Eu apenas conseguia sorrir dentro do avião como uma idiota. Era um dia chuvoso,nem um pouco bonito, talvez muito entediante para todos que estivessem ali naquele avião. Mas para mim significava muito mais que isso, após quatro anos cursando história em uma das mais importantes Universidades de Nova York ,a NYU eu estava voltando para meu berço, Washington D.C. para ser mais exata, onde meu pai e minha mãe residem, onde eu nasci e fui criada. Como disse anteriormente eu parecia ser a única pessoa que irradiava alegria dentro do avião, todos pareciam estar entediados com si mesmo, melancólicos demais. Talvez fosse o tempo cinzento ou porque simplesmente só estivessem ali a trabalho. Eu quase pulei de meu acento ao ouvir a aeromoça comunicar que iriamos pousar em breve. Eu morria de saudades de casa,de meus livros,Alice e principalmente de mamãe e papai. Minha ansiedade parecia com a de uma menina de 16 anos, apesar de ter 24. Assim que o avião tocou o solo de Washington saltei de meu acento e quase atropelei os passageiros melancólicos.

Assim que consegui sair do avião com minha mochila eu avistei meu pai e minha mãe a emoção pareceu tomar conta de mim, em uma ato infantil corri até a eles e quando enfim os encontrei os abracei forte.

–Que saudade!-Eu disse ainda agarrada a meus pais.

Minha mãe chorava como um bebê e meu pai ria como sempre.

–Bells nos vemos há duas semanas atrás na sua formatura.-Disse meu pai rindo.

Me separei do abraço deles e fingi estar indignada.

–O poderoso chefe de Segurança Swan tem um coração muito duro.-Eu disse brincando, pois sabia que meu pai tinha um grande coração.

–Ah Charlie, todo tempo que nossa menina passa longe é difícil.-Disse minha mãe se recompondo batendo no ombro de meu pai.

Eu e Charlie reviramos os olhos e sorrimos cumplices um para o outro.

–Chega de teatro no aeroporto certo? Vamos o presidente Carlisle quer ver você Bells, disse que faz muito tempo que não te vê.

Franzi o cenho.

–Pai, eu não frequento a casa branca a tanto tempo, ele ainda lembra de mim?-Perguntei espantada.

Meu pai deu um sorriso amarelo e abraçou eu e minha mãe uma de cado lado enquanto nos retirávamos do aeroporto.

–É difícil de esquecer você mocinha. Ainda mais que você vivia na biblioteca dele.

Corei ao lembrar do motivo, eu tinha a ilusão de conhecer o filho do presidente, Edward Cullen, que por ventura é um dos novos candidatos a presidência.

O caminho de volta, foi calmo apesar de um pouco congestionado por causa da chuva, estava perdida em lembranças, do tempo que eu saia escondida de casa para ir a biblioteca da casa branca.

– Bells, você sabe quem vai se candidatar a presidência agora?- Perguntou Renée.

Franzi o cenho me fazendo de desentendida. Eu sabia muito bem que era Edward.

–Quem?

– O Edward, lembra-se dele, o filho do Carlisle?

–Ah, sim Edward.-Eu disse sorrindo timidamente.

Renée suspirou fundo como uma garota apaixonada.

–Tem que ver como ele está lindo!-Disse ela rindo.

Meu pai revirou os olhos e sorriu para mim no retrovisor.Pouco mais de 10 minutos o Charlie, para enfrente ao portão da grande Casa Branca, o coração dos Estados Unidos. Nossa casa se localizava ali dentro a oito anos em um anexo nos fundos do jardim. Não era tão grande quanto a grande casa, mas era confortável e sofisticada. Depois que meu pai estacionou o carro na garagem, sai admirada com o local estava mais lindo do que antes, se é que era possivel.

–Querida, vamos entrar?-Disse Renée.

–Vamos sim, dona Renée, deixa só eu pegar minhas coisas.-Falei virando em direção ao carro.

–Nao precisa, amor papai já pegou suas malas.-Minha mãe apontou para meu pai que já estava com as malas nas mãos.
–Deixa eu ajudar pai.-Falei inocentimente.
–Quem já se viu menina, não estou tão velho a ponto de não poder carregar umas malinhas.Eu cuida da segurança desse país, então eu cuido de suas malas.-Falou fazendo cara de bravo.
–Velho papai, até parece, o senhor ainda está um gatão!-Disse dando uma piscadela em sua direção.
–Menina, olha o respeito.-Charlie disse um pouco constrangido.
Foi inevitável não rir ao ver o grande Chefe de segurança do Pentágono corar.
–Quem vai acreditar, que o grande chefe de segurança ficou com vergonha ao ser chamado de gatão pela filha em chefe.-Falei ainda gargalhando.
–Eu vou acreditar.-viro-me ao som de uma voz masculina e um riso feminino.
Fico um pouco constrangida pela minha brincadeira ter sido vista pelo presidente e a primeira dama.

