O Diário de Rory escrita por TheKlainerGuy


Capítulo 8
6º Mês


Notas iniciais do capítulo

Voltei da casa de meu pai. Papai parece estar se conformando com o fato de ter se separado do meu pai e isso me assusta.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/329895/chapter/8

Kurt estava com cinco meses e duas semanas e com Julia em casa, parecia estar tudo indo melhor. Mas hoje era um daqueles dias que Kurt acordava e não ver, nem conversar com ninguém. Ver a ignorância de Blaine para cima da sogra e a mulher apenas se manter calada estava irritando Kurt. Quando o castanho começava achar que as coisas estavam começando a caminhar, Blaine dizia algo desnecessário. O homem só precisava relaxar naquele dia para ter as energias recarregadas.

Kurt até pensou em dar uma volta para ver a cidade, por ter um grande sábado ensolarado, mas as pessoas de fora não aceitariam tão fácil o fato dele estar grávido de cinco meses ou simplesmente iriam chama-lo de gordo. O castanho estava na sua própria cama, que nos últimos dias estava sendo o tempo de Kurt; ele se deitava e conversava com Rory enquanto alisava a própria barriga. Mas naquele dia em especial, foi interrompido por alguém.

Toc-toc. – Dizia Blaine colocando a cabeça para dentro do quarto.

– Pode entrar. – Kurt respondeu ainda alisando a barriga e olhando para o teto.

– Tem certeza?

– O quarto também é seu. – Respondeu Kurt levantando uma das sobrancelhas. O moreno percebeu que Kurt estava certo. Blaine entrou dentro do quarto e fechou a porta atrás si. Lentamente o moreno foi para o seu lado da cama e se deitou ao lado do marido. – O que foi? Parou de implicar com a sua mãe?

– Não. Quer dizer, sim... Ah esquece isso. – Kurt riu. – Tive uma ideia e queria fazer com você. – Kurt levantou uma das sobrancelhas e olhou para o marido. – Vamos à praia comigo? - Perguntou Blaine se animando.

– Perdão? - As vezes Kurt questionava o QI de Blaine. O castanho se sentia sistemático em sair de dentro da própria casa com medo dos paparazzis; imagine ir a praia. Sem contar que havia uma piscina do lado de fora, por que ir a praia?

– Eu perguntei se você quer ir a praia comigo. – Repetiu Blaine na mesma energia de antes.

– Eu entendi, só não consegui entender. – Kurt sentou na cama e pensou mais sobre o assunto.

– Por quê? – Blaine perguntou deixando os ombros caírem.

– Blaine, eu estou grávido. Imagina alguém tira uma foto minha sem camisa na praia com a barriga avantajada. E nem mentir sobre gordura não dá. – Respondeu Kurt.

– Você se lembra daquela praia que nos encontrávamos quase toda sexta depois da NYADA e da NYU? Aquela e é praticamente deserta. – Kurt assentiu. – Ela.

– Eu não sei... Hoje está um dia megaensolarado e se tiver alguém lá? – Blaine começou a desanimar. Kurt logo pensou em algo. – Mas podemos ir até lá... Se estiver cheia voltamos, mas se estiver vazia... Por quê não? – Kurt viu o sorriso no rosto de Blaine voltar.

– Ai meu Deus! – O moreno deu um beijo em Kurt. – Eu vou arrumando algumas coisas que precisaremos e enquanto isso você se troca, ok? – Blaine já foi se levantando, enquanto Kurt assentia.

Fui foi ao próprio closet e escolheu um short azul, uma blusa listrada de azul, vermelho e branco e sapatos brancos. O castanho também separou as roupas de Blaine, e coisas como toalha, chinelos, protetor solar e chapéus. O homem colocou em uma bolsa transparente, fechou o closet, apagou as luzes do quarto e saiu.

– Bom dia, Kurt. – Disse Peter assim que viu o patrão descendo as escadas.

– Bom dia, Peter. – O homem respondeu quando chegou no último degrau. – Sabe onde está Blaine?

– Na cozinha, senhor.

– Obrigado. – Kurt nem deu tanta bola para o “senhor”. O castanho foi até a cozinha e viu Blaine praticamente se escondendo atrás do leite na geladeira. – Uh... O que tá acontecendo aqui? – O castanho colocou a bolsa em cima da mesa.

– Pegando algumas coisas para nós comermos. – Blaine se virou com morangos e uvas em potes e colocou dentro de uma cesta.

