Percabeth - Nossa história escrita por Ana Lightwood


Capítulo 12
De madrugada


Notas iniciais do capítulo

É a sexta vez que eu escrevo esse capítulo '-'. QUEM VIU O TRAILER DE MDM? tá perfeito. Quem tá ansioso[a] pra dia 3 de maio? �/ kkkkkk boa leitura :3



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POV Annabeth

Acordei no meio da noite, estava suando frio. O pessoal do Chalé estava dormindo tranquilamente. O vento forte batia nas janelas, tentando invadir o chalé 6. Olhei para o relógio da cabeceira de Malcom, que ficava no lado direito da minha, e vi o horário: 01:56 da manhã. Isso explica o meu sono.

Coloquei os pés no chão e logo arrepiei-me. O chão estava gélido, como a neve no Polo Norte. Coloquei minha cabeça para baixo da cama, pra procurar minhas pantufas ( assim: http://25.media.tumblr.com/tumblr_lxz024ZZD11qfxmszo1_r1_500.jpg , só que com a cabeça um pouco mais em baixo ). Felizmente, eu achei-as e calcei rapidamente. Fui para o banheiro devagar, sem fazer nenhum barulho sequer. Entrei e olhei meu reflexo no espelho. Eu estava horrível. Estava pálida, meus olhos inchados como se eu tivesse chorado, meus cabelos todos pra cima. Enfim, podia ser comparada com uma aranha e ainda ganhar como mais feia. Mas depende, se a aranha que eu estiver sendo comparada com uma acromântula, ai sim, eu ia perder. Mas enfim, isso não importa.

Eu só acordava quando tinha pesadelos. Mas eu estava normal, não tive pesadelos e só acordei de madrugada a toa. Certo? Errado. Eu tive, sim, um pesadelo. Ele era com o meu pai, estava sendo torturado, seu rosto estava sangrento, e eu só escutei uma frase que ele disse: Me desculpe Annabeth.

Peguei um dracma e enchi a pia com água, logo em seguida joguei o dracma na pia e disse:

– Ó Íris, deusa do arco-íris, aceite minha oferenda. Me mostre Frederick Chase, São Francisco.

A imagem tremeu e logo vi meu pai dormindo com minha madrasta, na cama deles, no quarto deles. Em segurança. Suspirei aliviada.

Nunca tive um pesadelo aqui no acampamento meio-sangue. Todos os meus pesadelos sempre aconteciam na casa do meu pai, em Sao Francisco. Ele sempre acordava e fazia um chocolate quente para mim e ia para o meu quarto. Eu tomava o chocolate ( N.Annabeth/: Meu pai faz chocolates-quentes ótimos! ), ele acariciava meus cabelos até eu adormecer novamente.

Saí do banheiro e caminhei lentamente e quietamente até a porta. Abri e fechei a porta sem fazer barulho algum. Ouvi o barulho de harpias e comecei a correr que nem uma louca em direção a floresta. Cheguei no lugar que eu queria uns 2 minutos depois correndo loucamente. Era um pequeno lago que tinha na parte esquerda da floresta. Descobri aquele lugar quando fui reclamada por Atena. Aquele lugar me dava uma chance para pensar. Aquele lugar me dava paz.

Sentei na beira do lago e fiquei mexendo na água durante alguns minutos. Só parei porque ouvi uma voz totalmente reconhecível para mim.

– FINALMENTE EU TE ACHEI ANNABETH!! - ele disse e quando eu abri para falar alguma coisa, ele falou novamente - Pensei que tinha perdido você.

E com isso, ele se sentou do meu lado. Por impulso, deitei minha cabeça em seu colo e ele ficou fazendo brincadeiras com meio cabelo. Ele era um bobo, um lerdo, um burro, um idiota. Sim, eu realmente fiz a escolha certa para o meu namorado. Percy começou a me encarar, como se aguardasse uma explicação.

