Livro 3: Terra escrita por Dama do Fogo


Capítulo 17
Entre o Bem e o Mal - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Povo!!!
Passando rapidinho antes de dormir só para deixar esse capítulo para vocês, espero que gostem...



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A cidade de Ba Sing Se estava uma animação só, era o aniversário de duzentos anos de fundação. Todos os cidadãos e visitantes, estavam vestidos com a tradicional roupa de festa e assim como toda a população estava se preparando para se divertir, as pessoas na casa da família Beifong também estavam.

Zuko Iroh e Haru trajavam uma roupa verde extremamente elegante com detalhes dourados e brancos e também um chapéu verde de cerimônia.

– A gente vai perder a abertura da festa. – falou Haru em pé próximo da janela.

– Como elas podem demorar tanto? – perguntou Zuko olhado de tempos em tempos para as escadas, já fazia mais duas horas que as garotas se aprontavam.

– Entendam uma coisa, rapazes, o motivo para elas demorarem para ficar prontas é que elas estão ficando ainda mais perfeitas para vocês. – falou Iroh e deu um gole em seu chá.

– Falavam de nós? – Perguntou Toph quando as meninas pararam na porta da sala. Todas trajavam um vestido branco com detalhes verdes e amarelos. Ornamentavam a cabeça com um chapéu também de cerimônia, mas bem diferente dos rapazes, tinha uma flor no centro na cor rosa e era fino como uma tiara. Mayumi e Toph estavam maquiadas, porém Zuli não, Mayumi não deixou maquiar.

– O que achou da gente, papai?

– Estão perfeitas. – falou Zuko e olhou Mayumi que mesmo usando blush, conseguiu ficar corada.

– Com certeza. – falou Haru e pegou Lin do colo de Toph, lhe dando um beijo em seguida. A bebezinha já estava começando a se firmar, tinha quatro meses.

– Lindas como três botões de rosas. – Falou Iroh e Lin resmungou nos braços do pai. – Desculpe, quatro botões de rosas.

– Estão, já que estamos prontas, acho melhor irmos andando. – falou Mayumi e seguiu na direção da porta. Zuko passou na frente e a abriu, ela sorriu e agradeceu com a cabeça.


...



Zuli caminhava pelas ruas de mãos dadas com seus pais. Mayumi estava do lado direito enquanto Zuko estava do esquerdo. Eles caminhavam um pouco mais atrás que o restante do grupo. Toph, Haru e o bebe pararam em algum lugar para que Toph pudesse amamentar e Iroh sentou ao lado de uma mesa de Pai sho e tomava uma xícara de chá.


– Mamãe, olhe, é uma loja de bonecas, posso ir lá? – perguntou a menina.

– Vai sim querida, papai precisa conversar com a mamãe. – falou Zuko e entregou algumas moedas de ouro para a menina.

– Você vai acostumar essa menina mal. – falou Mayumi. – Eu não tenho dinheiro Zuko.

– Mas eu tenho. – falou ele e sorriu. –Sou o senhor do fogo e pai de Zuli, metade do que eu tenho é dela e a outra metade é de Honora.

– Mas você não vai estar com a gente todos os dias, afinal como você disse, é o senhor do fogo.

– Na verdade, é exatamente sobre isso que eu quero falar com você. – Eles sentaram em um banquinho um pouco afastado, mas que eles pudessem ver a festa e ver Zuli também, embora ela não saísse sem dizer aonde ia.

– Eu já estou aqui há quatro meses e preciso voltar para casa. Para uma viagem que duraria apenas cinco semanas, essa se estendeu ao máximo, mas é porque eu queria conhecer bem minha filha e ficar um tempo perto de você. – Mayumi ficou vermelha imediatamente. – mas infelizmente, ser o senhor do fogo tem suas vantagens e desvantagens. A nação precisa de mim, assim como Honora e Mai, que está doente.

– Eu entendo e sei que Zuli também entenderá, é uma boa menina.

– Eu sei que tenho obrigações e deveres com o meu povo, mas se não fosse por elas, eu não voltaria. – Zuko fez um carinho no rosto de Mayumi. – Eu não quero deixar vocês.

