You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Sem saudações, hoje chorei pra caralho.
Enfim, a fic ainda não caminhou na minha cabeça, mas é isso. Vamos atualizar.



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O estranho é que eu não conseguia definir o que estava sentindo. A tevê falava e falava e tocava música, mas minha mente ainda estava parada num acontecimento de meia hora atrás. O pote que estava na minha mão já tinha ido pra pia. A noite estava escura, sem estrelas, e com um calor agradável, por isso mantinha a janela aberta. Além da tevê, o meu celular também iluminava o rosto, com o discador aberto.

Queria muito apertar o número cinco, depois o seis, e em seguida nove, oito três. Já tinha feito isso, e sempre sorria quando o nome aparecia no visor, para uma discagem rápida. Freddie. 

Bloqueei a tela de novo. Meu Deus, o que que há, Sam? Aquele idiota que te fez no passado? Que te esqueceu em uma semana e já foi no aquário alugar uma piranha? Aquele idiota que não sai dos seus pensamentos? Larga de ser trouxa!

Cocei a nuca, pensando em algo para fazer. No dia seguinte, teria que ir para aquela bosta de trabalho de novo. Se bem que aquilo não er atrabalho, mais ficava num site de bacon boliviano do que fazia umas tabelas chatas com datas e reuniões. Ai, só de pensar em acordar cedo já tinha ficado com preguiça. Dei uma breve olhada na televisão, e a propaganda de sabão em pó tinha ficado mais escrota, quando levei um susto com o toque do meu celular, que tinha ido ao chão.

Praticamente me joguei do sofá, pensando em ser o Freddie. Mas não era. Uma foto estranha da ruiva que não era mais ruiva me deprimiu.

-Fala, Ariana.

-Já disse para me chamar de Cat, Sam! -sua voz estava mais irritante.

Bufei.

-Tá, fala, Cat.

-Então, eu estava pensando.... O que uma garota como você faz num dia desses? Está à noite, sem nada passando na televisão, com uma preguiça dominando cada habitante de Seattle...

-Normalmente, dispenso ruivas chatas. - ergui as sobrancelhas, batendo com a unha na parede atrás de mim. Desde o primeiro dia de trabalho, já tinha percebido que aquele jeito de dedicada e esperta era só no trabalho, como o meu jeito de Melanie. Cat era mais extrovertida, que amava rosa e bichos de pelúcia empoeirados.

-Ah, Sam! Deixa eu ir pra sua casa, vai! Eu posso levar balas de goma, e sorvete, e chocolate decorado com cara de coelho, e salgadinhos, e brigadeiro, e bolo de cenoura, ou bolo de morango, se quiser, porque ele é o meu favorito! Ah, e marshmallow, para fazermos o desafio Chubby Bunny!

Minha mente ainda tinha parado na palavra "casa".

-Vai trazer bacon boliviano?

Ela ficou em silêncio um pouco.

-Acho que posso conseguir.

-Claro que pode vir, estou te esperando. - e apertei o botão de encerrar.

...

Aquele bonequinho estava de brincadeira com a minha cara. Não adiantou clicar e clicar com o mouse na recepção, ele não voltava! Desisti, apertando o botão de "fechar jogo". Ah, pra variar, estava no tédio no trabalho outra vez.

-Srta. Puckett. - o velho, pra variar, estava me chamando. Me levantei, ajeitei o vestido e fuinadando como uma perfeita operária até a porta de seu escritório. Assim que chegei perto, dei batidinhas leves na porta enorme e entrei.

-Sim, sr. Goran. Me chama?

-Claro, srta. Puckett. Eu... - ele deu uma bocejada, logo depois de estender para mim a mão. - Eu preciso dos documentos da empresa de esportes que planejei uma reunião semana passada. Preciso deles, e agora.

-Sim, sr. Goran. - disse, virando de costas e correndo para pegar os documentos.

Assim que voltei, a cara de sr. Goran não pareceu nada boa. Ele os olhou, apertando as sobrancelhas e bocejando novamente. Tratei de logo sair do escritório, o deixando pensar normalmente. Quando me sentei na cadeira, havia uma nova mensagem. Era de Harry.

"Loira, assim que sair me encontra na sorveteria. Uva com rum e três bolas de acabaxi com três coberturas diferentes. Te espero lá."

Ri. Harry já tinha decorado qual era meu tipo de sorvete favorito. Eu nem respondi. Estava mais preocupado com sr. Goran. Nunca fui muito de me interessar em assunto de patrão, mas esse eu precisava saber sobre o que era. Eu dei uma olhada por cima da mesa onde ele geralmente pedia para eu arrumar  todos os dias, com todos os documentos que ele precisaria. Depois de tirar uma ou duas folhas do lugar, achei a que eu queria. Um certificado da tal empresa de esportes.

-Srta. Puckett. - ouvi a voz do velho de novo, e dessa vez fui até mesmo sem correr. Eu geralmente não usava salto, e meus pés não iam querer ficar latejando mais tarde.

-Sim, sr. Goran?

