Acordei bem disposta no dia seguinte, era domingo, me arrumei e desci para tomar meu café da manha e ir à igreja com minha família, como sempre fazíamos aos domingos, chegando lá vi Stefan, sentei-me três filas à frente.

Quando olhei para trás o vi sorrindo para mim, sorri de volta e me virei, a missa acabou ele veio ao meu encontro e disse:

- Olá- com um sorriso de tirar o folego

- Olá, Precisamos conversar... –quando disse isso ele ficou me olhando por um tempo e por fim disse:

- Creio que não seja o lugar adequado, podemos nos ver mais tarde? No lugar de sempre?- sua voz era suave e doce.

-Sim, me encontre lá ao por do sol - sorri e ele como o cavalheiro que é beijou minha mão, logo em seguida sai a procura de minha mãe para irmos para casa.

O almoço foi tranquilo e a tarde demorou a passar, por volta de 16h fui encontrar-me com Stefan na clareira, o por do sol era magnifico de lá.

Quando cheguei Stefan já estava me esperando e com um sorriso lindo no rosto disse:

- Achei que não viria.

- Tive que despistar Jeremy.

- Então, o que você queria me dizer? – sua voz agora era um pouco apreensiva, com medo da resposta.

- Eu pensei sobre o nosso beijo, sobre nós e decidi lhe dar uma chance, mas terá de falar com meu pai. - Sorri ao dizer isto, nunca havia namorado.

- Ah Elena! Estou tão feliz que tenha me dado uma chance, vou falar com seu pai hoje mesmo. - Stefan estava sorridente e evidentemente feliz.

Conversamos por mais um tempo, vimos o por do sol abraçados então fui embora me arrumar e aguardar que Stefan fosse falar com meu pai.

Um sentimento crescia em mim, eu estava feliz com Stefan, e era o que eu queria, um homem gentil, doce, que me amasse como sou Stefan era tudo isso. Por volta de 19h30min Stefan chegou, fui abrir a porta, ele estava nervoso, o levei até o escritório de meu pai, ele lia sobre a guerra. Bati na porta.

-Entre - disse papai, entrei primeiro Stefan vinha atrás de mim.

-Papai, Stefan gostaria de falar com o senhor. - agora minha voz é que soava nervosa.

- Pois diga o que deseja Sr. Salvatore. – me retirei e fui esperar na sala.

-Vou ser direto, eu amo sua filha e gostaria de namora-la se o senhor permitir é claro. – Stefan estava muito nervoso. O pai de Elena ficou calado por alguns segundos, até que levanta de sua mesa e vai em direção a Stefan que gela, fica imóvel, então ele sorri e diz:

-O senhor me parece ser um ótimo rapaz, de boa família e muito respeitoso, ficarei honrado em tê-lo como genro.

-Ah- exclamou Stefan aliviado-Obrigado senhor, fico feliz em ouvir isso.

- Mas me diga e seu irmão, ainda está na guerra?

-Ah, não! Chega amanha de manha. 

-Ah que bom, creio que o senhor e seu pai estão felizes com o regresso.

-Ah sim, papai não fala em outra coisa.

-Pois bem, vá dizer a Elena que permitirei o namoro- ele estava contente que sua filha tenha arrumado um bom rapaz para namorar.

-Obrigado senhor. - disse Stefan sorridente e saindo do escritório. Chegando à sala de estar onde Elena estava com sua mãe e irmão, ele se senta ao seu lado sorrindo e diz:

-Ele permitiu. –a mãe de Elena sorri dizendo:

-Que ótima noticia!- o irmão de Elena também diz que está feliz por eles. Eles conversam por mais um tempo na sala e depois Elena o acompanha até a varanda, Stefan lhe da um longo e delicado beijo e diz em seu ouvido:

-Eu te amo, Elena- ela olha para ele e sorri – Te vejo amanha meu amor-diz beijando sua mão e se vai.