– Estava me seguindo é, Cabeça-de-Algas?! - eu fingi estar irritada e surpresa, mas ele percebeu que eu estava prendendo o riso e riu. Sua risada era contagiosa, tive de rir junto de meu namorado, no meio da floresta, às 02:00 da manhã. Enfim, super normal.

– Err, bem, é que eu me levantei para ir ao banheiro e vi minha bela namorada correndo que nem uma psicopata em direção à floresta. - ele disse rapidamente e olhou para mim - Sua vez, princesa.

– É que eu tive um pesad... - ia contar, mas hesitei antes. Contava ou não contava? Eis a questão.

– Annie. - ele disse levantando meu queixo, forcando-me a encarar aqueles lindos olhos verdes. - Eu sou seu namorado, pode confiar em mim, você sabe disso.

– Eu sei, eu sei, mas é que... - eu me dei por vencida. Resolvi contar a verdade sobre meus pesadelos.

Comecei a contar tudo, sobre os pesadelos, o meu pesadelo com meu pai, meu pai....... Enfim, tudo. Percy escutava tudo atentamente. Essa minha história, durou exatos 10 minutos.

Quando acabei, deitei na grama com a barriga para baixo e comecei a chorar. Aquilo era muito triste para mim.

POV PERCY

Escutei a história da minha namorada atento aos detalhes. Ela falou sobre um pesadelo, que não aconteceu como ela viu no sonho, foi de um jeito melhor. Isso poda acontecer de novo, mas eu achava bem improvável disso acontecer. Mas eu a pedi em namoro. Concordei com os termos, e agora eu tinha de cumpri-lo.

Fiquei olhando a menina loira deitada no chão, enquanto ela chorava. Tentei pensar em alguma coisa para alegra-la. Mas isso era difícil para mim, eu não era um Filho de Atena, sabe? Minha melhor idéia foi deixar ela chorar no meu ombro.

Aproximei-me dela e coloquei sua cabeça em meu ombro. Fiquei brincando novamente com o cabelo cacheado dela, murmurando palavras de conforto. Minha blusa do pijama logo estava encharcada... Encharcada... É isso!!

Peguei a mão da minha namorada e levantei-me. Depois de levantar, estendi minha outra mão para ela e a mesma me olhou confusa, mas nada disse. Resolvi falar então, para acabar a confusão na cabeça da minha namorada. Peguei novamente a mão dela e sorri, e me pus a falar:

– Sabe o que a gente pode fazer? - eu disse chegando perto da boca dela.

– Não, o que a gente pode fazer? - ela disse, fungando. Não dava para ver minha Annie assim, partia o meu coração.

– Nadar um pouco no rio. As harpias foram embora, só tem nós dois aqui. Então Annie, topa? - eu disse sorrindo enquanto explicava minha idéia.

Primeiramente, ela me olhou como se eu fosse louco, depois ela pareceu estar pensando um pouco. Depois ela olhou nos meus olhos e apenas assentiu.

Peguei-a no colo e, juntos, pulamos na água fria do rio. Como Annie não respirava embaixo d'água, criei uma bolha de ar para nós dois. E, juntos, ficamos olhando os peixes nadando em nossa volta.

Quem visse isso de cima, acharia que precisaria ir para hospício, pois estava ficando louca. Ja que o rio é transparente e tudo o que fizermos eles vão ver lá de cima. Porque, afinal, um casal de adolescentes de 16 anos dentro de uma bolha de ar, dentro do lago, observando os peixes em sua volta não é coisa que se vê todos os dias.


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Notas finais do capítulo

HEEEEEEEEEEY, atenção, podem estar me chamando de o que quiser. "Nossa, é só um pesadelo, porque a autora ta fazendo tanto drama com isso?" PORQUE OS PESADELOS VÃO SER IMPORTANTE. e não vão ser revelados os mistérios dos pesadelos. Por que eles existem? Quem manda os pesadelos? Para que que serve? Por que a maioria dos leitores não comentam a fic? ( sim, isso foi uma indireta para os leitores fantasmas e.e ) 3ª temporada só, babys ;). Até o próximo capítulo!!



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