Is This A Fairytale? escrita por Lost in Neverland


Capítulo 8
A new friend


Notas iniciais do capítulo

Hey, seus lindos!
Amei escrever esse capítulo! Espero que gostem de lê-lo quanto eu gostei de escrevê-lo!
Por enquanto Captain Swan ainda não está firme, mas não se preocupem, em breve as coisas vão esquentar! haha
O que estão achando da fic? Sinto falta de reviews 3
De qualquer maneira espero que estejam gostando!
Boa leitura :)



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Emma’s POV:

– Como é que é?

– Por um acaso eu deveria conhecer você? – perguntou Hook com desdenho

– Não me admira nem um pouco essa sua falta de conhecimento. Típica de um pirata – Hook apenas ergueu as sobrancelhas desafiadoramente – Aposto que nunca duelou com um mosqueteiro – disse o recém-chegado nos rodeando, avaliando-nos cuidadosamente

– Na verdade não. Para a sorte dele, assim o bonitão pode viver.

D'Artagnan gargalhou.

– Podemos tirar a prova disso agora.

– Como quiser. Onde está o seu rei?

– Achei que não me conhecesse.

– Ah, eu conheço. Apenas não me lembrava. Sabe como é, coisas insignificantes passam desapercebidas – disse Hook, gesticulando com a espada já em punho

– Ei, ei, ei, espera um pouco ai. Vocês não vão fazer mesmo isso, vão? – disse eu entrando no meio dos dois

– Saia da frente, Swan – a delicadeza de Hook me espanta

– Normalmente, eu até acabo acatando pedidos de belas damas, mas hoje não vai dar.

– Hein? – ainda não acreditava no que estava vendo e ouvindo? Que diabos um mosqueteiro estava fazendo em Storybrooke?

– Retire-se, por favor – disse ele, gentilmente apesar da estranha situação pela qual estávamos passando

– Vocês podem brincar, mas eu ainda sou a xerife.

De repente, eles começaram a lutar, ignorando-me completamente. Resolvi sair do meio do caminho dos dois antes que eu acabasse com uma espada atravessada na minha cabeça. E isso não seria uma visão muito bonita para ninguém.

Lembrei-me de quando duelei com Hook no lago Nostos. Se até eu mesma consegui derrotá-lo, ele não teria chances contra um cara daquele nível.

Isso era realmente muito preocupante.

Quer dizer, não pra mim, mas para ele.

Enfim, tanto faz. De qualquer maneira precisava acabar com isso logo. Não podia deixar que eles acabassem se matando.

Sou a favor de leis em Storybrooke. Acho que assim seria muito mais fácil lidar com situações como essa.

Os dois estavam desviando os golpes um do outro com eficiência. Ficaram atacando e tendo seus golpes desviados durante alguns minutos, até que Hook o pegou desprevenido e com um golpe inesperado e veloz, desarmou o adversário. A espada tilintou pelo chão.

D'Artagnan agora estava prestes a perder a cabeça. Literalmente.

– Mais de 300 anos de experiência podem desarmar até o melhor espadachim. Não dizendo que você é o melhor em alguma coisa porque obviamente você não é, mas enfim, acho que o senhor entendeu – disse Hook piscando e apertando ainda mais a espada no pescoço dele, sorrindo vitorioso.

– Hook, pare com isso.

– E por que eu pararia? Preciso honrar minhas vitórias.

– Então pegue essa honra e me mate logo de uma vez – disse D'Artagnan cuspindo as palavras bruscamente

– Com prazer.

– Espera! Hook, eu preciso dele.

– Como é que é? Achei que tivéssemos algo especial, Swan.

Revirei os olhos.

– Não foi isso o que eu quis dizer. E a única coisa que tenho de especial com você é um desejo oculto, único e ardente de vê-lo morto.

– Bela escolha de palavras. Mas acho que você também deve ter outros desejos ardentes com a minha pessoa.

Percebi que estava corando. A cada dia que passa ele consegue ser mais inconveniente.

– Cala essa boca.

– Por que você não vem calar?

– Cara, qual o seu problema?

– Você quer mesmo saber? Acho que iria se surpreender...

– Olha, não quero atrapalhar a discussão do casal, mas eu tenho compromissos. Então se for para me matar, mate-me logo.

– Que compromissos, palhaço? Você vai estar morto – disse Hook, rindo

– Ele não vai estar morto porque você não irá matá-lo – intervim, aproximando-me e tirando a espada das mãos do Hook. Para a minha surpresa, ele deixou que eu o desarmasse – e o único compromisso de vocês agora é me acompanhar até a delegacia.

