E Se Não Fossemos Para Os Jogos? escrita por Érica Lopes, Ju Hutch


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

So... we are backkkkkkk
Essa semana foi só prova, então não deu pra postarrrr
VAZOU HEART ATTACKKKKKKKKKKKKKKKKK ♥ ♥
sei que faz tempo que vazou mas como eu só to postando hoje... é isso.
LEIAM AS NOTAS FINAIS, É IMPORTANTE, QUESTÃO DE VIDA OU MORTE.
Espero que tenham gostado desse capítulo, foi feito com muito amorzinho ♥.
xx



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Assim que acordo, sei que não estou preparada para o que poderia acontecer comigo e com Alicia. Já imagino até o assunto: Cato.

Sério? Isso tá mesmo acontecendo? Nunca pensei que Cato ia se interessar por Alicia. Ela nunca me contou esse tipo de coisa, principalmente por Cato, o garoto que se acha o “maioral”. Aquele que me enganou direitinho, e que eu achava que estava rolando algo.. Não sei explicar. Cato e Alicia. Juntos. Como isso aconteceu? Não é possível! Eles nunca se falaram, ou ao menos disseram um simples “oi”. Pelo menos comigo por perto. A única coisa é: isso vai afetar minha amizade.

Desço e vou tomar café. Como ainda tenho tempo e Alicia só vem à tarde, vou para a floresta. Espero que Cato não esteja lá. Não quero vê-lo nunca mais. Aquele ser que me enganou. Chego até meu lugar preferido da floresta, pego minhas facas e começo a atirar. Atiro a faca com tanta raiva que ela se afunda na árvore. A última faca que está no meu casaco vai justamente prendendo seu casaco na árvore. Ele me olha assustado e confuso.

­­­­– Tá doida garota? Poderia ter me matado! – ele grita

– Não ia ter problema! Já sei quem poderia cuidar de você! – dou de ombros. Queria parecer grossa, estou com tanta raiva!. Não posso evitar. Dou as costas para Cato e ando até a outra árvore e retiro a faca. Olho novamente para ele e começo a rolar a fala em minhas mãos. Não para impressionar, mas porque tenho a vontade de jogar várias facas nele.

– Tá com raiva baixinha? – fala Cato com aquele sorriso dele.

– Talvez.

–Por quê? Não te deram o que queria? – fala Cato de deboche.

– Pior! Me enganaram! – digo. Quero falar logo isso com ele. Não dá para aguentar e temo que lágrimas escorram pelo meu rosto, mas sou forte, vou persistir e falar tudo. Tirar esse peso de mim.

– Como assim te enganaram?

–Sério mesmo que você quer saber? – digo dando ênfase no “você”.

– Perai! Reconheço isso! Esse tipo de fala! Tem algo a ver comigo? – diz ele.

–Ah, por favor. Não se faça de inocente.

– Como assim? Não tô te entendendo! Por que diz isso?

– Você sabe muito bem. Ontem, por que não foi pro treino? – falo, e ele parece estar se lembrando de algo. – Ah, lembrou “docinho”?

Ele começa a se mexer para sair do casaco, porque ele ainda estava preso às duas facas que joguei. Cato teria muito bem as retirando de lá, com a “força” dele. Mas está concentrado em meus olhos. O casaco fica pendurado na árvore enquanto ele saí e vem em minha direção.

– Você viu? Olha Clove, eu não.. – ele começa.

– Não! – grito – olha aqui Cato! Você.. você.. – não consigo encontrar  as palavras certas. Será que devo sair daqui? Não! Não posso. Quero acabar logo com isso, então o único jeito é tirá-lo de vez da minha vida. De vez.

– Clove eu não queria! Tá bom? Eu pensava que você não estava aqui!

– Não interessa se eu estivesse ou não aqui ontem!  Você teve um encontro com a minha melhor amiga Cato! Você com certeza deve ter me usado pra chegar em Alicia! Você me usou! – grito angustiada.

Alicia não sabia que eu estava tendo uma quedinha por Cato. Não queria contar. Mas agora há outra coisa em minha mente: porque Alicia não me contou sobre esse “encontro”? Alicia não era de me esconder as coisas. Nunca me escondeu nada. Nada. Volto meus pensamos e me concentro em Cato novamente.

– Eu não te usei Clove! Não faria isso com você!

– Mas você fez! Todo mundo diz que você não presta e me parece que isso é verdade!

– Você acha que eu não presto Clove?

Não posso ter pena dele agora. Ele me decepcionou. Ainda fui burra em acreditar que ele era legal. Talvez essa seja a verdade.

– Eu já não sei mas em quem acreditar, Cato. Não sei.

– Clove! Espera! Não queria te enganar, muito menos te usar! Não queria fazer isso, beleza? Foi você que me obrigou a isso.

       Como assim “eu“? Agora ele vai colocar a culpa em mim? Não creio. Levanto minha cabeça e olho para ele, confusa.

– Eu? Como assim? Agora vai botar a culpa em mim?

– Você sim! Naquele dia em que você me interrompeu! Eu ia falar algo importante. E mais, não gosto de Alicia. Ela é minha amiga, e nada mais.

Peraí.  Alicia não me disse que ela era amiga do Cato. Como isso poderia ser possível? Eles nunca se falaram! Ou já? É tão confuso!

– Vocês nunca se falaram! E do nada, vocês estão aqui, tendo um encontro!  Isso tá muito estranho. – digo.

– Eu sei que é confuso, mas essa é a verdade. – PERA, ELE ADMITIU? – Nossos pais se conhecem há anos. Eu e Alicia brincávamos quando erámos crianças. No dia em que você me interrompeu, eu ia falar algo importante.

– E o que era? – falo. Ele faz cara de como estivesse com medo de falar.

– Clove, eu.. eu.. – ele tenta falar. Logo olhamos para a mesma direção. – vem, Clove! – saímos correndo. Passos. Ouvimos passos. Pacificadores.


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Notas finais do capítulo

Oizinho rererer
Gostaram? Amaram? Odiaram? Sei lá?
Então, eu só vou postar o próximo capítulo quando receber 3 reviews. Se eu não receber esses 3 reviews, sem capítulo, então, COMENTEM MEUS CAROS!!!!
xox