Is This A Fairytale? escrita por Lost in Neverland


Capítulo 5
I like you


Notas iniciais do capítulo

Olá, seus lindos!
Mil desculpas pela demora para postar esse capítulo, tenho estado numa verdadeira correria esses dias, por conta da escola e tudo o mais.
Enfim, posso dizer que simplesmente AMEI escrever esse capítulo recheado de cenas com Captain Swan *--*
Espero que gostem!
Boa leitura :)



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Hook's POV:

Finalmente pude sair do hospital. Ainda estava todo quebrado, mas muito melhor.

E afinal de contas, onde está meu gancho?

Certo, não está aqui, legal.

Acho que nem preciso da minha mão para contar as pessoas que poderiam ter sumido com ele.

Swan. É claro.

Ela simplesmente não cansa. Eu gosto disso.

Onde será que ela está agora? Vou procurá-la mais tarde, só espero do fundo do meu coração, não ser bombardeado por socos.

Sai do hospital e fui andando até o meu navio. Desde que cheguei aqui ainda não tinha conhecido muito bem a cidade. Uma caminhada para apreciar a paisagem seria uma boa. E eu ainda tinha chances de encontrar, hum... Pessoas. Enfim. Quem sabe?

Confesso que não me acostumei ainda com o lugar. Não é ruim, só... Estranho. Mas nada que o tempo não resolva, é apenas uma questão de hábito, acho.

Enquanto caminhava percebi que além de dolorido, estava faminto. Resolvi parar na lanchonete que tinha ali por perto.

O lugar era bem aconchegante. Estava praticamente vazio, tinha apenas uma pessoa. Emma.

Sempre soube que a sorte está a meu favor. Pelo menos um pouco.

Sentei-me na mesa onde ela estava, de frente para ela. Emma demorou um pouco para notar minha ilustre presença.

- E ai, xerife? Vai me prender de novo?

- Pode ter certeza. Mas se você calar a boca, talvez eu possa até deixar passar – disse ela, brincando com o cardápio que estava na mesa, sem dirigir o olhar para mim

Ela estava com problemas, isso era tão claro quanto o meu carisma. Sim. E não venha me dizer o contrário.

A garçonete apareceu perguntando o que eu ia querer. Sinceramente, eu não fazia ideia.

- O que tem aqui para comer? Quero rum

- Não temos rum

- Como assim “não temos rum”? Que tipo de lugar é esse?

- Posso lhe garantir que não é a Terra do Nunca, capitão – disse ela, sorrindo simpática

- Você deveria começar experimentando os hambúrgueres – disse Emma

- Refrigerantes para acompanhar? – perguntou a garçonete

- Hein?

- Isso, Ruby. Traga batatas fritas também, por favor – disse Emma, assumindo o controle. O que foi bom, porque eu estava completamente perdido.  Ainda não tinha experimentado nada daqui, havia tudo o que eu precisava no meu navio. Quer dizer, acho que já havia tomado uns refrigerantes. Já? Hum, não me lembro. Ah, também não importa. O importante é que havia rum no meu navio, para a minha salvação. Que tipo de estabelecimento não tem rum? Um absurdo.

- Ok. Já está saindo – disse a garçonete (Ruby, certo?), virando as costas. Ela era linda, não pude deixar de perceber. Mas acho que prefiro a xerife Swan.

- Você sabe, gosto muito quando você assume o controle da situação, com todo esse seu ar autoritário. Fico arrepiado – disse eu, erguendo as sobrancelhas e sorrindo para ela

- E você sabe, acho que deveria calar a boca. Alguém tinha que fazer o pedido, certo? Já que o capitão não foi capaz de fazer algo tão simples, sobrou pra mim.

- Ei! Vamos lá, dê um desconto, não conheço essas coisas

Ela sorriu.

- Os hambúrgueres são deliciosos. Você vai ver.

- Aposto que sim.

- Então... o que você está fazendo aqui?

- Eu estou com fome.

- Ah, não me diga! Quero dizer, você deveria estar no hospital.

- Está interessada é? Bom, eu já estou curado. Agora você já pode aproveitar, queridinha

- Estou interessada porque te deixei algemado. Como foi que saiu?

- Chaves?

- Como você é inteligente! – disse ela, sorrindo sarcasticamente

- Pelo visto eu sou o único aqui assim – retribui o sorriso sarcástico

- Alguém pegou as chaves então

- E meu gancho, alguém pegou também? Hein?

- Mas é claro? Ou você acha que ele simplesmente foi abduzido?

- Ah não, não acredito em ET’S

- Claro, porque isso seria ridículo. Escuta, o seu gancho está comigo.

- Sei que quer uma lembrancinha sentimental de todos os momentos que passamos, mas eu preciso dele. Posso arranjar outra coisa, se quiser – disse eu, sorrindo insinuantemente.

