Marcamos de nos encontrar numa pracinha perto de casa: eu, Edward e jasper.
Nos sentamos num banquinho:
–Jasper, isso e perigoso e importante. Diga-me tudo. – disse Edward.
– Você saiu com Alice hoje mais cedo? – perguntei
–Sim.
– Mais alguém estava junto?
– Não.
– Algum menino falou com vocês antes de vocês saírem?
Ele pensou um pouco...
– Tudo, Jasper. – disse Edward.
– Bom, um menino me fez sair com Alice, não que seja um sacrifício.
– Por que ele queria isso?
– Ele queria que eu a levasse para o shopping e desse a chave da casa dela a ele.
– E você deu? – perguntei
– Não. Não no começo.
– Como assim? – disse Edward.
– Eu neguei, então ele disse que faria um mal muito grande a Alice se eu não desse. Porem, já que eu ficaria do lado dela o tempo todo, ele não faria nada a ela.
– Então você não deu a chave.
– Dei, porque ele tinha uma faca. E parecia afiada. Ele disse que se eu ficasse no caminho dele, eu me machucaria e Alice também. Então dei um jeito de pegar a chave; já que Alice é distraída.
– Meu Deus!
– Mas ele me devolveu rápido até. Não daria tempo de ter ido ate sua casa, Bella.
– Não Jasper, ele deve ter feito uma copia para ele!
–Desculpa Bella, serio, se ele não tivesse uma faca eu não daria. Nunca.
– Eu sei Jazz. Não é culpa sua. – disse Edward
– Temos que mudar a fechadura– eu disse.
– Bella, como você pretende mudar a fechadura sem falar para seu pai e para Alice que um psicopata esta atrás de você?
– Psicopata? – disse Jasper desesperado.
– Jasper– disse Edward – você não pode contar nada disso para a Alice, certo?
– Certo, vou tentar.
Fomos para casa. Edward foi comigo, mesmo eu dizendo que não precisava. Ele estava numa estratégia genial de fingir estar me ensinado qualquer matéria, só para ficar tarde e ele ter que dormir lá em casa. Mesmo isso sendo besteira, eu gostava do jeito que ele me protegia.
Só ficava preocupada quando batia a sensação de perdê-lo para um babaca com uma faca.
A semana passou bem rápido, e já era outro sábado. Eu e Edward estávamos andando na praça quando Bryan apareceu.
– Olá, casalzinho! Tudo bom, por enquanto?
– O que você quer Bryan? – disse Edward já se colocando na minha frente.
– Nada, ‘SuperHomem’! Só queria conversar co minha amiga Bella. Em particular se possível.
– Não é possível. –disse Edward.
No mesmo momento vi um volume estranho na blusa de Bryan quando ele virou a cabeça de lado.
– É sim possivel Bryan. – eu disse indo para frente.
Edward me olhava como se eu tivesse sete cabeças nascendo agora mesmo no meu pescoço.
– Mas eu não vou a nenhum lugar fora do bosque com você.
– Certo. Vamos ate o sorveteiro, eu te pago um sorvete.
Logico que ele queria que parecêssemos namorados, assim ninguém desconfiaria. Fiz um sinal para Edward e ele foi comer um cachorro quente.
– O que você quer? – perguntei enquanto andávamos pela praça.
– Bateu saudade Bellinha. – e deu um sorrisinho cínico.
– OK, Bryan. Não me chame de ‘bellinha’, e outra; me diz logo que eu estou com pressa. – blefei.
– Sei. Eu só quero que me beije de surpresa.
– Como?
– Sim. Para seu namoradinho ver que você não gosta mais dele.
– Mas eu amo Edward. Para sempre.
– Jura? Por que com esse beijo ele não vai acreditar em você.
– Entao por que você não pode me beijar?
– Por que eu quero que você faça isso.
– Não vou fazer. Era só isso? Tenho que ir.
E me puxou de volta com força, me deixando de costas para Edward.
– Olha Bella, eu não queria machucar ninguém hoje, ainda mais em publico. E seu namoradinho esta vindo...
Ele me fez olhar para a faca afiada apontada na direção de Edward. Se ele se aproximasse, era so Bryan me jogar de lado e furar o estomago de Edward.
– Certo. Agora me beije
Dei um selinho nele e demorei para soltar. O tempo que achei que Edward já tinha ido. Quando me afastei, eu estava chorando. Olhei para frente, por trás do ombro de Bryan, e vi Edward pisando duro e indo embora.
– Só isso? – perguntei irritada.
– Só.
Sai correndo atrás de Edward, gritando seu nome. Ele não virava. Fomos ate uma rua distante do bosque, ele se virou e o desespero e o medo saiam de seus olhos em forma de lagrimas.
– Voce está bem? – ele perguntou
– Sim e você?
– Não. Ele que pediu para você o beijar?
– Logico! Ou você acha mesmo que eu beijaria aquele filho da...
– Certo.
– Não está bravo comigo, está?
– Não. Claro que não– ,e puxou num abraço apertado e chorei ate encharcar a parte da frente de sua blusa.
– Ele tinha uma faca. Se você se aproximasse, ele me empurraria e te machucaria. Eu não podia deixar.
– Eu sei, eu sei.
– Por que não virou antes? Eu chamei você!
– Porque ele tem que achar que estou bravo com você.
– Entao, nós terminamos, certo?
– Mas é mentira. Nunca vou te deixar. – e me beijou.