Donzela E Guerreira escrita por Scarllett Dark


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

EEEE!...A AUTORA ESTÁ VIVA!!! o/ o/ o/ rsrsrsrsrs

...Bom, e exato um ano após a última postagem, eis que volta esta autora "desnaturada" atualizando a fic novamente...rsrs.... Peço desculpas pela eteeerna demora.... A vida offline tem sido por demais atarefada nos últimos tempos...... Mas agora tentarei não levar este tempo todo novamente.....

....Mas voltando ao que importa........ Só lembrando que neste capítulo estamos no comecinho da Saga do Santuário Clássica..... Pouco antes das Doze Casas... ;)

(Saudocistas dos primórdios de CDZ terão um prato cheio nesta fic >.< apesar da intervenção de O.C.´s e dos ponto de vista totalmente diferentes dos mostrados no anime... )



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/332045/chapter/8

No dia seguinte havia sido declarado recentemente certo estado de vigilância no santuário por ordem direta do Grande Mestre, aparentemente por algo que acontecia há alguns dias no oriente e que afetava a rotina daquele recanto da Grécia antiga, perdido na era moderna e completamente afastado da civilização contemporânea... Falava-se inclusive no possível roubo de uma das armaduras de ouro: a de sagitário.

As ordens eram para que os soldados ordinários agora se dividissem em turnos para fazer rondas pelos arredores das doze casas - o caminho oficial para o salão do Grande Mestre do Santuário - dia e noite a ordem era de captura a qualquer pessoa desconhecida ou suspeita que fosse vista pelas redondezas...

Durante este período Omena caminhava um tanto apressada pelo santuário, e passava por uma das arenas, com a visível intenção de se dirigir às doze casas... No entanto não havia avisado ao seu mestre e tutor que o visitaria naquele dia esporádico, já que não haviam marcado nenhum treino para aquela manhã...

A garotinha conseguiu não se fazer notar pelos pátios e arenas, onde homens entretidos lutavam e treinavam incessantemente... Porém logo que se aproximava do caminho secreto das doze casas, um oficial ali apareceu e tentou impeli-la: era Pyton, recentemente nomeado pelo atual Grande Mestre como comandante das tropas, apesar de seu caráter visivelmente duvidoso...

Para além da simples tarefa de deter qualquer um que por ali ousasse caminhar, Pyton quis ridicularizar a pequena aprendiz, se quer podendo imaginar quem seria o mestre dela... Ele foi absolutamente rude e sarcástico com a menina quando ela tentou em vão lhe explicar o que estava fazendo ali, ainda que não mencionasse Milo... Então Omena reagiu quando o homem, muito mais velho e obviamente bem mais alto, apertou com força seu braço:

– ...Tire as mãos de mim! Estou falando direito com o senhor e tentando lhe respeitar... Pare de me tratar assim! Como se eu fosse um cão sarnento!

– Você é pior que isso, pirralha! Não devia estar aqui... Devo considerá-la uma invasora, por ordens diretas do Grande Mestre...

– Mas eu não fiz nada! E você está machucando meu braço, me solta seu verme! Se não...

– Se não, o que...? Pirralha atrevida! Como ousa se dirigir a um oficial neste tom?! Vou dar-lhe uma lição para que aprenda a respeitar os adultos... E também para que esqueça que conhece este atalho...

O homem de cabelos curtos e alaranjados, ollhar rude e cuja armadura de predominância azulada não representava constelação alguma, já segurava a garotinha erguendo-a por um dos pulsos bruscamente... Enquanto ela já apertava os belos olhos azuis, e rangia dos dentes pela dor, impossibilitada de reagir ao sentir claramente que o agressor torcia seu braço como se fosse parti-lo...

Omena ainda tentou chutá-lo para lutar valentemente em vão... E já não mais queria ver, apertando os olhos, enquanto Pyton aparentemente se preparava para lançar-lhe um grande tapa com a mão livre, enquanto torcia-lhe o pequeno braço com a outra, sem dar-lhe chance alguma de defesa... Contudo ela ainda tentava debater-se, chutando inúmeras vezes, apesar dos olhos cerrados...

Porém nos segundos em que o oficial levantava a mão visando bater na garotinha, logo podia sentir que não mais podia mexê-la e muito menos abaixá-la até tocar aquela criança, pois estranhamente seu punho havia se congelado repentinamente... Ao redor também se viam cair cristais de gelo como se nevasse, o que Pyton não compreendeu por um instante, já que aquele dia se iniciara quente e o inverno estava de fato muito longe...

