Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 39
Capítulo 39 - A novidade de Christopher Salazar


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁ LEITORAS LINDAS, bom aqui está mais um capitulo, eu espero que gostem



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POV Tom

Meus olhos se abriram devagar tentando se acostumar com a claridade do local, as paredes eram brancas melancólicas, minha cabeça e meu corpo doíam, eu me remexi na cama e me sentei, eu devia estar no St. Mungus.

– Bom dia Tom. - ouvi aquela voz conhecida e bondosa, eu senti a raiva se apoderar de mim, mas no estado em que eu estava não podia atacá-lo, nem sei se estava com a minha varinha. Dumbledore me olhava e sorria bondoso.

– O que aconteceu? - eu perguntei rude.

– Você sentiu remorso Tom, esta é a única maneira de desfazer as horcruxes, você é mortal novamente.

Eu teria sentido ainda mais raiva e procurado minha varinha imediatamente para atacar o velho se uma súbita lembrança de o porquê de eu ter sentido remorso não voltasse a minha mente me trazendo uma aflição terrível.

– Como ela está? - perguntei, a preocupação visível em meu rosto.

– No momento, Pollyanna Whittier está no quarto ao lado, em coma, Tom. - de repente eu não sentia mais raiva, nada mais era importante, eu só sabia que minha pequena Polly estava no quarto ao lado quase sem vida e a culpa era minha.

– Ela vai ficar bem, não vai? Leve-me até ela. - eu disse para a curandeira que examinava minha ficha.

– Senhor Riddle, certo? - ela perguntou com certa raiva e desdém. - Talvez eu deva lembrá-lo que não sou um de seus servos e não, você não verá Pollyanna Whittier agora. Eu nem estaria neste quarto sem a presença de um auror se o professor Dumbledore não estivesse aqui, então eu sugiro que se deite e espere seu medicamento.

– Está tudo bem madame Westmacott, por que não me deixa a sós um pouco com o jovem Tom?

– Se é o que o senhor quer professor, eu volto mais tarde. - ela disse e saiu.

– Madame Westmacott foi professora de Pollyanna, desculpe, ela é um tanto sentimental quando se trata de sua aluna, em breve você poderá vê-la.

– Quando eu sair daqui, eu vou para askaban, não vou? - perguntei mesmo que isso não me importasse, eu não queria viver sem Pollyanna, mas pensava nos gêmeos.

– Não, por sorte Tom, você foi muito esperto em usar o nome Voldemort, poucos sabem que você é maior bruxo das trevas de todos os tempos, eu já disse ao novo ministro que Voldemort fugiu na batalha.

– Eu não preciso de seus favores. - eu disse entredentes e o professor me olhou por cima dos oclinhos de meia lua.

– Fiz isso por Pollyanna e pelas crianças, mas é claro se continuar seu reinado de horror, terei que eu mesmo pará-lo Tom.

– Quando poderei sair?

– Em breve, talvez queira saber que Christopher e Mary estão na casa de Tom e Polly Riddle, nos vemos por aí Tom, espero que Pollyanna tenha te ensinado alguma coisa.

Eu pude sair daquele hospital naquela mesma noite e fui imediatamente para o quarto de Pollyanna. Fiquei chocado quando entrei naquele quarto e senti uma dor imensa no coração, Pollyanna estava muito pálida e fraca, respirava por meio de maquinas e aquilo era tudo culpa minha. Eu me sentei ao seu lado e peguei sua mão.

– Me perdoa minha pequena. - sussurrei e não conseguia dizer mais nada, mesmo que tivesse muitas coisas pra falar, eu mal conseguia olhar para ela daquele jeito, era tudo culpa minha, senti as lágrimas em meus olhos, se eu tivesse dado ouvidos a ela em Hogwarts, eu pensava, se eu não tivesse me envolvido com magia negra, eu me martirizava, beijei sua mão em despedida. - Eu te amo e não vou te desapontar.

Assim eu saí do quarto e fora do hospital eu aparatei para um vilarejo trouxa conhecido. Estava na hora de ver meus filhos, eu sorri com este pensamento e fui até a porta de uma elegante casa trouxa, bati na porta e esperei. Quem abriu foi um senhor, tinha cabelos grisalhos e a pele já levemente enrugada, no entanto seus olhos eram idênticos aos meus, ele arregalou os olhos e os piscou freneticamente.

– Tom? Meu filho? - ele perguntou surpreso.

– Oi. - eu disse sem nada mais criativo para dizer, não sentia nada por ele e não podia fingir, para mim ele continuava sendo o trouxa desprezível que abandonou minha mãe, mas permiti que ele me abraçasse meio sem jeito.

– Não sabe como estou feliz em te ver meu filho, eu pensei... Eu pensei...

– As crianças estão?

– Pai! - exclamou Mary lá dentro e correu para me abraçar, eu a abracei e Christopher também veio me abraçar, eu os abracei sorrindo e pensando: droga, está vendo o que fez comigo Pollyanna?

– Nós não tivemos mais noticias de você e da mamãe, ficamos tão preocupados, sumiram por quase cinco dias. - disse Mary aflita.

– Aconteceu alguma coisa com você. - disse Christopher sorrindo. - Você parece mais... Normal?

