Eu Te Amarei Para Sempre... escrita por Kha-chan


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Depois de uma pausa de uma semana estou de volta para trazer mais um Cap pra vocês... esse é um cap especial que marca uma nova fase na fic espero que gostem *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/330563/chapter/8

Kagome sabia que não estava em seu normal naquele dia e se sentia mal por que Souta e sua mãe acabavam sendo suas vitimas. Ao começar pelo café da mãe em que ela descobriu da pior maneira possível que ao invés de açúcar ela havia colocado sal no suco de laranja ou quando quase colocará fogo na casa ao esquecer o a panela no fogo. Conclusão fora expulsa de casa antes que causasse um acidente e agora está ali sozinha sentada em um banco no parque e ainda sem conseguir tirar da cabeça o beijo da noite anterior.

-parece que te colocaram de castigo. –Kagome se sobressaltou, mas logo se aliviou ao constatar que era Kouga. –fui até a sua casa e Souta me disse que sua mãe te expulsou de casa.

-hoje não está sendo um bom dia pra mim.

-serio... o que houve?

-só umas coisas que eu ando pensando.

-hum... –ele se sentou ao seu lado. –mas isso até que é bom pra mim, eu estava indo te convidar para almoçar.

-primeiro um jantar e agora um almoço... quais são as suas intenções meu rapaz? –Kouga não conseguiu conter o riso.

-calma sem segundas intenções, só dois bons amigos indo saborear uma deliciosa refeição.

-serio mesmo?

-claro... eu já levei um fora antes e acredite ele já foi doloroso o bastante, não quero repetir a experiência.

-desculpa. –disse Kagome um pouco sem jeito.

-não precisa se desculpar, talvez tenha sido melhor assim, se tivéssemos tentado algo mais, poderíamos não ter essa amizade que temos agora o que eu lamentaria muito mais. –Kagome sorriu mais relaxada.

-bom se é assim eu aceito aquele convite, estou morrendo de fome.

-foi o que pensei. –ele esfregou as mãos e olhou para Kagome. –então onde tem um bom lugar para se comer por aqui, o único que conheço é aquele restaurante em que fomos ontem, mas ele fica fora da cidade.

-não se preocupe eu conheço o lugar perfeito.

-estou morrendo de fome. – se queixou Miroku pela milésima vez.

-você está perecendo uma criança. –resmungou Inuyasha.

-olha quem fala, foi você quem apareceu lá em casa e nem me deixou tomar o café.

-se você tivesse acordado cedo como eu disse teria tomado seu café. –eles tinham uma revisam no terreno onde seria construído o resort junto com a empreiteira que iria trabalhar com eles. –eu lhe avisei que teríamos que acordar cedo.

-claro depois de sair correndo daquele jeito. –Inuyasha tratou de voltar ao trabalho antes que Miroku acabasse perguntando onde ele fora. Um sorriso convencido apareceu em seus lábios, ele queria ter sido uma mosca só pra poder ver a reação de Kagome depois de ele ter saído. –que sorriso é esse? –perguntou Miroku desconfiado.

-não é nada, vamos voltar ao trabalho. –ficaram ali mais uma meia hora até que Inuyasha se deu por satisfeito. –vamos “senhor estou morrendo de fome” vou te levar para comer alguma coisa.

-até que em fim, você sabe muito bem como eu fico quando estou com fome. –disse enquanto se dirigiam ao carro de Inuyasha. Sim, ele sabia muito bem, havia duas ocasiões em que era impossível conseguir aturar Miroku, quando Sango brigava com ele e quando estava com fome e ele não estava nem um pouco a fim de aturar o humor do amigo nessa ocasião. Por isso foi ao primeiro lugar em que pensou que encontraria comida rápida e ao agrado de Miroku... Billy’s.

Quando eles chegaram pior que o mau humor de Miroku por causa da fome, foi o mau humor de Inuyasha ao encontrar Kagome e ninguém menos que Kouga sentados juntos conversando e rindo como velhos amigos.