– Você estava quase dentro da geladeira... – Kurt mordeu uma maça que tinha acabado de ser lavada.

– Bom, ser baixinho tem suas desvantagens. – O homem ergueu os ombros para o marido e olhou dentro da cesta. - Enfim, temos uvas, morangos, melancia, maça, sanduíches feitos por Elena, sucos, chocolate e queijo.

– Parece bom. – Kurt pegou a própria bolsa enquanto Blaine fechava a cesta. – Antes, vista isso. – Kurt entregou shorts e uma regata para Blaine. O moreno foi até o lavabo que ficava no hall e se trocou. O mais baixo logo voltou com uma regata branca e shorts amarelos. Kurt jogou os chinelos do homem no chão, que os calçou.

– Vamos? – Perguntou Blaine. Antes o castanho colocou os óculos amarelos favoritos de Blaine.

– Vamos, mas onde está sua mãe? – Kurt analisava o estado da roupa e do cabelo de Blaine.

– Disse que tinha assuntos aqui em Nova Iorque para fazer. - Ele revirou os olhos.

– Ok. Já podemos ir. – Kurt indicou a cesta que ficou em cima da mesa, quando o moreno a pegou, os dois se encaminharam para a saída.

Os dois se despediram de Peter e saíram. O castanho ficou nas escadas da entrada enquanto Blaine ia na garagem buscar um dos carros da família. Logo, Blaine voltou com um New Beetle azul. Kurt colocou a bolsa e a cesta no banco de trás e se acomodou no banco passageiro. Os dois seguiram para o portão, que foi aberto por Michael, então os dois seguiram viagem para a praia, que duraria no mínimo duas horas e meia

[...]

– Amor? Ei, Kurt! Acorde, chegamos! - Disse Blaine sacudindo meu braço e me acordando. O castanho havia adormido quando o caminho começou a ficar entediante.

O homem olhou em volta e conseguiu ver o mar, a areia e algumas gaivotas voando. Como Blaine havia pensado, estava vazia. Kurt se lembrou de tantos momentos bons. Acabou abrindo um sorriso bobo quando se lembrou da vez que ele e Blaine foram advertidos por quase fazer coisas inapropriadas na areia.

– Vem, deixa-me tirar esse sapato e colocar o chinelo. Ainda não entendo porque você veio com ele sabendo que não usaria. – Blaine virou o marido no banco e deixou o castanho com os pés no chão. O moreno tirou os sapatos e colocou os chinelos de Kurt, em um gesto carinhoso. - Prontinho.

Kurt saiu do carro e Blaine pegou os pertences no banco traseiro, entregou a certa para Kurt e ficou com a sacola. O moreno trancou a porta e abriu o porta-mala onde havia um guarda-sol. Ligou o alarme e voltou para Kurt.

– Vamos? - Disse Blaine estendendo a mão para Kurt.

– Vamos. – Kurt aceitou e os dois começaram a andar.

O casal caminhou até o meio da praia, onde estenderam uma enorme toalha quadrada e Blaine cravou o guarda-sol na areia e em seguida se sentaram.

– Venha aqui. – Blaine chamou Kurt enquanto estava de pernas abertas, para o castanho sentar no meio das pernas do moreno. Assim que Kurt fez, Blaine começou a tirar a blusa do marido. - Pegue o protetor solar. – Kurt abriu a bolsa que havia preparado, tirou o protetor e entregou. - Porque um fator tão alto? – Logo o moreno começou a passar nas costas de Kurt.

– Porque minha pele é frágil e precisa de muito cuidado, e você sabe disso. - Por ser muito pálido, o castanho tinha que usar fator 90, que geralmente é mais usado em pessoas mais novas.

– Vire. – Kurt se virou e ficou de frente para Blaine e de costas para o mar. Blaine passou pelos braços de Kurt, torso e pelo rosto.

– Minha vez. – O castanho disse, levantando a barra da regata do marido. Kurt fez o mesmo processo que Blaine havia feito com ele. Depois de terminar, Kurt voltou a se virar para o mar e Blaine o abraçou.

– Sinto saudades dessa época. - Disse Blaine olhando para o mar.

– Então somos dois. Queria ir para a praia hoje, mas não queria expor nem a nós, nem a minha barriga.

Blaine sorriu e beijou o pescoço de Kurt.

– Mas não vamos ficar tristes, vamos trazer bastante nosso menino para ver o mar. - Disse Blaine com as mãos sobre a barriga de Kurt.

