You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Atualizando de novo... Queria chegar aos 100 reviews com esse, então vai ser um pouco maior. A história caminhou bastante desde o último, só falta colocar no papel.
Deu saudades de tentar escrever como a "mirco25", então esse capítulo vai estar meio diferente dos outros. Aliás, quem nunca leu uma história dela, leia. Ela, com certeza, é a melhor autora do Nyah.



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Samantha Puckett ainda não tinha saído de casa. As chaves, os papéis que tinha trazido no dia anterior, o leite no fogo que tinha torrado. Ela suspirou, depois de arrumar o vestido e tentar dar uma pré-arrumada em sua casa.
Sam, agora com o apartamento, estava tentando mudar. Ficar mais responsável, admibistrar o dinheiro e as contas, ter uma melhor qualidade de vida. Mas, aparentemente, isso não estava funcionando. As coisas estavam um pouco mais apertadas do que deveriam realmente estar.

Depois de desligar a panela, finalmente conseguiu sair do apartamento, passando a chave e correndo ao elevador. Ao se olhar no espelho, deu uma leve arrumada no coque frouxo,.de cabelos louros e lisos.

"Mais um dia..." Pensou consigo mesma.

Ela sorriu, ao ver que lá embaixo não tinha chuva. Admirou os sapatos de salto alto, deu uma última suspirada e saiu do prédio, se preparando para andar bastante até seu trabalho.

Freddie Benson, não muito longe dali, batucava no volante ao ritmo de sua música favorita que tocava na rádio. Exibia um grande sorriso no rosto, enquanto admirava a paisagem no caminho ao trabalho. Sua vida estava muito boa. Ganhara uma promoção no trabalho competindo com Nevel Papperman, seu maior rival desde a época dos primeiros iCarly's, o qual tentou entrar na conexão de Nevel mas não obteve sucesso. Já hoje, estava a caminho de seu novo emprego, enquanto Nevel ainda estava lá num prédio velho do antigo clube AV. Se sentiu vitorioso.

Mal  tinha percebido que acabara de passar por uma loira, com o cabelo preso em um coque, passar pelo carro. Ele buzinou dias vezes, e a loira deu uma corridinha até chegar no carro, sorrindo.

-Sam, não sabia que você ia passar por aqui! – ele disse, feliz.

-Oi Fredonho, eu que não sabia. Você não saía mais cedo para ir pro clube dos nerds?

-Fui promovido do clube dos nerds. – brincou, sorrindo.

Sam deu um grito, passando os braços pelo pescoço do moreno, e ele sentiu até um arrepio na espinha. – Parabéns! Nossa, então aquela palestra no outro dia em que eu te ajudei valeu a pena, não é mesmo?

-Sim, e obrigado. – deu uma pausa. – É aqui, não é?

-É sim. Obrigada por me trazer. Tchau, a gente se vê, Freddo. – sorriu, e saiu do carro.

Assim que bateu a porta, Freddie desatou o cinto e se virou para observar a mulher andando em direção ao prédio. Tão linda, pensou. Sam era realmente incrível. As cuvas, como se fossem desenhadas por um artista famoso.  Lembrou da época que eram melhores amigos, de quando ela chamava-o pelos apelidos engraçados aos outros, exceto a ele. E sorriu. Pena que aquilo tudo tinha passado e estava perdido.

Mas ele iria recuperar um dia, tinha certeza.

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Sam tinha acabado de se sentar na cadeira onde trabalhava, quando ouviu Goran a chamar na sala ao lado. Levantou-se, deu três passos e abriu a porta.

-Sim, Sr.?

-Puckett, por favor, leve essa encomenda ao diretor George Smith, no 18º andar, setor B. É muito importante – ele disse, coma  voz calma como sempre.

Ela segurou a encomenda com uma das mãos, fechando a porta e com destino ao elevador. Ao entrar, apertou o botão 18, e em rápidos segundos a porta se abriu. Sempre ficava abismada com a velocidade do elevador.

O setor B ficava à direita, e logo viu a porta onde estava o nome de George. Ela deu três batidas, suspirando. Quem abriu a porta foi um homem, já nos seus quarenta e poucos anos. A barba era falhada, s sobrancelhas eram grossas e os olhos claros. Ele sorriu, olhando para Sam.