-olha na verdade eu nem estou com tanta fome assim. –disse Miroku ao ver a expressão de Inuyasha. –podemos ir lá pra casa tenho certeza que a Sango não ia se importar de preparar algo pra gente.

-sabe Miroku, de repente eu fiquei morrendo de fome, acho que não conseguiria chegar até a sua casa, vamos comer aqui mesmo. –disse e começou a caminhar em direção a mesa e Miroku foi atrás como se estivesse indo a forca. –que surpresa encontrar vocês aqui. –teve que se segurar para não ri da reação de Kagome apesar de ter sido bem fofo também. –a gente pode sentar aqui com vocês? –sem esperar resposta puxou a cadeira e se sentou.

-vocês se conhecem? –perguntou Kouga um pouco confuso.

-nós... –começou Inuyasha, mas foi interrompido por Kagome que parecia um pouco mais calma.

-nós estudávamos juntos, sabe como é cidade pequena todo mundo se conhece. –Inuyasha encarou Kagome com um sorriso forçado, enquanto Kouga os encarava um brilho surgiu em seus olhos ao perceber a situação.

-entendo. –ele cruzou os braços em cima da mesa.

-e vocês de onde se conhecem? –perguntou Inuyasha tentando parecer desinteressado.

-nós saímos juntos quando Kagome morava em Nova York. –Inuyasha ficou estático e Kagome engasgou com o suco. –mas infelizmente não deu certo, agora somos só amigos. –disse calmamente.

-estou vendo. –disse Inuyasha entre os dentes. –ela era muito popular no colégio, não é difícil imaginar que tivesse sido o mesmo em Nova York. –Kouga apensa deu de ombros.

-você não vai se sentar Miroku? –perguntou Kagome tentando mudar o clima tenso na mesa.

-acho que é o melhor mesmo. –o resto do almoço se resume a Miroku tentando de varias maneiras melhorar o clima, enquanto os outros três ficaram calados e o pior era para Kagome que sentia os olhares de Kouga e Inuyasha em cima dela. Mas o pior foi na saída.

-eu levo a Kagome. –disse Inuyasha já a puxando para o carro.

-eu a trouxe, eu a levo. –rebateu Kouga também a segurando pelo braço.

-eu não acredito nisso. –sussurrou Miroku sem acreditar na cena que estava se desenrolando bem a sua frente.

-eu acredito que você deve estar bem ocupado. –continuou Kouga. –deixe que eu a levo.

-não se preocupe eu tenho tempo de sobra. –disse por fim conseguindo separar Kagome de Kouga. –além do mais eu tenho mais prioridade do que você, já que eu sou o namorado da Kagome.

-o que? –disseram Kouga e Kagome ao mesmo tempo.

-isso aqui é melhor que novela. –disse Miroku entre risos.

-do que você está falando Inuyasha? –perguntou Kagome depois de se recuperar da surpresa. –como assim namorado?

-isso mesmo que você ouviu. –ele se virou de frente para ela olhando em seus olhos. –eu não me lembro de nenhum de nós ter terminado nosso relacionamento.

-sim, mas... mas... –Kagome não conseguia formular uma única frase.

-mas... mas nada se nem você e nem eu terminamos, então tecnicamente ainda estamos em um relacionamento. –ele se virou para Kouga com uma expressão calma. –não sei o que vocês tiveram Nova York, mas você foi apenas o outro e agora se nos derem licença. –e sem dizer mais nada saiu dali com Kagome em seu carro, deixando pra trás um Kouga sem falas e um Miroku em pleno ataque de riso.

Kagome ficou o caminho inteiro em silencio, as vezes dava uma rápida olhada em Inuyasha, mas esse permanecia atento a estrada, ela foi pega de surpresa pelo o que ele disse a Kouga, queria perguntar se ele estava falando serio ou se ele o tinha feito só para irritar Kouga e ela o conhecia bem o bastante para saber que ele poderia muito bem fazer isso. Ela deu um pequeno suspiro, foi então que percebeu que o carro havia parado olhou em volta e viu que estava no lago, o som da porta se batendo chamou sua atenção e ela viu que Inuyasha saiu do carro e começou a caminhar em direção ao lago, respirou profundamente antes de ir atrás dele.

