Cuidado, O Amor Está Ao Lado escrita por Mah


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, eu notei que eu ganhei 5 leitores, eu queria agradecer por acompanharem minha história e que não sejam timidos! Eu não quero nenhum de vocês, tanto os leitores novos, quanto os velhos e até os que ainda virão a me acompanhar, sendo "leitor-fantasma" amo elogios e criticas ; )
Bemm boa leituraa, espero que gostem
Beijos ^^



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Meredith

O meu namorado, Andrew, veio me avisar que ele não iria poder jantar comigo naquela noite, pois o seu pai ia levá-lo para conhecer alguém, não sabia quem era, mas ele falou sobre contar amanhã, sem problemas, eu concordei que podíamos simplesmente contar amanhã, eu não tinha muita pressa, acho que nenhum de nós dois tinha.

Ele me chamou para o cinema, e eu aceite. Amo muito cinemas, é um dos únicos lugares que você pode gritar e ninguém vai ter a completa certeza que foi você que fez o tal ato. Nós vimos um filme que eu não me recordo o filme e nem o que aconteceu, mas as pessoas o elogiaram bastante, eu só me lembrava que eu gostei de ficar na companhia do Andrew.

Chegamos ao meu portão, que para mim devia ficar do outro lado da cidade só para caminharmos juntos por mais tempo, para resolver esse meu problema eu o convidei para entrar e ficarmos lá embaixo conversando. E sinceramente foi naquele momento que eu notei que nós dois podíamos conversar sobre qualquer coisa. Eu sempre tive medo de namorar alguém e o namoro virasse só beijo, sem nenhum tipo de conversa, mas com o Andrew era diferente ele era meu namorado e meu amigo ao mesmo tempo, por isso eu soube que eu estava destinada a passar o resto da minha vida com ele, e se isso fosse verdade, eu saberei que eu sou a mulher mais sortuda do mundo.

No momento em que ele teve que ir embora eu estava indo para o meu quarto quando Andie chegou de algum lugar, ela atravessou o portão e veio correndo falar comigo e mandou-me urgentemente me sentar e começou a falar da Zoey.

Andie e Zoey nunca se deram muito bem, pois Zoey não havia esquecido o Jason, mas ele nunca gostou dela, nem mesmo como amiga, Zoey mesmo falando que não queria nada com ele, nem amizade, alegando que ele era um imbecil, todos nós sabíamos que ela o amava bastante. O fato é que Jason mudou muito por Andie, e eles dois estão juntos há quatro meses, ele a pediu em namoro um mês depois que eu e Andrew começamos a namorar.

Ela me contou como a Zoey estava falando mal dela e de mim, mais dela, porém falava que eu só tinha o namorado para causar-lhe inveja. Não acreditei no começo, eu nunca amei realmente o Jason, mas eu estava lá e ele também e eu queria alguém naquele momento, pois eu imaginava que Andrew amasse a menina que agora eu sei que é sua prima, mas a Zoey não tinha o direito de falar algo do gênero que era pura mentira!

No momento eu não acreditei no que eu ouvia. Zoey nunca foi minha melhor amiga, mas ela já foi alguém muito especial, e ela falar que eu a causava inveja isso é o pior sentimento que alguém podia trazer. Eu abracei a Andie que naquele momento chorava bastante, ela é igualzinha a mim, importa-se bastante com que os outros pensam dela. Eu tinha a vontade de fazer o mesmo que ela, mas precisava ser forte para consolá-la.

Depois de algum tempo ela teve que subir então eu fiz o mesmo. Chegando à minha casa minha mãe apareceu falando para eu me arrumar, eu e ela iríamos sair. Eu não queria sair, eu queria convidar a Andie para dormir aqui, onde ela conseguiria esquecer tudo da Zoey.

Mas eu não discutia mais com a ridícula da minha mãe, eu estava pensando com 18 anos me mudar junto com o Andrew para outra cidade, eu não me importaria de nunca mais vê-la, ou se ela morresse, eu ficaria com pena da minha avó e avô e meus tios, mas eu tenho um ódio terrível por ela, o que me faz sentir culpada. Eu não devia odiar tanto minha mãe...

