A Saga Crepúsculo - Summer escrita por DrigoFive 35


Capítulo 11
Capítulo 10 - Dois Mundos


Notas iniciais do capítulo

Oi, galera!!! Hoje o cap é dedicado a minha linda e fofa e querida e amada e best Friends Mia, que serviu de inspiração pro cap!!! Ela está com probleminha na fic dela, então ler esse cap está meio fora de cogitação, mesmo assim: TE AMAMOS, MIA!!!! ♥
As minhas outras lindas leitoras, beijão e aproveitem...



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Me virei novamente pra Bridgit e andei lentamente em sua direção. Minha mão e outras partes do meu corpo doíam e certamente algumas partes de minhas roupas deviam estar sujas... Explica essa agora, Renesmee!

- Renesmee!! - berrou mais uma vez, vindo ao meu encontro dando-me um abraço forte. - Sua louca!! Podia ter morrido! Não pensa nas consequências?! 

Ela me largou, ainda berrando me segurando pelos braços. O que eu iria falar agora?

- Bridgit? O que você viu... Exatamente?

Ela me fuzilou com os olhos:

- E isso importa, você se tacou no chão com um cara! Se ele tivesse te matado... E cade ele! Da onde tirou aquela força e agilidade? E...

- Bridgit! Acalme-se!!! Eu te explico depois! 

- O que? - ela perguntou pasma.

Eu a olhei:

- Não é o momento... Eu preciso... Só de...

- Do que, Renesmee?

- Tempo! - exclamei. - Eu preciso de mais tempo... Preciso manter isso por pelo menos um tempo. 

Ela olhou pro chão tentando captar aquela mensagem.

- Tá, Renesmee! Eu entendo que você seja cheia de segredos... - Ela me deu um abraço imprevisto e apertado. - Só quero que tenha mais cuidado! Pelo amor de Deus...

Eu lhe retribui o abraço e saímos do beco em silencio. Bridgit não fez uma questão a mais se quer. Essa era a parte boa de ser sua amiga. Ela sabia fazer as questões necessárias nas horas certas. 

Chegamos a frente do McDonald's e as três garotas famintas nos esperavam com olhares furiosos:

- Por que demoraram tanto?! Eu tô com fome!! - exclamou Clover, passando a mão na barriga.

Bridgit gaguejou ao tentar responder, mas logo intervi, dando uma resposta direta:

- É que a Bridgit estava fazendo barraco com a moça da lojinha da blusa que vi por não ter a peça em estoque e a blusa estar na vitrini. Eu apoiei, é claro, mas no final tive que puxar ela pra fora!

Bridgit me olhou com olhos arregalados. Eu não retribui olhares, só um sorrisinho. 

- Ah, tá! - Exclamou Jasmine.

- É... Foi isso que aconteceu... - exclamou Bridgit, tentando cogitar a historia.

- Gente podemos entrar? Tô com fome! - disse Jasmine.

- Rolá! - exclamou Sasha em espanhol, em mais uma tentativa fracassada.

- Sasha, é "Hola!", não "Rolá" ! - exclamou Jasmine.

Bridgit deu uns risonhos pervertidos, que todas entenderam. Em seguida, nos dirigimos pra dentro do estabelecimento e esperamos na fila, decidindo qual lanche iríamos pegar.

- Nessie, seu casaco tá manchado. - disse Clover, apontando pra mancha marron no meu casaco rosa.

- É que eu bati em uma parede, só isso! 

Nós pedimos nossos lanches (Bridgit fez questão de pedir o maior do cardápio) e fomos nos sentar no segundo andar, nos fundos do estabelecimento, em uma mesa redonda com cinco cadeiras.

- Gente, sabiam que no Japão tem hambúrgueres de arroz?! Minha mãe sempre come quando vai pra lá! - Exclamou Clover, abocanhando seu hambúrguer.

Sasha a entreolhou com duvida.

- Pensei que Japoneses comessem sushi!

Clover deu um suspiro:

- Sasha, só porque minha mãe é descendente de japoneses, não significa que ela só coma sushi! Isso é uma apologia idiota...

- Já foi no Japão? - perguntei, tentando descontrair o clima. 

- Já, mas foi a um tempão atras! Fomos durante a primavera, pra ver as Sakuras. Como minha mãe é produtora de um programa no Japão, passa o maior parte do tempo lá. Meu pai é escritor, e também não tem tanto tempo pra mim... Com pais assim, a vida aos poucos te ensina a ser mais responsável e...

- Inteligente? - perguntou Sasha.

Clover assentiu e continuou a comer, assim como as outras. Eu, não satisfeita, perguntei:

- Gente, a maioria aqui tem pais com ótimos empregos. Por que vivem em Forks?

Elas penssaram, e Clover foi a primeira a responder:

- Eu morava em Miami, mas meu pai veio pra cá pra se inspirar. Como ele é escritor, precisa de idéias novas para determinados assuntos. Mas ele nunca conseguio a inspiração que queria, então... Vivemos aqui até hoje! - ela disse com um ar entre o triste e o excitado.

