Is This A Fairytale? escrita por Lost in Neverland


Capítulo 6
Time to change


Notas iniciais do capítulo

Olá, seus lindos!
Peço desculpas, mais uma vez, pelo meu atraso. Queria atualizar a fic todos os dias mas tem estado difícil ultimamente. Mil desculpas!!!
Enfim, esse capítulo não ficou tão grande como eu gostaria mas espero que gostem mesmo assim!
Boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/334622/chapter/6

Hook's POV:

Quando chego ao meu navio me deparo com duas pessoas que, bom... Estaria mentindo se dissesse que estou surpreso em vê-las. Pelo contrário, não é nenhuma surpresa.

Cora e Regina.

Pelo visto as duas realmente fizeram as pazes. Será isso um bom sinal? Ah, não interessa. O que realmente interessa é que elas podem me ajudar a ter minha vingança contra Rumplestiltskin.

– Ora ora ora, mãe e filha, que coisa mais linda de se ver. Fico feliz em fazer parte desse reencontro feliz - disse eu, sorrindo e me aproximando das duas

– Ah, por favor, você não se importa com nada disso. Mas, obrigada - disse Cora, retribuindo o sorriso

– Mas que grosseria de sua parte! Quem disse que eu não me importo?

Silêncio.

– Tudo bem, você está certa, eu não me importo. Mas estamos juntos nessa, então vamos fingir que eu me importe e vocês apenas finjam que acreditam, que tal? Ah, e de nada.

– Não estamos aqui para simplesmente fingir alguma coisa, Hook - disse Regina

– Ok. Então não fingiremos. Eu me importo, de todo o meu coração - disse eu, colocando a minha única mão no peito e sorrindo meigamente

– Podemos parar com essa ladainha? - disse Cora

– Como quiser, Rainha - respondi

– A rainha aqui sou eu. Não estamos no País das Maravilhas. Sem ofensas, mãe - disse Regina, sorrindo para Cora, de uma forma estranhamente amigável mas ao mesmo tempo, ameaçadora

– Claro que não, querida. Você está certa.

– Olha só, vejo que vocês realmente se acertaram! Ah, por favor, preciso de um lenço acho que vou chorar!

– Hook, cala essa boca, por favor.

– Pedindo assim tão educadamente, fica impossível não conceder seu desejo, majestade

– Hook - disse Cora autoritária

– O que é?

– Podemos conversar?

– Tenho escolha?

– Não.

– Então é claro que podemos! Qual é o problema? - disse eu, passeando pelo navio 

– Precisamos da sua ajuda.

– É claro que precisam. Todos precisam. Mas isso é bem compreensível. O que vocês querem, afinal?

– Não sei se percebeu mas, pessoas, hum, novas, digamos assim, estão na cidade.

– Não sei se percebeu, mas eu, hum, digamos assim, não faz nem um mês que cheguei aqui. Você realmente acha que vou diferenciar turistas de moradores locais?

– Foi modo de dizer.

– Ah, é claro que foi. Certo, e daí?

– Bom, alguns não estão aqui por acaso. Mas isso eu explicarei mais tarde. O fato é que preciso que ganhe a confiança de Emma.

– O que? - percebi que falei um pouco alto demais

– Qual o problema, capitão?

– Nenhum, minha cara Cora, nenhum. Mas, posso perguntar o motivo de tudo isso?

– Perguntar até pode, mas se irá obter resposta, isso já é outra história.

– Certo, e por que eu faria isso sem ao menos saber o porquê de estar entrando nessa história?

– Porque você preza pela sua vida

– Não tenha certeza disso

– E quer conseguir sua vingança, não quer?

– Tudo bem. Mas, ela nunca irá confiar em mim. Isso é ridículo.

– Não se preocupe em funcionar ou não. Apenas faça. Caso dê errado, teremos outras cartas na manga.

– Certo. E por que você quer que eu faça isso?

– Prefiro manter em sigilo por enquanto. Mas em breve você saberá. Primeiro, certifique-se de fazer o trabalho corretamente

– E tenha certeza dessa vez - disse Regina, piscando para mim

– O que quer dizer com isso? - perguntou Cora

– Nada mamãe, é só um aviso - recebi outra piscadela de Regina

E eu achando que as duas tinham se acertado. Acho que não é bem por ai. Mas enfim.

– Ok. Eu topo. Não tenho escolha afinal, tenho?

– Não. Até mais, Hook - despediram-se e sumiram em meio a uma fumaça azulada

O que elas estavam querendo com Emma? É claro que não iria fazer nada antes que soubesse do que se tratava. Sou um bom ator. Ao contrário da filha da branca de neve, aquelas duas não sabem quando estou mentindo. Felizmente por isso.

Mas essa seria uma ótima oportunidade para derrotar o crocodilo. Estou precisando de oportunidades, porque elas estão em falta, devo dizer. Porém, devo confessar que não acredito naquelas duas. Não duvido nada de acabarem me deixando para trás. Entretanto, por pior que seja, essa é a única oferta que tenho, talvez seja mesmo melhor aceitar, não tenho nada a perder.

Mas não sei, algo não parece certo nessa história. E Emma... apesar de tudo ela é a última pessoa que eu queria envolvida nisso tudo.

Regina's POV:

– E então você acha que ele irá fazer o que pedimos?

– Não sei. Sinceramente eu não sei. Mas aquele ali está cego por vingança, é capaz de fazer qualquer coisa. E isso não é muito difícil, é?

– Mas não explicamos absolutamente nada para ele.

– E nem poderíamos.

– Mãe... você realmente acha que é uma boa ideia?

– Regina, apenas confie em mim.

– A última vez que confiei você matou o único amor da minha vida bem na minha frente - disse eu, e percebi que não pude conter o grito

– Querida, achei que já tínhamos superado isso - disse Cora, com um brilho ameaçador no olhar

– E superamos. Me desculpe, mamãe, estou apenas preocupada.

– Eu entendo, está tudo bem - disse a Rainha de Copa, sorrindo

O que ela estava pensando? Que iria voltar e que tudo aquilo estava no passado e fim de papo? Ah, pelo amor de Deus! Ela falava como se nada tivesse acontecido. Ela é minha mãe, e sempre será minha mãe, mas isso não altera o fato que ela destruiu completamente a minha vida.

Ela acha que estava fazendo do jeito dela. Ah, como ela estava enganada. Não iria deixar Cora destruir mais um pouco tudo aquilo que já estava destruído. Não dessa vez. No final das contas, iria fazer do meu jeito.

Neal's POV:

Fico feliz por ter conversado com Emma. E triste por ter visto que ela não quer saber de mim, mas é claro, isso é totalmente compreensível, depois de tudo que fiz. E fico feliz de novo, por saber que ela estava bem.

Emma não era a única pessoa com quem eu precisava conversar. Necessitava esclarecer muitas coisas, rever pessoas...

Meu Deus. Como uma pessoa podia ter tantos assuntos pendentes? No caso, eu era essa pessoa, se é que você me entende.

Já estive em muitos mundos. Cruzei muitas fronteiras. E esse aqui, definitivamente não é a minha primeira parada.

Mas, pelo caminho, conheci pessoas, cometi erros... Estou disposto a consertá-los. Espero que eu obtenha sucesso nessa tarefa.

Ali sentado embaixo de uma árvore, com todos esses pensamentos passando pela minha mente, percebi que eu precisava encontrar minhas raízes. E resolver esses assuntos. Pelo menos alguns deles.

E seria agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Reviews?