Enjoy the Silence escrita por Meggs B Haloway


Capítulo 13
XII. Lágrimas impróprias.


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeee, dia 28 eu recebi minha primeira recomendação em ES! Nem preciso dizer o quanto eu fiquei feliz, não é? Então esse capítulo é dedicado especialmente à JuSwan que foi a linda que recomendou ♥ obrigada, mesmo! Fico muito feliz em saber que você acha tudo isso de ES ♥ meninas (ou meninos), se quiserem se inspirar com a atitude da Ju e me mandar uma recomendação, estarei de braços abertos para recebê-la ♥ ok, vamos ao capítulo...



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Eu queria gritar e gritar até toda a minha raiva passar, queria socar a parede e chorar descontroladamente até colocar para fora toda a frustração que eu sentia. Mas, não, eu não podia fazer isso, não enquanto Edward estivesse me observando com atenção.

A minha primeira reação foi engolir em seco e olhar para o outro lado para poder piscar meus olhos várias vezes a fim de não deixar que ele percebesse as lágrimas que marejavam meus olhos. Demorou somente alguns segundos para que eu pudesse me controlar e o olhar com a garganta presa, minha mente latejando da culpa que eu sentia por ter sido tão mesquinha a ponto de fazer aquilo com ele e Alice.

A vida era irônica demais para mim, tanto que colocara em meu caminho Alice e Edward, filhos de Carlisle Cullen, o homem que eu estraçalhei a vida com vontade e propositalmente. Talvez eu tivesse de aprender uma lição com isso, mas eu queria dizer de modo prévio que eu já percebera isso antes mesmo de Edward. Eu já me arrependia, eu já aprendera o bastante, não queria acumular mais nenhum conhecimento.

— Você está brava? — Ele perguntou, abaixando o rosto para procurar meus olhos que já haviam se recuperado das lágrimas.

— Não. — Tentei fazer com que minha voz saísse normal e nítida, falhei. Tudo que saiu foi um grasnido que parecia mais ter vindo de um animal sufocado. — Não — Eu disse de novo, o olhando. — Eu apenas estou me perguntando por que você mentiu…

— Você o conhece. — Ele afirmou.

De repente fiquei com medo que Carlisle tivesse o contado algo sobre mim, tivesse dito de meu fingimento. Até cheguei a corar enquanto ele me olhava de cenho franzindo, analisando minhas bochechas enrubescidas, e quase soltei um suspiro de alívio quando seus dedos a tocaram hesitantemente, calmos. Edward estava calmo demais para saber daquilo. Antes que meu desespero me entregasse, me parei.

— Você reconheceu o sobrenome de algum jornal onde o nome dele foi citado, não é? — Indagou.

— De um noticiário. — Menti.

Edward assentiu pensativamente, a mão ainda estacionada em minha bochecha. Naquele momento eu até cheguei a sentir ódio de mim mesma por estar mentindo de modo tão deslavado para ele. Essa era a pessoa que ele dizia estar apaixonado? Tão indigna e traiçoeira que sem saber, antes conhecê-lo, acabara com a sua vida ao se vingar infantilmente de seu pai. Só por estar tentando ser feliz com alguém que eu pensara não poder de jeito nenhum dividir.

E então envolvi meus braços ao redor dele. Para ele, era um simples abraço que dizia sentir muito por tudo que acontecera com seu pai. Para mim, eram desculpas que não podiam ser ditas. Eu queria voltar no tempo, nunca ter feito isso, ter deixado minha mãe ficar com Carlisle porque, do modo como Alice o narrou, ele parecia ser mil vezes melhor que Charlie. Tão mais carinhoso e a fazia rir com tanta facilidade quanto Edward fazia comigo.

Beijei o ombro de Edward coberto pela camisa escura e acariciei sua nuca.

— Eu sinto muito, Edward. — O sussurrei. — Por tudo.

Sentir muito não iria trazer seu pai de volta, mas ele agiu como se fosse e me apertou em seus braços após eu terminar de falar. E depois me agradeceu, beijando minha bochecha.

— Prometo te contar toda a história depois do jantar. — Ele murmurou para mim.