- E comigo foi mais diferente! Meus pais se divorciaram e minha mãe ganhou a causa. Com isso, meu pai saiu de Seattle e veio morar em Forks! No Natal e em festas especiais vou ficar com ela e seu novo marido, como o casamento do próximo sábado. - explicou Sasha.

- E por que não ficou com sua mãe, Sasha? - perguntei triste.

Ela ficou pensativa:

- Bom, fora do ramo de marketing, meu pai não sabe fazer nada! E minha mãe acharia alguém bom o suficiente para suprir suas necessidades. Nada mais justo do que eu dedicar um pouquinho da minha vida a uma causa semi-perdida, né? Meu pai nunca namorou ninguém depois da manãe...

Eu assenti, sentindo que mesmo com todos aqueles sorrisos, havia mais tristeza que o comum.

- Bom, comigo foi assim: eu morava em Vancouver com meus pais e meu irmão, mas quando a empresa de advogados em que meu pai trabalhava faliu ele foi obrigado a vir pra Seattle! Como não achou nenhum apartamento ou casa bons, teve que procurar nos arredores da cidade, tipo Port Angeles e Forks. Ele achou um terreno e construiu nossa casa. Mas isso já faz um tempinho! - exclamou Jasmine, terminando seu hambúrguer.

- É, a unica que nasceu aqui em Forks fui eu. Quando completei seis anos, meu pai deixou eu e minha mãe sozinhas naquela casa... Desde então ela trabalha feito louca confeitando para festas e faxinando casas. Eu sempre fiz tudo para as coisas não desandarem em casa, e tentar manter o "resto" da nossa familia unida. Não é facil, mas fico feliz de ajudar minha mãe. - disse Bridgit, terminando seu lanche por completo ao beber toda sua bebida.

Todas nós acabamos e nos demos por satisfeitas, até que Clover perguntou:

- E você, Renesmee? Qual é sua historia?

Eu pensei no que iria falar pra elas... Não podia contar a verdade, mas mentir parecia tão errado a par daquela situação. Elas se abriram de coração aberto pra mim; não parecia certo me ocultar daquela maneira.

- Eu nasci no Alasca, em Denali, em minha própria casa. Mudei pra cá com meus pais por que meus avós e tios moravam aqui nas redondezas. Como meus avós tinham um chalé, nos deram de presente, e desde então vivo aqui. - eu menti, mas aquilo era o necessário, não o certo, mas o necessário.

Elas aceitaram sem pestanejar. Afinal, uma habiladade que eu tinha era contar historias não verdadeiras. Ainda bem que não puxei a minha mãe nesse quesito!

Depois de conversarmos e desgastarmos tudo, decidimos ir embora. 

- Mas ainda são 4:03! - exclamou Sasha ao sairmos do estabelecimento.

- É, mas precisamos pegar um ônibus pra ir pro outro lado da cidade! - exclamou Bridgit estressada.

Sasha abaixou a cabeça e praguejou:

- Droga de Drezies. Por que as melhores lojas ficam desse lado da cidade?

Todas rimos e pegamos o ônibus no próximo ponto.

~ x ~

Chegamos na casa de Jasmine com rapidez. Bubby cantarolava ao som da musica mexicana que tocava em seu radio, e todas nós estávamos em silencio.

Eu, particularmente, ainda estava preocupada com o caso da Bridgit. Ela aceitara minha versão da historia, mas mesmo assim, vira o suficiente para começar a bolar hipóteses sobre o que eu realmente era. E isso era verdadeiramente preocupante.

Depois que Bubby estacionou o carro, entramos para dentro de casa e sacamos nossas mochilas da sala, nos dirigindo ao segundo andar, mais especificamente indo ap quarto de Jasmine. Chegando lá, ela abriu a porta e as outras entraram, apenas eu fiquei observando o cômodo curiosa. Tinha cinco colchonetes e dezenas de travesseiros brancos espalhados pelo chão. Havia um guarda-roupa, uma estante cheia de livros e uma TV de 42" acoplada à parede, só não havia mesmo uma cama.

- Não tem cama! - eu indaguei, adentrando o cômodo.

- Ah, não! Somos todas iguais, seria injusto ter uma cama! - Exclamou Jasmine. 

Larguei minha mochila e bolsas no canto e encostei na parede. Aquilo me fazia lembrar um quarto de vampiro!

- Então, vou no banheiro me trocar! Me dão licença? - disse Sasha, com mudas de roupa na mão. Todas assentiram, e saiu apressada.

- Isso é ótimo, meninas, se arrumem logo. Meu pai já vai chegar, e às sete é a janta! - exclamou Jasmine, tirando roupas de dentro de uma gaveta de seu guarda-roupa.

Do nada, a campainha suou e Jasmine olhou para porta e em seguida foi para a janela, checar nossa nova visita.

- E aí, quem é? - perguntou Clover se aproximando de Jasmine.

Ela se afastou, e dirigiu-se a porta:

- Digamos que O Encosto acabou de se materializar!

