Chegando em casa, Stefan vê seu pai sentado em sua poltrona com um papel na mão que parece ser uma carta e uma expressão de tristeza.

-O que houve papai?-Stefan diz se aproximando.

-Seu irmão, não vira amanha, foi atingido no ombro e ficara lá até se recuperar. - disse ele triste.

-Ah. – disse Stefan que ficou um pouco feliz com a noticia não pelo irmão estar ferido, mas sim por ganhar mais tempo para conquistar Elena.

- Vá deitar-se papai. Amanha falaremos sobre isso.

-vou mais tarde. - disse levantando-se para pegar uma bebida.

-Tudo bem, então... Tenho uma noticia boa-disse Stefan sorridente.

-Pois diga meu filho.

- Se lembra do Sr. Gilbert?

-Sim, Claro.

-Ele tem uma filha de minha idade, Elena ela é linda, longos cabelos negros e cacheados, pele branca e olhos castanho- os olhos de Stefan brilhavam ao falar de Elena. -Eu a pedi em namoro hoje, e ele permitiu.

-Que ótima noticia, vejo que está muito feliz.

-Muito. Eu a amo! Vou deitar-me, o senhor ficara bem?

-Claro meu filho, pode ir, ficarei bem.

Mansão Gilbert...

Elena se despediu de Stefan e entrou, voltou para sala de estar para falar com a mãe.

-Ah mamãe, Stefan é tão doce. - disse aos suspiros.

-pelo jeito esqueceu Damon-ela nada disse por um tempo.

-Não esqueci mamãe, só acho que estou apaixonada por Stefan, e Damon nunca ligou para meus sentimentos por ele. Sua mãe concorda e diz:

-Está certa minha filha, se ele não se importa você também não deve se importar.

-Vou me retirar, Boa Noite mamãe-disse carinhosamente indo dar um beijo em sua mãe.-Boa Noite filha.

No hospital...

Damon acorda no meio da noite sem saber onde está, até que percebe que está em um hospital, então ele chama a enfermeira.

-Posso ajuda-lo, senhor? Diz ela.

-o que estou fazendo aqui?-a voz de Damon era rouca.

- O senhor foi trazido para cá após ser atingido no ombro.

-Agora me lembro, a senhorita sabe quando poderei ir embora? Meu pai acha que estou a caminho de casa... -ela o interrompe.

-Não se preocupe já cuidamos disse, mandamos uma carta ao seu pai dizendo o que aconteceu, mas perguntarei ao Doutor quando poderá ir, volto logo com informações.Damon a vê saindo e repara como ela era bonita, loira de olhos azuis, pele quase transparente, ele ficou encantado com a beleza da moça.Ele estava com ferimentos leves na cabeça e o ombro enfaixado, tentou sentar-se, mas sua cabeça doía muito, os aparelhos começaram a apitar, a enfermeira correu, mas não podia fazer nada, Damon estava morrendo

Ele estava quase morrendo. O que eu faria? Não posso deixa-lo morrer, ele parece ser uma boa pessoa.

-Droga! Não acredito que estou fazendo isso, mas não posso deixa-lo morrer. – disse a si mesma mordendo o pulso e dando seu sangue a ele.

Os aparelhos pararam de apitar e se estabilizara, Damon voltou a si, estava assustado, passou a mão no ombro e não sentiu dor.

-Fique calmo! Vou buscar roupas pra você, me espere aqui. - Ele sua expressão era de medo. Ele fez o que ela pediu, ficou esperando, confuso, com medo, mas muito curioso também, queria saber o quanto antes o que ela havia feito que o curou de forma rápida.

Não demorou muito e ela voltou com umas peças de roupa e lhe deu.

-Vista logo, para sairmos.  Ele começou a se vestir como pedido.

-Você pode me explicar o que... -ela o interrompe.

-Te explico quando sairmos daqui, agora ande logo.

Ele terminou de se vestir, ela o conduziu até a porta dos fundos do hospital, entram num carro estacionado nos fundos, um homem conduziria, foram em silencio o caminho todo, até chegarem a uma casa bonita, mas parecia abandonada.

Desceram do carro e foram em direção a casa, ela abriu a porta e disse:

-Bem Vindo a minha casa Sr. Salvatore- ela sorria delicadamente para ele que sorriu de volta.

-Obrigado, é uma bela casa Senhorita... ?- disse lembrando-se que não sabia seu nome.

-Ah sim, Lucinda Price,  mas me chame de Luce , sente-se, lhe devo algumas explicações.

Ele sentou-se no sofá da sala de estar, ela sentou a seu lado.

-Bom... o que vou dizer pode te assustar um pouco, mas não fique com medo, não vou te machucar.- ela fez uma pausa.

-Eu te dei meu sangue e ele te curou- Damon a olhou confuso e disse:

- Como seu sangue me curou? Não compreendo.

-Eu não sou uma pessoa “normal”, Digamos que eu seja especial. – ela disse tentando ao máximo não dizer o que realmente era para não assusta-lo .

- Como especial?- as palavras dela o confundiam cada vez mais.

Ela não tinha opção teria de conta  a ele o monstro que ela era.

-Você confia em mim? – disse ela.

-Acho que sim... –respondeu sem entender o porque da pergunta.

-Pode guardar meu segredo?

-Sim.

-Vou lhe contar minha história-ele se acomodou no sofá para ouvir a história- “Há 10 anos, eu era uma jovem tinha 22 anos na época, eu estava indo para casa era um pouco tarde ,quando um homem me pegou e levou-me para um beco, não sabia o que fazer ele tapou minha boca não conseguia gritar, ele pós uma faca em meu pescoço e me mandou para de tentar gritar, eu obedeci com medo de que ele fizesse algo comigo, ele pegou minha bolsa e todo meu dinheiro e antes de ir, enfiou a faca em minha barriga e me deixou lá para sangrar até morrer, foi quando Cam  apareceu, e me salvou.”

-Te salvou? Como?

-Ele me deu seu sangue, fiquei grata e pedi que me transformasse... – ela não concluiu a frase e ele assustado a interrompe.

-Transformou? Em que? Algum monstro com super poderes? – ironizou ele não acreditando muito.

-Me transformou em vampira.

-Está de brincadeira não é?-falou ele  totalmente descrente.

-Não, não estou-disse ela enfurecida por ele achar que era uma brincadeira- não acredita, vou lhe provar-  levantou-se e quebrou seu pescoço.