Livro 3: Terra escrita por Dama do Fogo
Notas iniciais do capítulo
Bom dia povo!
Passando rapidinho para deixar esse capitulo especial... o nascimento da nova Beifong... espero que gostem!!!
Dois meses Depois:
Nação do Fogo (Capital):
Mai penteava o cabelo de Honora quando Azula entrou na sala, estava vestindo as mesmas roupas de antigamente, com o cabelo preso com uma coroa de princesa do fogo.
– Posso falar com você, Mai? – falou ela calma, não queria que a menina soubesse que ela se lembrava de tudo, não ainda.
– Claro. – Mai se levantou e seguiu a mulher até uma sala em particular. – O que foi?
– Mai, onde está o seu marido? Tem quatro meses que ele saiu da nação do fogo e até agora ainda não regressou.
– Ele ia procurar um lugar no reino da terra para construir a cidade republica e depois ia ver o tio, em Ba Sing Se. Eles devem ainda estar procurando.
– Não tenha tanta certeza disso. – falou Azula e entregou um papel a Mai. – É uma carta do Avatar, endereçada a Zuko. – Mai imediatamente começou a ler.
– “Sinto muito por não ter podido ir até o seu encontro Zuko. Katara entrou em trabalho de parto no dia da minha viagem e não pude ir. Meu terceiro filho nasceu amigo, seu nome é Tenzin e segundo Katara, é um dominador de ar, não sou mais o único.” – Mai fez cara de quem se importa.
– É, eu sei, é pura babaquice. – falou Azula quando a cunhada a encarou.
– “Bem, espero que possamos nos encontrar em breve e dessa vez, não terá falta. Seu amigo, Aang.”
– O que eu quero ressaltar nessa carta é que o avatar e o meu adorável irmãozinho, não se encontraram no reino da terra. – Azula se jogou na poltrona.
– Ele deve estar com o tio, em Ba Sing Se.
– Ou deve estar com a outra, a camponesa.
– Ela não ousaria, eu tenho certeza que ela nunca o procuraria.
– Ela não, mas e ele?
– Você acha isso mesmo?
– Meus instintos me dizem que sim e acredite, eles nunca erraram.
– E o que eu devo fazer para ter certeza?
– Eu conheço uma pessoa que é uma excelente rastreadora e tudo o que precisamos é um objeto que tenha o cheiro do Zuko.
– Isso é fácil de arrumar.
– Ah! E bastante dinheiro, os serviços dela são caros.
– Não me preocuparia com isso também.
...
Reino da Terra (Ba Sing Se):
Toph, Haru, Mayumi, Iroh e Zuko, estavam sentados no sofá enquanto Zuli demonstrava o que havia aprendido nesses últimos meses. Zuko e Iroh dividiam o treinamento de Zuli, mas era obvio que o pai ficou com a maior parte dele.
– Você é maravilhosa. – falou Iroh e aplaudiu. – Ouso dizer que é até melhor que seu pai. – Zuko olhou o tio e sorriu, a menina agradeceu.
– Treinar com o papai e com o senhor é demais. – Todos riram e Zuli sentou no colo do pai. A conversa se desenvolvia tranquilamene até que Toph, agora com nove meses, se levantou apressada. Seu vestido verde ficou molhado.
– Você está bem? – perguntou Haru preocupado.
– Acho que nossa menina quer fazer parte da festa.
– Zuko, esquenta a água. – falou Mayumi. – Haru, traz toalhas limpas porque está na hora do show. – O senhor do fogo correu em direção a cozinha e o dominador de terra correu até os armários. – Senhor Iroh...
– Já pedi que me chamasse de “Tio”.
– Tio Iroh, poderia olhar a Zuli para mim?
– Claro que sim.
– Onde você vai, mamãe?
– Vou ajudar a sua mais nova amiguinha a nascer. - falando isso, Mayumi envolve seu braço ao redor da cintura de Toph e a leva ao quarto. Chama duas mulheres que trabalhavam na casa para lhe ajudar.