Seguimos ela até a porta e vi que ela estava posicionada de braços cruzados em frente ao corredor da escada. Bridgit e Clover se posicionaram ao lado dela e eu simplesmente fiquei escondida atras das outras.

Em segundos, uma figura franzina, magricela e baixa apareceu em nossas frentes. Estava com uma cara curiosa, mas logo escancarou um sorriso e disse:

- Muchachas... Um, dois, três... Quatro? - ele disse o ultimo número em um tom de pergunta. - É impressão minha ou a Sasha ficou branca?

O que? Que merda é essa?

- Claro que não, idiota! Essa aqui é a Renesmee, e sim! Eu sei que esse é um nome longo demais pra esse seu cérebro de pavão meia-boca processar... 

- Olha quem fala...

- Sim, é a princesa do pedaço que está falando! Sugiro que escolha bem as palavras ou...

- Ou o quê? Vou dormir na casinha do cachorro? 

- Não temos cachorro, panaca!

- Não se olha no espelho, né!? - perguntou Amadeu, tentando passar por Jasmine, mas foi impedindo pelo braço forte da garota. Risinhos vieram de Bridgit, Clover e eu.

- Espera parado aqui, babaquinha! - Exclamou Jasmine, dando as costas para nós e correndo para seu quarto. Segundos depois voltou com uma bolsa na mão. - Aqui tá a blusa que pediu, Gnomeu, e desapareça daqui antes que eu rasgue sua blusa, te quebre um braço e ainda arranje um motivo pro papai te colocar de castigo por dois meses!

O menino se aprumou e ajeitou o cabelo. Passou por Jasmine e parou a minha frente, encarando-me:

- Renesmee, é?

Eu ergui as sobrancelhas e dei um sorrisinho. Logo se retirou em direção ao seu quarto. Quando olhamos para sua direção, vimos Sasha vindo do banheiro. Amadeu a cumprimentou e se retirou graças ao tabefe que Sasha lhe retribuio.

- Adoro as selvagens! - exclamou o menino correndo para seu quarto.

Sasha veio em nossa direção e disse:

- Desculpa, mas seu irmão é nojento e... O que tá acontecendo aqui? Alguma formação de ataque?

Todas rimos e Jasmine se dirigiu ao banheiro.

~ x ~

 Após um tempo, todas nós já estávamos prontas pro jantar. Eu fui a ultima a sair do lustroso banheiro de marfim da Jasmine; não sabia se era de marfim, mas era lindo do mesmo jeito. Chegando ao quarto, todas assistiam a TV, penteando os cabelos ou simplesmente mexendo no celular.

- Sabe, me lembrei da Karen e da Emma... Elas não são nossas amigas? - perguntei, sentando-me em cima de uma almofada.

Sasha me olhou com tal fúria que achei que seria o momento de minha morte.

- O quê?! A Emma aqui?! Fala serio, Nessie! Aquela traidora tá intima da Liane, aquela surucucu dos infernos!..

- Mas a Karen é... - eu gaguejei, tentando aliviar as coisas para Karen.

- Sim, Renesmee. Karen é nossa amiga. - exclamo Jasmine, impedindo Sasha de falar. - Só que ela disse que não poderia comparecer e a Sasha sabe disso! Se tem alguém vitima aqui, é ela, coitada! Foi traída pela melhor amiga. Isso não é triste?

Sasha deu de ombros:

- Não muito! Emma sempre teve aquela cara dela de sonsa! Antipatia que eu tô com aquela garota... 

Bridgit e Clover se entreolharam e reviraram os olhos.

- Pensei que a Jasmine falasse com a Emma? As duas não são do Jornalismo? - indagou Clover.

- Sim, CDF, só que a córdia da Liane não interfere em matérias não relacionadas as fofocas semanais. Porém, a Emma faz parte desse enquadramento... Provavelmente, Liane se sentiu interessada em acabar com a Nessie e usou a Emma pra recolher informações e colocar isso na primeira pagina. Não consigo imaginar diferente...

- Taí! Cê nunca vê absolutamente nada de mau com as pessoas. - Falou Bridgit, calmamente.

- Eu também acho que a Emma é uma boa pessoa! Talvez mal compreendida; ninguém sabe o por quê dela ter ido pro lado da Liane. - eu me pronunciei.

- Tá, podemos simplesmente sair desse papinho? Cansei de falar da Emma. A Karen não tem culpa se a amiga é uma muthafucker.

Demos um risinho. Se aprofundar naquele assunto era realmente sem precedentes. Não fazia sentido colocar aquilo em jogo, principalmente porque Emma não falara mais comigo fazia dias. Minha preocupação com os outros começara a ficar mais exigente que o comum.

- E você, Nessie? Como vai a equipe de Vôlei? - perguntou Clover.

Eu pisquei duas vezes e respondi rapidamente:

- Eu sou absurdamente ruim, então a treinadora me deixa de fora quase sempre. 

