O Diário de Rory escrita por TheKlainerGuy


Capítulo 18
Energia Sem Fim


Notas iniciais do capítulo

Sinceramente, quero entender o que deu no meu papai pra me querer tanto em um jantar com o Adam. Acho que ele nunca vai chegar a entender que me sentar com os dois e fingir que é a mesma coisa que ter o meu pai, nunca vai acontecer.

Boa leitura.



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A família finalmente havia descoberto o que houve com Coop. O moreno havia se mudado secretamente para o Canadá para tentar colocar a cabeça em ordem depois de seis papeis seguidos que havia perdido. Depois de alguns anos encontrou Katherine, que era uma enfermeira estagiária da América. Coop finalmente havia encontrado o amor de sua vida e se acalmado com as garotas. Depois de alguns anos que os dois namoraram, eles resolveram se casar em uma cerimonia simples, um pouco antes de Kurt e Blaine terem se casado. Alguns meses depois, Coop descobriu que seria pai e nove meses depois, nasceu Eric.

O mais velho dos irmãos, resolveu visitar Blaine porque finalmente havia percebido a falta que fazia ter seu irmão e família por perto. Por algumas fontes o moreno descobriu onde Blaine morava, e resolveu visitar o irmão. A família de Cooper ficou duas semanas na casa de Blaine. Onde as crianças interagiram com os tios, mas o casal e o filho precisavam voltar para o Canadá, e prometeram que antes de voltar, visitariam Julia e que apareceriam com mais frequência. As duas famílias trocaram e-mails, telefones e endereços.

[...]

Um ano depois.

Kurt! – Gritou Blaine pelo o que parecia ser da sala.

O castanho que estava na cozinha atravessou o hall e chegou à sala para ver Rory sujar a parede branca com as mãozinhas sujas de tinta verde. Blaine, que havia gritado Kurt quando estava na entrada da sala, agora se mantinha no meio dela, porque tentou salvar a parede. O moreno temia em se virar e olhar para o marido. Blaine lentamente foi se virando e viu que Kurt tinha um dos olhos piscando para ele.

– Blaine... Qual a parte do: “Não o deixe sozinho” que você não entendeu? E ele estava brincando com tintas em uma sala branca, atenção tripla! – Kurt estava de braços cruzados e batia o pé freneticamente. Rory não parava de passar as mãos pela a parede, estendendo a mancha verde.

– E-eu precisei ir ao banheiro... – Blaine brincava com as pontas dos pés e das mãos e tinha a cabeça abaixada. Rory fazia a bagunça e ele era a criança castigada.

– Porque não me chamou, então? – Kurt jogou os braços para o alto e foi pegar o filho para lavar os braços dele.

– Era caso de emergência. Acabei esquecendo... Me desculpa. – Se defendeu o moreno.

– Desculpa coisa nenhuma, você vai pintar aquela parede de novo. – Disse Kurt enquanto passava com Rory entre o braço e o quadril por Blaine. O moreno seguia o marido.

– E Rory não vai ser repreendido? E nem ficou tão ruim, vai ser uma boa recordação quando ficarmos velhos. – Blaine perguntou enquanto via o marido lavar as mãos da criança no lavabo.

– Ele poderia fazer isso em um papel, que eu enquadraria e penduraria, mas na minha parede, não. E sim, vou repreendê-lo. Rory, você tem um pai muito desnaturado. – Kurt disse enquanto tinha as mãos do garoto debaixo d’agua.

– Rory sabe. – Disse o menino enquanto tentava pegar a agua que escorria pela torneira. Nem ao menos tinha tirado os olhos da agua, fazendo com que parecesse que ele tivesse entendido a gravidade da coisa.

– Menino! – Chamou Blaine. – Você que ensina ele a falar essas coisas. – Acusou o marido.

