A Filha De Finnick Odair - Os Novos Jogos Vorazes escrita por May


Capítulo 8
A Terrível Parede de Escalagem


Notas iniciais do capítulo

Desculpa se demorei, espero que gostem =)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/323158/chapter/8

– Bom dia tributos! Espero que tenham tido uma ótima noite de sono. - uma voz feminina me acordou. - Bem, como sabem muito bem, hoje teremos uma prova. Então por favor tributos se dirijam para a Cornucópia o mais rápido possível. Obrigada!

Acordei as crianças e arrumamos tudo para irmos o mais rápido para lá. Bem, acho que ia ser meio difícil achar o caminho de volta, certo? Errado. Parece que tinha uma trilha de luz que nos guiava até lá.

Chegando lá, encontrei Max, que veio rapidamente em nossa direção.

– Oi, bem, como vocês estão? - começou ele.

– Estamos bem, até agora estou dando conta de cuidar deles. - eu respondi

– Tributos, quero que se dirijam ao local da sua primeira prova. - começo aquela mesma voz que me acordou de manhã - Como eu acho que vocês devem ter percebido atrás de vocês tem uma parede de escalagem. Essa será o principal da prova de vocês.

Olha que sorte a minha, a coisa que eu mais odeio como a primeira prova. Que lindo Capital! Parece que querem me ferrar ou coisa parecida.

– Mas vocês não terão apenas de escalar essa parede. - continuou aquela voz que estava me deixando com raiva. - No topo, vocês encontrarão a chave que ajudará vocês na próxima prova, e assim em diante. Ou seja, essa chave no futuro salvará a vida de vocês.

Agora me caguei de medo. Como assim uma pequena chave salvará minha vida? Bem, já devemos ter desconfiado que tudo aqui não faz sentido né?

Cheguei perto da parede de rochas que iríamos escalar. Era bem alta, acho que uns 4 metros. Tinha plantas no caminho, que eu não se se servia como ajuda ou para atrapalhar. E as rochas pareciam bem pontiagudas e afiadas. A grande parede foi dividida entre 24 espaços. Um para cada tributo. E é claro que fomos para nossos lugares sem a voz pedir.

" PIIIIIIIIIIIMMMMMMM " o mesmo sinal irritante que ouvi quando os jogos começaram tocou. E todo mundo começou a subir. E eu não podia ficar para trás. Tentei de tudo para subir, mas era diferente, e estávamos sem corda, sem nada. Se eu caísse era capaz de ser morte na certa.

Mas eu tentei, e pude ouvir uma voz familiar do além dizendo o que eu deveria fazer. Ela foi me guiando, falando onde era para colocar meu pé, onde era para eu me segurar. E assim eu ia indo, e consegui me acostumar. A única coisa ruim disso tudo era que as pedras eram mesmo pontiagudas. Na maioria das vezes cortavam minhas mãos. A palma delas estavam cobertas de sangue e estavam doendo muito. As pedras aonde eu tocava ficavam encharcadas. Isso dificultava muito, fazia com que escorregasse.

Eu sabia que algum milagre estava acontecendo, eu consegui chegar quase ao topo. Eu podia vê-lo dali. Eu estava prestes a colocar minha mão no alto, quando a meleca do sangue atrapalha tudo e minha mão escorrega. Só pra constar eu estou pendurada com apenas uma mão, numa altura de 4 metros. Eu sabia que eu ia cair logo logo. Minha mão esquerda estava começando a escorregar, quando ouço uma voz familiar lá do topo. Era a Anna, ela tinha me visto nesse estado e pelo visto foi chamar alguém. Nessas horas eu agradeço por ela ter me visto acidentalmente.

De repente aparece duas figuras masculinas que eu não consegui identificar, mas tenho quase certeza de que era Max e Jack. Estiquei minha outra mão para um deles pegar. Eles me puxaram e eu ajudei subindo. Quando cheguei lá em cima acabei dando de cara com Jack, que estava no mesmo estado que eu, todo arranhado e pelo visto envergonhado. Me afastei um pouco e agradeci mesmo a ajuda dos meninos.

Fui em direção ao número 4 escrito lá em cima e peguei minha chave. Guardei ela no bolso. Olhei para o lado e vi que Anna e Peter conseguiram se salvar. Espera, um menino de 9 anos foi mais ágil do que eu? Sinta-se humilhada Finnie.

Com a ajuda de aparelhos da capital descemos e voltamos normalmente para os devidos lugares que arranjamos. Saímos vivos da primeira prova, isso já foi uma glória. Fiquei na curiosidade de onde os meninos estavam, e como tínhamos uma caverna com muito espaço resolvi oferecer para eles. Claro, tinha que compensá-los de tanto me salvarem.

Chegando na caverna eu resolvi olhar para as crianças para ver se tinha alguma coisa de errado. Nada além de pequenos arranhões. Anna se espantou ao reparar nas minhas mãos e pediu para que alguém fizesse um curativo. Eu hesitei falando que estava tudo bem, mas ela insistiu para que ela cuidasse.

Ela me levou até o lago e lavou minhas mãos. Sim, ardeu muito. Mas ela sabia o que fazer.

– Érrr.. Muito Obrigada Anna. - tentei começar - Como sabe cuidar tão bem de ferimentos?

– Minha avó fazia isso, e minha mãe me ensinou um pouco. - ela sorria para mim enquanto enrolava minha mão em uma tala.

– Como está se sentindo aqui? Com medo?

– Sinceramente, muito. Eu estive na Capital esse tempo todo aprisionada com algumas pessoas que lutaram na guerra. E elas são realmente perturbadas. Tenho medo de ficar assim.

– Não se preocupe. - tentei ajudá-la de qualquer forma. - Tudo vai passar, é só você acreditar. - ela sorriu para mim.

Depois de conversarmos, entramos na caverna, comemos o que sobrou de ontem e fomos dormir, um pouco tranquilos sabendo que não tinha nenhuma prova para nos matar amanhã.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, não sei se vou conseguir postar um capítulo para cada dia na arena, afinal são 3 semanas. Vou tentar postar só os dias das provas e quando tiver alguma coisa importante em um dia comum também irei postar. ^^ Obrigada por lerem e comentem =D haha' BJUS



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha De Finnick Odair - Os Novos Jogos Vorazes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.