A Saga Crepúsculo - Summer escrita por DrigoFive 35


Capítulo 8
Capítulo 7 - Revelações


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o novo cap. Aproveitem!!!



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Eu acabara de fechar a porta de meu armário para deixar os livros, já que o recreio prolongado iniciara. Eu tinha decidido falar com Leonard... E a sorte estava ao meu favor! 

A umas quinze fileiras de armários de mim, estava ele, abrindo lentamente a porta do armário. Essa era a chance perfeita, já que eu nunca o via mais tranquilo e o corredor estava quase vazio.

Decidi correr a uma velocidade meio que anormal, pois não iria perdê-lo. Me posicionei atras da porta de seu armário, e assim que ele fechou, tomou um susto comigo. Ele se virou para andar pro outro lado, mas eu tomei uma velocidade ainda mais incomum para me por a sua frente.

- Com lincença, mas estou com preça! - disse ele se desviando de mim.

Ele tentou, mas foi inútil, pois eu não estava poupando meus poderes.

- É que queria falar com você! Vai ser rápido, só gasto dois minutos do seu tempo! - eu dizia angustiada.

- Acho que você já gastou mais que isso! - ele disse andando em minha direção.

Eu dei três passos pra trás com forme ele fazia. Eu estava mais que decidida que iria por um fim nisso.

- Eu não sei se você está contando ou não, mas... Já faz mais de um mês e meio que você não fala comigo...

Eu disse olhando em seus olhos, que estavam mais amargurados que o comum...

- Diga o que você quer então. - ele disse, secamente.

Eu vi um raio de esperança se formando.

- É que eu queria que você soubesse, que essas coisas que publicamente nós no jornal... Não me afetam nada! Eu sei que você acha que se afastar de mim pode ajudar em alguma coisa, mas isso não melhorara nada!

Ele riu de tudo o que eu disse.

- Acha que eu não falei todo esse tempo com você por causa de um jornal idiota? Você não sabe nada sobre mim mesmo!

- E você sabe alguma coisa sobre mim!? - eu retruquei rapidamente.

- Mais do que você imagina! 

Ele disse com tal convicção, que até me assustei por um tempo. Ele devia mesmo achar que eu estava na melhor fase da minha vida. 

- Presumo que já acabou de falar tudo o que pretendia.

Eu pensei no que fazer: deixa-lo ir, e fingir que um dia ele nunca existiu ou contar pra ele tudo o que eu sou.

- Não! Eu preciso falar com você mais uma coisa...

Ele revirou a cabeça para cima.

- Eu preciso te falar... É muito importante! Só não pode ser aqui... - eu disse olhando paras as pessoas que estavam ao nosso redor. 

- Vem! - eu disse encostando no seu braço.

O que mais me impressionara agora, é que os nerds (que geralmente ficavam na escola e montavam grupos de estudos) não cubicaram comentários indevidos, se quer uma vez. Nesse aspecto, eu tinha que concordar com a Clover, os nerds eram demais. Mas agora não era hora para isso! Eu tinha que pensar num lugar bom o suficiente pra conversar com Leonard, mas onde...

A floresta! A floresta seria o melhor lugar para revelar tudo para ele! 

Não vi outra alternativa, o que me levou a atravessar o estacionamento e ir para zona verde que me chamava naturalmente. Um dos fatos que mais estranhei foi que ele não reclamou por um segundo. Apenas me seguio pela zona verde, que se estendia cada vez mais a nossa frente. 

Eu começava a pensar agora, em todas as possibilidades de meu plano dar errado: se ele não fosse o que eu achava que fosse, poria o segredo dos meus pais, da minha familia, da minha vida, todos em risco... Mas se ele fosse tudo o que Ru achava que ele fosse... Bom, eu não sei o que aconteceria a seguir.

Seguimos até eu encontrar meu pote de ouro: uma pequena clareira, que irradiava a luz do Sol. Eu estava decidida a fazer, só quis explicar pra ele o que eu iria fazer.

- Eu quero te amostrar uma coisa. Eu só queria comprovar, ouvir da sua boca, pois eu sei que você sabe o que é.

Eu tirei meu sobretudo laranja claro e logo fiquei com apenas uma regata branca de alcinhas, que o permitiria ver bem.

Caminhei lentamente até a clareira e subi numa pedra grande o suficiente para caber umas três de mim. Logo o show começou:

Centelhas de variadas cores saltaram de minha pele com incrível esplendor... Eu fechara meus olhos e por isso não pude ver sua reação, mas eu tinha certeza de que ele estava admirando a paisagem.

