O Retorno Dos Seis escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 39
Capítulo 37 - Almost the END.


Notas iniciais do capítulo

Hey guys!
Espero que gostem
Mrs.~~



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– Adamus! – Malcolm exclama e corre para abraçar o adolescente. Adamus é maior que eu, sua voz é bem mais grossa, mas não é muito musculoso, porém parece ser um tanto quanto forte. – Esse menino que me ajudou, sabe filho? Ele é demais.

Sam sorri meio acanhado, e aperta a mão de Adamus. Sinto um pouco de ciúmes por Adamus estar sendo vangloriado, mas mantenho isso em segredo.

– Olha garoto, me desculpe por ter te obrigado a entrar no carro, mas eu precisava tirar vocês dali. Prometi a Macolm que voltaria para ajudar, e acho que cumpri meu papel. – Adamus diz enquanto aperta a mão de Sam.

– Está tudo bem. – Sam responde, tirando a mão do cumprimento e vindo me abraçar. – E você, John? Está tudo bem?

Tudo bem, não está. Mas a gente vai levando, não é mesmo? – respondo, abraçando-o de volta.

Abraço Cinco e ele sorri, um sorriso verdadeiro. Sinto que Cinco esteve em estado de pânico, pois seu alívio de me ter ali foi tão grande que me assustou.

– Adamus, precisamos ir. – Jones avisa. – Há dois homens de sobretudo preto rondando por aqui e eu não estou gostando nada disso.

Adamus assente e manda todos nós irmos na frente, em grupos. Eu, Sam e Ella primeiro, Malcolm, Cinco e Jones depois e ele por último.

– Sam... Eu não confio muito nele não... – Ella cochicha alto demais para ser um cochicho e aperta a mão de Sam.

– Eu também não, Ella. Mas nós temos que dar esse tiro no escuro. – respondo e seguro a mão dela. – Vamos rápido agora, ok?

Eles assentem e eu começo a andar mais rápido. As lojas passam rapidamente por nós e as pessoas abrem caminho para passarmos. Ouço passos pesados logo atrás de nós, mas mantenho a calma. Não quero ter que me mudar mais uma vez. Já estou farto desses imbecis.

Tento reunir coragem dentro de mim para me virar e ver se realmente estamos sendo seguidos por mogs, mas a porta de saída está logo a nossa frente. É só me manter firme e logo estaremos em casa.

– John... – Ella me chama e puxa minha mão. Volto para o planeta terra e vejo um homem parado na entrada, olhando fixamente para nós. Ele não é um mog, mas tem a raiva de um. Ele nos encara firmemente e isso me faz travar. Penso e matá-lo de uma vez, mas não sou um selvagem. Tenho que saber quem ele é primeiro.

– Fiquem aqui...

Aproximo-me do cara e mantenho os olhos no chão. Assim que vejo seu sapato no lugar de um piso claro, ergo a cabeça. Ele é loiro, tem olhos azuis e encara meus olhos negros. Ele não tem reação, somente me encara.

– Algum problema, senhor?

Ele não responde. Pergunto novamente.

– Algum problema, senhor?

Mais uma vez sem resposta e já sem paciência, falo mais alto.

– Algum PROBLEMA, senhor? – Ele não desgruda os olhos dos meus e as pessoas me olham assustadas. - Senhor? – Pego o colarinho da camisa que ele usa, que por sinal é horrível, e assim que tento puxá-lo, o homem desaparece. Um circulo de pessoas curiosas e aterrorizadas me envolve e eu estranho.

Gostou dessa Johnny? Gostou de eu ter feito sua mente um brinquedinho meu?

– CADÊ VOCÊ? – grito. O som ecoa pelo corredor e as pessoas se afastam.

Procure-me Johnny. Onde eu estou?

Sam e Ella parecem cada vez menores e as pessoas ficam com tamanhos gigantescos. Coloco as mãos em minha cabeça e fecho os olhos, mexendo todo meu corpo para me livrar dos pensamentos de Setrákus.

– JOHN! JOHN, ESTÁ TUDO BEM! OLHE PRA MIM JOHN!

Ouço uma voz masculina me chamar, mas não consigo me concentrar nela. Penso em tirar Setrákus de minha mente primeiro, mas nem pensar está dando certo.

– John... – Uma voz doce coloca a mão em meu ombro. Seu toque é macio e aconchegante, a paz nasce em mim e a voz de Setrákus se vai rapidamente. – Precisamos sair daqui imediatamente.

Abro os olhos e, ao me virar, vejo Ella. Ela me abraça e depois beija minha bochecha.

– Obrigada. – eu cochicho e ela pisca para mim.