Ela assentiu sem duvidar. Na realidade, eu poderia ser brilhante! Só que colocar em pratica todas as minhas habilidades era um risco que eu não podia me dar ao luxo de ter. Principalmente pela popularidade que eu teria! 

Em seguida, ouvi o ruído de um motor potente vindo da estrada e adentrando a garagem, simplesmente sabia disso pela fricção que o pneu fazia com o solo.

- Papá chegou! Vamos meninas! - exclamou Jasmine se levantando.

- Pra onde? - perguntei.

- Para sala de jantar! O jantar deve estar pronto. 

As meninas desligaram a TV e todas fomos em direção a cozinha. Bubby pegava as ultimas coisas para levar à mesa.

- Chichas, podem ajudarme? Peguem esse talheres e levem nos à mesa!

Fizemos a tarefa em conjunto, mesmo que não fosse necessário, e sentamos a mesa que estava preenchida com cadeiras a mais. De repente, um homem de tamanho médio, gorducho, e com cabelos entre o preto e o branco chegou na sala de jantar nos cumprimentando. 

- Olá, meninas? Como estão? E seu pai Clover, vai bem? - indagara o homem com um sorriso no rosto.

- Muito bem, sr. Moon! - respondeu a menina, dando um gole no suco que acabara de servir.

- Ótimo então! Quem temos aqui, vejam se acerto - ele disse apontando para nós - são, Flint, Stanford, Schetz e... - ele parou de falar com o dedo apontado para mim.

- Cullen! - exclamei, acabando de dar uma golada em meu suco.

- Amiga nova da Jasmine, presumo! Não sei como me esqueci de seu nome, Jasmine sempre fala de você! Haha... 

No segundo seguinte, a Sra. Moon adentrou a sala de jantar com dois tabuleiros na mão, ao lado de Amadeu, igualmente com dois tabuleiros.

- Hola, joshy! - exclamou ela se sentando.

- Fala, pai - cumprimentou Amadeu, sentando-se ao lado de seu pai que deu um tapinha em suas costas.

- Vamos comer! Hoy tenemos frango frito com purê de batate, bolo de carne recheado com muzarela e para sobremesa torta de maçã! - exclamou Bubby, com seu sorriso sempre alegre.

- Torta de maçã? Eu AMO torta de maçã!! - exclamara Bridgit, colocando tudo que via pela frente em seu prato.

- Caprichou hoje, amor! - disse o pai de Jasmine, seguindo o exemplo de Bridgit. - Bom, é Cullen, não?

Eu assenti, dando a primeira garfada.

- Prazer, sou Joshua Moon. Pai da Jasmine e do Amadeu. Acredito que ela já tenha falado de mim...

Olhei para Jasmine com um olhar de duvida. Ela simplesmente deu um sorrisinho na direção do pai e voltou a comer.

- Na verdade, não senhor. - eu pigarrei, bebendo suco em seguida.

Ele arregalou os olhos para Jasmine:

- Espero que de agora em diante ela fale mais...

- Claro que sí, papá! - ela exclamou sorrindo.

Bridgit deu um sorrisinho enquanto mastigava, nos entreolhamos e voltamos todos a comer em silencio.

A comida era de ótima qualidade, dava para perceber o motivo dos pais de Jasmine serem mais cheinhos; acho que se comesse todos os dias assim também seria. 

- Sabe, querida, o sr. Trend consiguio dar um geito no caso de meu cliente, apresentou provas de altíssima confiança ao meritíssimo e acabamos ganhando a causa. 

Quase engasguei ao ouvir aquele nome; Trend me lembrava Leonard, e em certos dias eu ficava meio instável a tudo que vinha dele.

- Ótimo! Cê não parava de falar um minuto na causa desse seu cliente aí! Parecia que ele estava envolvido com a CIA!.. - exclamou Amadeu.

- Ora, e o que esperava? Eu estava a um fio de perder tudo, como desejava que eu agisse com calma? - bradou o sr. Moon.

- Senhor, desculpe a impertinência, mas... Trend? - eu perguntei o encarando.

Ele sorriu:

- Sim, Percival Trend, um dos mais brilhantes e competentes advogados e investigadores de Seattle... Na minha humilde opinião - ele explicou com um ar iponente. No inicio, pareceu um deboche, mas percebi que ele falava serio.

- Investigador?

- É, detetive, investigador, caça fantasma... Chame do que quiser!

Ele soltara uma gargalhada tão forte que Sasha foi obrigada a colocar o pedaço de frango que tinha na boca de volta ao prato.

- Ai, ai... - ele tentava se recuperar. - Bom, mas o que deseja saber, querida?

Eu olhei pro meu prato semi-vazio:

- Acho que o senhor não poderia me ajudar...

- É, sim! É o pai do Leonard. Percival Trend! Trabalhava na Itália e ganhou uma causa tão importante que ganhou um bolão de dinheiro... Não cê sabe o porque de ter vido pra Forks... Mas todo mundo acha que foi por causa dos cúmplices da máfia que ele desmembrou na Itália. Vir pra Forks, em D.C., Washington, me parece uma boa opção pra se esconder, não? - explicou Jasmine, abismada.