Ela mandou eu me arrumar do melhor jeito possível, com certeza é mais um novo namorado. Tenho que confessar que minha mãe é uma mulher muito linda, mas só por fora, com pernas grossas, barriga lisa, sem muita gordura localizada. Sou muito parecida com ela, tirando o olho, o dela é castanho e o meu é verde, igual o do meu pai.

Eu vesti uma saia vermelha, o tom era seco, um vermelho escuro, que era colada na cintura e solta nas pernas, ela era relativamente curta, ia até o meio da minha coxa, minha mãe tinha me dado há duas semanas atas, provavelmente ela iria querer que eu usasse ela hoje. Para acompanhar com a saia, coloquei uma blusa creme e uma sapatilha preta.

Penteei meu cabelo ruivo e o prendi em uma trança que ia do meio da minha cabeça até as pontas, me maquie rapidamente, sem chamar muita atenção. Coloquei um colar discreto que tinha um pingente de coração, eu tinha esse cordão desde que eu tinha dois anos. Eu sempre o amei muito.

Quando eu entrei no carro eu notei o quanto minha mãe estava sorridente, mas bastante nervosa, suas pernas tremiam tanto que ela pediu para eu dirigir o carro, algo que raramente acontece.

- Ora vamos logo Meredith, deixa de ser essa menina fresca que você se tornou, tem quase dezessete anos e desaprendeu a dirigir?

- Eu sei dirigir, mas eu não sei aonde é. É claro que eu posso dirigir, se esqueceu que nos Estados Unidos é a partir de dezesseis anos? Acho que você nunca esqueceria... Mas eu não quero ir para o tal restaurante então, dirija você!

Terminei a frase e senti algo no meu rosto, tinha um calor e minha bochecha ardia muito, minha mãe tinha me batido, estava ardendo bastante, e eu não evitei chorar. Essa imbecil não tinha o direito de fazer isso, tudo bem, ela tinha. Mas ela não é mais minha mãe, ela é uma pedra no meu caminho!

- Você não é mais minha mãe!

- Você não é mais minha filha! Você é uma ingrata, eu não te criei assim, você devia me agradecer por tudo que eu te fiz, eu me pergunto a onde eu errei?

- Tudo bem, eu nunca pedi para me mudar, eu nunca pedi para o meu pai morrer, eu nunca pedi para você conhecer alguém e virar essa pessoa que me dá nojo só de olhar, você está chata e irritante, eu te odeio eternamente, você está totalmente diferente do que no passado.

Quando eu fechei minha boca, eu a vi as lágrimas caindo dos seus olhos, sua maquiagem borrada, e sem falar nada. Seu celular toca. Ela limpou o rosto rapidamente, engoliu o choro e eu revirei os olhos, era muita falsidade para uma pessoa só!

- Oi amor, não, tivemos um contra tempo, mas já estou indo.

- Vamos subir, vou retocar a maquiagem e você também, vamos entrar no carro, você vai dirigir, vai conhecer o meu namorado e vai agir como a pessoa que eu eduquei e vamos fingir que somos uma família normal, caso ao contrário, você nem vai querer saber do que eu sou capaz de fazer. Fui clara?! E caso você sai da linha eu juro, Meredith Ducan, você vai levar uma pisa tão grande que vai parecer que aquele tapa foi um carinho! Alguma dúvida?!

Só consegui concordar com a cabeça sem mais nada a falar, e eu fiz exatamente o que ela mandou.

Chegando ao restaurante, eu vejo o Andrew e o seu pai em uma mesa, com certeza só foi uma coincidência, afinal ele tinha me falado que ia sair com o Sr. Ducan, mas por qual razão estamos indo para a mesma mesa?! Meu coração começa a apertar, ela não pode ser a próxima Sra.Ducan, pode?! Como ela não me falou nada?  

Andrew quando levantou a cabeça para ver de quem o seu pai falava, tomou o maior susto, sua expressão estava de intrigado, igualzinha a minha, eu cumprimentei o Sr.Ducan e o Andrew como se fosse só o meu amigo, sei que minha mãe não sabia, mas não devia ter uma regra mundial sobre as mães namorarem os pais dos seus melhores amigos.

Eu me sentei na cadeira que ficava de frente para o Andrew, e do lado da minha mãe, peguei um guardanapo e escrevi em um bilhete:

O que está acontecendo?!”

