Percabeth - Nossa história escrita por Ana Lightwood


Capítulo 13
A Adaga da Morte


Notas iniciais do capítulo

EU TINHA 2.000 palavras! Mas perdi tudo! Estou rescrevendo esse cap pela segunda vez D:



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PDV Percy

Saímos da água e sentamos na grama. Tirei a minha camisa encharcada e coloquei do meu lado, para secar um pouco. Agora, você deve estar se perguntando: Ele é filho de Poseidon! Ele não se molha na água. Por que é que ele está encharcado?! Simples: Minha namorada NÃO é filha de Poseidon. Ela não é imune à água como eu, entendem? Então, para que ela não se sentisse muito mal, mais mal do que ela ja tava, resolvi deixa a água me deixar encharcado.

Annie deitou a cabeça molhada dela no meu colo e eu, por impulso, fiquei brincando com o cabelo molhado dela. Mas algumas perguntas ainda me incomodavam: Ela ja estava bem? Ela ainda estava muito triste? Como ela estava se sentindo? Resolvi perguntar a ela.

- Ah, Annie? Como você esta se sentido? Você está melhor? - eu perguntei e ela nao respondeu nada, nem reagiu. - ANNIE! Responde, por favor!!

Eu tirei a cabeça dela do meu ombro e deitei na grama, cuidadosamente. Sorri ao ver que ela havia adormecido. Sabem, a Annie dormindo seca é um anjo. Agora, ela dormindo molhada, já é uma deusa. Levantei da grama e recoloquei minha camisa. 

Passei um dos braços embaixo das axilas dela e o outro na dobra do joelho. Fiz um pouco de força mas consegui levanta-lá. Sabem, Annie não era pesada. Nao devia pesar mais de 55 quilos, mas mesmo assim era difícil carrega-lá na escuridão.

Fui caminhando lentamente até o Chalé de Atena, mas lembrei que tinha muita gente lá e seria difícil abrir a porta. A outra solução era leva-lá para dormir no meu chale. Segui ate o chale de Poseidon. Abri a porta com um chute alto e logo ouvi o barulho horrendo das harpias se aproximando de nós dois. Tentei entrar mais rapido, mas com minha namorada nos meus braços era um pouco mais complicado. Finalmente entrei e quando ia fechar a porta, vi uma adaga vindo em nossa direção. Fechei a porta rapidamente, mas a adaga foi mais rápida. Ela atingiu a barriga de Annabeth em cheio. 

Levei ela rapidamente ate a minha cama e deitei-a. Retirei a adaga e a blusa dela, nao ligando para o que ela tinha embaixo dela. 

Dei uma olhada na blusa dela. O que antes era cinza, agora era vermelho escuro. Dei uma olhada no ferimento. Estava horrível, que nem a barriga dela. Todo cheio de sangue. Corri para o banheiro e lavei a adaga e a blusa rapidamente, depois coloquei-as no boxe. Peguei um pedaço de papel higiênico e molhei na pia. Voltei para o quarto e limpei o ferimento. Depois voltei correndo para o banheiro e peguei um saquinho de néctar e ambrosia. Voltei novamente para. Quarto e derramei um pouco de néctar no ferimento, ele se fechou rapidamente. Coloquei a ambrosia na minha cabeceira, iria dar para ela quando a mesma acordasse. Voltei para o banheiro de novo e peguei uma tesoura e um esparadrapo. Voltei para o quarto pela 3ª vez e sentei na cama. Cortei um grande pedaço do esparadrapo e amarrei na barriga de Annaebth, protegendo o machucado. 

Ah, esqueci de dizer que meu pai, Zeus e Hades estão no Olimpo, verificando o que havia acontecido lá. Tyson estava na enfermaria por causa da Capture a Bandeira e so voltava Sexta-Feira e hoje era Domingo. Bem, quando amanhecesse iria ser Segunda, mas enfim.. 

Coloquei o rolo do esparadrapo e a tesoura de volta no banheiro e peguei uma coberta de casal. Fui ate o armário e peguei um moletom cinza com um tridente azul que a minha mãe havia quando eu tinha 14 anos. Esperava que coubesse em Annie. Coloquei o moletom nela e coube perfeitamente. Sorri e deitei na cama e nos cobri. Passei minha mão pela cintura da Sabidinha, protetoramente e assim, eu adormeci.