– É... Já parou para pensar? Só faltam quase 3 meses para nós conhecermos Rory. - Disse Kurt tirando os olhos do mar e olhando para a barriga.

– Pois é. – Blaine sorriu. - Espere aqui. - Disse desfazendo o abraço e se levantando.

– Aonde você vai? – Perguntou o castanho quando viu Blaine procurando alguma coisa na areia.

– Espere e verá. - Disse o mais baixo pegando um graveto. Blaine começou a desenhar alguma coisa na areia. Quando pareceu terminar, analisou e chamou Kurt - Venha cá. – O moreno dizia enquanto fazia movimentos com a mão para que Kurt fosse até ele.

Kurt se levantou e lentamente foi de encontrou ao marido, morrendo de curiosidade. O moreno havia escrito “Kurt + Blaine = Rory. Só 3 meses" na areia. Blaine abraçou o castanho por trás, enquanto os dois observavam.

– Gostou? - Blaine perguntou colocando o queixo no ombro de Kurt.

– Adorei. – Kurt se virou e deu um beijo apaixonado no moreno, colocou os braços envolta do pescoço dele e Blaine colocou as próprias mãos na minha cintura do marido. Se separaram e juntaram as testas. - Eu adorei. – Disse o castanho sorrindo.

– Bom... - Disse Blaine levantando a cabeça e olhando nos olhos do marido. - Kurt, você está tão lindo hoje.

– Obrigado... – Kurt não entendeu porque o elogio repentino.

– Seria uma pena se...

– Se o que Blaine? – Kurt tirou os braços do pescoço de Blaine e colocou no peito, pronto para empurra-lo a qualquer momento.

Guerra de água! – O moreno rapidamente se abaixou e jogou água no marido.

– Uuh, então é assim, senhor Anderson? – Kurt chutou a água que batia em seus pés, direto no rosto de Blaine. Quanto mais eles brincavam, mais o cabelo de Kurt ficava uma mistura, por conta da água salgada, do laque e gel. Depois de brincarem muito, Kurt se cansou. – Blaine... Cansei... Chega... Vo-você venceu. - Disse ele recuperando o folego e com as mãos nos joelhos.

– Vem, vamos comer. – Blaine pegou Kurt no colo e caminhou de volta para os pertences dos dois. Blaine colocou Kurt com cuidado no chão. – Cansado?

– Um pouco, mas foi legal. - Disse o castanho ainda ofegante com a brincadeira

– Ok, mas vamos comer agora. - Disse Blaine trazendo a cesta mais perto e abrindo. - O que vai querer? - Perguntou o moreno tirando algumas coisas.

– Frutas e suco. – Respondeu Kurt se apoiando pelos os cotovelos e com as mãos na barriga. Blaine pegou os morangos e começou a colocar na boca de Kurt. – Hmmm. Bom, muito bom. – Kurt disse com a boca cheia de morangos, e com isso fez o marido rir.

[...]

Blaine estava na beira do mar fazendo um castelinho de areia.

– Terminou, filho? – Gritou Kurt brincando com ele.

– Daqui a pouco. – Blaine respondeu colocando mais uma vez o balde em cima do monte de areia. Até que veio uma onda e mais uma vez derrubou. - Ah, droga! - Disse ele nervoso com o castelo desfeito.

Kurt se levantou e foi até o marido. Quando chegou, Blaine ainda continuava na mesma posição e olhando para o monte de areia molhada

– Ei, menino. - Disse Kurt parado atrás de Blaine.

– Fala! – Blaine olhou para Kurt com os braços cruzados e com os olhos cerrados devido ao sol.

– Não fique triste, pelo menos você tentou. - Disse Kurt se ajoelhando na frente dele e segurando o rosto do moreno.

– Mas era nosso castelo, nossa casa. – Disse Blaine ainda se passando por uma criança.

– Ai que está o problema. É nosso castelo, tem que ser construído por nós dois, não só por um senão ele desmorona. - Disse o castanho se sentando na frente dele e o abraçando.

– Mas e as ondas? – O moreno já perguntava aquilo com um tom mais sério.

– São nossas batalhas, mas elas são o que nos uni e nos deixam cada dia mais forte, e assim vamos seguir, eu cuidado do meu rei, você cuidando de mim e assim cuidando do pequeno príncipe a caminho. – Disse Kurt olhando o pôr-do-sol, fazendo com que toda a praia ficasse laranja e amarela.

– Eu te amo, Kurt.

– Eu te amo, Blaine.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Saudades dessas coisas.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Diário de Rory" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.