- Hijá, não sabes el real motivo de él estar aqui! No fales do que no lo compriende! - corrigiu Bubby.

- É, como sempre abelhuda! - exclamou Amadeu, aproveitando a deixa da mãe.

- Ninguém falou nada com você, fedex! - respondeu Jasmine a altura.

Joshua irrompeu na conversa:

- Parem de discutir, pelo amor de Deus! É claro que o sr. Trend é um homem muito misterioso... Só que é um ótimo amigo e companheiro de trabalho. Não permito que cê dirigem a ele de tal maneira. - ele ageitou a gravata por baixo do colete. - É claro, que tenho que concordar com as idéias de Jasmine. Sim, isso pode ter ocorrido, como também não pode. Começar a falar mal do doutor Trend é quase que insultar as vitimas vingadas de Seattle...

Jasmine se pronunciou:

- Sim, pai. Entendo isso... 

- Bom, senhorita Cullen, se quer saber de Trend, não tenho muito do que informa-lá, só que é um grande homem e tem três filhos adotados; sem dizer que é casado a muito tempo. - disse Joshua sem rodeios.

Eu assenti acabando minha refeição seguida pelas outras. Quando finalizamos, Bubby trouxe a torta de maçã e nos servimos muito bem. Quando terminamos, impacientadas foi pouco. Era incrível como comida humana podia alimentar as vezes.

- Buenas-noches, hijas, durmam con los anjos. - exclamou Bubby, enquanto subíamos as escadas.

- Cara, eu tô explodindo! - exclamou Bridgit.

- Hola! - exclamou Sasha preguisosamente, com seu novo bordão.

- Nunca comi tanto... - falou Clover, mal terminando a frase.

- É, nem sei se agüentamos ver o filme... - disse Jasmine, adentrando seu quarto. - Pessoal, vamos colocar os pijamas e escovar os dentes, não tem nada melhor pra fazer. 

Obedecemos o comando e fomos nos trocar.

~ x ~

A sessão foi realmente animada, digna de grandes festas do pijama. O filme era de terror bem psicótico: sangue, cabeças rolando e dedões aparados era o que não faltava. Sem falar nos "vacas" que eram soltados de minutos em minutos quando uma assustava a outra ou recebiam travisseiradas. Nunca tinha me divertido tanto! 

Assim que o filme acabou, Sasha sugeriu com um sorriso:

- Que tal fazermos coisas de menina? 

Jasmine ergueo uma sombrancelha:

- Ás 11:30? Pode esquecer!

Do nada, as luzes se apagaram e gritos foram soltos. Da porta podia-se ver o vislumbre de uma lanterna iluminando o rosto de Clover, que acabara de apagar a luz.

- Históóórias de terrooooooorrr...

Ela reacendeu as luzes rindo e veio se unir a nossa rodinha.

- Mas é claro que não, nerd! - exclamou Sasha.

- Daonde tirou isso? - indagou Bridgit à Clover, apontando para a lanterna.

- Ah, tenho cinco lá na mochila! Meninas contam historias de terror nas festas do pijama... Cês querem uma lanterna?

- Não! - exclamou Sasha, tirando a lanterna da mão de Clover. - Acho que vamos precisar só de uma... Para a Verdade ou Consequência!

- Que? Verdade ou Consequência às 11:32 da noite? Pode esquecer! - esbravejou Jasmine.

- Meninas! Vai ser umá espécie de boas vindas pra Nessie...

- Tá, eu quero... - eu a interrompi, entrando na conversa.

Todas me olharam com um olhar duvidoso, até mesmo Sasha.

- Nessie, tem certeza? Essas garotas não tem piedade... 

- Sim. - eu disse a Bridgit. - Contanto que seja só Verdade, nada de consequências.

As outras aceitaram, só Jasmine que estava receosa.

Sasha afastou as almofadas do nosso circulo e colocou a lanterna emdeitada no centro.

- Se parar com a parte da luz virada para a pessoa ela tem que pagar a verdade. Fácil, né?! Eu começo... 

- Ei, ei, ei... - disse Jasmine, parando a mão de Sasha. - Nessie é a anfitriã!

Sasha deu um risinho sem graça e sorriu pra Renesmee.

- Então vai ser na ordem: Nessie, Bridgit, Clover, eu e Sasha. - instruiu Jasmine.

Sasha fez biquinho, mas não reclamou. Ergui minha mão até a lanterna e sem pensar a girei. Ela deu vários rodopios e parou demoradamente em Clover, que praguejou de leve.

- Bem, e aí? - ela perguntou, se aprumando.

Pensei em algo não muito constrangedor e também não muito inocente. Tinha que ser estratégico...

- Clover, você tem um caso com o Dexter? 

Todas olharam abismadas para ela, que ergueo as sombrancelhas:

- Gente, mas é claro que não... Somos amigos e ele é apenas meu parceiro em algumas aulas. Só isso!