-você realmente saiu com aquele cara? –Kagome parou ao lado dele.

-isso realmente importa pra você? –agora que eles estavam ali ela se sentia um pouco mais corajosa, talvez por aquele ser um lugar especial pra eles.

-responda minha pergunta. –Kagome o encarou por uns minutos, então se virou para o lago e começou.

-não... eu nunca sai com o Kouga. –pode ter sido só sua impressão, mas ela sentiu Inuyasha relaxar ao seu lado. –ele foi uma pessoa que me ajudou muito enquanto estive em Nova York, desde o começo eu deixei bem claro que não poderíamos ser mais que amigos. –um pequeno sorriso surgiu em seus lábios. –ele é só um bom amigo.

-e porque você não podia ser mais que amiga pra ele? –ela sentiu seu corpo gelar, no estante em que se virou logo se arrependeu, porque Inuyasha estava bem atrás dela, seus rostos ficaram próximos e ele pode olhar bem fundos em seus olhos.

-você quer mesmo saber? –sua voz não passava de um sussurro. Ele olha dentro de seus olhos como se visse algo que só ele pudesse.

-isso pode ficar pra depois. –ele a envolveu pela cintura e juntou seus lábios, mas esse beijo foi mais doce e calmo que o anterior, cada um queria saborear esse momento, sem pressa apenas os dois. –você já me disse o que importava. –disse enquanto depositava beijos pelo seu rosto, nos olhos, no lóbulo da orelha, no pescoço e voltando aos lábios.

-e o que você disse, foi de verdade? –perguntou se afastando um pouco para olha-lo nos olhos. –sobre não termos terminado, é o que você realmente sente?

-o que você acha?

-eu realmente não faço ideia. –admitiu e um pequeno sorriso nervoso surgiu em seus lábios. –na verdade esse tempo todo eu pensei que você me odiava por ter ido embora sem te dizer nada, nunca nem por um momento eu pensei que você se sentia dessa maneira.

-odiar você? –ele afastou um pouco de cabelo que estava caindo sobre o rosto dela, e acariciou seu rosto. –acho que eu realmente a odiei por uns cinco... não três minutos quando eu vi você de volta e aqueles nove anos recaíram sobre mim de uma única vez, depois eu senti raiva toda vez que pensava o quão foi fácil pra você me deixar, então depois eu senti magoa por tudo que tivemos e pensar que você já não sentia o mesmo, logo depois eu senti medo por ter perdido você, mas no fim eu  percebi que pra mim é muito mais fácil amar você do que te odiar e que é a única coisa que eu sei fazer. –Kagome abriu a boca, mas não saiam palavras, sentiu suas pernas fraquejarem e Inuyasha teve que lhe segurar mais firme, então ela fez a única coisa que pode e voltou a beija-lo, ela queria que ele soubesse o quanto aquelas palavras eram tão importantes para ela.

-você não devia estar lá dentro? –Souta se virou e pareceu aliviado ao ver que era Kouga.

-não conta pra minha mãe ok? –ele arremessou a bola e acertou dentro da cesta. –eu não aguentava mais ficar lá dentro, mas se deixar ela não me deixa nem ir ao banheiro sozinho. –disse desanimado.

-aconteceu alguma coisa? –perguntou Kouga.

-só estou um pouco entediado em ficar preso em casa o dia todo eu até já joguei todos os games que tinha.

-que tal eu te levar para um passei então.

-pela cidade? –perguntou Souta hesitante. –voltaríamos em cinco minutos. –Kouga riu.

-que tal então a cidade aqui ao lado, fica só há dez minutos daqui e soube que lá tem um shopping.

-serio? –o garoto pareceu mais animado.

