Eu Te Amarei Para Sempre... escrita por Kha-chan


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Pessoal antes de mais nada tenho uma noticia que talvez vocês não gostem, mas no próximo sábado eu não poderei postar. Eu até pensei em postar dois capítulos hoje, mas como fiquei resfriada essa semana nem pude terminar de escrever.
Mas chega de perder tempo e vamos ao Cap, eu acho que ele ficou um pouco maior que o anterior o que vocês acham?



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-as coisas parecem animadas aqui. –Miroku se aproximou de Inuyasha, que estava distraído olhando as plantas da reforma que estavam fazendo no novo escritório. –será que vão conseguir terminar a reforma no tempo previsto? –ele parou ao seu lado e olhou a planta. –a casa está bem velha.

-eu queria manter o desenho original, mas algumas partes terão ser derrubas e reerguidas. –ele deixou a planta de lado e se virou para Miroku. –amanhã o nosso novo cliente vai chegar.

-aquele de Nova York? –Inuyasha afirmou.

-esse vai ser o maior projeto que vamos fazer. –um sorriso largo se formou nos lábios de Inuyasha. –o meu maior desafio.

-quando você faz esse sorriso já sei que está planejando algo grande.

-espere pra ver.

Kagome andava de um lado para o outro pela cozinha impaciente.

-minha filha você tem que se aclamar.

-como me acalmar, Souta está muito atrasado. –ela foi mais uma vez a janela ver se tinha algum sinal de Souta. –há essa hora já era para ele estar em casa.

-ele pode estar na casa de um amigo da escola. –dizia tentando acalma-la.

-mas ele me avisaria antes... e se aconteceu algo?

-calma Kagome, com certeza não é nada. –também estava ficando preocupada, mas pelo menos uma das duas tinha que estar calma.

-eu vou sair um pouco, quem sabe eu não o encontre no caminho. –pegou o casaco e saiu. Sua mãe estava certa, a cidade era tranquila e todas as pessoas se conheciam, muito diferente de Nova York, Souta com certeza estava brincando com algum amigo, mas não conseguia ficar tranquila. Foi até a escola onde constatou que já não havia ninguém, depois foi andando até a praça, mas nem sinal de Souta, ligou para casa caso ele tenha voltado, mas sua mãe afirmou que ele ainda não chegara, ela tinha acabado de desligar quando ouviu um carro se aproximar.

-Kagome? –ela logo reconheceu a voz de Inuyasha. –o que você esta fazendo aqui sozinha há essa hora? –ele saiu do carro e se aproximou, foi quando ele percebeu a preocupação em seu rosto. –aconteceu alguma coisa?

-é o Souta ele ainda não voltou pra casa. –ela se levantou, não conseguindo mais permanecer sentada. –eu fui ate a escola, mas ela já estava fechada e ele não me avisou se iria a algum lugar, eu sei que posso estar exagerando, mas estou preocupada.

-mas você não consegue imaginar algum lugar que ele iria? –perguntou Inuyasha vendo sua preocupação.

-não que eu me lem... –foi quando uma luz clareou seus pensamentos. –claro como não pensei nisso antes, faz dias que não faz outra coisa senão falar do casarão abandonado.

-a mansão dos Macnold? –Kagome afirmou. –mas o que ele iria querer lá?

-Souta sempre gostou de historias de fantasmas ou qualquer coisa relacionado a isso e quando eu mencionei que a casa tinha fama de ser assombrada ele ficou entusiasmando. –ela parecia um pouco mais calma agora. –mas parece que alguém a comprou e estão reformando, por isso disse que ele não poderia ir lá.

-fui eu que comprei. –Kagome o encarou surpresa.

-você?

-hum... será meu novo escritório, os negócios estão crescendo o escritório que eu montei na velha oficina está ficando pequeno. –um pequeno sorriso surgiu nos lábios de Kagome.

-fico feliz por você. –aquilo pegou Inuyasha de surpresa, eles ficaram um momento em silencio se encarando.

-bem... –ele limpou a garganta antes de continuar. –eu te levo lá.

-onde? –perguntou um pouco perdida.

-até a mansão, pra vermos se Souta está lá.

-ah... Obrigada. –em silencio eles entraram no carro e fizeram o curto caminho, Kagome não esperava encontrar Inuyasha e muito menos ficar a sós com ele, mas essa sensação era agradável.

Quando chegaram à mansão eles viram algumas crianças paradas perto da entrada, Kagome saiu rapidamente do carro e foi em direção a elas, Kagome reconheceu uma deles, mas não via Souta em nenhum lugar.

