Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 38
Capítulo 38 - A batalha


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁ MEUS AMORES... Bom, desculpem a demora, mãããs já que o Brasil estava em clima de protesto, eu decidi PROTESTAR contra os leitores que não comentam u.u... mais enfim está aí mais um capitulo caprichado.. eu espero que gostem e perdoem qualquer erro ortografico...
sobre o capitulo eu tenho que explicar que Tom está passando por sérias dificuldade, ele sabe que ama Pollyanna, mas não está disposto a abrir mão de seus ideais, está dividido entre Tom Riddle e Voldemort.
Enjoy



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Eu acordei no St. Mungus, não sabia exatamente o que tinha acontecido, mas encontrei Dorea Potter ao meu lado e quase fui esmagada por um abraço de urso da mesma.

– Você está bem. - ela disse aflita. - Estavamos todos preocupados. Você apagou por dois dias.

Eu me sentei com certa dificuldade e vi Jeremy, Minerva, Sam Lovegood, Charlus, todos os meus amigos dos tempos de Hogwarts e eu me senti bem por isto.

– Como se sente Polly? - perguntou madame Westmacott curandeira chefe do St. Mungus.

– Tenho um pouco de dor de cabeça e... É como se eu tivesse acordado de um pesadelo. - eu disse olhando para o nada.

– Se comparar com o que aquela casa se tornou... Visitei Little Hangleton e está realmente parecendo um pesadelo. - disse Tom Riddle senhor que se aproximou junto de tia Polly.

– Tio Tom... - eu disse e ele segurou minha mão, tia Polly segurou a mão dele por cima da minha - Não volte lá, é perigoso para o senhor... O que aconteceu?

– Não sabemos te dizer com detalhes Polly. - começou Minerva. - quando você chegou aqui estava péssima, madame Westmacott nos chamou.

– Tom? As crianças? Nada? Estou tão preocupada com eles.

– Eles estão bem. - ouvi aquela voz bondosa e fiquei muito mais calma, o professor Dumbledore entrou e se aproximou de meu leito. - Estão com Nancy na casa de seus tios Pollyanna.

– Oh ainda bem, Nancy cuidará bem deles, mas e Tom?

– Ele lhe deixou isto. - o professor me estendeu uma carta com uma rosa branca retirada do jardim dos Riddle, eu imagino.

Eu olhei alguns segundos para a carta e depois olhei para meus amigos.

– Me perdoem. - eu disse engolindo em seco. - Eu fui terrível nesses últimos tempos.

– Foi sim. - disse Jeremy, mas levou uma cotovelada de Minerva.

– Eu fiz coisas terríveis, eu... Fiz coisas que eu nunca pensei que faria. - eu disse sentindo meus olhos se enxerem de água. - Eu me deixei ser seduzida pelas artes das trevas, eu não queria isto.

– Está tudo bem Polly. - disse Charlus me abraçando e eu recebi um abraço em grupo, nada poderia ter me deixado mais contente. - Bem vinda novamente à Ordem da Fênix garota contente.

Eu ri com Charlus, ele sempre me fazia rir.

– Obrigada. - eu disse rindo, mas ainda com lágrimas nos olhos.

– Vamos deixá-la descansar um pouco. - pediu madame Westmacott e todos se despediram de mim e deixaram a sala, exceto o professor Dumbledore, madame Westmacott nos deixou sozinhos quando percebeu que queríamos conversar a sós.

– Desculpe-me, eu fui muito... No nosso ultimo encontro, não era eu professor. - eu tentava me desculpar.

– Tudo bem Polly, tudo bem. - ele disse dando tapinhas no meu ombro.

– O que aconteceu?

– Você sentiu remorso, a única maneira de desfazer uma horcrux. Voldemort te trouxe para cá imediatamente, mas assim que eu cheguei, ele foi embora deixando esta carta.

Eu olhei indecisa para carta e o professor fez um gesto encorajador para eu abri-la. Eu abri a carta com as mãos tremulas e comecei a ler em voz baixa.