PDV Annabeth

Acordei com uma forte dor na minha barriga. Ja era de manha, mas devia ser cedo, pois o Sol ainda estava fraco. Olhei no relógio e vi que eram 06:15 da manha. 

Me assustei em ver onde eu havia passado a noite. No Chale 3. No chale de Poseidon. No chalé de Percy. 

Por falar nesse último, ele dormia lindamente do meu lado, me abraçando pela cintura, protetoramente. Vi uma baba escorrendo de sua boca e sorri. Dava ate pena acorda-lo, mas eu precisava. Precisava de respostas. E eu as queria naquele momento.

Sacudi meu namorado e ele nao reagiu. Sacudi mais forte e ele nao reagiu, de novo. Tentei me sentar, mas a dor me impedia. Fui pela última tentativa: Dei um beijo na sua boca.

De inicio, ele nao correspondeu ao beijo, mas com o decorrer dos segundos, eu pude sentir sua língua explorando cada canto da minha boca. Me separei sem ar e vi que ele me olhava com um olhar malicioso e preocupado. 

- Bom Dia Sabidinha!! Como esta se sentindo? - ele me perguntou sorrindo.

- Mal. - eu respondi e eu me olhou preocupado. - Estou com muita dor na barriga. Por que?

- Quer que eu comece de onde? - ele perguntou, ainda com um olhar preocupado.

- Do começo. - eu respondi como se fosse obvio. 

- Eu acordei e vi voce correndo que nem uma psicopata em direção a flores... - ele ia falar mas eu interrompi antes.

- Dessa parte eu me lembro Cabeça-de-Algas. Comece da parte quando nós saímos da água. - eu disse e ele assentiu.

- Nós saímos da água e voce deitou a cabeça em meu ombro. Fiquei brincando com seu cabelo ate voce adormecer. Quando adormeceu, levei voce primeiramente para o Chale 6, mas lembrei que estava muito cheio. - ele sorriu e eu sorri também. Então ele continuou - Ai e trouxe voce pra cá. Quando eu abri a porta, as harpias ouviram e vieram pra cá. Quando ia fechar a porta, uma adaga veio e acertou em cheio sua barriga. Trouxe você pra dentro e fiz um curativo em você.

Ele acabou e apontou para a minha barriga. Só então percebi que eu não estava com minha blusa de pijama e sim, com um moletom cinza com um tridente azul, que devia ser de Percy. Levantei um pouco o moletom e logo vi minha cintura enfaixada. Toquei e senti uma dor imensa. 

Percy havia feito aquilo tudo por mim? Estendi os dois braços para ele e ele me abraçou protetoramente. 

- Pode ficar com o moletom. É um presente meu pra você. - ele disse rouco no meu ouvido e eu me arrepiei. 

Ficamos assim por alguns minutos, num silencio confortável. Foi quando eu finalmente quebrei-o. 

- Percy.

- Desculpe. - ele disse e se separou de mim, envergonhado.

- Desculpar pelo o que? - perguntei olhando em seus olhos.

- Voce esta machucada e eu abracei-a fortemente. Desculpe. - ele disse corando

Eu ri e ele me olhou incrédulo.

- Tá rindo do que, Sabidinha? - ele perguntou, quase sorrindo.

- Nao era isso Cabeça-de-Algas! Eu perguntar se eu podia ver a adaga. Quem sabe eu uso, ja que a minha irmã perdeu a que ela ia me emprestar. - eu disse e ele assentiu.

Ele levantou e estendeu a mão direita para mim. Eu peguei e tentei me levantar, mas a dor, novamente, me impediu e eu fiz uma careta de dor. Ele assentiu e foi ate o banheiro, voltando com uma adaga nas mãos. Ele me entregou e eu a examinei. Ela tinha o mesmo comprimento da minha. Onde tinha o cabo para segurar, havia um pingente de uma caveira. Foi quando eu percebi que no bronze celestial tinha algumas palavras em grego antigo. Eu traduzi como: "A adaga da morte". Arregalei os olhos e mostrei a Percy, que tirou a adaga das minhas mãos. Pelo visto ele havia entendido também.

- Você não vai usar essa adaga, ouviu Annie? Eu nao vou deixar - ele disse e eu tirei a adaga das mãos dele.

- Eu vou sim, Cabeça-de-Algas. - eu disse olhando nos seus olhos.

- Mas Annie, a pessoa que arremessou essa adaga queria.... 

- Me matar, eu sei Percy.


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Notas finais do capítulo

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