-Sim?

-Vim em nome do presidente, diretor Smith. Ele pediu para que lhe entregasse isto. – ela depositou o envelope na mão do homem, que fez questão de segurar firme em suas mãos. Sam tirou-as de lá rápido, quando ele deu uma olhada nela.

-Ah, sim. Por favor, querida, me chame de George. Eu prefiro assim. – falou, com o olhar pouco abaixo de seu pescoço. Sam pigarreou.

-Desculpe, mas prefiro lhe chamar por Sr. Smith. – disse ríspida. – Se me der licença...

-Não, espere um pouco. Por favor, entre em minha sala, tenho uma coisinha que quero que entregue para Mark Goran também.

-Com todo respeito, senhor, sou assistente do Sr. Goran. Se quiser uma garota de entregas, consulte o correio. Eles têm ótimos preços. Tenho que ir, o presidente deve estar precisando que eu faça algumas coisinhas para ele.

Ela virou-se, indo em direção ao elevador. Pôde ouvir o cara lá atrás, falando “Uau, mas como é grossa” fazendo uma voz trêmula e de desejo.

“Eca. Velho nojento de pau enrugado.”

Voltou ao seu escritório, sentando-se na cadeira. Não ouviu mais nenhum  barulho de seu chefe na outra sala, agora finalmente poderia ficar sem fazer nada. Sorriu, ligando o computador para matar o tempo. Decidiu dar uma olhada na hora pelo celular, e viu que tinham duas novas mensagens.

“Te encontro na pizzaria às 20h, ok? Harry.”

“Sam, decidi falar com você. Esse ainda é seu número? Aqui é o Freddie.. Que horas você sai?  Posso te dar uma carona na volta...”

Ela sorriu com ambas. Rapidamente, discou o número do moreno.

“Alô.”

-Oi, Freduardo.

“Sam?”

-É, sou eu. Resolvi te ligar. Tá ocupado?

“Não, pode falar. Recebeu minha mensagem?”

-Recebi, saio às 18h. Ainda tenho uma carona?

“Claro! Eu te levo em casa!”

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Por: Freddie.

Já estava cansado de ficar lá esperando Sam na sala. A almofada tinha praticamente ficado toda amassada, de tanto que fiquei sentado em cima dela. Parecia que ela estava tomando banho há horas!

Eu fitei a televisão, que passava um programa estranho sobre doenças anormais. Decidi desligá-la depois dos dois minutos. Não sou muito desses que gosta de ver essas coisas. Sou mais Star Trek.

-Viu meu celular? – ela apareceu na sala, colocando os brincos e passando por mim, até a cozinha.

Puxa. Sam estava... tão bonita.

-Ah, está ali na cozinha. – parou perto de uma mesinha de canto, pegando o iPhone. – E aí, to descente? Acha que eu deveria me arrumar melhor para ir até a pizzar...

-Você está... linda. – a interrompi. Ela arregalou os olhos, sorrindo fraco. – Está absolutamente linda, perfeita.

-Ahn, obrigada, nerd.

Sam era perfeita. As pernas, o bumbum, a barriga, os seios fartos, e o rosto angelical. Parecia mais uma jóia rara.

-Tá, se você não parar de olhar, vou socar sua fuça.

Ri. Sabia que ela falava isso mais por vergonha do que raiva. Ela já tinha me falado que ficava sem graça quando isso acontecia.

-Mas, enfim, isso tudo ao é pra mim? – debochei, e ela me mostrou a língua.

-Não, vou jantar com o Harry. Tem como você me levar? Juro que é a última coisa que eu peço. Mas é porque estou atrasada.

Ah, então era isso. O sorriso sumiu do meu rosto. Cara, como eu odiava esse tal de Harry. Não era ciúmes, mas o cara não se toca. Não vai sossegar até transar com a Sam e a deixá-la sozinha no dia seguinte. Já conhecia esse tipinho. Olhei para seu rosto, e ela mirava a porta meio cabisbaixa.