Abri meus olhos e lá estava ele, olhando para mim quase do lado da pedra.

- E então? Já viu isso antes? - eu perguntei sarcasticamente.

- Claro que já vi! - ele disse sorrindo e subindo em cima da pedra, se expondo ao sol. - Eu faço a mesma coisa.

Eu me embasbaquei quando vi que sua mão e seu rosto brilhavam como os meus. Isso queria dizer que Leonard era um vampiro...

- O que? Isso não é possível, você é humano não vampiro!

- Então é impossível pra nós dois, não? 

Eu pensei bem no que ele falara, isso queria dizer que Leonard era um...

- Você é um híbrido?

- "Nós" somos! - ele disse rindo e se sentando no chão, ao lado da pedra.

Eu acabara de enlouquecer com a idéia. Mas daquela vez tinha sido para pior! O sol se escondia rapidamente por trás das nuvens, assim como meus pensamentos.

- Mas... Não faz sentido... - eu disse desnorteada, me sentando na pedra. - Se você é igual a mim, pra que tudo isso?

- A historia é mais longa do que você pensa. - ele disse voltando ao som sério.

- Acho que vim aqui disposta a ouvir! Me conta tudo. - eu disse olhando em seus olhos.

- Tá bem! Mas vou logo avisando, não vai ser rápido!

Eu simplesmente o encarei com convicção, e ele pareceu entender meu dilema. Ao menos isso ele tinha pena de mim.

- Bom, minha família nunca teve um bom relacionamento com os Volturi, e isso era antes de eu chegar! Quando meu pai se transformou em um vampiro, foi por entermedio da própria guarda, mais especificamente, Jane. Meu pai morava em uma pequena vila da Itália, até que em uma noite ele foi vitima de uma carnifina que os Volturi aprontaram só para ter em sua coleção. O motivo de toda essa atração era por meu pai ser conhecido como um experiente profeta, que acertava tudo sobre o destino de todos. Aro soube sobre esse seu estimado dom e logo quis se apoderar desse poder; ele achava que transformando meu pai em vampiro, ele poderia elevar seus poderes a um nível máximo, que se comparava a um poder divino... Eles estavam errados. No dia da tal carnificina, meu pai ia a um bar com um grupo de amigos, só que os Volturi sabiam que não poderiam de se deixar ao luxo de deixar um grupo inteiro vivo, então  eles decidiram-se em matar todos.

'Uma das falhas dos poderes do meu pai era sua capacidade de limitação, ele não conseguia ver seu próprio futuro a menos que ele esteja interligado a de outros; naquele momento meu pai acabara de ter uma visão repentina que acabara de mencionar o ataque dos Volturi. Meu pai conseguio convencer seus amigo a saírem dali, mas já era tarde, pois os Volturi já haviam começado o ataque.'

'Naquela noite, a esperança havia sido desimada. A grande salvação de meu pai, foi uma mulher misteriosa que ele já havia tido um monte de visões. Os Volturi (por um grande erro) não sabiam que ali havia um clã de vampiros que guardavam o vilarejo de todo mal, mas não mantiam o bem. O clã percebeu que vampiros estranhos aproximavam-se da vila e logo se alertaram. O clã se envolveu numa grande e desesperada batalha enquanto meu pai num. beco, estava sendo transformado em um vampiro por Jane.'

'A grande salvação de meu pai naquele dia foi minha mãe, que afastara em um único golpe Jane. Minha mãe era uma vampira desde muito tempo, e sempre percebera meu pai desde muito pequeno; ela criou uma admiração repentina por ele na adolescência e desde então era apaixonada por ele. Ela o viu no chão naquela noite atordoado de dor e não hesitou em pega-lo nos braços e correr para longe da vila.'

'Depois que a luta acabou e os Volturi liquidaram o clã inteiro, Aro viu que a ausência de meu pai no vilarejo era inepta. Ao presenciar que muitos aldeões tinham visto toda a carnificina, Aro ordenou que destruíssem o vilarejo. Assim foi feito.'

'A centenas de quilômetros, mais especificamente, na Romênia, minha mãe observava meu pai acordar de seu longo sono. Meu pai dis ter se sentido estranho, mas minha mãe explicou tudo e ele se estabilizou. Depois de um tempo, meu pai percebeu que seu dom de profetizar as coisas tinha desaparecido e tudo parecia mentira. Meu pai, que era uma peça tão valiosa, se tornara um peão repentinamente.'

