Pov Bella:

Eu dormia feito um anjo, com uma paz que não tinha a muito tempo. Uma sensação de que coisas boas estavam por vir pairavam sobre mim.Tinha uma vaga consciência de uma leve batida na porta e uma voz me chamando, mais eu estava tão cansada que não conseguia abrir os olhosaté que as batidas cessaram, só para pouco tempo depois elas retornarem agora com mais força.

- O que é? - perguntei abrindo a porta de uma vez.

- Filha, que mal humor é esse? - perguntou minha mãe com um sorriso de orelha a orelha.

- Mãe, desculpa tá, mais eu ainda estou cansada do voo. - falei me desculpando. - Mais me diz o que a senhora queria, que faltou arrombar a porta do quarto. - perguntei deitando novamente na minha cama.

- Meu amor você tem que levantar, por que lá em baixo tem uma surpresa para você. - falou Renée suspirando.

Surpresa? Encarei minha mãe como uma idiota.

-Alice?-Perguntei sentindo uma alegria crescer dentro de mim.

Minha mãe revirou os olhos.

-Não meu bem. Mas você irá gostar. Vem!-Disse minha mãe me puxando de minha cama.

- O que a senhora está aprotando hein! - pergunto enquanto ela me arrasta escada a baixo.

De repente estanco no meio da escada, não acreditando no que estou vendo, por que parece que a sala de estar da minha casa virou uma floricultura, tem todos tipos de rosas e flores, cores e tamanhos, cada uma mais linda que a outra.

- Meu Deus. - falo com a mão na boca. - De quem são? - pergunto me aproximando dos varios buquês.

-Como de quem são filha?- falou mamãe revirando os olhos. - Você acordou muito distraida hoje. - terminou de falar me entregando um cartão.- Há todas elas estão com cartão e estão chegando de hora em hora. - falou simplismente me fazendo virar com os olhos arregalados.

- Como assim estão chegando de hora em hora? - pergunto abrindo o cartão que a mamãe tinha me dado.

"O amor... "

Mamãe achou estranho, eu virar o cartão como se tivesse procurando alguma coisa.

- Filha o que foi?- perguntou se aproximando para ler o cartão junto comigo. - "O amor'', o que isso quer dizer? - Perguntou curiosa.

- Não sei mãe. - Falei dando de  ombros.

- Vem vamos olhar os outros. - Chamou empolgada.- Olha filha esse tem o número 2. - Falou pegando o cartão do buquê de camélias e me entregando.

"Só é amor..."

- Trás o outro mamãe. - Pedi rapidamente, curiosa para saber o que estava escrito.

"Se não se dobra ..."

- Toma os outros. - Falou se juntando á mim para ler também.

"A obstáculos...

E não se curva...

Á vicissitudes...

É uma marca eterna...

Que sofre...

Tempestades sem ...

Nunca se abalar."

William Shakespeare!

Tenha um Bom Dia!

- Aí meu Deus, que romântico!- exclamou mamãe. - Quem foi que mandou ? - perguntou achando estranho não ter nenhum remetente.

-Acho que sei quem foi! - solto á lembrar da noite passada o Edward pergutando que flores eu gostava.

Sorri com esta possibilidade.Edward Cullen me enviando flores e frases de William Shakespeare? 

-Quem você acha que mandou?-Ela perguntou quicando ao meu lado. 

Quando eu ia responder a campainha soou. Salva pelo gongo. Imagina se eu conto isso para Dona Renée, ela bateria na porta da Casa Branca na hora. Minha mãe se levantou e foi atender a porta. Fiquei um tempo olhando para meus diversos buquês de diversos tipos de flores,rosas,camélias,margaridas até girasois. Escutei um gritinho animado da mamãe e como uma adolescente apaixonada ela surgiu na sala com uma grande buquê de rosas vermelhas.

-MAIS UM BELLA!-Ela gritou como se eu não estivesse vendo o buquê extravagante nas mãos delas.

Revirei os olhos divertidamente e peguei o buquê aspirando o delicioso aroma que as rosas emanavam. 

-Bem, vamos abrir o cartão.-Disse rindo diante da ansiedade de minha mãe.

