou mais perto de mim.

–Eu só quero te dar a primeira vez mais perfeita da sua vida. – colocou, como sempre, uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, depois puxou minha nuca para mais um beijo. – Eu te amo, Sam. Eu nunca parei de te amar.

Seus olhos penetravam os meus como nunca antes. Mas, em vez de eu me sentir apaixonada ou responder que eu o amava mais que tudo na minha vida também, só pensei nas piores burradas que tinha feito. Porra, Samantha!

O olho chegou a lacrimejar, e Freddie tinha percebido isso. Mas não deixei a lágrima sair e sorri. Ele deve ter pensado que eu sorria de felicidade, o que não era mentira, já que eu estava mais feliz que mosca em tampa de xarope. (N/A: sempre quis dizer isso. Voltando...)

–Quer ficar? – eu perguntei, antes de dar um pequeno e estalado beijo em sua bochecha. Freddie sorria, reluzente.

–Eu adoraria, Puckie. Mas tenho que ir pra casa.

–Nããão, fica... – minha mão encostou levemente em seu pescoço, e Freddie estremeceu completamente. Até assustei, mas ele me fez colar em seu tórax e me beijou.

–Eu te vejo amanhã, loira. Vou te levar para jantar.

–Não, amanhã não! – ele arregalou os olhos, mas eu logo tratei de me justificar. – Eu vou sair com a Carly. Mas de manhã a gente pode se ver. – e foi aí que uma luz se acendeu em minha cabeça. – Mas, e a Madisen?

Freddie franziu a testa, depois virou os olhos. Eu não ia ficar como ‘peguete’, ah, mas não mesmo!

–Terminei com ela no mesmo momento que percebi que você era quem tinha meu coração. - eu sorri, rindo. - Acho que ela não está lidando muito bem com isso... – ele riu, e eu também, aliviada. – Você ainda tem aquela vodca no fundo do armário?

–Tinha, mas acabaram. – eu pisquei algumas vezes, depois sorri enquanto encarava a janela. Lembrava perfeitamente das tardes em que eu pensava naquele moreno irresistível e estava quase entrando em depressão, pouco tempo depois de ele arrumar a namoradinha sem sal. Eu saía dançando pela casa inteira com uma garrafa de tequila em uma mão e vodca na outra.

Freddie pareceu rir com a minha retrospectiva interna, e caminhou até a porta. Eu o segui. A sala estava uma bagunça, com a yakisoba todinha ainda na caixa e o cupcake já torrando no forno.

–Tem certeza que não quer ficar? – abracei meus cotovelos, e Freddie sorriu sem graça.

–Tenho. Eu te ligo. – e desapareceu no corredor, fechando o elevador rapidamente.

A poucos quilômetros dali. ( Geral.)

Um estrondo na janela fez com que ele acordasse desesperado, e rolasse para baixo da cama, pegando o taco de beisebol e sua luva de boxe nunca usada. A janela tinha sido arrombada, ele sabia disso. Não conseguia manter sua mandíbula inferior sem bater, tremendo.

–Qu-quem está aí? – fez a pergunta baixa, para não acordar a mãe no quarto vizinho.

A manta dos Bananas de Pijamas não cobria a cama inteira – Nevel deu uma espiada por baixo e enxergou um sapato preto, de salto agulha, juntamente com uma legging da mesma cor. Ele suspirou, aliviado. A pessoa estava parada em sua frente, imóvel, esperando o ratinho perceber que não era nenhum ladrão ou estuprador.

–Que susto, garota! – ele, com sua voz irritantemente monótona, saía da cama calmamente. Mas foi puxado para a parede esquerda com uma só mão. Nevel gemeu de dor, ao sentir suas costas baterem contra o cimento gelado. – Ai! Está louca?!

–Sim, estou louca pra beijar você.

A voz dela saiu ainda mais assustadora do que já fora para ele. Ergueu-o pelo pijama branco para deixá-lo na mesma altura que ela, e mordeu seu pescoço como sempre quis fazer com qualquer um. Nevel chacoalhou as mãos exasperado, mas Madisen tampou sua boca antes do grito fino e com um leve toque de feminilidade sair. Ele tentou se livrar, mas era certamente mais fraco que ela. E foi só quando sentiu o gosto de sangue que tirou os dentes caninos de seu pescoço e o fez cair no chão.

–Você... tem problemas! O que faz aqui? – ele rastejava para longe, esfregando o pescoço, mas Madisen o encarou, os olhos vermelhos e inchados, e o puxou para si. – Saia daqui, sua louca! Saia do meu quarto!

–Shhh, meu bebê. – subitamente, ela se mostrou mais calma. Colou seus lábios com delicadeza, depois o abraçou. Sua boca formava um leve sorriso, tentando diminuir o desespero do garoto. – Eu só preciso de você hoje.

–Mas hoje é sexta! A gente não combinou aos sáb...

–Cale a boca. – gritou, mas logo voltou a ficar calma. – Eu preciso adiantar. Quero que você ache tudo sobre aquela vagabunda, e rápido. Quero que você ache o pior pecado que ela cometeu. E quero arruinar a vida dela. Eu quero vê-la sofrer. Eu quero criar um inferno ao seu redor. Agora prepare-se pra ter a melhor noite da sua vida. – Madisen sussurrou, e o empurrou para a cama novamente.


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Notas finais do capítulo

Aliás, o próximo é o capítulo do roubo. Vocês querem tudo detalhadamente ou posso resumir? Votem por reviews que o próximo sai até sexta/sábado.



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