Fogo Simétrico escrita por Krystle


Capítulo 17
Encontro com a Morte


Notas iniciais do capítulo

Volteiiii kkkk desculpem a demora, boa leitura :))



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Capitulo 16

*Encontro com a Morte*

Seu sorriso podia ser branco, mas ao mesmo tempo, era nojento.

–Ora ora, olá amigos! Quanto tempo! – Ele abriu os braços acolhedoramente e recebeu três olhares raivosos.

–Parece que não estão muito felizes em nos ver... – Bel abafou o riso com a mão direita.

–Escuta... – Moka aproximou-se com um lindo sorriso nos rosto até ficar cara a cara com os dois. – Porque vocês dois não vão ter bastardos no inferno? Pelo menos as crianças estariam no lugar de criação dos pais.

–Ora Moka, continua mal educada! – Justine falou risonho.

–Acredite, estou muito pior seu cretino! E continue com esse “ora” para ver o que vou fazer com essa sua maldita cara!

–Moka, não vale pena... Ainda. – Ian chegou por trás apertando o ombro da namorada, mas sem tirar os olhos verdes dos esverdeado.

–Isso é uma ameaça Ian? – Perguntou Bel com o sorriso malicioso para cima do rosado, o que despertou a ira da azulada que se controlava para não espanca-la ali mesmo.

–Talvez! – Ele respondeu convicto.

–Entendo... – Ela disse.

–Vamos. – Disse Fred que seguia para o lado oposto dos outros.

–Sim. Vamos Moka! – Ian puxou Moka e assim seguiam Fred até a porta enquanto os dois que ficaram apenas o olhavam com sorrisos debochados.

–Espera. – Moka parou subitamente virando para os dois. – Não vou conseguir me segurar, gomen... – E assim ela saiu correndo até os dois, os dois punhos serrados e direcionados para o casal à sua frente, não era possível mais ver as pupilas de seus olhos, a raiva a consumia, de um lado estava o homem que destruiu a vida da sua irmã, sua melhor amiga que sempre colocava um sorriso no rosto mesmo quando estava destruída por dentro e no outro lado a vadia que sempre zombou dos seus amigos e dela mesma, que sempre quis a desgraça dos cinco. E então... Em um único pulo, as mãos atingiram as faces que a pouco zombavam da mesma levando os dois corpos ao chão.

Ela se levantou, fitando os dois.

–Isso é só o começo! – E a azulada deu meia volta indo até seus amigos, deixando uma castanha ensanguentada com raiva e um esverdeado que ria insanamente.

–Vão logo, Jade deve estar com medinho... - Podia ouvir a voz do Justine.

2 semanas depois

Dias depois, no outro lado de Death City, na torre de uma bela mansão, a noite estava iluminada por um mar de estrelas e o homem conhecido e odiado olhava atentamente para a lua, mas diferente de todos os dias em que ia para a Shiribusen, mostrando seus dotes para os outros alunos, seu sorriso encantador para as garotas e entristecer Jade – que nessas duas semanas foi somente cinco dias para a aula – hoje ele estava sério, na verdade, tudo aquilo era uma mera imagem, uma imagem que estava quase matando uma das pessoas que mais amou em toda a sua vida. Nunca a quis ver sofrer, nunca quis machuca-la. Okay, talvez só uma vez... Aquela vez... Se ele pode-se voltar atrás, mas não podia. Ele deveria continuar a odiá-la...

–Saberia que iria vir... Mais cedo ou mais tarde! – Ele falou, trocando o semblante sério por aquele famoso sorriso arrogante. – Jade... Como me encontrou?

E da escuridão a ruiva saiu. Não mostrava medo, nem estava nervosa, em vez disso estava mais séria do que o normal, a verdade sobre tudo aquilo a rodeava e em seus olhos podia-se ver que... Ainda sentia algo bom pelo esverdeado em sua frente. Amor? Não! Bem lá no fundo só era uma paixão o que sentia por Drake, mas ela descobriu o amor verdadeiro quando entrou para aquela escola...

–O lugar era a sua cara – Respondeu simplesmente e se pôs ao seu lado, os braços cruzados, as mãos esfregavam o sobretudo negro em uma tentativa de se esquentar.

–Senti sua falta... Por mais incrível que pareça – Drake passava as mãos nos cabelos enquanto fitava a bela imagem da sua ex...

–Incrível mesmo! – Ironizou Jade e ele não pode deixar de rir ao lembrar do seu jeito.

–Death the Kid... Vocês estão juntos? Tipo... Namorando? – Ele arriscou perguntar.

–Talvez... E você e Bel?

–Não! – Ele foi direto, fazendo uma careta.

Silêncio.

–Eu quero ir... Direto ao ponto. – Ela virou-se completamente para ele, seu olhar determinado. Drake engoliu em seco. Sabia onde ela iria chegar – Temos que acabar com isso de uma vez por todas! Enquanto um de nós viver nenhum vive! Eu não estou mais suportando isso! – E sua cabeça caiu, ela não iria chorar outra vez, não queria.

–Entendo... – Ele sussurrou tristemente. – Jade eu... Argh, não fique desse jeito! – Ele levantou seu queixo e a fez fita-lo.

–Que foi? – Ela perguntou.

–Eu... Se eu pudesse realmente simplesmente deixar você me matar, eu realmente o faria! Mas não adiantaria de nada...! – Ela emburrou quando ouviu suas palavras, o que fez o esverdeado revirar os olhos. – Eu sei que eu te machuquei! Eu não sou nenhum estupido... Okay, talvez um pouco estúpido! Mas isso não vem ao caso, eu estava fora de mim! Enquanto estivermos um perto do outro vamos nos machucar, temos que nutrir nossa raiva, nosso ódio, para poder lutar! E parabéns para quem vença e meus pêsames para quem morre!

Um longo silêncio se espalhou.

–Você... Você virou realmente um estúpido... – Ela conseguiu falar. – Talvez existisse outra solução.

–O que você acha que fiquei fazendo por todo esse tempo? Procurando flores mágicas? – Ironizou rude.

–Ou talvez fugindo por quase ter me matado! – Ela gritou com raiva e ele desviou o olhar.

–Vai embora! – Ele disse se virando para a janela da sacada.

–Não, posso muito bem te matar agora! O que há Drake? Não disse para sustentar nossa raiva? Então vamos! Vamos nos matar! – Ela gritou insanamente, sua alma estava em chamas e a dele estava começando a soltar faíscas, era o destino dos dois...

–A insanidade Jade... Cega as pessoas... – Drake falou se segurando para não ataca-la.

–A insanidade Drake... Nos faz fortes! – Ela sussurrou em seu ouvido maleficamente e nessa hora, suas almas, que possuíam agora uma coloração escura e assombrosa uniram-se com uma raiva imensa como naquela vez, em que ele a machucou tanto, mas ela não era párea para ele aquela vez, já agora... Era outra história.

Em um par de segundos, o braço da ruiva virou-se numa lamina dourada feito ouro, e ela? Era irreconhecível, seu sorriso insano e suas pupilas mínimas estavam estampados em seu rosto, mas o esverdeado... Esse não estava muito diferente, assim como a garota, seu braço virara uma lamina prateada.

E assim, uma pequena guerra começou. Quem diria que aqueles artesãos também eram armas? E quem diria que... Os dois estavam destinados... A se matar?

Porém... Não naquela noite.

Continua...


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