Livro 3: Terra escrita por Dama do Fogo


Capítulo 18
Entre o Bem e o Mal - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Amiguitooooos, finalmente cheguei do trabalho e estou em minha linda casinha... embora as músicas e os gritos das "muquiranas" atrapalhem um pouco o meu raciocínio (É o mau de morar em uma das maiores cidades quando se fala de carnaval.. SALVADOR)... eu consegui escrever outro capitulo que começa a explicar o porque desse "amor desenfreado" entre Mayumi e Zuko.... espero que gostem!!!
PS.: ANGEL, você tanto pediu que a MENG finalmente apareceu... ela se tornou uma parte fundamental para entendermos a vida de Zuko e Mayumi... Espero que goste da mais que necessária aparição dela...



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Duke e Meng Jovens

Azula e Honora estavam sozinhas em uma sala ao fundo do palácio.

– O que está havendo aqui tia? – perguntou a menina.

– Não percebeu que seu pai já está quatro meses fora? – Azula começou a andar, dando voltas em torno na menina.

– Claro que sim.

– E não se perguntou por quê? – Ela parou em frente a menina e ergueu uma das sobrancelhas.

– Eu sei o porquê. – falou ela e cruzou os braços. – Ele saiu com o avatar para encontrar o lugar que será a Republic City e depois iria ver o tio Iroh, em Ba Sing Se.

– Ele realmente está em Ba Sing Se, mas não só com o tio Iroh. – Azula sentou em uma cadeira. – Seu pai tem outra filha, quatro ou cinco anos de idade.

– Como é que é? Eu tenho uma irmã? – Honora abriu um sorriso, mas logo ficou séria quando viu a expressão de raiva de Azula. A ex-princesa do fogo achou que a menina ficaria chateada.

– Não fique tão feliz com isso. – Ela se levantou e ficou de frente para Honora. – Especialmente porque a menina é filha da mulher que seu pai sempre amou.

– O papai sempre amou a mamãe.

– Engana-se minha sobrinha, ele sempre foi perdidamente apaixonado por uma camponesasinha, chamada Mayumi. O Destino é que os separou.

– O papai é apaixonado pela tia Umi?

– Sim, a tia Umi. – Falou Azula imitando a menina. – E sabe o que é pior? É que provavelmente essa bastarda vai herdar o trono da nação do fogo.

– NÃO. – falou a menina e franziu o cenho. – O trono é meu por direito, eu sou a primogênita.

– Isso não impediu de o papai assumir o trono. – Azula sorriu. – Quem iria ser o senhor do fogo depois que o vovô Azulon morresse seria o tio Iroh e, no entanto, ele passou o posto para o papai, seu segundo filho. – Ela observou a respiração de Honora ficar mais rápida e o cenho da menina franzir. – Eu mesma seria a senhora do fogo, o papai havia me nomeado como tal, mas aconteceram algumas coisas e o posto continuou com o Zuko.

– O papai não faria isso comigo. – ela ficou triste.

– E você acha que ele está se importando com você? Se tivesse ele estaria aqui e não com elas. Mas eu sei o que pode evitar que isso aconteça.

– O que tia? Eu faço qualquer coisa.

– Mate a bastarda.

– A senhora quer que eu mate a minha irmã? – A menina mudou a expressão de raiva para desespero.

– Não querida, eu quero que você mate a pessoa que vai usurpar o seu trono. – Azula passou as mãos no cabelo da sobrinha. - O senhor ou senhora do fogo tem que fazer tudo o que for preciso para que a nação prevaleça e sei que se você não assumir, a nação vai desmoronar. Você tem uma dívida conosco e tem que fazer de tudo para assumir.

– E como vai ser? – perguntou a menina.

– Iremos para Ba Sing Se. – falou a mulher e sorriu.

...

Mayumi, Zuli e Zuko estavam sentados na mesa de um restaurante enquanto a festa se decorria. A menina havia dito que estava com fome e então a levaram para comer alguma coisa.

– Vai com calma Zuli, olhe os modos. – falou Mayumi enquanto a menina colocava uma quantidade exagerada de comida na boca.

– Desculpe. – falou ela de boca cheia.