-Shippo. –o menino olhou pra ela e parecia um pouco assustado. –você viu o Souta, ele não estava com você? –ele pareceu um pouco hesitante. –aconteceu algo Shippo? –o menino aprontou para a casa.

-já faz um tempo que ele entrou, mas ainda não saiu, nós pensamos em ir atrás dele, mas ficamos com medo. –Kagome olhou aflita para a mansão, Souta podia estar machucado lá.

-acho melhor vocês irem pra casa, suas mães com certeza então preocupadas. –eles afirmaram e saíram correndo, nesse momento Inuyasha apareceu ao seu lado. –Souta está lá dentro, eu vou lá. –mas Inuyasha a segurou pelo braço.

-deixa que eu vou. –e sem deixar que ela recusasse entrou, ele estava bem a par da situação da casa, tinha muitas partes que estavam até ameaçando a cair, se Souta estava ali dentro mesmo ele só esperava que não estivesse machucado. Por sorte não demorou a encontra-lo, ele estava sentado no corredor dos fundos, mas ao se aproximar viu que ele estava sentado porque sua perna estava presa dentro de um buraco no chão. –Souta! –ele se aproximou rapidamente do menino e pode ver que sua perna estava muito machucada.

-Inuyasha? –para a surpresa de Inuyasha, ele não estava chorando, parecia um pouco assustado, mas parecia calmo. –o que você está fazendo aqui? –ele olhou para trás como se estivesse procurando alguém.

-eu que devia perguntar isso não é? –tentava pensar em uma maneira de tira-lo de lá.

-resolvendo umas coisas de homem. –disse calmamente, Inuyasha não resistiu e começou a rir.

-coisas de homem, e quais seriam?

-nós fizemos uma aposta e quem perdesse teria que entrar na casa e ir até o jardim dos fundo e voltar com uma flor. –ele deu de ombros. –eu perdi, tinha que manter minha honra sabe?

-sei. –disse sem deixar de sorrir, tinha que admitir aquele garoto era uma figura. Tentou puxar a perna dele para fora do buraco, mas ao ver a expressão de dor de Souta parou. –bom, não vai ter jeito de te tirar daqui sem doer.

-tudo bem eu aguento, sou muito forte.

Kagome já estava quase desistindo de esperar lá fora e ir atrás deles quando Inuyasha apareceu na entrada com Souta nos braços, sem pensar duas vezes ela correu até eles e ficou horrorizada ao ver a perna de Souta.

-o que houve?

-a perna dele ficou presa em um buraco. –disse indo diretamente para o carro. –acho melhor o levarmos rapidamente ao hospital. –Kagome concordou plenamente e assim que Inuyasha o colocou no banco de trás ela sentou ao seu lado.

-calma mãe não é nada de mais. –disse Souta, mas a sua expressão de mostrava ao contrario.

-como nada, olha para sua perna não para de sangrar. –Kagome só se acalmou quando chegaram ao hospital e o médico lhe garantiu que tinha sido nada grave, mas teria que ficar com a perna imobilizada por umas semanas, o que desagradou muito Souta.

Quando chegaram à casa a mãe de Kagome ficou aflita ao ver Souta ser carregado por Inuyasha e com a perna imobilizada, Kagome logo lhe contou tudo o que ocorreu para acalma-la. Inuyasha levou Souta para o quarto e o colocou na cama, ela ficou parada na porta vendo os dois juntos e apesar de saber que não devia sentiu lagrimas virem aos seus olhos vendo-os juntos, como estava tarde Inuyasha decidiu que já devia ir, Kagome o acompanhou até a porta deixando Souta com a avó.

-Inuyasha muito abrigado, acho que não teria conseguido lidar com isso tudo sozinha. –disse assim que chegaram à porta.

-não precisa agradecer se fosse meu filho eu também estaria preocupado. –Kagome mordeu o lábio sem jeito. –é melhor eu ir agora, tenho uma reunião importante com um cliente novo amanhã.

-certo... –sem dizer nada ela o abraçou fortemente. –realmente muito obrigada. –Inuyasha foi pego de surpresa e ficou sem reação. –então, boa sorte amanhã. –disse depois de se afastar.

-há... Obrigada. –ainda sem jeito se virou e foi embora.

-Na minha humilde opinião... –começou Sango enquanto Kagome a ajudava a mover o sofá de lugar, quando chegará Sango estava no meio de uma faxina e se oferecerá para ajuda-la enquanto conversavam. –eu acho que ele esta tentando se reaproximar de você.

-será?

-pensa bem, lembra como foi quando você voltou, ele estava bem arredio e irritado, mas acho que foi mais pelo choque do que outra coisa, agora que ele está mais calmo pode perceber que ainda tem sentimentos por você. –disse toda animada, Kagome tinha que admitir que o jeito positivo de Sango era animador. –e você?