– Pai seus olhos são lindos. - disse Mary sorrindo e eu sorri de canto. - Dá pra ver porque a mamãe se apaixonou por você. Falando nisto, onde ela está?

– Ela não está muito bem agora, nós temos que deixar tudo pronto para quando ela estiver melhor, o que vocês acham de voltar para casa?

– Ótima ideia. - disse Christopher. - Eu vou sentir falta da comida da Nancy, mas nada como a nossa casa.

– Ótimo, vão se despedir, peguem suas coisas.

Eles se despediram de Polly Harrington que ficou fazendo milhares de perguntas, de meu pai e de Nancy, eu aparatei com as crianças para a mansão Riddle. Abraxas estava lá e se ajoelhou a me ver.

– Milorde. - ele disse. - Não sabe a nossa alegria em saber que está vivo.

– Vão lá pra cima arrumar as coisas de vocês. - eu disse às crianças e ordenei às Abraxas: - Me informe de tudo o que aconteceu enquanto estive fora Malfoy.

– Muitos comensais foram capturados e mandados à askaban, eu mesmo só me safei por dizer que era controlado pela maldição imperius, Bellatrix ainda está no calabouço, eu tenho vindo aqui e lhe dado comida, disse a ela que é melhor ficar onde está do que ser levada à askaban, mas a doida diz que não seria covarde e diria que segue ao senhor e que não foi controlada por nenhuma maldição.

– Bella foi uma ótima comensal. - eu disse. - mas eu ainda tenho que castigá-la por ter ajudado no sequestro das crianças, deixe-a onde está, quanto aos comensais, nós teremos que acabar com isto Malfoy.

– Mas... Mas por que, meu senhor?

– Não quero um mundo livre dos nascidos trouxas, não quero ter o controle do mundo bruxo e trouxa se Pollyanna não estiver ao meu lado, Malfoy.

– Ela ainda está muito mal? - ele perguntou e eu assenti.

Nos dias que se seguiram, Christopher, Mary e eu fomos comprar o material deles no Beco Diagonal, eu disse a eles que me orgulhassem em Hogwarts o que não seria fácil já que eu fui monitor, monitor chefe e ganhei um troféu de serviços prestados à escola.

Em uma noite de agosto, as crianças já dormiam, mas eu não conseguia dormir pensando em Pollyanna, se ela ficaria bem. Decidi por me levantar e dar logo um jeito em Bellatrix. Eu fui até sua cela, ela estava com uma aparência horrível e pela escassa comida que recebera de Yuli nos últimos dias parecia fraca e estava sem sua varinha.

– Milorde. - ela disse assim que me viu. - Não sabe minha felicidade ao saber que está bem, eu pensei... Depois de todo este tempo.

– Chegou a hora de você pagar pelo que fez Black. - eu disse com a voz baixa e apontei minha varinha para ela, ela estremeceu e implorou para que eu tivesse piedade. - Cruci...

– NÃO! - Christopher gritou. - Pai, ela não... Não foi ideia dela, foi da Lena Malfoy e ela já pagou por ter sequestrado Mary e eu.

– Christopher, ela merece isto depois de tudo o que fez.

– Mas eu pensei que você tivesse mudado, que tivesse mudado pela minha mãe. - ele disse e eu suspirei abaixando a varinha.

– Não sabe como tem sorte de Christopher ter herdado a bondade de Pollyanna, Bellatrix, porque se fosse por mim você já estava morta.

– Perdão milorde. - ela disse chorosa.

– Vá para casa. - eu disse impedindo que ela tocasse em mim.

– Eu não consigo... Estou fraca, não consigo aparatar e...

– Se meu pai consentir. - disse Christopher. - Eu posso levá-la.

– E como faria isto Christopher? - eu perguntei curioso, meu filho no mesmo momento se transformou num enorme lobo, eu fiquei completamente surpreso e orgulhoso, aquele menino certamente me orgulharia, eu sorri. - Leve-a e quando voltar me explique sobre isto.

Bella montou em Christopher e sussurrou algo em seu ouvido, eles partiram velozmente e eu os esperei lendo um livro na sala. Quando Christopher retornou, ele voltou a sua forma humana e sentou-se a minha frente.

– E então? - eu ergui uma sobrancelha, ele abaixou o olhar.

– Eu e meus amigos nos tornamos animagos para ajudar um amigo nosso que é lobisomem, James é um veado. - Christopher ficou com vontade de rir, mas logo ficou sério. - Sirius um cachorro, Peter um rato e eu... Eu sei que está desapontado por eu não ser uma cobra.

Ele disse a ultima frase muito rápido.

– Na verdade estou orgulhoso Christopher e o que acha de depois das das aulas eu começar a te treinar? Se tornaria um grande bruxo.

– Não quero aprender magia das trevas. - rebateu Christopher Salazar.

– Não te ensinarei magia das trevas. - ele sorriu.

– Então estou ansioso pai.

– Agora vá dormir, está tarde. Boa noite.

– Boa noite pai. - Christopher foi se deitar e eu também iria, foi quando uma coruja entrou pela janela aberta e deixou uma carta, era uma carta do St. Mungus, tinha apenas duas palavras, mas eram as mais importantes duas palavras que eu poderia ler naquela noite.

Ela acordou.


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Notas finais do capítulo

gostaram? mereço reviews?até o próximo capitulo lindasbjoks