-Por favor, faça uma ligação ao ramal do diretor geral.

-Claro.

Digitei os números, 8901. Era o ramal do diretor. Algo de estranho estava acontecendo ali. Sr. Goran sempre foi sorridente e pensativo. às vezes, ficava rindo em sua sala, sem nada engraçado. Mas hoje não. Estava pensativo, e até preocupado, se é que poderia dizer.

Aertei o bocal do telefone, o tirando do gancho.

-...sabe que neste caso não há nada que eu possa fazer.

-Estou com isso me pinicando a manhã inteira, eu realmente preciso do certificado.

-Já disse e não repetirei, Goran.

-Repense o assunto. Espera um minuto.

Na hora, coloquei o telefone no gancho de novo, e a mecha atrás da orelha. Lixando a unha, uma das minhas táticas de fuga mais usadas e menos originais, fiquei esperta no movimento da sala ao lado. Mas, pelo contrário, só ouvi um barulho de folha batendo e uma frase: "Esse bicho estava me irritando". No mínimo o velho nem tinha suspeitado de nada, só estava tentabdo matar um bicho, o que deveria ser crime. Aproveitei para tentar escutar o resto da conversa.

-É bom você continuar com o segmento, Goran.

-Eu preciso de alterações. - a voz do velho estava menos preocupada, dessa vez com raiva.

-Nada de alterações. Quero a comissão na segunda-feira que vem, ou o trato está desfeito. - e a linha caiu.

Arqueei s sobrancelhas.

...

Virei à esquina,e a sorveteria não estava muito distasnte, mas aquela tecla continuava batendo na minha cabeça. Não sou muito neurótica quando sei que é qualuer coisa. Mas isso não era qualquer coisa. Foi estranho como o sr. Goran fez com que o tal diretor desse a impressão de superior. Eu nunca deixaria alguém como um simples diretor ficar assim, todo assanhado, quando sou o presidente. Aquilo estava estranho.

Nem senti alegria quando vi Harry, já comas casquinhas na mão, numa mesa da sorveteria.

-Oi, loira. Fiquei com medo de levar bolo.

-Eu não faria isso. - disse, sem o olhar.

-O ue foi? Nem devorou seu sorvete, isso poque já se passaram... - ele olhou no relógio iamginário - vinte segundos que chegou.

-Tem umas coisinhas me perturbando. Seu pai.

Ele levantou as sobrancelhas. 

-O que tem ele? - Harry disse, ríspido.

-Ele.... Parece que está meio enrolado. - foi o máximo que eu disse. Queria pensar mais no assunto, ver o que conseguia descobrir, e principalmente, se isso não era coisa da minha cabeça.  Porque, afinal, era o pai dele.

-Tá gostoso o sorvete. Acho melhor experimentá-lo.

-Harry, o que tá pegando? - falei, direta. Ele revirou os olhos.

-Tô num pé-de-briga esses dias com ele. Fica enchendo meu saco por causa da tal empresa. 

-Qual o problema? - falei, dessa vez comendo o sorvete. Meu, amo sorvete.

-Que problema? Além de ele ser Mark Goran, presidente da super duper multinacional, a maior dos Estados Unidos, e eu por acaso ser o filho idiota e herdeiro disso tudo? Nenhum, problema nenhum.

-Não quer ser herdeiro? - perguntei. No meu estado normal, o socaria por causa da arrogância. Mas o sorvete da sorveteria Nightingale era o melhor da cidade. E mudava as pessoas.

-Ah, não sei. - suspirou. - Eu odeio administração. Ainda não sei o que quero. Parece que meu lance é música, mas o que Mark Goran pensaria disso? Um filho burro, adolesente rebelde que não pensa no futuro?

-Devia desfazer esse perfil de seu pai. Ele tem uns cabelos brancos, é chatinho, velho de alma, mas é um boa pessoa.

-Você não conhece meu pai.

Me calei. Então era isso, eu não conhecia o pai dele. Nunca tinha visto o Harry assim, tão... grilado. Achei que essa era a hora de terminar o assunto.

-Então... Eu estou livre essa noite. E se a gente fosse numa pizzaria nova que abriu recentemente? Posso te buscar em sua casa.

-Nem vai dar. Uns relatórios pra fazer. Dever de casa do trabalho. - respondi, terminando de comer a casquinha e levantando da mesa. Harry doi bem atrás de mim, deixando 20 dólares no balcão. - Mas pode ser amanhã, se quiser.

-Claro. Quer que eu te leve em casa?

-Não, é pertinho. Pode ir fazer o que tem que fazer.

Depois de acenar, me virei e continuei a andar. Harry era adorável na maior parte do tempo, e esse lance do pai dele realmente o irritava. Era um Harry diferente daquele que eu me acostumei a ver. E a voz do diretor estressado não saía da minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

HAPPY BDAY JENNETTE MCCURDY!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sem reviews, sem capítulo. Ando muito depressiva gente, me consolem. Preciso de alguém dizendo que tá lendo isso aqui, geez. Não revisei, ps.



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