Eu passei por debaixo da mesa, ele logo respondeu:

Eu não faço a menor idéia, é crime namorar uma “meia irmã” pois eu não vou terminar contigo, nunca.

Eu li e já não sabia mais o que fazer, eu o amava e queria casar com ele naquele instante, não ia ser a minha mãe e o pai dele que iriam me impedir isso. Logo eu respondi o bilhete:

“Mas ele não vão se casar né? Poxa, vamos fingir que somos só amigos, amanhã a gente conversa melhor”

Isso me deu um aperto no coração quando eu passei para o Andrew, mas era necessário, tínhamos que fingir que éramos apenas bons amigos.

- Eu não acredito que sua filha é a melhor amiga do meu filho, eu estava com medo deles não se darem bem quando a gente se mudasse.

Eu e Andrew nos viramos na mesma hora, eu não acreditava no que eu estava ouvindo, eles iam se casar? Ou pelo menos morar junto?! Não é justo! Eu namoro o Andrew há cinco messes, não iria terminar tudo só por causa da minha mãe.

- É verdade, Meredith vai amar agora tê-lo como irmão, não é Meredith? Você já o amava como irmão, agora é irmão de verdade. Quer dizer só vamos morar juntos, mas...

- Na verdade Amanda, eu vim aqui justamente para dizer que eu não quero morar com você. Eu quero casar com você. – Ele tirou do seu bolso uma caixinha e a pediu em casamento, minha mãe começou a chorar, e eu também.

Quando uma pessoa está feliz, na maioria das vezes há uma pessoa triste, isso aconteceu hoje, eu e o Andrew triste e os nossos pais felizes, confesso que era bom que ela se cassasse, mas poxa, tinha tantas outras pessoas no mundo, para que escolher o pai do Andrew?!

Tive que manter a calma para não sair chorando só disse que a razão que eu me emocionava muito rápido, minha mãe e o meu futuro pai só sorriram e mandaram-me limpar o meu rosto então

- Meredith, querida, por que não vai para o banheiro? Limpe- se.

- Tudo bem Sr. Ducan!

- Pode me chamar de pai.

- Ah ok!

Nem morta eu o chamaria de pai a esse ponto, eu queria chamá-lo de sogro! Pedi ajuda para o meu melhor amigo, nada mais do que isso, apenas amizade, como dói pensar nisso.

Quando estávamos sozinhos na pia ele me puxou para um beijo, um pouco molhado, pois nós dois estávamos chorando, Andrew era o meu chão e agora sem ele eu ficaria confusa e desorientada, eu não acreditei que minha mãe conseguiu realizar seu desejo: destruir minha vida! Ela tirou a minha casa, como eu ia ficar sem a Andie? Sem a minha dança? Meu colégio? Minha vida inteira estava naquele local e agora eles querem se mudar?! Ela tirou o meu amor, sei que ela não tinha o conhecimento, mas dói do mesmo jeito, ele era o meu mundo inteiro, ele fez o meu mundo ficar melhor, alegrou os meus dias, não consigo aceitar isso.

Terminamos o beijo e ficamos abraçados, ele murmurava algo como: vai dar tudo certo, você sempre será minha pequena, mas eu sabia no fundo que não ia dar, seria considerado incesto. Como eu odiava os dois.

- Meredith – Andrew também estava chorando- eu sei que não vai ser fácil, mas eu te amo muito, eu não vou te perder, você é o meu tudo.

Eu o abracei mais forte e falei que ele estava certo que íamos superar isso, mas eu ainda estava tentando acreditar nas minhas palavras. A única coisa que eu tinha certeza naquele momento era que eu não iria perdê-lo só por que minha mãe resolveu casar. Se eu o perdesse eu ia morrer por dentro, não basta morar na mesma casa se ele vai ser apenas meu irmão. Ele vai ser meu marido algum dia, mas por enquanto é meu eterno namorado. 


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Notas finais do capítulo

Bemm espero que tenham gostado, como eu falei nada de "leitor-fantasma" acreditem, eu me alegro bastante quado eu vejo um review, eu amo responder xD
Bem até o próximo capitulo, para vocês até o capitulo 35 ou o capitulo 40, está bom, né? Para que uma história tãão longa hihi
Beijos ^^