'Depois de um longo tempo no escuro, sem se relacionar com nenhum outro vampiro, meus pais encontrarão um velho vampiro que seguia o que eles chamavam de métodos vegetarianos, meu pai achou a idéia interessante e decidiu seguir a dieta. Logo depois descobriram que esse velho vampiro, tinha uma espécie de companhia, uma jovem vampira chamada Melaine que se apegaram com fervor. Além de ser uma ótima pessoa, Melaine tinha o poder da superização. O corpo dela se adaptava a diferentes situações para que ela pudesse sempre superalas automaticamente.'

'Depois de um bom tempo, o velho vampiro desapareceu e eles não o reencontraram; logo meus pais convidaram Melaine para seguir viagem com eles e ela aceitou. Enquanto andavam numa região de Liverpool, na floresta, eles encontraram um nômade conhecido como Henrie. Ele era jovem, mas sabia se virar. Meu pai o convidou para se juntar a seu grupo e ele aceitou. Inicialmente, Henrie apenas o fez por que sabia que aquela familia tinha dons e tanto, mas depois foi descobrindo um amor muito grande por Melaine; ela sentia o mesmo por ele e estão juntos até hoje.'

'Depois de um tempinho veio eu, mas isso é outra historia.'

- Mas eu ainda não entendi o que isso tem a ver com a gente!

Ele pensou e logo respondeu:

- Eu achei que você deveria entender primeiro o meu passado, não?

- Mas você não me contou nada de você! 

- Tá bom! Deixe-me concluir a historia! Meu pai, depois de todos esses acontecimentos, teve de viver por um longo tempo na escuridão e por isso ele mudava constantemente de lugar. Ele também tinha um alto prazer de estudar, tanto que ele é formado em diversas áreas, e se estabilizava em cada região com um emprego diferente. Na nossa antiga casa, meu pai era um advogado. Ele recentemente pegou um caso tão emblemático que saia em todos os noticiários sobre a morte de um marido de uma mulher gravida que fora cortado em pedaços e enterrado no quintal de casa. Meu pai foi o advogado dessa tal mulher e acabou descobrindo que quem fizera isso com o marido fora a própria mulher. Ele a denunciou a policia e ela foi presa. Meu pai recebeu uma recompensa e apareceu em vários noticiários. Naquele momento, os Volturi provavelmente reconheceriam meu pai e ele logo tomou essa consciência e partiu para fora da Itália. 

'Por todo o lugar que passávamos, mortes eram anunciadas e meu pai tinha certeza que os Volturi estavam envolvidos, pois as mortes eram reconhecidas por ataque de animal. Ele decidiu vir para Washington, DC para se mascarar dos Volturi e trabalha agora como advogado em Seattle. Ele tentou se livrar dos Volturi, mas aparentemente não conseguio, pois eles vieram para cá e provocaram varias mortes. E quase a sua.'

Eu fiquei meio impressionada com suas palavras finais; como ele sabia que eu tinha sido perseguida por um vampiro naquela manhã.

- Como você sabe disso?

- Sua familia me contou. Mais exatamente seu pai. Ele me pediu para manter uma distancia aceitável, e eu na mesma hora concordei. Não era seguro para você estar comigo.

Eu estava contendo em ódio agira. Meu pai lera minha mente e contara tudo para um estranho! Sem falar nas mentiras que me contaram sobre a familia europeia. Deplorável!

- Mas você não pensou exatamente em mim, não! Me deixando de lado sem ao menos falar um "oi"! Você tinha razão, nem eu nem você; nenhum de nós sabe o que o outro é! Sabe de uma coisa? Eu não quero conhecer você agora nem nunca! 

Eu me levantei abruptamente do chão, só que antes de eu dar mais dois passos ele me agarrou pelo braço.

- Me larga! Não me obrigue a bater em você! - meus olhos já estavam cheios de lágrimas quando ele me abraçou de uma forma amiga.

Eu me debruçava em lágrimas em seu peito, amaldiçoando a ele e minha familia.

- Me desculpa! Eu não queria fazer isso com você. Você foi a única menina que eu me aproximei tanto desde que entrei nessa escola. Foi difícil para mim também. Eu só quero que você me perdoe. Não quero que você estenda, só quero que você acredite em mim. - ele foi sincero como sempre. Quanto tempo eu ia conseguir durar com meu joguinho? Nem mais um pouco!

- Tá bem! - eu disse o abraçando também. - Eu perdôo você.

Ele retribuio meu abraço. Foi bom ter por perto novamente.

- Vem cá. Senta aqui! - ele disse me guiando até a pedra e sentando ao meu lado dessa vez e colocou seu braço sobre meu ombro. - Está melhor?

Ele em seguida me esticou um lenço de bolso que eu aceitei.