-O que foi, Sam? Tem algo te preocupando? – falei, me aproximando. Ela suspirou.

-Nada, não. Eu só não consigo tirar uma coisa da minha cabeça. Sabe, meu chefe anda muito estranho. Fica de conversinha com o diretor – ela disse, ríspida. – e não parece o mesmo. Acho que tem algo acontecendo.

-Oh, Sam. Não se preocupa com isso não. – sorri, colocando o cabelo dela atrás da orelha. Parecia que ela estava realmente louca para saber o que estava acontecendo. – Pelo pouco que fiquei na minha micro-empresa, já vi que isso é normal. Eles têm muitos problemas para resolver. É complicado. Não se mete nessa história não, daqui a pouco as coisas voltam ao normal.

Ela sorriu, depois olhou dentro de meus olhos.

-É verdade. Devo estar ficando neurótica. Vamos? – perguntou, pegando sua bolsa.

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--Eu não posso mais esperar, Goran! – George bateu na mesa, derrubando as folhas. Suspirou, massageando a região entre os olhos, acima do nariz.

-Não vamos nos precipitar. – Goran falou, ainda de pé. Sua voz não tinha mudado de tom.

-Claro que vamos nos precipitar, Goran! Não posso mais adiar isso. Você sabe muito bem que Marcony não está de brincadeira. Tá esperando o quê?

-Eu sei, George, mas...

-Não posso continuar com isso, Goran. Já te falei mais de tês vezes. Já te falei mais de dez vezes. Estou te falando isso há 15 anos! Você não imagina o quanto me arrependo de ter te ajudado. – falou, dessa vez um pouco mais alto.  – Onde está o combinado?

-Não posso liberar agora, George. Aquela micro-empresa do centro não quis fechar contrato. As coisas estão ficando complicadas... – o homem de cabelos brancos disse, calmo.

-As coisas já ficaram complicadas, Goran. Já disse e repito: Marcony não está de brincadeira. Ele já te achou. Eu preciso do dinheiro e dos certificados até o fim do mês. Você está esperando o quê? Ele acha que matou tudo o que você tinha! Ele vai descobrir e vai atrás de seu filho! Acha que vale a pena? Acha que vale a pena arriscar a vida dele? Seu filho, Goran! Harry está em perigo! E, se ele descobrir minha traição, eu e minha família vão estar também!

-Eu entendo, George. Não acho que vale a pena, mas não tenho tudo isso... A empresa está em crise.

-Já te falei do plano. Não faça alterações. Pare de ser um frouxo. Você tem recursos, você tem homens, você tem pessoas qualificadas. O banco central de Seattle vai fechar esse final de semana por causa do aniversário da cidade de 100 anos. É a sua chance. Você vai pegar os cem milhões, e eu quero esse dinheiro na minha mesa até o fim do mês.

-George, não vamos nos precipitar. Não vou roubar o banco outra vez. Sabe o sufoco que foi da nossa última tentativa... – Goran disse, se sentando.

George Smith se levantou, caminhando até a porta do escritório.

-Tenho um jantar com minha esposa hoje. Nosso aniversário de casamento. – suspirou. – Mark, sabe que sou seu melhor amigo, mas amo minha família. Não vou arriscar a vida deles. Sabe que posso mudar de lado a qualquer momento. Não vou correr perigo. Se Marcony desconfiar, conto tudo. É melhor você correr. Ele está cada vez mais perto, e vai te caçar até o inferno por esses certificados.

-Geroge, me dê mais tempo... Eu não posso fazer isso.

-Você tem até o fim do mês. Senão, alguém nesta sala será morto pelo próprio Marcony. Ele está furioso. E, posso te garantir que este alguém não sou eu.

George saiu e bateu a porta. Mark, lá dentro, se jogou na cadeira, e as lágrimas rolavam pelo seu rosto.


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Notas finais do capítulo

POPRRA ESCREVI ESSE CAPÍTULO LINDO PERFEITO E NA HORA AS INTERNET FALHOu E TIVE QUE ESCREVER TUDO DE NOVO, AFF ME ODEIO
Enfim. Sei que não deu pra entender direito, mas tentem já ir pegando. Os caras são barra pesada, né?



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