–Oh!-Foi tudo o que saiu de mim.

Minha mãe revirou os olhos e foi cumprimentar um dos casais mais famosos do mundo.

–Olá Esme!-Disse minha mãe animadamente abraçando a primeira dama.-Presidente.

Carlisle olhou para minha mãe como se estivesse adivertindo-a.

–Renée sem formalidades, apenas Carlisle. Estamos em família não é Charlie?-Disse o presidente se aproximando.

–Sim Carlisle, em família!-Disse meu pai botando minhas malas no chão e dando tapinhas nas costas do Presidente dos Estados Unidos.

Ok eu já devia ter me acostumado. Então Carlisle e Esme se aproximaram de mim, que continuava petrificada.

–Bella como você cresceu!-Disse Esme sorrindo para mim.

Bella não é a hora para perder as palavras.

–Olá primeira dama, digamos que cresci um pouquinho.-Eu disse corando.

Esme balançou a cabeça negativamente.

–Bella sem esses protocolos, me chame apenas de Esme.-Disse ela docilmente.

–Tudo bem, Esme.-Eu disse rindo um pouco nervosa.

Carlisle sorriu radiante para mim e me surpreendeu me puxando para um abraço.

–Bella, devo dizer que meus livros de história sentiram sua falta menina.-Disse ele sorrindo.

Corei diante da intimidade com Carlisle.

–Sua biblioteca é muito vasta, Pre...

–Carlisle.-Ele adivertiu.

–Carlisle.-Eu disse sorrindo timidamente.

–Ela está de volta.-Disse minha mãe se emocionando sabe-se lá pelo o que.

–Bem, queremos convida-los para um jantar às 8:30 tudo bem para vocês?-Perguntou Esme sorrindo.

Minha mãe sorriu de orelha a orelha.

–Claro, 8:30 estaremos lá!-Disse meu pai simpático.

–Vamos estar a espera de vocês.-Disse Carlisle.

–Hoje será especial!A volta de Bella e Edward!-Disse Esme.

Edward. Suspirei fundo.

–Vai ser maravilhoso! Enfim esses dois vão se conhecer.-Disse minha mãe olhando sugestivamente para mim me fazendo corar.

–Bem amor, vamos deixar Bella se estabelecer em casa.

Respirei fundo, obrigada.

–Nos vemos mais tarde?-Peguntou Esme buscando certeza.

–Claro, estaremos lá.-Eu disse sorrindo.

(...)

Minha mãe estava uma pilha, ela parecia estar ansiosa. Eu e Charlie que já estávamos prontos apenas observavamos o furacão Renée passar de um lado pro outro na sala. Respirei fundo, minha mãe e seus exageros, senti falta disso o tempo que passei longe mas ver de perto é algo pavoroso.

–Mãe você está perfeita.-Eu disse pela miléssima vez.

Renée parou a nossa frente e nos olhou minusiosamente reparando em cada detalhe. Meu pai vestia uma camisa social dobradas até os cotovelos azul e uma calça jeans com seu típico sapato social e eu um vestido quase em meus joelho de um vermelho quente e sapatos de salto preto.

–Ok, vocês estão lindos. Acho que podemos ir.-Ela disse sorrindo.

–Acha não, nós podemos.-Disse meu pai se levantando.-Temos cinco minutos.

Me levantei do sofá e peguei meu sobretudo.

–Então vamos?-Perguntei com uma expectativa estranha.

–Vamos!-Disse minha mãe nos puxando para fora da casa.

Antes de sair de casa era minha mãe que estava nervosa mas agora, seguindo o pequeno caminho de pedras até a grande entrada da Casa Branca, minhas pernas não paravam de tremer e as minhas mãos estavam bastante geladas. Não parecia ter a mesma coragem que eu tinha quando pequena, para entrar na grande casa.

–Bells, voce está bem?-perguntou Charlie diminuindo o passo para ficar ao meu lado.Fiz que sim com a cabeça-Eu sei, querida que você está cansada, mais nós não poderiamos fazer uma desfeita dessas ao presidente.

–Tudo bem pai, não estou muito cansada.-Falei sorrindo um pouco forçado.

E quando olho para cima, vejo a grande porta de entrada da Casa Branca. Minha mãe se antecipa e aperta a campainha, demorando alguns segundos para que enfim a porta abrisse.