- Tá sim, obrigada. - eu enxuguei minhas lágrimas com o lenço e percebi que o lenço tinha muito de seu perfume. 

- Pode ficar com o lenço.

Eu ri. Era o primeiro presente que ele me dera; não que fosse ruim, mas era incomum. Eu não podia esperar grandes coisas dele.

- Acho melhor mudarmos de assunto, então eu tenho uma pergunta: como o clã de sua mãe estava na Itália se eles eram Romenos.

- É que os Romenos estavam sendo perseguidos pelos Volturi. Aro já tinha destruído os seus castelos, então eles tinham que ir para algum lugar. Depois de uns anos, minha mãe voltou lá e não encontrou nada, só ruínas.

- Eu percebi que você chamo seus "pais" por pais, só que você não é filho biológico deles, é?

Ele se mostro pensativo a essa pergunta. 

- Não são não, mas... Eles me criaram desdê que eu era pequeno. Não consigo chama-los apenas pelo nome! Eu gosto de chama-los de pais.

- E os seus pais de verdade, eles...

- Não gosto de falar sobre isso.

- Tá bom! A gente não fala sobre isso então! Eu queria te amostrar uma coisa! - Eu disse colocando a mão sobre seu rosto.

- Uou! - ele disse meio tonto e piscando. - Como você fez isso?

- É um dom! Agora você sabe tudo sobre mim. Boa parte pelo menos. Por acaso, você tem um? Pode me amostrar?

Ele sorriu para mim.

- Só se for outra hora, pois já são 1:55! Vamos nos atrasar!

Antes que ele pudesse se levantar eu apertei sua mão fortemente.

- Não! Quero dizer... Vamos conversar um pouco! Tenho muita cosa pra te contar. Quando der 3:00 nós voltamos para escola!

Ele riu para o chão.

- Seus pais vão achar que eu sou má influencia para você! 

- Não liga! - eu disse me levantando e estendendo minha mão. - Vamos dar uma caminhada!

Ele não hesitou e levantou-se. Não andamos de mãos dadas e sim lado a lado; como verdadeiros amigos.

~ x ~

Eu entrava no estacionamento da escola separadamente de Leonard que ia na frente, e uma remeça interminável de alunos vinha das portas; entre eles Bridgit que corria desesperadamente até meu carro. Ela estava com minha mochila, o que era estranho, pois eu a tinha deixado em meu armários.

- Como conseguio isso? - eu disse do outro lado do meu carro.

Ela pareceu não estar entendendo nada:

- Isso? Incrível o que um grampo de cabelo pode fazer, não? - ela sorriu.

No instante seguinte, uma buzina aptou logo atras de nós. Era Leonard, que me dera um tchauzinho e em seguida foi embora.

- Uhummm! Leonard! - exclamava Bridgit excitadissima.

Eu revirei os olhos e disse:

- Entra no carro! 

Foi o que ela fez e eu logo em seguida.Tirei o carro do estacionamento e me dirigi a sua casa. Era incrível como ela não perdia tempo:

- Então... Eu não te vi na aula! Estava de namorico? - ela exclamou me encarando.

Eu a encarei mais ainda:

- Qual é Bridgit! Você me conhece. Eu simplesmente ageitei as coisas entre nós. Você não esperava que durasse apenas meia hora!

Ela pensou.

- Bom, geralmente é!

- É para as pessoas normais! Quero dizer...

- Não precisa explicar. Eu sei que você é uma mutante.

Sorte minha ela não ter levado isso a sério.

Deixei Bridgit em casa e logo fui para minha. Liguei também o radio e logo me deparei com umas musicas bastante animadinhas que subiam ainda mais o meu humor. Qual é? Eu até podia ser a Lara Croft, mas voltar a falar com o Leonard me fazia ficar mais doce que o comum.

Chegando em casa, Meus pais estavam na sala junto com Jacob, assistindo a um programa de televisão.

- Boa tarde, gente! - eu disse dando um beijo nos meus pais e um abraço em Jacob. - Oi, lobinho!

- O que houve? - disse meu pai impressionado.

- É mesmo? Você nunca esteve tão diferente desde o mês passado. - disse minha mãe me encarando.

- Eu estava... Estranha? - eu disse no pé da escada.

- Não, mas somos seus pais, Nessie! Sabemos de tudo sobre você.

- Pode apostar! - Disse Jacob veemente.

Eu os encarei:

- Tá bem... Vou subir! Tchau! - minha alegria era tanta que eu até tropecei no ultimo degrau: - Droga, como sou desastrada! 