– Mas você não pode abandonar a nação do fogo a própria sorte, aquele povo precisa de você. Desde que assumiu o trono, a nação está muito mais prospera e... – antes que ela pudesse concluir o raciocínio, Zuko a beijou.

– Você fala demais, precisa ser calada às vezes. – falou ele e a beijou novamente até que o Shirshu parou em frente ao casal e a bela mulher que o montava pigarreou. Zuko se separou de Maumi e a olhou.

– Desculpe incomodar, mas... Ei, você não é o príncipe cabeça quente? – A mulher sabia exatamente quem ele era, porque havia sido contratada por Mai e Azula para rastreá-lo. Para encontrar o Zuko, Mai lhe deu uma camisa e para achar Mayumi, ela lhe entregou o lenço vermelho que o senhor do fogo guardava, pensando que Mai não sabia onde.

– June, como vai? – falou ele e a cumprimentou.

– Estou bem obrigada, como sempre caçando as pessoas. – falou ela e sorriu. O Shirshu cheirou Mayumi. – Essa deve ser a sua nova namorada. Onde está a outra, aquela dominadora de água que tinha cachinhos?

– Você namorou a Katara? – perguntou a jovem curiosa.

– Ela não era minha namorada. – falou Zuko nervoso e olhando para June.

– Eu sei, só estava brincando. – Assim que a mulher se calou, Zuli chegou correndo.

– Mamãe, me dá mais um dinheiro para eu comprar outra boneca? É linda, parece com a senhora.

– Entendeu o que eu falei? – Mayumi olhou para Zuko e depois observou Zuli. – Amor, fico feliz em dizer que a boneca se parece comigo, mas a mamãe não tem dinheiro.

– Toma amor, vai comprar essa boneca que parece com sua mãe, quero ver se parece mesmo. – falou Zuko e tirou de dentro do bolso da túnica mais quatro moedas de ouro.

–Obrigada Papai. – a menina abraçou Zuko e então correu.

– Você vai acostumar essa menina mal.

– É minha filha, os pais podem mimar os filhos.

– Não demais. – falou ela e olhou June que encarava os dois com um sorriso de lado.

– É melhor eu ir andando. – falou ela. – A gente se vê por ai. – June saiu correndo em direção oposta a que veio.

– Acho melhor eu ir atrás de Zuli. – falou Mayumi e se levantou. Zuko sorriu e foi logo atrás.


...



Duas semanas Depois:



– E então, o que descobriu? – perguntou Azula afoita quando June chegou e lhe entregou a camisa e o lenço. Mai compartilhava da mesma curiosidade.


– Vocês vão morrer quando eu contar. – falou ela e sorriu.

– Então desembucha. – Azula estava com ódio na voz, porém June estendeu a mão, querendo o pagamento. Mai pegou um baú médio com várias moedas de ouro dentro e entregou a ela.

– Então? – perguntou.

– Ele está em Ba Sing Se, como aquele tio dele.

– Eu não disse Azula?

– E também está com a mulher que é dona desse lenço. – falou ela e apontou para o pano nas mãos da antiga princesa do fogo.

– Desgraçada. – falou Mai.

– E ainda não acabou. – falou June e sorriu. – Eles têm uma filha de quatro ou cinco anos. – Azula olhou para Mai que parecia que ia explodir. Ela começou a gargalhar.

– Quem era o meu irmão e quem ele se tornou.

– Eu não vou agüentar mais, Azula, eu mesma vou matar aquela mulher e a bastarda dela.

– Calma cunhada, tudo a seu tempo. Eu nunca consegui as coisas sem usar a mente. Vamos pensar em um plano para que não haja margem para erros. Aquela mulher é uma mestra em dobra de água, não podemos correr o risco de perder. Temos que atacá-la aonde ela é mais frágil, a menina. Precisamos de um plano perfeito.

– O que vocês estão fazendo aqui? – falou Honora parada na porta. A jovem de quatorze anos, vestia a roupa de princesa do fogo e usava a sua coroa. – E desde quando a senhora recuperou a memória, tia?

– Eu acho que acabei de ter uma idéia. - Falou Azula e sorriu maliciosamente.



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Notas finais do capítulo

Beijinhos e uma excelente noite!!!!