– Eu? Imagina. É que o pai dele é realmente desnaturado e de tanto escutar isso muitas vezes por dia, acabou enxergando a verdade. – Kurt terminou de secar as mãos do filho. - Vá com o seu pai. – Disse Kurt entregando Rory para o colo de Blaine e secando as mãos no avental.

– Pa-pai. Pa-pai. – Rory batia com as mãos geladas no rosto de Blaine. O moreno seguiu o marido que voltou para cozinha.

– Afinal de contas, o que você está fazendo? – Perguntou o moreno que colocou o filho no chão e olhou para o que estava dentro da vasilha em cima do balcão.

– Biscoitos. – Kurt passou o dedo pela a massa e colocou na língua de Blaine. – Bom? – Perguntou ao voltar a bater a massa.

– Vai ficar melhor quando estiver assada. – Disse o moreno. Blaine olhou a sua volta quando sentiu a falta do filho em suas pernas. – Onde está Rory?

– Não sei. – Kurt parou de bater a massa e olhou por volta do balcão, mas não achou o menino. – Se ele tiver pintando a parede de novo, eu te mato. Rory? – O casal caminhou até a sala procurando o menino pelo caminho. – Onde esse menino se meteu? – Perguntou Kurt com as mãos na cintura e olhando em volta da sala e vendo que o menino não estava lá.

– Kurt... Olha aquilo. – Blaine apontou para porta de vidro que dava para o jardim. Rory estava com uma das mãos mexendo na agua da piscina. – Não grita... Se não você já sabe...

Kurt foi lentamente até a porta, passou por ela e foi com passos silenciosos atrás do filho, para não assusta-lo, porque se fizesse, iria ser fatal. Blaine seguia Kurt. Quando o castanho chegou atrás do filho, pegou o garoto pela cintura.

– Aha! Você deve estar de brincadeira comigo. – Kurt disse ao filho que encarava atentamente o pai. – Como veio aparecer tão rápido?

– Banho, papai. Banho. – Repetiu o garoto apontando para a piscina.

– Mais tarde quem sabe. – Disse Blaine, que estava ao lado do marido. – Vamos entrar menino terrível, vou colocar algum desenho para você assistir enquanto Kurt termina os biscoitos.

– Bicoitos. – Disse o menino batendo palmas.

O casal entrou e enquanto Kurt terminava de preparar os biscoitos, Blaine assistia “A Pequena Sereia” com Rory no sofá da sala.

[...]

Depois de Kurt terminar de assar os biscoitos, Rory os comeu e acabou se sujando todo, então o castanho resolveu dar um banho no garoto.

Depois de dar o banho no filho, Kurt esvaziou a banheira e foi para o quarto com o menino enrolado na toalha. Enquanto Rory estava deitado na cama enrolado na toalha, Kurt foi até o armário do menino escolher um dos pijamas.

– Acho que esse está bom, Roy – Disse Kurt analisando um pijama azul. Quando o castanho se decidiu, se virou e viu que o garoto estava fora da cama. – Rory? – Kurt olhou ao seu redor e conseguir achar o menino ao seu lado, saindo pela porta com as perninhas gordas. – Rory! - Kurt deixou a roupa dele na cama e foi atrás do menino. – Rory Louis Hummel-Anderson, volte aqui!

Para uma criança de dois anos, Rory conseguia correr bem, e não parava de debochar do pai, enquanto corria. Rory se acabava de rir, provavelmente encarando aquilo como uma total brincadeira. O garoto entrou na primeira porta que viu aberta, por sorte, era o estúdio de Blaine, onde o moreno estava trabalhando no piano e com os fones de ouvido, totalmente concentrado na nova canção.

Blaine nem reparou no filho que havia entrado no estúdio e se escondeu atrás da caixa de som. O moreno continuou teclando até que Kurt entrou totalmente afobado no estúdio. Kurt nem conseguiu reparar que Blaine estava trabalhando e já foi procurando o menino por trás da bateria e do amplificador. Blaine finalmente saiu do transe das notas e percebeu que havia mais alguém dentro do recinto.