Eu assenti. Queria dizê-lo que quanto menos histórias ele me contasse, melhor seria, mas então isso levaria questionamentos os quais eu ainda não tinha uma desculpa boa para responder. Já era muito mal que Edward fosse filho de Carlisle e machucá-lo, dessa vez diretamente seria o cumulo da maldade, por isso quando ele falou aquilo com os lábios repuxados em uma tentativa de sorriso, não falei nada.

Comemos em silêncio e depois cooperamos para lavar os pratos também sem trocar nenhuma palavra. Perguntei-me se ele estava se sentindo culpado por ter mentido para mim, se ele estava receoso de eu estar com raiva dessa atitude e claro que eu não o perguntei isso também. Eu não queria de jeito nenhum levantar nenhum assunto que remetesse a “mentiras” porque eu era a que mais tinha coisas a esconder.

De jeito nenhum eu estava com raiva dele. Nem muito menos tinha direito de estar.

— Eu… posso dormir aqui? — Ele perguntou.

Por mais tensa que eu estivesse no momento, um sorriso alegre não hesitou segundo algum antes de tomar lugar em meu rosto. E eu assenti várias vezes com o rosto como a boba que eu era perto dele. Eu estava contente demais para falar alguma coisa, para formular alguma frase que soasse coerente a ele e escolhi por não falar nada. Talvez aquela atitude de só sorrir também fosse sem sentindo, porém pouco me importava. O fato de estar com Edward já era incoerente.  

Desviei meus olhos para a sua mochila que estava em cima do sofá.

— Você veio preparado? — Não pude deixar de sorrir com os cantos dos lábios de novo.

— Mas é claro que sim. — Ele respondeu. — Achou mesmo que eu sairia com a mesma roupa que eu cheguei?

Edward ainda se permitiu puxar os cantos dos lábios em um sorriso simples que não era nada se fossemos comparar aos que ele dava antes. E eu ainda podia perceber a hesitação nele, podia ver que ele ainda estava procurando alguma coisa que denunciasse minha mágoa em meu rosto. Mágoa por ele. Impossível. Era mais fácil eu estar me odiando mais que tudo agora do que estar machucada por ele ter ocultado certas coisas.

Eu me deitei cedo naquela noite, olhando para o meu notebook com o sentimento que eu tinha de ver alguma coisa e logo esquecendo aquelas amenidades quando Edward entrou no quarto, abraçando-me e encostando seu queixo em meu ombro.

— Já te disse que você fica linda de cabelos molhados e roupa de dormir? — Ele perguntou, cheirando o meu pescoço.

Mesmo ele estando atrás de mim, eu podia sentir o leve tremor de seu riso quando, como ele falava, me derreti em seus braços, suspirando. Era involuntário, eu poderia nunca me acostumar com todas aquelas carícias de Edward, beijos e cheiros em meu pescoço e não reclamaria. Eu queria ser cheirada, beijada e acariciada por ele. Somente.

— Bella? — Ele me chamou, um sorriso em sua voz jocosa. — Escutou o que eu te perguntei?

— Ah… sim. — Murmurei de olhos fechados enquanto seus lábios rastejavam por meu pescoço e arrepiava meus braços e minhas pernas descobertas. — Não, você nunca me disse isso.

Eu suspirei de satisfação e eu pude ver que o suspiro de Edward em resposta foi de frustração, eu conhecia bem o bastante para notar aquilo. Fazia apenas uma semana que estávamos… é… tendo essa coisa e parecia que se passara um longo ano desde que ele apareceu em minha porta. Encantador demais para pensar em murmurar um “não” em seus lábios.

— Eu estou tentando te distrair para acabar não dizendo nada. — Ele resmungou, encaixando as mãos em minha cintura e me fazendo virar na sua direção.

O cabelo dele também estava úmido e seu rosto, corado pelo banho recente. Estava mais lindo do que já era em dias normais. Seu rosto ausente de pelos também o deixavam com um ar saudável e jovem, como se ele tivesse a minha idade, 17 anos de pura volúpia exalando de seus poros. E por falar em exalar… ele estava com um cheiro maravilhoso, um cheiro que se concentrava fracamente em seu pescoço quando eu me aproximava, mas que agora estava tão forte que meu nariz quase agradecia.

— Se você não quiser… — Eu tentei desencorajá-lo. — Temos muito tempo para conversar sobre isso. — Dedilhei a lateral de sua cintura, deslizando os dedos pelo centro e tocando os seus gominhos que pareciam clamar meu nome.