-você sabe muito bem já falamos sobre isso. –ela se aproximou parou ao lado da amiga. –ficou bom assim? –perguntou depois que colocaram o sofá em sua nova posição.

-está ótimo, agora senta aqui. –disse puxando a amiga. –você não me disse que ele quase te beijou bem aqui na minha cozinha, isso deixa tudo claro, ele ainda ama você.

-ele pode estar só confuso, afinal...

-pode parando agora mesmo. –Sango se levantou na mesma hora e encarou Kagome seriamente. –você não vai começar com esse papo auto-depressivo, eu não vou permitir que você fique se torturando com esses pensamentos. –ela voltou a se sentar. –quando você se apaixonou por ele você ficou com medo, você hesito?... não você foi em frente não foi, até fez aquela super declaração pra ele lembra?

-claro que lembro. –disse sem jeito.

-então por que agora você fica se botando pra baixo e hesitando tanto?

-e o Souta... você acha que ele me perdoaria por mentir pra ele esse tempo todo?

-em vez de começar pelo fim, vamos começar pelo começo. –ela pegou a mão da amiga. –primeiro resolva entre vocês ai sim depois que estiver tudo claro você muda para a próxima pagina.

-quando foi que você ficou tão madura assim? –Kagome não conseguiu contar o riso.

-pra você ver, minha mãe tinha razão quando dizia que uma mulher só amadurece mesmo depois de ser mãe.

-elas sempre têm razão. –as duas riram e voltaram ao trabalho.

Inuyasha estava uma mistura de nervosismo e ansiedade, logo pela manhã ele foi ao aeroporto para receber Kouga, apesar de a primeira impressão ele parecesse ser um playboy ao longo do dia Inuyasha pode ter certeza que era um executivo de primeira.

Primeiro foram ao local onde seria a construção e Inuyasha deu uma base do que pretendia fazer, depois se encontraram com Miroku em um restaurante para almoçar, assim eles puderam mostrar todo o projeto. Agora lá estavam eles reunidos em seu escritório prontos para fechar ou não o contrato.

-olha eu devo admitir que estou bastante surpreso. –começou Kouga já mais descontraído. –isso esta muito melhor do que eu imaginei, vejo que não foi à toa que você foi muito bem recomendado.

-é bom ouvir isso, eu faço o que gosto por isso sempre me esforço nos meus projetos.

-pois então podemos fechar esse negocio agora mesmo. –Inuyasha e Miroku se entreolharam vitoriosos. –o projeto de vocês se encaixa perfeitamente no que eu imaginei quando tive a ideia de construir esse resort, eu já pedi para meu advogado analisar o contrato então podemos assinar.

-foi mais fácil do que imaginei. –depois que Kouga saiu, ele e Inuyasha pegaram uma garrafa de champagne para comemorar. –então o que vai fazer agora? –Inuyasha tinha um sorriso presunçoso nos lábios e parecia estar pensando seriamente em algo.

-você fecha o escritório? –ele se levantou e começou a recolher suas coisas. –eu tenho que ir a um lugar. –e antes que Miroku pudesse perguntar alguma coisa ele saiu.

-esse não para mesmo. –disse tomando mais um gole da bebida espumante.

Quando Inuyasha chegou à casa de Kagome quem atendeu foi a Sra.Higurashi e pareceu surpresa ao vê-lo ali.

-o Souta está? –ela pareceu ainda mais surpresa. –ele parecia desanimado por não poder sair, então vim fazer uma visita.

-ah sim claro, ele está lá em cima no quarto. –ela o acompanhou até a porta, mas não entrou. Ele encontrou o menino sentado na cama com o notebook no colo olhando desanimado a tela.

-aposto que você preferiria estar lá foro não é? –Souta levantou o rosto e abriu um largo sorriso ao ver que era Inuyasha.

-você veio.

-eu não prometi que iria vim te visitar. –ele se sentou na beirada da cama. –então como está a perna?

-ainda doe um pouco, mas minha mãe disse que quando a dor diminuir um pouco eu posso sair do quarto.

-isso é uma boa noticia. –ele passou a mão pelos cabelos de Souta. –e onde está sua mãe? –perguntou tentando parecer desinteressado.

-ela saiu ainda pouco, foi jantar com um amigo. –Inuyasha o encarou surpreso na mesma hora.

-jantar... com um amigo?

-sim, eles trabalhavam juntos quando morávamos em Nova York, veio fazer uma visita, até trousse uma bola de basquete nova pra mim. –disse apontando pra mesma no canto do quarto.