– Kurt? O que foi? – Perguntou retirando os fones e olhando para trás.

– Quando fui pegar uma roupa para Rory, ele saiu correndo e veio parar aqui. Provavelmente se escondeu em algum lugar.

Blaine olhou envolta do estúdio e viu os cabelos castanhos atrás da caixa de som, onde do lado havia um sofá, o local perfeito para um pequeno se esconder.

– Ei... – Blaine sussurrou e Kurt olhou para ele. Quando o castanho ia perguntar o que o moreno queria, Blaine o mandou ficar quieto e apontou para o menino. Kurt sorriu quando viu o filho escondido. O moreno fez o movimento de “vamos” com a cabeça. Blaine foi por frente da caixa e Kurt foi pelo caminho que o menino havia entrado, o que passava por de trás do sofá. Kurt e Blaine contaram até três em silêncio e assustaram o menino.

– Posso saber o que o mocinho está fazendo ai? – Perguntou Kurt tirando o menino do chão.

– Rory quer brincar com papais. – Disse o garoto enquanto brincava com a gola da camisa do pai.

– Ok, papai irá brincar com Rory, está bem? – O garoto assentiu. – Agora vamos deixar o papai Blaine trabalhar e vestir você para brincarmos. Dê tchau. – Disse Kurt indo a caminho da porta.

– Tchau, papai. – Rory acenou com a mão enquanto tinha a cabeça na curva do pescoço do pai.

Blaine não poderia imaginar uma vida melhor que não fosse essa. Como um flash, uma nova música veio na cabeça do moreno, que pegou um caderno que estava em cima do sofá e começou a escrever.

[...]

– Blaine, me esconde. – Disse Kurt entrando mais uma vez de supetão no estúdio e se escondendo atrás da porta.

Blaine tirou os olhos do caderno e olhou para o marido, que colocou o dedo indicador na frente dos lábios.

– Papai? – Era Rory olhando da porta.

– Sim? – Perguntou Blaine ao menino.

– Papai oto. – Disse Rory enquanto tinha a bochecha encostada no batente da porta.

– Esse? – Blaine apontou para Kurt. O castanho se preparou para agarrar o filho.

Rory deu pequenos passinhos até que conseguisse se inclinar e olhar para o pai, fazendo com que Kurt o visse dos olhos até o topo da cabeça e as pontas dos dedos. O pequeno começou a olhar dos pés e subiu até os olhos do pai.

– Acei. – Disse o menino pulando na frente do pai.

– Aaaah. – Kurt pegou o menino pela cintura e o ergue no alto. – Acho que perdi mais uma vez para o Roy.

– Roy é bom, papai?

– Roy é muito bom no jogo. – Kurt apertou o nariz do filho com as dobras dos dedos.

Ao olhar aquela cena, Blaine finalmente conseguiu achar algo que rimasse com a última parte do refrão da música. O moreno escreveu o que faltava e sorriu ao ver um trabalho concluído graças ao filho e ao marido. Blaine fechou o caderno, chamando a atenção de Kurt e automaticamente a de Rory.

– Papai Blaine ficar bravo com menino Roy mal. Papai vai pegar Roy. – Blaine levantou os braços acima da cabeça, fez uma careta e foi se aproximando no menino no colo do pai.

– Vamos Rory, papai virou um bicho malvado. – Kurt disse ao sair correndo com Rory para fora do estúdio. Blaine sorriu.

– Eu amo a minha vida. – Blaine sacudiu a cabeça e saiu correndo atrás do filho e marido.


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Notas finais do capítulo

Sim, eu sei, fui a criança mais linda do planeta. Obrigado. Kurt Hummel e Blaine Anderson que fizeram e criaram. E desculpe se ficou pouca coisa, meus pais não estão liberando muitas histórias.
Vejo vocês depois.



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