– Isso foi um convite? – perguntou Hook – Sempre quis investigar crimes.

Olhei para ele descrente.

– O que foi?

– Foi uma ordem. E você não vai investigar nada. Vai ser preso. De novo – sorri sarcasticamente enquanto o algemava

– Contanto que você me vigie, está tudo certo – disse ele, inclinando-se até que ficasse perto o suficiente de mim e depois deu uma piscadela

– Vamos embora – disse virando-me e não pude conter o sorriso

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Finalmente chegamos à delegacia, deixei D'Artagnan na minha sala (ele também estava algemado) e fui cuidar de Hook primeiro.

– Essas celas andam muito vazias ultimamente, mas agora você fará companhia para elas – disse eu o empurrando para dentro de uma das celas

– Que emocionante.

– Preciso de seu gancho.

– E eu preciso da minha mão de volta. Podemos ter o que queremos? Nem sempre. A vida é difícil, Swan...

– Hook.

– Já falei que se quiser uma lembrancinha é melhor escolher outra coisa.

– Me dá logo a porcaria do gancho.

Depois de muito relutar ele me entregou o bendito gancho e ficou resmungando.

Caminhei até a minha sala e me apoiei na mesa, cruzando os braços.

– E então, D'Artagnan. Precisamos conversar.

Silêncio.

– Você é o único?

– Claro. Ou você acha que eu tenho um clone ou algo do tipo?

– Eu quis dizer o único mosqueteiro. Onde estão os outros três?

Mais silêncio.

– E o que você está fazendo aqui?

– Serei preso por ser apenas um humilde turista?

– Será preso por duelar, por não cooperar e porque eu simplesmente quero te prender.

Acho que às vezes esse negócio da falta de leis pode ser bem útil também.

– Eu não sei onde eles estão. Vim sozinho.

– Por que?

– Quer que eu comece pela minha biografia mesmo? Ou as minhas inspirações? Metas de vida, que tal?

Apenas revirei os olhos.

– Quero saber o que está fazendo aqui. E o porquê. Posso apostar que não veio apenas para uma simples visita. E aliás, o que você está fazendo nesse mundo?

– A maldição oras.

– E como ela atingiu você?

– Eu que vou saber? Pelo que percebi foram os vários os mundos atingidos pela maldição e que vieram parar aqui.

– Mas você não estava aqui inicialmente.

– Não.

– Então não foi a maldição.

– Não.

– Ótimo. Você está fazendo muito sentido.

Ele me olhou de cara feia. Podia deduzir que sua vontade era me estrangular.

– Olha, você deveria ser um heroi, não é? E parece...

Antes que eu pudesse terminar ele me interrompeu.

– Todos temos nossos momentos de rebeldia, não acha?

– Claro. E todos esses momentos devem terminar um dia, não acha?

Ele me fitou por um longo tempo, provavelmente avaliando do lado de quem ficaria.

– Eu ajudo você. Prometo cooperar e servi-la em tudo o que for preciso. Mas eu também preciso de sua ajuda.

Ele cedeu mais rápido do que eu esperava. Ou talvez não tenha cedido, talvez estava apenas fazendo um jogo.

Não. Ele estava falando a verdade.

Levantei e fechei a porta da minha sala. Voltei para onde estava, puxei a cadeira para frente dele, olhei em seus olhos e sorri da forma mais terna que pude.

– Tudo bem. Acho que temos um acordo então.

Regina’s POV:

– Mamãe?

– Sim, querida?

– E então, conseguiu o que queria?

– Ainda não.

– Já falou com ele?

– Marcamos de nos encontrar na floresta daqui há, hum, deixe-me ver... uma hora.

– Será que ele vai?

– Ele deve ir.

Ainda não entendia muito bem o que minha mãe estava planejando, nem ao menos sabia o tal objeto que ela queria encontrar. Provavelmente ela não estava confiando em mim o suficiente para me contar, mas não posso culpá-la, ela estava certa.

Certa em não confiar em mim, quero dizer.

Segundo ela, com isso, muitos de nossos problemas seriam resolvidos. Não é uma grande informação mas só o fato de saber que talvez haja uma solução boa e eficiente para algumas de nossas muitas adversidades já é ótimo.

Enfim.

Ela têm estado aqui em casa durante esse tempo mas ainda assim, sinto como se o lugar estivesse completamente vazio, oco e prestes a me engolir.

A cada dia que passa percebo que preciso mais e mais de Henry do meu lado.

Espero que esse mosqueteiro sirva para alguma coisa, afinal.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Que tal fazer uma pessoa feliz e deixar reviews? ^^
Beijos!