-faz muito tempo que eles saíram?

-pouco antes de você chegar.

-você sabe onde eles foram?

-não, ela só disse que não chegaria tarde. –algo chamou a atenção de Souta na tela do computador e Inuyasha ficou em silencio sem conseguir para de pensar em quem seria esse “amigo” que viera de Nova York, ele passou a mão pelos cabelos frustrado, então uma ideia veio a sua mente, ele olhou para Souta que ainda via algo na tela e se esse “amigo” fosse mais que isso, será que era ele o pai de Souta, isso significava que eles estavam tentando reatar, ele estava tão absorvido em seus pensamentos que levou um tempo até perceber que Souta o chamava. –desculpa o que foi que você disse?

-perguntei se quer jogar vídeo-gamer?

-claro. –respondeu ainda distraído.

Já passava das onze quando ele ouviu um barulho de carro vindo da rua, ele chegou na janela a tempo de ver Kagome saindo do carro, ele não conseguiu ver quem mais estava dentro porque ele partiu logo depois dela sair. Olhou para cama e se certificou que Souta dormia profundamente, saiu sem fazer barulho e encontrou Kagome quando chegou ao final da escada e se não estivesse irritado teria rido da cara que ela fez ao se deparar com ele ali, parecia que acabará de ver um fantasma.

-Inuyasha o que você está fazendo aqui. –deu uma rápida olhada no relógio. –e há essa hora?

-vim fazer uma visita pro Souta, ficamos jogando e pedi a hora.

-entendo. –ela olhou em volta como se procurasse alguém. –acho que sua mãe já se recolheu, com certeza ela não viu problemas em me deixar aqui já que ela me conhece há tantos anos não é?

-claro. –respondeu sem jeito, Inuyasha começou a se aproximar e ela instintivamente se afastou, mas deu com as costas na porta e se viu encurralada por Inuyasha que estava cada vez mais perto. –acho melhor eu subir, já esta tarde.

-tem razão. –mas em vez de se afastar ele se aproximou ainda mais apoiando as mãos na porta ficando a centímetros de Kagome. –eu também vim para lhe dar uma noticias, mas você acabou chegando tarde né?

-bem é que eu encontrei com um amigo e fomos jantar. –ela olhava para todos os lados para não ter que olha-lo nos olhos.

-saiu para se divertir e deixou seu filho sozinho em casa?

-ele não estava sozinho. –disse um pouco irritada, mas foi só ela olhar nos olhos dele para essa irritação se transformar em nervosismo. –mas então qual noticia você veio me dar?

-ah sim a noticia. –ele se afastou apenas uns poucos centímetros. –eu acabei de fechar um grande contrato, assinei hoje mesmo. –ele hesitou um pouco antes de continuar. –queria que você fosse a primeira a saber.

-serio Inuyasha, mas isso é maravilhoso. – o sorriso e o brilho nos olhos dela foram o suficiente para aplacar a raiva que ele estava sentindo. –parabéns fico feliz por você. –então ela o abraçou, era a segunda vez que ela o abraçava e ele sabia que não teria forças para resistir e nem queria. –tenho certeza que você vai se sair muito bem. –assim que Kagome se afastou um pouco ele a puxou pela cintura e a olhou nos olhos.

-eu não sei mais o que fazer. –seus rostos estavam a centímetros de distancia, tanto que ela podia sentir sua respiração ofegante. –eu tentei, realmente tentei ficar afastado, mas eu não posso mais. –ele a puxou pela nuca e juntos seus lábios em um beijo cheio de paixão e saudades um beijo que foi correspondido por Kagome com a mesma urgência e desejo, ela o envolveu com os braços juntando seus corpos ainda mais. Só se separaram quando ambos precisavam de ar, mas mesmo assim eles não se afastaram muito só o suficiente para poder se olhar, ambos tinham a respiração ofegante e ela pode ver a paixão em seus olhos e tinha certeza que ele podia ver o mesmo nos seus.

-é melhor eu ir, já está tarde. –disse Inuyasha ainda ofegante, ele hesitou um pouco em se afastar, mas com um pouco de esforço a soltou e passou por ela fechando a porta atrás dele e quando chegou à calçada se virou para a casa com um largo sorriso nos lábios. –vamos ver em quem ela vai ficar pensando o resto da noite. –e foi para o carro assobiando. Mas Kagome ficou ainda um bom tempo parada ali na entrada sem acreditar no que acabara de acontecer.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Olha pro próximo Cap esses três eram se encontrar então estou caprichando nesse cap pra vocês ok.
Até o proximo Cap Bjs.