Is This A Fairytale? escrita por Lost in Neverland


Capítulo 14
A pirate from Neverland


Notas iniciais do capítulo

Olá, seus lindos!
Quero pedir mil desculpas pelo meu atraso, fiquei uma semana sem atualizar, estava numa correria imensa, ficou muito difícil parar. Mil desculpas mesmo, espero que me perdoem! haha
Bom, acabei de escrever esse capítulo, saindo do forno fresquinho, espero que gostem!
Boa leitura :)



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D'Artagnan’s POV:

Consigo um carro rapidamente para sair da cidade. Arrombamentos também são uma de minhas muitas especialidades. Não querendo me gabar nem nada.

Mas antes que você possa pensar coisas que não devem ser pensadas, apenas peguei o automóvel emprestado, certo?! Emprestado sem permissão mas, ainda assim, emprestado. E pretendo devolvê-lo um dia. Um dia.

Segui em frente, acelerando e cruzando a fronteira da cidade. Posso fazer isso a qualquer momento, sem o perigo de perder minha memória ou correr outros riscos, já que não fui uma das vítimas da maldição lançada por Regina.

Meu destino era o Museu Aeroespacial de Portland, seria uma viagem não muito longa, levando em consideração o fato que Portland é uma das regiões metropolitanas do Maine. E não, eu não estava indo até lá apenas para passear.

Devo confessar que simplesmente amo aquele lugar. Antes de tornar-me agente, pensei em talvez ingressar na carreira aeronáutica ou qualquer coisa desse nível, mas, acabei desistindo. Amo esse museu, porém, no momento, estou em direção à ele para reaver os feijões. Sim, os feijões mágicos estão lá.

Precisava de um lugar bem escondido para guardá-los vivi muito tempo em Portland e, como eu disse anteriormente, simplesmente amava esse lugar. Sempre que podia, dava uma escapada e corria para . Então achei que seria um bom esconderijo.

Primeiro: ninguém sequer imaginaria, afinal, quem iria esconder feijões mágicos em um museu aeroespacial?

Segundo: eu sempre estava por lá, então poderia vigiar para ver se estava tudo em ordem.

Emma’s POV:

Eu achei que os mosqueteiros estavam sumidos. Juro que encontrar um na minha frente era a última coisa que eu imaginava que poderia acontecer.

– Quem? – pergunto, um tanto retoricamente, preciso apenas de tempo para pensar e tentar assimilar as coisas

– Porthos. Sou Porthos – ele responde, educadamente – acontece que, tenho um amigo, um amigo que aliás você já conheceu. D'Artagnan. E bom, na última chance que tivemos para nos despedir, não fizemos o procedimento corretamente.

Apenas olho para ele, ainda em choque.

– Quero dizer que, nós brigamos, feio – o homem continua – e bom, depois que ele partiu, nós demos um jeito de vir atrás. Demorou bastante, eu sei, mas, antes tarde do que nunca.

– Nós? – pergunto

– Sim. Eu e outros 2 companheiros meus de duelos.

– Deixe-me adivinhar. Esses outros 2 seriam Athos e Aramis?

– Sim. Posso ver que nossa fama é grande o suficiente para atingir o nosso reino, não?!

– E a humildade também, a humildade também – murmura Hook de dentro da cela

Porthos estreita os olhos e vai em direção à voz. Quando encontra de onde ela vem, seu rosto exibe uma expressão de surpresa, ironia e admiração. Difícil discernir. Mas a mistura de emoções em sua face é óbvia.

– Sempre acabando preso de alguma maneira, não é mesmo, Peter?


– Peter? – pergunto


Hook assume uma expressão dura diante do nome dito e fica vermelho. Vergonha ou raiva? Ou os dois? Difícil dizer.

– Não sabe a identidade do seu próprio prisioneiro? – pergunta o mosqueteiro, virando-se para mim rapidamente. Mas logo ele se volta para Hook e continua – não tive o prazer de te encontrar pessoalmente até o dia de hoje, mas conheço muito a seu respeito.

– É claro que conhece – responde o pirata, cuspindo as palavras como facas

– Há quanto tempo você abandonou a Terra do Nunca, Peter Pan?