- Tá, Clover! Não vamos te prender... - exclamou Bridgit, indo em direção a lanterna e girando-a.

A lanterna deu vários giros (graças a força monstruosa que Bridgit colocara nela) e parou lentamente em Sasha.

- Sasha, você já traiu o Tyler? - perguntou Bridgit, mais direta do que nunca.

Sasha ergueo uma sombrancelha incrédula:

- Tá me achando com cara de biscate? Quem vê assim, parece até que eu vou de mão em mão...

- Tá, Sasha, entendemos que isso foi um não! - interviu Jasmine. - Clover?

A menina em seguida girou a lanterna que rodou fracamente e parou rapidamente em Jasmine.

- Será que podemos parar de falar sobre garotos? - perguntou Jasmine.

- Jasmine, você ainda é virgem? - indagou Clover. Tá bom, isso que era ser direta.

Olhamos mais para Clover do que para Jasmine.

- Pra uma nerd, tá entendidinha dos assuntos hein, filha... - exclamou Sasha.

- Ah, gente! Eu namoro o David desde sempre! Não quero fazer isso nem tão cedo, sou uma mulher preservada.

- Ele tem nome de famoso, o que é bem legal! - exclamou Sasha.

- É David Beckhan, não? - perguntei.

- Na verdade, é David Sam Beckhan. Ele não gosta muito do sobrenome e...

- Jasmine, eu quero jogar! - exclamou Sasha impaciente.

Jasmine lhe lançou um olhar de fúria e girou a lanterna que virou para Bridgit.

- Bridgit, você e o Joe estão tendo um... Caham, Affair?! - indagou.

Bridgit levou a questão na esportiva.

- Sabe, somos amigos e ele está no segundo ano. Vamos na mesma igreja e nunca tive nenhum relacionamento além da amizade com ele. Mas todos sabem que ele tem uma queda por mim...

- Que convencida! Ra ra... - gargalhou Clover.

Sasha deu pulinhos de alegria quando chegou sua vez. A lanterna não deu outra, parou em mim.

- Renesmee... - eu sabia que Leonard estaria envolvido. - ... Você e o Trend..?

- Espera! Já sei o que vai dizer! - eu a enterrompi sem hesitar. - Eu e Leonard não temos nada. Não namoramos, ficamos ou nos... Pegamos. Somos apenas amigos...

- Não diz que não gosta dele. - disse Bridgit calmamente. - Não diz, pois se não mentirá para si mesma e isso não vai ser legal.

- Dá pra ver nos seus olhos... - falou Clover.

Eu pensei em tudo aquilo como um: "Aceite-se!". Tudo o que eu sentia por Leonard era involuntário. Eu simplesmente não sabia exatamente o pensar sobre mim e ele. Tudo era imparcial e seus sentimentos eram desconhecidos. Eu gostava de Leonard. Mas era amor? Amizade? Parcialidade biológica? Todos esses pretextos se colocavam em minha frente quando eu pensava em levar a um novo patamar. Não a um namoro, mas à um relacionamento mais profundo. 

- Chega disso! - berrou Jasmine, sacando a lanterna e jogando-a do outro lado do quarto. - Se disserem mais alguma coisa será o mesmo que induzila a "gostar" do Leonard! Essa brincadeira só trás problemas...

Jasmine deu um salto até o interruptor e apagou a luz, se jogando em seu colchonete. 

- Boa-noite, meninas! Nada de fazerem brincadeirinhas..! - exclamou Jasmine.

Fomos aos poucos nos enrolando nos lençóis e adormecendo; apenas eu fiquei com as pálpebras pregadas de insônia...

Toda aquela nova vida de adolescente estadunidense estava me matando. Compras, conversas constragedoras e jogos da verdade... Ao invés de tentar acalmar meus hormônios, tudo contribuía para piora-los. Se ter uma vida adolescente comum já era difícil, imagine ter uma vida híbrida adolescente. Era a personificação de um inferno astral... Ataques por vampiros, o híbrido bonitão de olhos azuis, o lobo gigante... Tudo uma junção de fatores para embaralhar mais minha mente.

A unica coisa que poderia me acalmar naquele momento era uma palavra amiga. E as outras já estavam em sono profundo; a unica coisa que pude fazer era me lembrar de meu melhor amigo: Jacob. Ele tinha prometido que iria me vijiar. E isso era verdade. Já me alcamara bastante ter essa idéia de vigilância, pois eu quase fui morta por um vampiro dissimulado.

Tudo bem, eu o ataquei, mas ele deixou bem claro que amanhã eu já não poderia estar viva. E se dependesse de Jacob, isso não se concretizaria. 

Tudo aquilo me trouxe uma paz imensoravel. Era como se ele estivesse ali ao meu lado, me acalmando para que eu pudesse dormir sem medo. O que ele deveria estar fazendo de longe nesse momento.

Quando adormeci, tive a leve impreensão de ouvir o som de uma respiração do lado de fora...