Querida Pollyanna

Os últimos meses foram os mais conturbados da minha vida, porque você é um problema, um grande problema na verdade, sendo a minha miss contente ou a poderosa Lady das Trevas que se tornou. Eu estou contente, droga, eu fico feliz que você tenha voltado a ser o que era antes, aquela não era minha Polly, no entanto, dessa maneira nós não podemos ficar juntos, eu espero que um dia eu possa voltar a estar com a mãe dos meus filhos, com a minha miss contente, minha maior inimiga e a garota que me apresentou o amor. Lamento que tenhamos de nos enfrentar em breve e também lamento ter que me despedir por uma carta. Eu espero que esteja bem. Cuide dos pequenos.

Até em breve no campo de batalha.

Com carinho. T.R.

P.S: Eu te amo

Eu sequei as lágrimas, aquilo era uma carta de despedida, pois ele sabia que mais dia ou menos dia teríamos que nos enfrentar e eu sabia que estava próximo.

– Parece que eu sempre te encontro assim por causa daquele idiota. - disse uma voz grossa vindo da porta, Alastor veio mancando até meu leito, seu olho azul elétrico e as cicatrizes no rosto o tornaram bem mais rude.

– É... Você tem a mania de me encontrar no St. Mungus por causa de Voldemort. Parece que eu não aprendo.

– Como você está?

– Bem, na medida do possível. Professor, na carta, Tom disse que teremos que nos enfrentar no campo de batalha, que isto quer dizer?

– Quer dizer que eles irão tentar invadir Hogwarts por meio da floresta proibida amanhã à noite.

– Por isto você tem que ficar boa até lá Pollyanna, descanse bem. - disse Alastor e com isto os dois saíram me deixando sozinha naquela melancólica sala branca.


Um dia se passou desde que eu fiquei internada no St. Mungus e então a madame Westmacott me liberou desde que eu fosse muito bem cuidada em casa. Tia Polly garantiu que eu seria e tio Tom concordou, eu revirei os olhos dizendo que já sabia me cuidar, mas não deu muito certo.

Quando cheguei em casa, Christopher e Mary correram a meu encontro, Mary veio primeiro, mas Christopher ficou mais receoso.

– Me perdoem crianças. - eu disse as abraçando. - Eu estava fora de mim, vocês me perdoam?

– Não tem o que perdoar mãe. - disse Mary.

– Claro. - disse Christopher sorrindo e eu me senti bem melhor depois disso. - Você está bem mãe?

Passei o dia inteiro com os gêmeos e Nancy, nós fizemos vários doces na cozinha, eles me falaram sobre a escola. Mal dava para acreditar que eles fariam 14 anos em breve. Christopher parecia ansioso para ver Tom desde que ele os salvara na casa dos Malfoy.

– Mãe quando vamos ver o papai? - perguntou Mary e eu engoli em seco me lembrando da carta de despedida.

– Não acho que irão vê-lo muito cedo crianças. - eu disse mordendo o lábio inferior e lamentando, não gostava de vê-los desapontados. - Eu sinto muito.

– Que pena, ele é um cara legal. - disse Christopher.

Nós assistimos filmes e conversamos sobre diversas coisas, eles pareciam crescer cada vez mais rápido.

[...]

Na noite do dia seguinte, eu deixei os gêmeos sobre o cuidado de tia Polly e tio Tom, eu coloquei minha capa negra, da qual adquirira o costume de usar, guardei a varinha e suspirei. Era hoje, eu teria que enfrentá-lo e não sabia se estava pronta.

– Eu ainda não estou de acordo com isto, mas... - tia Polly suspirou. - Fique bem Pollyanna.

– Salve o mundo garota contente. - disse tio Tom me fazendo sorrir mesmo que eu estivesse nervosa demais para sustentar este sorriso por muito tempo.

Eu me despedi das crianças que pareceram um tanto nervosas e por fim, parti para a floresta proibida onde encontrei a Ordem da Fênix.

– É bom te ter do nosso lado Polly. - disse Jeremy me abraçando, os comensais ainda não estavam ali, depois de falar com Jeremy eu fui até o professor Dumbledore.

– As defesas do castelo não podem dete-los? - perguntei.

– Durante as férias dos alunos as defesas se tornam mais fracas, Voldemort sabe disto. Está pronta para enfrentá-lo?

