Na aula de Educação Física, o professor separou meninos e meninas em grupos para jogar futebol americano. Não era justo conosco jogar contra os músculos de Tim Corner ou James McFairy. Me sentei na arquibancada e Vivian veio junto.
–Bella? Tudo bem?
–Claro. Só um pouco preocupada com a vida. – de repente vi que se um dia Edward morresse, lógico que eu iria logo após nem que fosse por suicídio. Se tentassem matá-lo, como Bryan pretendia, eu me sacrificaria por ele; ou seja, posso morrer em breve.
– Certo.
– Sabe, Vivi, a vida é muito curta e incerta. Você não acha que deveríamos aproveitar ao máximo cada segundo de cada minuto, cada minuto de cada hora, cada hora de cada dia, cada dia...
– Já entendi Bella.
– Ah... Desculpe.
– Tudo bem. Mas é lógico que eu acho que temos que aproveitar a vida! Como diz minha tia, temos que provar pelo menos uma vez de todas as frutas de cesta, se é que você me entende...
– Como assim? – certo, eu tinha entendido, mas em dois sentidos...
– Ora, tentar varias coisas, ter várias experiências, ficar bastante.
– Vivian!
– Mas é! Como você vai saber como é o melhor beijo se você só beijou um?
– AI MEU DEUS!!!!!
Então o professor me salvou do constrangimento e chamou o time das meninas para jogar. Alice não estava lá. Será que ele tinha ido para casa?
...
Fui para casa com Edward, para que ele ouvisse a mensagem que Bryan tinha deixado. Já que ele insistia tanto... Entramos e ele foi para o telefone tentar descobrir como acessava a secretaria eletrônica. Só digitei a senha e fui para a cozinha. Nem um sinal de Alice. Depois de ouvir a mensagem eu ligaria para ela.
No meio do meu Big Mac caseiro, ele me interrompe:
– Err... Bella? Tem certeza que você ouviu alguma coisa hoje de manha?
– Tenho. Por quê?
– Não tem nenhuma mensagem nenhuma aqui. Você não apagou? Mesmo sem querer?
– Não! Tenho certeza. Só se...
– Se...
Não. Não era possível. Ele não teria feito isso.
“Tenho seu endereço? Sim.”
– Droga.
– O que foi? – agora ele se aproximou, tenso.
– Na mensagem, Bryan dizia que tinha meu endereço.
–Bella. Isso muda tudo.
– Como?
– É sério. Me diga tudo que você se lembra da mensagem.
– Tá. Tinha umas perguntas tipo a do endereço, dizia que ia me procurar e te machucar. Pedia também que eu te avisasse para ficar inteiro, por que seria mais divertido para ele.
– Trouxa. Se ele acha que me derruba numa briga, ele está seriamente enganado.
– Edward! É lógico que ele não vai brigar assim! Ele é um assassino! O tom de voz dele me fez pular sozinha.
–Certo, mas não se preocupe com isso. O que mais?
– Eu acho que ele veio aqui.
– Como? Ele sabe seu endereço, mas não tem a chave.
– Mas é a única explicação para a mensagem ter sumido.
Alice.
– Meu Deus. Passa o telefone.
Ele me deu e eu liguei para Alice.
– Alo?
– Alice! Onde você está?
– Indo para casa. Sai mais cedo com Jasper para irmos ate o shopping. Ele me comprou um colar MA-RA-VI-LHO-SO.
– Certo. – Porque eu não acreditava nela.
–O que foi, Bella? – perguntou Edward.
– Eu acho que Bryan pegou Alice, fez ela dar a chave a ele, e comprou um colar para ela depois.
– Desgraçado.
– Calma. Ligue para o Jasper e veja se ele saiu com Alice hoje.
Ele ligou e Jasper parecia bem apreensivo ao se lembrar. Como se estivesse com medo de dizer alguma cosa.
– O que você acha? – perguntou ele.
– Ele não pegou Alice. Ele pegou o Jasper.