- Momentos? Que momentos? Não quero lembrancinha nenhuma, mas sabe, aquele troço é perigoso

- Aquele troço é o eu uso no lugar daquilo que vocês chamam de mão

- Certo. Fiquei tranquilo, em breve vou te devolver

- Quando?

- Quando eu quiser

- Certo. Só não vou discutir porque sei que você está passando por dificuldades

- O que? – disse ela, falando um pouco alto demais

- Como eu disse, você é um livro aberto para mim.

- Ah, certo. Eu estou bem

- Não, não está.

- E desde quando se importa?

Eu poderia falar a verdade, relembrando aquele primeiro momento em que nos conhecemos, onde me vi preso em uma árvore com uma faca no pescoço. Importo-me desde a primeira vez que a vi. Mas dizer isso soaria ridículo.

- Eu não me importo, querida – menti – mas acho que você precisa desabafar

- Obrigada pela consideração, mas eu não vou desabafar com você. Você está mentindo.

- Hein?

Ela simplesmente me olhou com aquela cara “seu idiota, você quer que eu desenhe”. Ok, não foi uma boa definição, mas simplesmente não sei definir a expressão que estava em seu rosto. Ah é. Ela tinha aquela coisa de saber quando as pessoas estão mentindo. Eu sempre fui um ótimo ator e ela estava acabando com a minha atuação. Isso era realmente cansativo.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, a comida chegou. O cheiro dominou o lugar e quando começamos a comer, percebi que estava diante da comida dos deuses.

- Isso é delicioso! Sempre soube que tinha bom gosto, Swan – disse eu, bebendo o refrigerante

- Eu discordo um pouco.

- Por quê?

Ela ficou em silêncio por alguns instantes, provavelmente pensando se deveria ou não compartilhar comigo o que estava acontecendo.

- Nada – disse ela, baixando os olhos

Terminamos de comer e conversamos um pouco. Ela não disse nada, e eu também não queria forçar a barra. Por fim, saímos da lanchonete

- Bom, agora acho que preciso ir trabalhar. Cuidado, porque ainda posso te prender – disse ela, sorrindo

- Acho que não seria tão ruim, levando em consideração que você é a xerife da cidade – disse eu, erguendo as sobrancelhas e sorrindo sedutoramente

- Não conte com isso – disse ela, indo embora

Era frustrante o fato que meus truques não funcionavam com ela. Fiquei a observando ir embora no fusquinha amarelo e depois cheguei a conclusão que gostava da irritante Emma Swan.

Depois disso tomei meu rumo de volta ao navio.

Emma's POV:

Aquela manhã começou mal. Muito mal.

Primeiro, Regina aparece querendo ficar com Henry e fazendo suas ameaças. Depois, Neal aparece na delegacia.

No momento que me deparei com ele ali no meu trabalho, não sei se fiquei mais assustada ou desesperada. Talvez os dois.

Mas, ao contrário do que imaginava, consegui me controlar. Confesso que a única vontade que eu tinha era socá-lo infinitamente, mas fui centrada e controlada. Sorte a dele por isso.

Felizmente ele não demorou, foi uma conversa bem rápida.

Ele disse que soube que eu estava aqui, pois recebeu um postal. E além de estar com saudades e blá blá blá, queria saber se eu estava bem.

Neal me contou a história daquela noite, quando ele foi vender alguns relógios e nunca mais voltou, e eu acabei presa.

August.

Precisava ter uma conversa séria com August. No início não acreditei muito naquela história, mas fazia sentido. Não muito, mas, ei, nada têm feito sentido ultimamente! Isso ao menos, fez um pouco de sentido. Enfim.

De qualquer maneira, pude ver que ele estava falando a verdade. Disse que acreditava nele, mas o mandei embora em seguida com a famosa desculpa “estou trabalhando”. E nem era tanto uma desculpa, eu realmente estava trabalhando.

Mas antes de ir embora ele falou algumas palavras que estão martelando até agora na minha mente.

“Espero que um dia me perdoe mesmo que eu não consiga me perdoar.”

Ele realmente parecia estar sendo sincero. Mas não estava com vontade de ter aquela conversa, não naquela hora.

Não estou fugindo nem nada, mas, sei lá, acho que não estou preparada. Enfim.

Ele não ficou mais de alguns minutos, graças a Deus por isso. Após aquela inesperada visita resolvi sair para tomar um ar. Era pouco antes das 11 horas. Caminhei um pouco e fui até a Granny’s, minutos mais tarde acontece mais um encontro inesperado. Hook aparece lá.

Poderia ter desabafado com ele no instante em que o capitão se sentou perto de mim. Mas não podia. Não conseguia confiar nele. Eu queria, mas não conseguia. Talvez fosse um instinto protetor. Talvez eu esteja certa em não confiar, ou talvez esteja errada. Meu Deus! Não aguento mais tantas incertezas.

Tinha minhas dúvidas em relação a ele, e continuo com elas. Mas depois do encontro de hoje pude ter certeza de algo que já estava suspeitando:  simpatizo e gosto do Hook.

Muito.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Reviews??