– Ok, agora que John está mais calmo, precisamos ir. Já estamos sendo o centro das atenções demais hoje. – Jones resmunga, saindo primeiro com Malcolm. Eu, Sam, Cinco e Ella ficamos na retaguarda, prontos para qualquer movimento estranho das pessoas que ali estão.

Assim que nos aproximamos do carro, ao abrir a porta do motorista que me dou conta.

– CADÊ AQUELE DESGRAÇADO? – soco o carro ao lado de raiva e o vidro se quebra.

– Que desgraçado, John? – Sam me pergunta, assustado.

– ADAMUS! Ele disse que estava disposto a ajudar e tudo mais, mas quando Setrákus nos pregou uma peça, ele estava bem longe! – chuto o pneu do carro de Jones e ele balança.

– Eu estou avisando, esse cara é muito suspeito... – Jones diz. – Não confio nele.

– Espera, pessoal... Ele me ajudou muito. Muito mesmo. – Malcolm tenta defendê-lo.

– Desculpe-me pai, mas nem eu confio muito nele. Ele nos raptou, esqueceu-se disso? – Sam tenta me defender.

Eu deixo pai e filho conversando e entro no carro, demonstrando pressa. Assim que todos estão acomodados, dou a partida e retiro o Camaro da vaga. Passo em frente ao shopping e logo em seguida uma explosão acontece na parede mais próxima de nós. Eu paro o carro e olho pela janela, surpreendido e confuso.

Enquanto Marina cochila em meu quarto, eu, Nove e Seis treinamos. Primeiro os golpes básicos, como chute, soco e rasteira. Depois passamos para as armas: espadas, adagas lóricas e duas pistolas que encontramos na mochila de Jones (óbvio que as pistolas estão sem balas, é só para treinarmos agilidade). E por fim, os legados. A luta agora é mais intensa, contra Seis e Nove.

Nove sorri quando tenta ataca-la, mas Seis é mais rápida. Ela dá uma rasteira nele e faz começar chover. Nove tenta acertá-la com uma adaga lórica, porém ela desvia e fica invisível. Nove fica em posição de ataque e tenta se preparar de qualquer ataque. De repente, um pouco de areia voa em sua direção e acerta suas costas. A areia suja seu cabela atrás e ele dá risada. Logo, um pouco de água o atinge na frente, molhando a calça jeans e a camiseta cinza.

– Tá bom Seis, já entendi que você gosta de pregar peças, mas apareça! – Nove brinca. Seis surge atrás dele e cutuca seu ombro direito. Nove se vira e ela desaparece de novo, reaparecendo a sua frente e beijando sua bochecha.

– Bu! – Seis brinca. Eles se beijam e Seis tira a camiseta de Nove. Ela o puxa para ir a praia e os dois brincam nas ondas. Eu entro na casa e vejo Marina entrar no banheiro bocejando. A porta é fechada fortemente e eu sento no sofá, um pouco assustada e esperando que Sete tenha tido um pouco de descanso.

Ultrapasso rapidamente os carros a nossa frente e não paro nos sinais vermelhos. Faltam apenas algumas casas até nossa casa e eu não vejo a hora de pisar em solo conhecido novamente. Quer dizer, desde que sai de Lorien, não piso em solo conhecido há muito tempo.

– JOHN! VIRE PARE O CARRO! – Cinco grita. Freio quase no mesmo instante e vejo uma velhinha atravessando a faixa de pedestres com seu andador bem devagar. Suspiro e sorrio.

– Nossa. Essa foi por pouco... – Sam diz, aliviado. A senhora chega a calçada e assim que tento retomar nossa rota, somos atingidos na traseira do carro. Uma picape preta para a nossa frente e Jones já sai do camaro. Ele pega uma pistola e aponta para a picape da frente. Malcolm também sai e fica em posição de ataque.

– Fiquem aqui... – Cinco diz, se referindo a Sam e Ella. – Venha comigo, Quatro.

Retiro a chave do contato e saio do carro. Fecho a porta e ando até um homem baixinho, de óculos escuros e terno de marca. Cerro os punhos e fico a sua frente. Jones manda Malcolm voltar para o carro e aponta a arma para um outro homem, mais alto, de terno.

– Algum problema, senhor? – pergunto.

– Meu nome é Wilson. Mark Wilson, e procuro por John Smith. – o homem diz, mostrando um distintivo rapidamente e retirando os óculos escuros. – E acho que você pode me ajudar.

– Eu sou John Smith. O que deseja? – Sinto minha mão acender um pouco, mas tento me controlar. A raiva cresce dentro de mim e meus olhos escurecem novamente.