Ele suspirou de novo e eu não soube identificar se fora cansaço ou satisfação.

— Eu quero. — Edward disse, decidido. — Apenas… tenho vergonha de toda essa sujeira.

— Não vou contar para ninguém. — Prometi a ele, olhando-o nos olhos para que a veracidade de minhas palavras pudesse ser comprovada. — Você pode confiar em mim. — O murmurei, colocando-me nas pontas dos dedos, esforçando-me para beijá-lo no queixo leve e carinhosamente.

Eu me deitei de frente para ele na espaçosa cama e novamente, pelo fato de ele estar passando a noite comigo, perguntei-me onde estaria Tanya nesse momento. Ela não se importava com os dias que ele passava fora? Às vezes me surpreendia com o desleixo que ela tinha por Edward… quem em sã consciência o deixaria de modo tão fácil e consciente? Eu mesma não.

Depois de ter me deitado, aumentei a temperatura do ar-condicionado para que eu não precisasse usar lençol, esquentava demais as minhas pernas. Voltei meus olhos para o rosto tranquilo de Edward e esperei que ele começasse a falar tudo que ele queria, mas seus dedos pareciam estar ocupados demais tocando a curva de minha cintura, seus olhos concentrados no que ele fazia.

Ele poderia demorar o tempo que ele quisesse, eu não me importaria. Ele poderia até não querer falar e para mim já seria um motivo de animação. Poupava a minha mente a qual me castigaria depois, sem piedade alguma ao me lembrar várias vezes da expressão desesperada de Carlisle… Como, Deus, como eu havia sido capaz de fazer uma coisa dessas? — Indagava-me. Minha mente respondia que eu era egoísta e doentia, exagerando ao dizer que eu poderia ser uma psicopata de primeira.

Psicopatas não tinham sentimentos e eu tinha. Até demais.

Edward evitou meus olhos por todos os cinco minutos que ele passou deslizando os dedos por minha cintura, e apesar de o carinho ser bem recebido, eu queria logo falar sobre aquilo tudo. Adiantava a culpa e tirava esse maldito suspense que acabava com a minha mente a qual sempre insistia em dizer que Edward sabia sobre o que havia acontecido. Ele não sabia… se ele soubesse nunca mais se daria ao trabalho de olhar na minha cara do mesmo jeito que estava fazendo naquele momento.

— Eu e Alice não somos filhos de sangue de Carlisle. — A voz dele não passou de um sussurro baixo que eu tinha que me esforçar para ouvir. — Sou filho de Edward e Alice também só que Esme não é minha mãe de verdade… eu era filho que meu pai teve antes de se casar com Esme. Minha mãe morreu em um acidente de carro, então Esme meio que me adotou quando se casou com meu pai e eu passei a amá-la como uma mãe depois de alguns meses de convivência.

“Ela era tão doce, Bella, você a amaria só de falar alguns segundos com ela. E foi isso que aconteceu comigo. Ela ficou tão devastada quando meu pai morreu que às vezes eu podia escutá-la chorando aos sussurros dentro do seu quarto, mas sempre fazia um esforço tremendo para tentar parecer bem para que eu não ficasse mal com tudo aquilo. Alice sequer se lembra de quando aquilo aconteceu, ela só tinha alguns meses e cresceu acostumada com a ideia que nunca teria um pai.”

“Carlisle foi gentil com Esme quando ela foi para o hospital onde ele trabalhava… cuidou tão bem de Alice que na época tinha pegado um resfriado dos piores… e depois não foi surpresa nenhuma para nós quando eles ficaram juntos e decidiram se casar. Surpresa mesmo aconteceu quando Esme morreu… e pra mim aquilo soava tão impossível, sabe? Eu só tinha dez anos quando isso aconteceu, a achava um tipo de imortal que estaria para mim quando eu precisasse. Ela morreu de… câncer no colo do útero e os sintomas foram negligenciados por ela e acabou levando-a a morte. Carlisle ficou tão arrasado que mal tocava no jantar e mesmo com dez anos eu tive de amparar Alice quando ela percebeu que a mamãe não voltaria. Ela tinha quatro ou cinco anos e passou uma noite toda chorando encolhida em minha cama.”