...
– É normal demorar seis horas para fazer um parto? – perguntou Haru que não parava quieto.
– O Lu Ten demorou quatro horas para nascer. – falou Iroh abraçado a Zuli. – o Zuko demorou uma hora.
– Honora eu não sei ao certo, porque quando cheguei Mai já estava em trabalho de parto, mas depois de já está lá, demorou ainda duas horas. – falou o senhor do fogo.
– Eu demorei quanto tempo? – falou Zuli curiosa.
– Sua mãe disse que foi rápido, apesar dela estar sozinha.
– Mayumi teve Zuli sozinha? – perguntou Zuko incrédulo.
– Ela e a lua. – respondeu Haru seriamente, não conseguia desviar a mente de Toph que gritava no quarto.
– Se esse bebê não sair, eu juro que tiro ela. – gritou Toph fazendo força.
– Se acalme e pelo amor de Deus, pare de me chutar. – falou Mayumi se desviando de outro chute. – Ou vou ser obrigada a prender suas pernas.
– Desculpe. – falou ela entre um gemido e outro.
– Toph, você tem que empurrar quando eu mandar, não quando bem entender.
– Você acha que eu não sei a hora de empurrar?
– Não, não sabe, é por isso que está demorando tanto. – Toph deu outro chute e Mayumi, usando a dobra de água prendeu as pernas da amiga na cama com gelo. – Quando eu mandar, você para de ser teimosa e empurra.
– Tá bom. – falou ela.
– Vamos lá, empurra! – A mulher empurrou com toda a força que tinha, uma parte do chão de pedra se ergueu.
– Relaxe. – falou Mayumi olhando a elevação. – Eu já estou vendo a cabeça.
– Ainda não saiu? – falou Toph agoniada.
– Empurra mais uma vez. – falou Mayumi e a mulher obedeceu, até que a cabeça passou. – Não pare agora, respire fundo e dê um ultimo empurrão. – e assim Toph fez até que o bebe nasceu e começou a chorar. – É uma menina.
– Cara, que alivio. – falou ela e começou a rir. – Já posso levantar?
– Você está de brincadeira, não está?
– É, eu estou. – respondeu Toph. – Me dá minha filha.
– Ela é linda, parece muito com você.
– Sério? – Toph pegou o bebezinho da mão de Mayumi e sorriu.
– Seriíssimo. – ela sorriu. – Alguns traços do Haru, mas nada marcante. - A dobradora de água soltou as pernas de Toph e a ajudou a se limpar, trocou todos os lençóis e saiu porta a fora. – Parabéns papai. É uma menina. – Todos sorriram.
– Porque a demora? – falou Haru aflito.
– Sua mulher é dura na queda e me parece que a bebezinha também será, então, já viu não é?
– Eu posso vê-las?
– Claro, fique a vontade. – Mayumi saiu da frente da porta e deu passagem a Haru. As outras duas mulheres que ajudaram no parto saíram também, deixando apenas o casal e a bebezinha. Mayumi sentou em uma cadeira e Zuli correu e se jogou em seus braços.
– Ela nasceu? – perguntou curiosa.
– Nasceu sim, meu amor. – Zuko e Iroh sorriam.
– Ei. – falou Haru e se aproximou.
– Venha ver como ela é linda. – falou Toph e chamou o marido. Haru se aproximou e olhou a menina.
– Graças a Deus.
– O que?
– Ela puxou a você e não a mim. Por isso é linda. – Toph sorriu.
– Vai ser aquele nome mesmo? – perguntou ela e colocou o dedo mindinho na boca da bebezinha que começou a sugar.
– Lin. – respondeu Haru e passou a mão nos cabelos ralos e negros da bebezinha. Ela abriu os olhos e o homem pode ver dois pares verdes, quase da cor da esmeralda. – Minha pequena, Lin.
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Beijinhos!!!