-claro, eu falo com a sua mãe, quem sabe ela até não vem com a gente.

-mas a minha mãe não está em casa.

-não é? –disse sem parecer muito surpreso, então ela ainda não havia voltado.

-ela saiu de manhã e ainda não voltou. –ele voltou a ficar desanimado. –acho que não vamos poder ir então, não é?

-nada disso, eu falo com a sua avó sem problema.

Já estava anoitecendo quando o carro de Inuyasha parou em frente à casa de Kagome.

-eu tenho medo que isso seja um sonho e que quando entrar por aquela porta eu acabe acordando.

-isso é fácil de resolver. –disse Inuyasha saindo do carro, deu a volta e parou ao lado de Kagome estendendo a mão para ela. –eu entro com você.

-o que? –ela foi pega de surpresa quando Inuyasha a puxou para fora do carro, eles foram de mãos dadas até a porta Kagome pensou que Inuyasha só iria até ali, mas ele continuou ali sem soltar sua mão como se dizendo que entraria com ela, encontraram a sra.Higurashi na sala assistindo televisão. Inuyasha esperou que ela se surpreendesse ao vê-los juntos, mas depois de olha-los juntos ela apenas de um pequeno sorriso.

-me perguntei onde esteve o dia todo. –disse com um sorriso cúmplice para a filha.

-que eu me lembre foi a senhora mesmo que me botou pra fora.

-e nós duas bem sabemos o porquê né? –Kagome sentiu seu rosto corar e tratou logo de mudar de assunto.

-onde está o Souta? –a sra.Higurashi não conseguiu conter o riso antes de se pronunciar.

–ele foi dar um passei com o Kouga.

-com o Kouga? –disseram Kagome e Inuyasha ao mesmo tempo.

-Souta estava bem desanimado, deve ser por ter que ficar preso em casa o dia todo, então Kouga veio falar comigo que queria leva-lo para um passei para se distrair um pouco.

-ele realmente tem parecido desanimado esses dias. –Inuyasha olhou para Kagome sem acreditar. –espero que eles estejam se divertindo, a senhora já jantou quer que eu prepare algo.

-não precisa se preocupar, na verdade eu já planejava subir para o meu quarto, fiquem a vontade. –Kagome olhou desconfiada para a mãe e essa lhe deu uma piscada, com certeza a encheria de perguntas mais tarde.

-e você Inuyasha vai querer... –ela parou de falar sem entender o porquê de ele a encarar tão irritado. –o que houve?

-você não se incomoda?

-com o que?

-com o fato de um estranho levar o seu filho sem nem falar com você.

-mas o Kouga não é um estranho, Souta o conhece desde pequeno.

-claro eu havia esquecido o quão vocês são próximos. –Kagome deu um longo suspiro já imaginando o rumo dessa conversa.

-não faz isso Inuyasha. –ela o forçou a encara-lo. –nós já conversamos, Kouga é um grande amigo, mas só isso.

-eu sei me desculpa. –ele a puxou pela cintura e a abraçou fortemente. –já está tarde é melhor eu ir.

-não. –disse apertando mais forte não querendo que ele se afastasse. –fica. –ela disse o encarando nos olhos, Inuyasha sentiu o sangue em suas veias ferver, ele estava ficando corado o que era uma coisa cômica já que ele nem se lembrava a ultima vez em que havia ficado corado... na verdade se lembrava sim, foi quando ele e Kagome fizeram amor pela primeira vez, ele se arrependeu de lembrar disso esse não era um bom momento para esses tipos de lembranças, se afastou de Kagome rapidamente.

-você não esta com fome... eu to morrendo de fome. –disse nervoso. –ainda tá de pé o convite pra jantar, eu to morrendo de fome. –repetiu passando a mão na barriga.

-você já disse isso. –Kagome não conseguiu conter o riso. –vamos até a cozinha antes que você caia de fome aqui no meio da sala. –pegou em sua mão e o puxou para ir junto com ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!