Eu não tive tempo de responder, pois no mesmo momento vultos negros surgiram, vários disparos de maldições, aranhas surgiram da floresta negra, eu pude distinguir o lobo Greyback tentando atacar Dorea. Por sorte os centauros estavam do nosso lado, caso contrario, nós seriamos poucos para todas aquelas criaturas.

Eu arremecei longe um comensal encapuzado e então ergui a varinha para outro, mas este tirou o capuz, Abraxas apenas me lançou um olhar curioso e procurou outro oponente. Eu pude ver Voldemort avançando, sobre a luz do luar sua pele parecia ainda mais branca e os olhos vermelhos ainda mais apavorantes, mas não me amedrontei, eu fui ao seu encontro passando pelos milhares feiches de luz que poderiam ter me atingido e pelos galhos de arvores que cortavam meu rosto dificultando minha passagem, eu cheguei até onde ele estava e ergui a varinha.

– Enfrente-me Voldemort. - eu disse atraindo seu olhar intenso.

– Não é pareo para mim, Pollyanna. - ele disse com um breve sorriso debochado em seus lábios e foi a minha vez de rir fria.

– Eu fui treinada pelo maior bruxo de todos os tempos, Dumbledore, pelo mais terrível bruxo de todos os tempos e pelo melhor auror que já conheci.

– Vejamos então o quão talentosa é Pollyanna Whittier. - ele disse e com um movimento rápido em sua varinha lançou vários feitiços mudos seguidos dos quais eu me defendi muito bem.

Paramos um de frente para o outro e ele riu, sua risada fria tal como sua voz se destacava entre todo aquele barulho.

– Você sabe que não pode me matar Pollyanna.

– Sei. - eu disse, minha voz não falhou e por incrível que pareça, eu não estava mais com medo, nem aflita de estar duelando com ele, afinal ele não era Tom Riddle, ele era apenas Voldemort, alguém cruel e deformado pelas artes das trevas. - Mas também sei que Tom Riddle está em algum lugar dentro dessa armadura de crueldade e morte, sei por que ele me deixou uma carta dizendo que me ama... Então sinta remorso Tom, ainda há tempo.

Voldemort me fitava com fúria, mas seus olhos se fixaram em algo atrás de mim, eu olhei para trás e vi Dumbledore.

– A CULPA É TODA SUA. - ele gritou para Dumbledore. - VOCÊ A DEIXA CONTRA MIM.

– Você mesmo fez isso Tom. - disse o professor num tom de voz calmo.

– Vai pagar caro por isto. - ele sussurrou e atacou o professor com vários feitiços mudos, um atrás do outro, o professor se defendia, mas não aguentaria por muito tempo, então eu decidi interferir e ajudá-lo. Voldemort ria cruelmente ao ver o professor declinar e lançaria um ultimo feitiço que derrotaria o professor, no entanto eu entrei na frente para defendê-lo, eu poderia ter apenas usado um feitiço escudo, mas não daria tempo, seria tarde demais e Alvo Dumbledore estaria morto, sendo assim apenas entrei na frente dele recebendo todo o feitiço, eu caí no chão perdendo todos os meus sentidos.

Narradora POV

Os duelos continuavam à sua volta, mas para Voldemort tudo tinha parado, pois ela estava ali caída nas folhas e galhos da floresta proibida aparentemente sem vida, ele tinha matado a única garota que fora capaz de amar. Ele matara Pollyanna Whittier.

– Viu o que fez Tom. Por culpa das artes das trevas matou a garota que amava. - disse Dumbledore. As lágrimas inundavam os olhos vermelhos sangue de Voldemort que largou a varinha e correu até Pollyanna tentando sentir sua respiração, seu coração batendo, mas nada... Voldemort sentiu uma imensa dor no coração que achou ser por causa da perda de Pollyanna, parecia que estavam amassando seu coração com as mãos, sentia seu corpo inteiro em brasa, sua respiração descompassada. Por que fizera aquilo? Para que ser imortal se ela não estaria ao seu lado?– seus pensamentos pareciam confusos, a dor que sentia era pior do que ter sua alma rasgada de quando fazia as horcrux, então ele perdeu os sentidos caindo ao lado de Pollyanna, sentia a morte lhe consumindo, pelo menos ele morreria ao lado dela.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? mereço reviews? dependendo dos reviews eu já posto mais amanhã...
até o próximo capi
bjoks