E Se Não Fossemos Para Os Jogos? escrita por Érica Lopes, Ju Hutch


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

HellooOOooOOO sqn
Oizinho galero
Esse cap é lindo, triste, horrível, drástico, perfeito, choroso, e se vocês quiserem me falar outros adjetivos, é só comentar!!
Sim, tem MUITO CLATO nesse cap, e uma reviravolta like UOU...
Obg a todos que deixaram review ♥ ainda não respondi, mas já já irei
LEIAM AS NOTAS FINAIS, É MUITISSÍMO IMPORTANTE
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Saímos correndo atrás de um lugar para se esconder. Vamos para uma casa abandonada de dois andares, subimos a escada e nos escondemos em um armário. Não é grande, mas deu para mim e Cato nos escondermos. Minha respiração está acelerada, e a de Cato também.

– Acha que ele nos viu? – pergunto.

– Acho que não. Demos sorte por sermos rápidos

– Então, o que ia dizer?

– É que, bom... Eu meio que to gostando de você – ele diz, meio tímido

– Ah Cato... Eu também. Eu acho. Fiquei com ciúmes quando vi você com a Alicia.. E só ficamos com ciúmes quando estamos com medo de perder algo que gostamos.. Ou algo assim.

– Nossa baixinha, não sabia desse seu lado “quase romântico”.

– Tá, mas não conta pra ninguém que eu disse isso, não quero que percam o medo de mim. – nós rimos, e saímos de dentro do armário.

– Vamos, acho que já foram embora.

Nós saímos da floresta cuidadosamente e Cato me leva até em casa. Ele me dá um abraço, um forte abraço, e me deseja boa noite. Entro e falo com meus pais, com a típica preocupação e tal. Disseram que Alicia veio aqui pela tarde, nossa, havia me esquecido completamente! Amanhã ligo para ela... Minha felicidade está no maior nível já visto em toda minha vida! Nem tomei banho nem nada, me deitei na cama e dormi rapidamente. Amanhã iria ter uma longa conversa com Alicia, e quanto mais o sono durasse, melhor.

Na manhã seguinte, a felicidade em mim transborda, acho que sonhei com Cato, pois acordei com um sorriso no rosto. Eu apaixonada? Era isso mesmo? Seria um dia possível? E ainda mais por Cato. Isso é totalmente inesperado, porém eu gosto. Vou falar com Alicia hoje, e chega de raiva, chega de segredos, quero esclarecer tudo, e ela terá que me contar algumas coisas também, mas ela já deve estar sabendo.

Tomo um ótimo e longo banho, desço as escadas e encontro minha família. Minha mãe é a primeira a perceber minha presença:

– O que foi? Não vai ter aula essa semana querida? – ela pergunta olhando para mim, e assustada.

– Vai ter sim, mãe – falo rindo.

– Por que essa felicidade toda então?

– Nada ué! – falo, e vejo que ela não acredita – Sinto que vou tirar notas boas nas provas!

– Ah! Isso sim é motivo para ficar feliz!

– Mãe, posso usar o telefone? – pergunto.

– Claro.

Pego o telefone e ligo para Alicia. Um homem atende, e a voz é conhecida.

–Alô?

– Oi, Alicia está?

– Sim, só um minuto. – diz o pai de Alicia.

– Alô? – diz Alicia.

– Oi, Alicia. Sou eu, a Clove.

– Oi Clo! Passei ontem aí e você não estava!

– Pois é, é que fui dar uma volta na floresta e perdi a noção do tempo, desculpa.

– Que nada, deixa pra lá. Como você tá?

– Bem demais, até! Pode vir hoje aqui?

– Claro! Te vejo depois do almoço, beijos – ela diz.

– Tchau – me despeço, e desligo o telefone.

Como faltam mais de 3h para o almoço, decido dar uma volta pelo distrito, aproveitando que minha mãe me pediu para comprar leite. Não estou a fim de ir para a floresta, para poder ser quase vista que nem ontem. Vou andando e dando “oi” pro pessoal legal do centro de treinamento que encontro pelo caminho. Quando chego a uns 100 metros da praça, vejo que está acontecendo algo. Apesar de sermos do 2, temos nossas regras de punições. Vejo que há um aerodeslizador, devem estar levando o sortudo selecionado para treinar na Capital e depois voltar para se voluntariar. É contra as regras, mas ninguém precisa saber. Fica meio difícil de respirar a medida que começo a entrar, e finalmente consigo chegar na área e vejo uma pessoa que me faz ficar arrasada por estar ali, enquanto o pacificador o puxa para dentro. Cato, entrando em um aerodeslizador. O desespero começa a tomar conta de mim.

– Cato! Cato! O que está acontecendo? Cato! – grito e todos olham para mim.

– Clove... Me perdoa, por favor... Me perdoa.

–Não! Para onde você vai? Eu vou com você!

– Eu vou para Capital e...

– Não, por favor! Fica comigo Cato!

– Sempre.

– Me deixa ir com você... Por favor.

– Não posso, desculpa. Eu voltarei. Voltarei pra você.

– Cato, por favor, não vai! Porque você tem que ir?

– Vou treinar lá por algum tempo, me perdoa.

– Não! Por quanto tempo?

– Não sei, me disseram isso ontem. Eles estavam me esperando em casa.. Desculpa, mas eu tenho que ir. – ele diz. Sinto as lágrimas começarem a rolar pelo meu rosto. Um pacificador sai de dentro do aerodeslizador e pega Cato pelo braço e o puxa. Eu pego sua mão e ele segura a minha com força – Cato.. – não tenho forças para continuar. Não quero que Cato vá para Capital e passe um tempo lá, não longe de mim. Não agora. Nunca.

Como Cato foi capaz de fazer isso comigo? Será que ontem não significou nada pra ele? Ele sabe como eu me sinto! Não acredito! Será que ele não poderia dizer apenas “não”? Ou eu não significo tudo isso pra ele? Claro que não, ele soube o que eu sentia por ele ONTEM! Menos de 24 horas atrás! Mas não posso ficar com raiva dele. Não agora.

– Me perdoa, baixinha. Eu voltarei. Eu prometo por nós dois. – ele diz. Nós soltamos nossas mãos e uma moça, acho que é a mãe de Cato, me puxa levemente para trás, o deixando ir. Cato entra no aerodeslizador. Ele bota a cabeça na janela, me olha e sussurra “me desculpa”, e eu o olho, pela última vez.


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Notas finais do capítulo

DJLBSAdxasnDOHIASDUASHD NÃO NOS MATEM HSAIUHBUFCAR
o próximo capítulo já tá pronto, mas só vou postar quando esse cap render 4 ou 5 reviews, então, não esqueçam de comentar, meus caros.
DIVULGUEM, GRITEM, COLEM PAPÉIS NAS RUAS PRA DIVULGAR A FANFIC!
Leitores fantasmas, apareçam, nós não mordemos!
xx