– Peter o que? – infelizmente não consigo conter o grito. E além do mais, estava absolutamente perdida naquela conversa e cada vez mais surpresa

Hook encara o chão por alguns segundos e volta o olhar para o mosqueteiro com um sorriso sarcástico no rosto


– Não mais Peter. Agora sou mais conhecido como Gancho. Capitão Gancho.


– Capitão você sempre foi.

– Você sabe demais de mim para um cara que nunca me viu, não acha não? – pergunta o pirata Gancho, Peter, Capitão ou sei lá o que ele é mais

– Como eu disse, conheço a sua fama.

– É claro que conhece – repete Hook, sorrindo ainda mais sarcástico

Posso dizer que estou perdida nessa situação toda, mas esse breve diálogo entre os dois ajudou-me a esclarecer as ideias.

Mentira, não ajudou nada.

Mas, ou Porthos está confundindo ou Hook é Peter Pan. Acho mais fácil ser a primeira opção, simplesmente não consigo acreditar na segunda. De qualquer maneira, arrancarei toda essa história de Hook mais tarde.

Depois de a sala afundar em silêncio durante alguns segundos, o mosqueteiro volta-se para mim calmamente, e continua a explicar-se.

– Como eu estava dizendo, chegamos atrasados atrás de D'Artagnan, porém, chegamos. E o observamos de longe por algum tempo. Tentamos ajudá-lo da melhor maneira possível mas sem manter contato, sem que ele soubesse que eram nós que estávamos por trás de tudo. Entretanto, acho que já permanecemos atrás das moitas tempo o suficiente.

– E por que vocês, hum, não saíram de trás da moita antes? – pergunto

– Bom, não era seguro, para nenhum de nós. E além do mais, estávamos com medo de que ele ainda estivesse com um ressentimento guardado.

– E por que ele não estaria com esse ressentimento agora?

– Eu não sei. Talvez esteja, talvez não.

– E por que não era seguro?

– E por que você não para um pouco de fazer tantas perguntas? É uma longa história, mas tudo o que você precisa saber por agora, era que não era seguro e ponto. Agora aqui estou, pronto para encará-lo e tentar consertar os meus erros do passado.

– Seus amigos estão aqui?

– É claro que estão.

Silêncio.

– E então?

– E então o que?

– Onde está D'Artagnan?

– Você sabe que não é contando uma historinha barata como essa que irei confiar em você, certo?!

– E você sabe que eu tenho uma espada e sei usá-la muito bem, certo?!

– Ei! – Hook grita de sua cela

– Olha, D'Artagnan é meu amigo, não posso simplesmente saindo dando informações para um cara que diz ser isso ou aquilo. Eu não te conheço, colega.

Ele olha para mim, ainda esperando que eu lhe revele o paradeiro de D'Artagnan.

Suspiro.

– Ele saiu da cidade. Foi buscar umas coisas ai.

De que adianta esconder informações? Aquele cara estava falando a verdade, omitindo algumas partes, mas quando disse sobre D'Artagnan, cada palavra foi verdade. E, apesar de ser algo surpreendente, estamos em Storybrooke. Isso é altamente provável de acontecer, eu é que ainda não me acostumei.

– Você sabe quando ele volta? – pergunta o mosqueteiro, com um olhar preocupado e ansioso

– Não sei, mas provavelmente não irá demorar.

– Ele está te ajudando, não?! – a pergunta me pega de surpresa

– Bem, está.

– Bom, acho que quando ele chegar e eu tiver a oportunidade de conversar com o cara, resolvo se te ajudo então.

– Obrigada, eu acho.

– Até mais – ele diz, virando-se e saindo apressadamente da delegacia.

Sem pensar duas vezes, corro em direção à cela de Hook, que abaixa o olhar na mesma hora.

– E então – começo – que história é essa de Peter Pan?

Ele olha para mim e sorri, dando de ombros.

– Por favor, responda-me: quem nessa cidade não tem duas identidades?



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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram??? ^^
Pessoal, como não postei semana passada, o prazo para as fichas dos personagens serem enviadas seria até 11/05 mas irei aumentar até 18/05 ok?
Mil beijos e até a próxima!