Mesmo assim continuei indo para meu quarto. Chegando lá, me taquei na cama e comecei a pensar em tudo que descubri de Leonard; o nada era suficiente, pois ele não me contara nada sobre ele. Mesmo assim bastava. 

Tirei do bolso o lenço que ele me dera e o avaliei: era branco e tinha flores por toda a borda; era muito bonito, assim como o dono. Era a primeira vez que eu pensara daquele geito. Mas, cá entre nós, ele era lindo mesmo.

~ x ~

No dia seguinte, nosso relacionamento estava bem melhor, pois eu andei com ele por aqueles corredores desde o estacionamento. Eu realmente gostava de andar com ele. 

Todas as minhas amigas perguntavam sobre nós, e eu dizia a mesma coisa: voltamos a nos relacionar, como amigos! Eu tinha que emfatizar bem a ultima palavra, pois as pessoas eram sempre muito discuidadas.

Ele sentava ao meu lado agora e Bridgit sedia de boa vontade seu lugar; no recreio, eu me sentei na mesa da sua família, não por ele implorar, mas sim para mantê-los unidos. Eu não queria ser aquela que deu fim a séculos de afinidade.

Na mesa das meninas, Bridgit reforçava tudo o que eu dizia. Essa sim era uma boa amiga.

Na aula de química, o professor passara previamente um trabalho, que na minha opinião, era difícil até para um vampiro.

- Bom, o trabalho que irei passar para vocês valerá nota para todo o semestre! Eu simplesmente irei querer um trabalho apresentável e bem feito, então não me decepcionem! Eu apenas recolherei o trabalho no dia da prova de Química, então vocês terão muito tempo para fazê-lo. Anotem em seus cadernos: Eu quero um trabalho feito em papel almaço com pauta, capa e borda com pelo menos quinze páginas frente e verso definindo a química e um cartaz com figuras me dando tabelas e variados. 

Vários murmúrios e praguejas foram ouvidos, mas o professor apenas sorriu.

- Professor, vai levar meio século para que isso seja feito! - exclamou David indignado.

- Então sugiro que comece agora, senhor Beckhan, pois você tem menos de seis meses!

Ele se calou enquanto uns ainda murmuravam.

- Vocês ainda não me deixaram falar a melhor parte! - todos se calaram. - O trabalho poderá ser feito em grupo.

Todos ainda estavam com a mesma cara de raiva. Isso talvez não ajudou muito.

- Eu, sabendo que várias panelinhas estão sendo montadas, tomei a tarefa de dividir vocês - disse ele tirando uma folha da gaveta e nos amostrando - e coloquei as duplas nessa folha.

Ele se levantou e alfinetou a folha no quadro de avisos.

- Esperem eu sair para se matarem e...

Uma revoada de alunos voou para o quadro de avisos.

- Legal, peguei o Dexter! - disse David comemorando.

Bridgit sorriu para mim e disse:

- Peguei a Jasmine!

O que! Não entendi nada!

Karen chegou bufando e se sentou atras de mim.

- Quem você pegou, Karen? 

- Melaine Trend! 

Leonard sorriu. Eu virei para trás e ri quietamente.

- Bom, agora que já são 3:00, estão todos liberados.

Depois que todos saíram, eu e Leonard fomos para o quadro, e logo descobrimos que pegamos um ao outro. Me alegrei na hora, pois não era todo dia que eu me dava bem.

Saímos da sala e Bridgit me esperava no corredor; Leonard foi na frente para pegar suas coisas no armário.

- Pegou o Leonard, só pode ser o destino! - ela gritou se apoiando em mim.

- Vai na frente, quero falar com ele! 

Ela foi e lá estava ele fechando a porta do armário; eu corri para lá velozmente.

- Qual o problema? - disse ele fechando a porta.

- É que eu queria saber se você podia ir lá em casa amanhã, me dar uma aula de química e física, pois eu sou péssima nisso! Amanhã é sábado, então é perfeito!

- Ainda temos muito tempo para fazer o trabalho!

- Não quero fazer o trabalho, só quero que você me de umas aulinhas, pode ser?

Ele pensou por um instante e respondeu sorrindo:

- Tá bem! Amanhã a que horas?

- Pode ser as 1:00?

- Pará mim tá ótimo! Te vejo amanhã.

Ele disse com aqueles olhos azuis. Fala sério, que olhos eram aqueles? Eu podia me afogar neles.

- Te vejo amanhã!

Eu não sabia o que, mas algo rolava entre mim e Leonard.


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Notas finais do capítulo

Olha eu aqui de novo, Maisa Cullen e Anjo Mascarada!! Beijos!!!



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