– O senhor é procurado pela polícia federal dos Estados Unidos da América, não é? Mas te entregar para eles seria fácil demais para mim. – O homem se aproxima de mim e, ficando na ponta dos pés, tenta cochichar algo no meu ouvido. – Não sou da polícia, John, e acho que já se tocou nisso. Não sou do FBI, CIA, nada disso. Estou fazendo um favor para eles, e sei que são eles que você mais teme, não é mesmo?

– Eu não tenho medo deles, seu idiota. Eles é que deveriam ter medo de nós. – Cochicho de volta e passo as mãos em volta de seu pescoço, levando a cabeça até o meu joelho e nocauteando-o. O homem mais alto hesita em fazer alguma ação, mas Jones é mais rápido e atira em seu braço. – Vamos, Jones!

Um aglomerado de pessoas que estavam observando começa a correr assustadas e gritando. Vejo alguns adultos ligando para a polícia e me desespero. Com telecinesia, retiro todos os celulares de suas mãos e jogo-os no chão.

– Vamos, John! – Jones me empurra e eu pulo por cima do capô do carro, deslizando. Entro rapidamente e fecho a porta. Empurro a picape da frente com telecinesia e acelero. Olho para trás constantemente e penso em ir embora, mas precisamos nos focar e idealizar que tudo vai ficar bem.

Avisto nossa casa e paro bruscamente na rua. Todos saem correndo e entram ofegantes. Sarah está sentada no sofá cochilando e se assusta com tantas pessoas chegando ao mesmo tempo.

– Sam! Ella! Cinco! – Sarah grita.

– Ei Sarah! – Cinco brinca, e a abraça. Ella e Sam fazem o mesmo e se sentam na poltrona, ela ficando no colo dele.

Cinco segue pelo corredor e procura uma cama onde possa se deitar. Malcolm e Jones discutem por causa de Adamus e eu tento esfriar a cabeça.

– Oi. – Sarah diz, acenando e sorrindo.

– Desculpe-me, meu amor. Estou um pouco irritado... – Vou até ela e beijo sua testa. Ela me abraça e acaricia minhas costas, relaxando-me.

– Tudo bem? – ela me pergunta, seriamente e olhando diretamente em meus olhos. Eu assinto e tento esboçar um sorriso. – de verdade John?

E antes que eu possa responder, ouço uma moto chegando perto de nós. O motoqueiro começa a vir em direção a casa e retira o capacete, mexendo nos cabelos negros. Pego a pistola de Jones de sua mão e saio pela porta da frente.

– O QUE DIABOS VOCÊ FAZ AQUI, SEU TRAIDOR? – Aponto a arma para a cabeça de Adamus e pressiono o gatilho, a fim de quase atirar.

– EI, EI, JOHN! ABAIXE ESSA ARMA! – Malcolm grita do lado de dentro da casa, mas não ligo para ele. Me foco em Adamus e o encaro.

– EU JURO QUE APERTO ESSE GATILHO, IDIOTA! NÓS FOMOS PARADOS POR CAÇADORES, OU SEI LÁ O QUÊ QUE ELES ERAM, QUANDO VOCÊ ESTAVA LONGE! Era o ÚNICO que podia ter certeza onde estávamos! – grito, com raiva. Pressiono a arma contra sua cabeça e vejo Nove correr até mim, preocupado.

– John, me dê essa arma... – ele chega mais perto e tenta pegar a arma de minha mão.

– NÃO! Ele é um traidor, Nove! Além de ser suspeito, é um traidor!

– Ele não fez nada, John... Aposto que queria ajudar! – Nove diz, inocente.

– ELE É MEU AMIGO! É UM MOG EM QUE PODEMOS CONFIAR! – Malcolm se explica e faz todos olharem para ele.

– COMO É QUE É? – Nove finalmente desperta e mostra quem realmente é. – VOCÊ É UM MOGADORIANO?

Eu aperto ainda mais a arma em sua cabeça e faço com que se ajoelhe. Nove dá um soco em seu rosto, mas Adamus não desiste, e ainda está acordado. Mais um soco, e um chute na costela, mas quase nenhum dano. Golpes e mais golpes, porém o mog é resistente.

E assim que Nove se cansa de machucar Adamus, ele consegue falar com a voz rouca.

– Eu sou um desertor do meu planeta. Não apoio nenhuma ação dos mogadorianos, e venho tentando ajudar os lorienos. Posso surpreender vocês, se deixarem.


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Notas finais do capítulo

UI UI! NOVE E JOHN ♥ BROMANCE ♥ hahahasee ya Guys!Mrs.~~



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