“Foi um mês bem difícil para a gente. E apesar de não sermos filhos legítimos dele, Carlisle nos tratava com tais e nós também. Ele era ótimo, Bella… não sei o que aconteceu. Eu estava com dezoito anos e estava fazendo faculdade em Seattle e como Alice adorava passar o tempo comigo e ele era ocupado, a levei para o apartamento que eu tinha lá. Eu sabia que meu pai estava namorando alguém, mas ele nunca nos apresentou… um dia eu me lembro de ele ter falado o nome dela uma vez em uma das várias conversas que tivemos. Re… Renata… algo assim. Eu não me lembro”

“Só sei que eram férias quando eu soube que ele havia sido preso por tentativa de estupro. Eu pensei que eles tivessem confundido porque meu pai — o que eu conhecia — nunca faria isso com alguém. Até porque ele tinha Alice e tentar abusar alguém parecia algo que ele nunca teria a capacidade de fazer. Porém era ele mesmo quando eu cheguei à delegacia e negava com todas as forças que nunca tinha sequer cogitado a ideia, que era inocente… ele dizia essas coisas que pessoas culpadas diziam para se livrarem das coisas que fez. As provas não deixaram dúvidas do que havia acontecido e apesar de eu ter curiosidade por saber como a família da garota estava, não compareci ao julgamento nem muito menos deixei que Alice fosse como ela queria”

“Eu sentia e ainda sinto nojo. As piores pessoas do mundo para mim são as que mentem e as que tentam fazer algo sem consentimento. E além do mais era uma criança! Uma criança de 13 anos, a mesma idade de minha irmã! Será que ele não conseguia ver o quão repulsivo aquilo era? Como ele tivera coragem? Ainda me bate o sentimento de incredulidade toda vez que lembro quem meu pai é.”

Eu já estava obviamente em lágrimas quando ele terminou de falar e concentrou seu olhar em meu rosto, percebendo-o molhado. Eu chorava para mim, baixinho, desejando que ele não estivesse no quarto para ver aquilo nem que muito menos tivesse me contado história alguma. Seria bem melhor daquele jeito.

Eu pensava que a minha mente iria me culpar como sempre fazia, mas não. Foi pior que aquilo. Antes daquilo, ela me fez ver com meus próprios olhos o estrago que eu já tinha feito em uma família que já era machucada por natureza. E Edward fora o segundo o qual eu mais machuquei com a minha imprudência e egoísmo doentio. Se eu pudesse me odiar mais que eu estava fazendo, eu o faria. No entanto seres humanos pareciam ter um limite de ódio por si mesmo que eu ainda não entendia a finalidade.

Edward era uma ótima pessoa, assim como Carlisle e Alice. Não mereciam um terço do que eu havia lhes feito mesmo que eu só tivesse considerado Carlisle — e já era uma grande coisa por ele ser, segundo as memórias que haviam sido compartilhadas comigo, uma ótima pessoa e um ótimo pai do qual eu arrancara dos filhos sem piedade.

Sem entender um pingo do que acontecia dentro de minha mente protegida a sete chaves, Edward puxou-me para seu peito sem saber o que fazer. Eu pude ver em sua mente o quanto ele estava confuso com a minha crise de lágrimas e enquanto ele acariciava minhas costas, eu tentei controlá-las e pensar em uma desculpa boa o bastante que as justificasse.

— Shhh, Bella, shhh. — Sussurrou ele, beijando meus cabelos.

— Eu quem deveria estar te consolando — Eu disse, fungando. — Eu sou mesmo uma fraca que não aguenta escutar essas coisas…

— Ao contrário disso, você é a garota mais forte que eu já conheci um dia.

— Eu gostaria de fazer jus a isso que você está me falando.

Eu senti seus lábios pousando em cima da minha cabeça antes que eu me afastasse e o olhasse com os olhos provavelmente vermelhos por causa das lágrimas idiotas as quais eu derramei alguns minutos atrás.

Os olhos dele estavam normais, sem nenhuma vermelhidão exagerada que indicaria que ele derramara lágrimas enquanto falava-me sua história. Nada, nem sequer um nariz vermelho. Talvez aquilo não o afetasse tanto quanto fazia alguns anos atrás a ponto de fazê-lo chorar, mas nem mesmo com aquela percepção me acalmou saber que eu que havia causado toda aquela aflição.

Eu poderia ser considerada pior que… Não, Hitler não.