~ x ~

O dia seguinte não fora tão movimentado. Ao tomarmos um café da manha bem caprichado, fomos assistir televisão e jogar Just Dance em uma sala reservada. Eu era ótima, só que demonstrar era outro termo. Era mais divertido errar tudo e rir com as outras...

Depois fomos assistir um filme, em Port Angeles. Ao sair de casa, fiquei em uma vigilância constante para tudo que era lado. Não poderia me dar ao luxo de ser atacada e deixar as outras serem. 

Só que por Deus, tudo ocorrera bem, e voltamos cedo para casa. 

Conversamos arrumando nossas malas e nos preparamos para partir. Já eram 6:30. Quando acabamos, já eram sete. Fomos para sala, nos despedir da familia de Jasmine.

- Hijas, voltem siempre! - exclamou Bubby, dando um abraço em todas nós. - Adoro sús visitas... Gracias por vir, Renesmee, adorei le conecer...

- Foi um prazer também, senhora Moon! - eu disse lhe dando um abraço.

- Volte sempre, Cullen. - disse o senhor Moon, apertando minha mão.

- Sempre que puder...

- Ei, muchacha... Foi ótimo te conhecer! - por mais estranho que pareça, Amadeu deu um beijo em minha mão e se afastou, antes que Jasmine o batesse.

- Ai, que menino nojento... - exclamou ela, guiando a mim e as meninas até a porta.

- Achei romântico! - exclamei sorrindo sarcasticamente.

- Hola! Tá louca, Nessie!? - exclamou Sasha. 

Jasmine nos levou até a frente de sua casa, e todas nós nos despedimos entre beijos abraços.

- Vejo vocês amanhã! - gritamos em uníssono indo para nossos carros. 

Bridgit decidiu ir de moto com Clover, o que me deixava "quase" menos preocupada.

~ x ~

Minnha vigilância constante não passara em todo o trajeto que fiz até a garagem de meus avós. Parecia que me aproximar daquele mundo era pior do que ficar oculta naquele outro. Eles eram os mesmos, e isso era o pior. Eu não estava segura em nenhum dos dois. 

Saquei minha mochila do banco do carona e peguei meu celular no bolinho do lado inferior direito.

Trocentas mensagens e ligações de Alice estavam expostas na tela bloqueada. O que me assustou foi ela jã não ter vindo me dar um esporro. Eu sabia que o Porsche era valioso pra ela. Mas merecia a psicose!

Saí do carro colocando a chave no chaveiro da parede e subindo as escadas até o hall. Joguei minha mochila em um canto qualquer ao ouvir uma conversa estimulante do andar de cima. Sem falar naquele cheiro muito familiar que enchera a casa de repente. E não era Jacob... 

Corri em uma velocidade impressionante até a sala de estar e espreitei um pouco antes de entrar e receber um grande susto.

Avistei de um lado Leonard, Melaine, Henrie e mais dois vampiros desconhecidos e do outro lado minha familia, Jacob, Seth, Quil e Embry.

Eu encarei Jacob que pareceu entender na mesma hora; depois Bella e logo apos Leonard.

- Leonard? - eu indaguei. - O que faz aqui? 

Ele me olhou curioso e pude ver Melaine dando um meio sorriso.

- Renesmee... 

- Tivemos um probleminha esse sábado a noite. Um vampiro desconhecido ultrapassou os limites de Forks e se dirigia em velocidade para o centro, pela floresta. Por uma inacreditável sorte, Jacob e Seth estavam fazendo um perímetro ao redor do que parecia ser o alvo do vampiro. Eles o perseguiram e acabaram se esbarrando conosco; estávamos em uma caçada familiar. Só que os Trend também, e acabamos todos correndo atras dele. Infelizmente, não fomos o suficiente... - recitou meu pai, cortando Leonard.

- Edward, conseguimos afastar ele daqui. Devevestar no Canadá agora... Isso que é importante. - falou Carlisle.

- Concordo... Com Carlisle. - falou uma voz firme e delicada, que vinha do vampiro alto, com porte atlético e cabelos negros como a noite, desconhecido por mim. - Se, pelo o que eles dois relataram, o local era aonde sua filha estava abrigado, por hora ela está a salvo. Isso é o que realmente importa, Edward.

Do nada, comecei a ligar os pontos: O vampiro só poderia ser William, e ele tinha vindo mesmo atras de mim... Mas tão cedo assim?

- Conseguiram? - eu perguntei.

- O quê? - perguntou Jasper franzindo o cenho.

- O rastro. O cheiro, conseguiram pegar?

- Não! E isso é o mais confuso... Lembra de que a um mês atras, naquele nosso jantar? Esse é o mesmo cara estranho de que te falei naquela época! Só que não consigo guardar o rastro com exatidão... 

- Nenhum de nós conseguio! - falou Jasper, intervindo Jacob.

- Se for a mesma pessoa... - sussurrei.

- Quem for a mesma pessoa, Renesmee? - perguntou minha mãe curiosa.