Omena sentia uma cosmo-energia conhecida por perto, e já abrira os olhos e virava a cabeça em busca do dono dela enquanto ainda tinha o pulso nas mãos do oficial... Logo ambos puderam visualizar o cavaleiro que se aproximava advindo da direção das arenas, de onde antes havia vindo a própria Omena...

A majestosa armadura de ouro que o guerreiro trajava parecia reluzir ajudada pela claridade daquela manhã ensolarada... Sua presença ali era de fato completamente inusitada, e parara Pyton... A garotinha não escondia o contentamento ao vê-lo se aproximar devagar... Apesar de seu olhar sempre austero e friamente distante...

– Interessante ver que os oficiais deste santuário se divertem coagindo e agredindo crianças...

– Mas, senhor... São ordens do mestre... É uma invasora que conhece o atalho secreto...

– Eu mesmo a ordenei que viesse e lhe ensinei este caminho... Os motivos não lhe importam, e menos ainda quem ela seja... Apenas interessa ao seu ofício saber que ela possui livre acesso aqui e em todo o santuário... Agora solte-a e pode se retirar...

Pyton pensou em questionar o cavaleiro de aquário, porém não o fez devido a certo temor que resguardava dos guerreiros dourados...E logo já não era mais visto por perto, tendo seguido ligeiramente na direção das arenas de onde o aquariano havia surgido... Este logo seguiu pelas estreitas escadarias do caminho secreto sem mais nada dizer e sem sequer olhar para a menina...

...Esta ainda apertava o pulso dolorido para aliviar a torção, enquanto observava Camus passar diante dela totalmente alheio, sem se quer olhá-la... Era como se já não mais a notasse ali... Ainda assim ela logo seguiu o cavaleiro, chamando-o... Todavia Camus parecia não escutá-la ou ser completamente indiferente à sua voz...

– Ei... Por favor, espere! Ca-Camus... Me deixe te agradecer...

Ele se deteve já no início da subida; entretanto não se voltou para ela... Ao se aproximar e tentar segurar a capa branca do aquariano a criança soltou um gemido e contraiu o pequeno braço, e também toda a delicada face infantil... Pois ainda sentia o ponto exato da torção, e havia sem querer esticado a mesma mão daquele pulso...

Surpreendeu-se ao ver que Camus voltara-se rapidamente para ela, curvara-se colocando-se na sua mesma altura e agora possuía o pequeno pulso fraturado entre às mãos... Manifestando então um pouco de cosmo, o guerreiro dourado do gelo lançava sobre a pele do pulso da garotinha um tênue ar frio, formando uma fina cobertura gelada, na tentativa de aplacar a dor sentida...

– Por que mentiu para aquele homem se não foi você quem me ensinou este caminho? E muito menos me mandou que viesse aqui hoje...? E... Por que...estava me ignorando...?

...Nenhuma resposta! A menina olhava para a face serenamente gélida do guerreiro, mas ele apenas concentrava uma ínfima parte de sua energia no pulso fraturado calmamente... Com o olhar fixo e imóvel, os olhos parados um tanto esverdeados porém escuros e estáticos... Fazendo-a sentir um frio considerável tomar-lhe a pele e invadir todo seu pequeno corpo...

...E quase também sua jovem e cálida alma! Mas sem chegar a ser insuportável... Pelo contrário, seria algo fisicamente muito agradável se o guerreiro à sua frente não insistisse em ignorá-la friamente... Repentinamente ele lhe informou, ainda sem levantar os olhos para ela:

– Você deve voltar para a área feminina... Milo não poderá recebê-la, pois ele foi convocado pelo Mestre do Santuário... Se encontra neste momento em sua presença... Temo que em breve ele deverá partir em uma missão...

A menina ao escutar tentou fazer perguntas, pedindo mais detalhes... Um pouco sem jeito ela tentava sorrir... Em vão! Pois Camus de Aquário logo se levantou e deu-lhe às costas tão logo notou que a lesão no pulso dela parecia controlada. Nem parecia o mesmo cavaleiro que anteriormente lhe fizera uma rosa de gelo quando lhe fora apresentado pelo escorpiano...

– Ei! Muito obrigada! Espere... Ca...Camus!

Mas o aquariano logo se distanciou, deixando para trás uma garotinha muito confusa... E que, assim como muitas pessoas, nunca conseguiriam compreender por completo certas atitudes dele... Então, após instantes, Omena seguiu lentamente seu caminho sozinha, dando às costas ao atalho secreto que poucas pessoas conheciam e seguindo de volta o mesmo caminho que fizera até ali...

§§§§§§§


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

...Bom, espero que os que tenham tido paciencia para esperar minha volta tenham gostado, e aqueles que não tiveram também...... rsrs >.< ...Até breve, no próximo capítulo..... o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Donzela E Guerreira" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.