Com uma lentidão exagerada abri o pequeno envelope e quase morri ao ver o que ali tinha escrito.

" Aceita jantar comigo? Te pego às 8:00. Ass: Edward Anthony Cullen.

E então a casa foi preenchida por um gritinho animado de minha mãe e eu quase estaquei no chão. 

EDWARD ANTHONY CULLEN! 

Eu precisei de um certo tempo para processar tal informação. Sorri um pouco quando aos poucos fui voltando a realidade. Meu sonho de criança se realizando da melhor forma possível.

Pov Edward:

Depois de tirar merecidas férias, é muito bom voltar para cada depois de tanto tempo fora, aqui vou me sentir mais concentrado e relaxado para assumir a responsabilidade de ser um candidato a presidencia dos EUA. Desde que cheguei todos estavam muito eufóricos, a filha de Charlie, Isabella estava retornando para casa depois de um período fora, me lembro de tantas vezes pertubar Charlie para me mostrar uma foto de sua filha a qual ele mantinha em segredo,ele sempre ficava possesso de raiva, as vezes era até engraçado de ver. Devo confessar que estava muito ansioso para conhece- la, sempre ouvi muitas histórias dela na biblioteca e enquanto eu aguardava na mesma, para me chamarem para o jantar encontro uma linda moça olhando as prateleiras de livros no fundo eu ja tinha ideia de quem era. Quase que um certeza absoluta. Sabia quem era, quando ela olhou para mim senti sensações que eu nunca tive por ninguém, e quando vi ela se despedindo não pensei duas vezes e literalmente corri atrás dela, ela me disse que não tinha uma flor específica que gostasse. Talvez fosse algo espantoso mas eu já tinha algo em mente.Quando retornei a sala de jantar não consegui me concentrar em mais nada então me retirei também.

Acordei bem cedo na intenção de me exercita e já encontrei meu pai de pé também.

- Bom dia pai, de pé tão cedo assim? - Pergunto assim que me aproximo.

- Oi filho, bom dia.- falou depois de bebericar seu suco. - Acabei de voltar da academia e vejo que você vai também. - Falou após me ver com uma roupa própria para academia.
- É vou. - falei de forma simples.
- Tudo bem então, não esqueça que temos reunião com Charlie daqui a pouco.-falou saindo.
Chegando no jardim me lembro dela e no mesmo instante voltei para casa.
- O que foi desistiu do exercício?- Meu pai perguntou risonho ao me ver na sala principal.
- Me lembrei que tinha de fazer uma coisa.- Falei subindo para meu quarto correndo.
Entrei em meu quarto em um rompante e procurei rapidamente o número de uma das melhores floriculturas.
- Floricultura, bom dia.- Saudou a recepcionista pelo telefone.
- Oi bom dia, quais são os tipos de flores que você tem? - Peguntei não querendo prolongar muito a ligação.
- Temos todos tipos de rosas e flores, tamanhos e cores das mais exóticas á mais pedidas. - Falou de forma simpática.
- Vou querer todos os estilos e de todas as cores pode mandar entregar a partir de agora e por volta das 10:00 da manhã quero o mais lindo ramalhete de rosas vermelhas que você tiver, todas com cartões em branco quando o entregador chegar eu mesmo escrevo, alguma dúvida? - Perguntei para saber se tudo foi anotado.
- Cl..Claro senhor.- Respondeu, provavelmente estranhando o tamanho do pedido. - Qual o endereço?.- Peguntou com certa curiosidade.
- 1600 Pennsylvania Ave NW, Washington, DC 20500.-Falei rapidamente.
-Tudo bem então.Bom dia senhor. - Desligou após se despedir.
Meia hora depois as flores começaram a chegar e agradece mentalmente a dona Esme ainda não ter se levantado por que se não ela não ia me deixar em paz.
Já me encontrava no escritório do meu pai, aguardando para começar a reunião, quando a última rosa chega e mais uma vez escrevo o cartão, deixando o entregador leva-las para a casa anexo, agora era só aguardar a resposta. Sorri contente e como um menino ansioso tentei me concentrar em todos meus compromissos. Se Deus quiser, tudo dará certo.