Corri para baixo sem responder, em direção a minha mochila. Meu casaco rosa seria a respostas para todas as suas perguntas. Comecei a atirar roupas para tudo que era canto até achar o casaco manchado. Assim que o peguei, corri na mesma velocidade para cima, o entregando ao meu pai, que o cheirou no mesmo instante.

- O cheiro é... Compatível. Renesmee...?

Eu olhei para minha mãe.

- Suponho que eu já tenha conhecido esse vampiro... William Roch, é o nome...

- O quê? - perguntaram Rosalie e Bella juntamente.

- Eu mostro a vocês... - e toquei nos rostos delas duas, passando todos os meus desencontros com ele.

Eu supôs que meu pai lera minha mente enquanto eu tocava o rosto de todos. Todos comprovaram que eram  o mesmo... O que de certa forma piorava as coisas.

- Por que fez aquilo, Nessie?! - indagou minha avó.

- Vocês viram ele me ameaçar... 

- Não vou dizer que fez bem, mas também não fez mal... - falou Emmet.

- Não incentiva, Emmet! - respondeu Rosslie.

- Não! - exclamou Alice. - Tem algo de errado. Mesmo vendo o rosto dele, não consigo ver seu futuro... É como se...

- Estivesse escondido. - terminou meu pai.

- Volturis? - perguntou a vampira baixa, de cabelos castanhos e rosto meio quadrado. 

- Muito provavelmente... - respondeu Henrie.

Melaine franziu o cenho:

- Por que? 

- Tem coisas complicadas nessa familia. - respondeu Embry.

Bella interviu com um olhar raivoso para Alice.

- Pensei que estivesse vigiando as decisões de Aro!

- Depois de um tempo... Pensei que...

- Eles baixariam a guarda? Eles nunca fazem isso. Nunca. Podem pensar que param de pensar em assuntos, mas quando as pessoas pensam nisso, é o momento que ele atacam. Sei do que falo, meu clã morreu assim... - disse a mulher, que associando os fatos, presenciei ser mãe de Leonard.

Alice abaixou a cabeça e foi acalmada por Jasper. Isso tido estava acontecendo por minha causa?

- Agora é tarde para lamentar, devemos agir, e ficarei muito grato se todos puderem ajudar. A proteção de Renesmee é essencial... 

Ao ouvir aquilo, me pareceu mais um insulto do que um aconchego. Era como se eles esfregassem em minha cara o que estavam fazendo por mim e o quanto eu fui idiota pra levar as coisas a esse ponto. Poderia ser que se eu nunca tivesse ido a escola, isso nunca tivesse acontecido... E poderia mesmo. Simplesmente dei as costas a todos ali e fui andando até a frente da casa. Chegando lá, me sentei nos degraus da escada e enlacei minhas pernas com meus braços. Eu apenas não estava chorando por um milagre.

Segundos depois, ouvi a porta da frente sendo aberta e estiquei minhas pernas soltando os braços. Aquela posição era muito indefesa, e eu não poderia aparentar isso.

- Cê tá legal? - senti Leonard sentando no degrau bem ao meu lado. - Ficou chateada? 

Eu balancei a cabeça.

- Não... Apenas confusa.

Ele me avaliou:

- Confusa? Tem duvida de que alguem aí não goste o mínimo de você? 

- É exatamente esse o problema! - exclamei. - Eu tenho certeza de que eles tem algum motivo para fazer isso. E pensar que sou eu... É como se eu estivesse pedindo para que eles morressem por mim...

- Shii... Ninguém vai morrer por você. - ele disse me enlaçando pelo ombro. - Vamos pega-lo.

Eu deitei minha cabeça em seu ombro e fechei os olhos. 

- Sabe, acho que se eu não tivesse ido a escola, nada disso teria acontecido...

- Teria sim... Psicopatas sempre dão seus jeitos.

Eu sorri com seu comentário. A unica pessoa que me faria rir no momento como aquele era Jacob.

- Sabe... Eu acho que é muita pressão viver entre esses dois mundos... Viver aqui, viver lá, colocar a vida delas em perigo... Sozinha.

- Não vamos deixar. Não vamos deixar ningém morrer. E você não está sozinha. Eu estou com você; somos biologicamente iguais, então eu acho que te entendo. E elas mostraram que gostam de você... Agora é tarde pra voltar atras.

- Eu também amo elas. São minhas amigas, só que colocalas em perigo?

- Eu tiro então. Se precisar, eu tiro... 

Eu me afastei e o avaliei, ele dizia a verdade.

- Você esta precisando se distrair... Que tal quarta nós sairmos? Não para um Shopping, mas para um lugar mais pessoal? Cê vai gostar...

- Acho que já me distrai demais...

- Diversão nunca é demais. Agora você só precisa descansar... Que tal tomar um banho e dormir? - ele disse se levantando e me esticando a mão.

Eu a peguei, mas não fiquei de pé, e sim lhe dei um abraço apertado pelo pescoço que ele retribuio.

- Obrigada... Por tudo...

Ele sorriu em meu ouvido:

- Não há de que! 


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Notas finais do capítulo

Beijos....



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