– A tia Toph está acabando com você, eu ensino uma coisa ela vem e te ensina outra.

– Deixe a menina e também deixe a Toph. É o aniversário da cidade, relaxe. – falou Zuko e sorriu. Mayumi revirou os olhos e pegou a faca para cortar um pedaço de carne para a menina.

– Zuko? – falou um homem na rua. – Eu poderia imaginar encontrar todas as pessoas aqui, menos você..

– Desculpe, quem é você? – falou o senhor do fogo e mãe e filha também encararam o homem.

– Duke, O Duke. – falou o homem e Zuko sorriu.

– Eu não acredito. Você está muito diferente.– falou ele e se levantou, abraçando o homem. – O que faz aqui?

– Depois que me casei eu me mudei para Ba Sing Se.

– Que bom. – falou Zuko e chamou as duas. – Deixe eu te apresentar, essa é minha filha mais nova, Zuli. Tenho outra mais velha, Honora, tem quatorze anos, mas está na nação do fogo.

– Oi. – falou a menina ainda com a boca cheia.

– Oi pequenina. – falou ele e apertou a mão dela.

– E essa é... – Zuko olhou Umi que sorriu.

– Eu sou a mãe de Zuli, Mayumi.

– É um prazer conhecer a esposa de um amigo.

– Eu não... – antes que a mulher pudesse se explicar, Zuko a interrompeu.

– Como estão as coisas?

– Bem, eu me casei, já tenho dois filhos e o terceiro está por vir, enfim, as coisas continuam ótimas. Minha mulher trabalha aqui próximo e eu estou indo para lá. Ela trabalha com uma vidente, não sei se já ouviram falar em tia Wu.

–Eu já. – respondeu Mayumi. – foi ela que previu que Katara se casaria com Aang.

– Não querem ir até lá comigo? – falou ele e todos sorriram.

– Porque não? – falou Zuko. – Vamos ver o que está em nosso futuro. – ele olhou Mayumi que estava livrando Zuli de várias migalhas que caíram em suas roupas.

...

– Amigos, essa é a minha esposa, Meng. – falou Duke e apontou para uma mulher com duas tranças cumpridas. – Querida, esses são Mayumi, Zuko e a filhinha deles. Eles são amigos de Katara e Aang também.

– É um prazer conhecer os amigos de meu Duke. – falou ela. Estava com um vestido cor de rosa que deixava a barriga de gravidez em evidência.

– O prazer é nosso. – falou Mayumi e apertou a mão da mulher. Assim que a tocou, Meng a encarou surpresa.

– Eu não acredito. – ela pegou a mão de Zuko e então ficou ainda mais pasma. – Não podem ser vocês.

– A gente? – perguntou Zuko. – O que tem?

– Esperem um minuto. – falou ela e correu apressada para dentro da casa. Alguns segundos depois, voltou acompanhada de uma senhora idosa.

– Eu acho que pode sim, ser eles. Deixe-me ter certeza. – respondeu tia Wu encarando os dois.

– Eu nunca pensei que os conheceriam. – Ela comentava com a senhora que se aproximou de Zuko e lhe tocou o rosto. Ficou virando a cabeça dele para um lado e para o outro, olhando os olhos, os ouvidos e a cicatriz.

– Ponha a língua para fora. – falou tia Wu e Zuko obedeceu. Depois ela passou para Mayumi e fez a mesma coisa. – Sim, com toda certeza são eles. Você domina o fogo, não é?

– Sim. - respondeu Zuko desconfiado.

– E você a água, não é?

– SIm. - respondeu Mayumi.

– Os opostos. - falou Tia Wo e olhou os dois assustada e depois sorriu.

– Desculpe, mas a senhora nos examinou e até agora não sabemos por quê.

– Existe uma lenda muito antiga que até hoje eu jurava ser apenas história, mas estou vendo que não é.

– Que lenda é essa? – perguntou Zuko. – E o que tem a ver com a gente?

– A lenda chama-se “Os Amantes Desafortunados” e eu tenho a certeza, que são vocês dois.


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Notas finais do capítulo

Vou correndo responder os outros reviews que deixei em aberto e ler as histórias que ainda me faltam...
beijinhos!!!!