— Eu sinto muito, Edward. — Finalmente o disse, tocando seu antebraço com as pontas dos dedos. — Nunca passei por isso que você passou, mas posso imaginar bem como se sente a respeito disso tudo. 

Era mais confortável olhar para a gola cinza da camisa dele do que para os seus olhos que me avaliavam de alguma forma que eu sabia não ser paranoia de minha cabeça. Ele poderia estar atento a qualquer tipo de lágrimas que pudessem vir, qualquer coisa sem ser a percepção que eu quem colocara seu pai na cadeia.

Eu mudaria tudo que eu fiz somente por ele. Ele era/é/foi a razão pela qual eu me arrependi completamente de ter feito tudo aquilo para receber nada.

Sem dizer nada, ele apenas ergueu com um dedo o meu queixo para cima e colocou seus lábios nos meus. Não houve nada de impetuoso no começo — Edward parecia decidido a isso, mesmo eu não entendendo nenhum de seus motivos — até que as mãos dele finalmente criaram vida e deslizaram por minhas costas em vez de pousar somente na base de minha cintura.

Era daquele jeito que eu gostava que ele me abraçasse quando estava me beijando, apertado e firme, um abraço de verdade. Mesmo seus lábios que estavam nos meus me distraindo o suficiente para que eu perdesse minha mente entre o estado de êxtase e a mínima consciência que ainda brilhava, eu passei meus dedos por seu cabelo e deslizei minha mão por sua nuca, inclinando-me para mais próximo dele.

O que era para ser um beijo simples que diria “Obrigado” estava se tornando muito mais do que um dia ele se permitia. Eu sabia, eu percebia que ele não aprofundava o beijo o quanto queria, apenas não entendia os motivos que o levavam a se controlar tanto. As mãos dele permaneciam em minha cintura e minha nuca, sempre por cima do pano da blusa — o que era um saco. Eu queria que ele me tocasse de verdade, por dentro da blusa…

Eu soube que ele estava levemente descontrolado quando ele avançou, ficando por cima de mim e apoiando os braços na cama dos meus lados. E depois, mesmo quando ele me olhou com a respiração ofegante, não se parou ou hesitou um segundo sequer antes de me beijar de novo, deslocando uma mão para o meu rosto e o puxando para cima.

E depois quando se tornou impossível respirar com os nossos lábios juntos, ele depositou beijos em meu pescoço. Edward estava mais que ultrapassando os limites os quais ele mesmo havia se imposto — não que eu ligasse para merdas desnecessárias que se chamavam limites — quando passou a língua da base do meu pescoço até a linha do meu maxilar, fazendo-me arfar nervosamente e apertar meus dedos em seu cabelo.

Eu já estava começando a ficar esperançosa por tê-lo infiltrando as mãos dentro de minha blusa e tocando a minha pele arrepiada com as mãos espalmadas, provando-as. Dentro de mim não havia vontade alguma de parar e ele deve ter percebido a minha intenção de tirar aquela camisa incômoda dele quando suas mãos forçaram meu ombro para baixo, fazendo-me deitar novamente.

Eu pensei que seus lábios voltariam para os meus, no entanto Edward apenas respirou pesadamente com a testa encostada em meu ombro. A minha respiração seria igual a sua se eu não tentasse controlá-la com os olhos fechados, meus lábios latejando assim como meu rosto estava corado.

— Acho melhor irmos dormir, Bella. — Ele sussurrou, beijando minha bochecha. E com um suspiro, tudo que fiz foi assentir. 


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Notas finais do capítulo

Uma pegaçãozinha no final ♥ no capítulo que vem tem mais... mas, eu previno a vocês, que não vai acabar nada de bem. O próximo capítulo, eu digo. Fiquem na curiosidade por alguns dias ahsuhsauhsauhs quem sabe eu não poste mais cedo se tiver um bom número de comentários? KKKKKKKKKKK isso é com vocês. Enfim, gente, eu quero saber o que vocês estão achando de ES... se está muito ruim/razoável/boa, então se apresentem e comentem, sim? Um beijo à todas as lindas que comentaram no capítulo anterior e me arrancaram um sorriso ♥ é isso, pessoas, beijos! A gente se vê semana que vem (ou sexta-feira se vocês comentarem rápido!), até lá! ♥