A Filha De Finnick Odair - Os Novos Jogos Vorazes escrita por May


Capítulo 11
O Céu ganha mais um Anjo


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões por demorar um século, eu estava lotada de dever e postei o cap ontem, mas hoje vi que não salvou aqui no Nyah!.. Desculpe! =/ Mas espero que gostem, se preparem porque está emocionante.. hahah'



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Eu e Jack acordamos. Não preciso nem falar que foi aquela voz que me dava raiva. E Jack estava certo, por mágica conseguimos chegar na Cornucópia. Quando chegamos lá, e eu consegui ver Anna, sai correndo para abraçá-la. Estava com saudades, sempre que não conseguíamos dormir nós ficávamos conversando. Ela é uma das únicas amigas que tenho. Ou melhor, a única que tenho.

– Olá tributos! Hoje nossa prova será um Banho de Sangue. Por favor se dirijam a plataforma com o número do Distrito de vocês. - todos nós fomos andando até elas. - Bom, o objetivo nessa prova é vocês pegarem a bolsa com seu número. E será essencial se quiserem sobreviver a próxima prova. Depois de pegarem, dirijam-se para dentro da Cornucópia e estão salvos. - essas provas estão me confundindo tanto cara. - Mas por que se chama "Banho de Sangue"? Porque vocês podem matar quem quiserem. Matar quantos quiserem. Boa prova! Boa sorte!

Eu estava procurando minha bolsa igual uma louca, mas não consegui. E o gongo tocou. Era agora, eu tinha que procurar correndo se não nunca acharia, ou seria morta ali mesmo.

Sai correndo, mas não procurando algo, e sim fugindo de pessoas raivosas. Eu realmente não sabia aonde estava minha bolsa. Só sei que olho para trás e me abaixo no exato momento que uma faca enorme passa por cima da minha cabeça. Mudo de direção na hora e saio em disparada. Quando tropeço em alguma coisa grande e caio no chão. Olho para ela e vejo o número 4 com o nome "Finnie".

Graças a Deus achei minha bolsa e posso me livrar disso. Quando eu ia me levantar veio uma menina na minha direção. Ela tinha uma faca enorme e acho que era do 1. Ela botou a faca em meu pescoço e disse:

– Cade o príncipe agora heim? Aquele bonitão do Distrito 7. - ela dizia e eu tentava ao máximo afastá-la de mim. - Cade ele para te salvar agora? Não sabe fazer nada sozinha garota? Não sabe honrar o nome de seu pai? Você é imprestável como sua mãe.

Agora ela mexeu comigo. Eu estava com tanta raiva por dentro que num golpe muito rápido, virei ela e agora eu estava em cima e ela em baixo. Ela estava tão bem presa que não conseguia mover um músculo de seu corpo. Peguei meu tridente e pressionei em seu pescoço.

– Ninguém mandou mexer comigo. - peguei meu tridente e enfiei em seu peito. Ouvi um canhão, peguei ele de volta junto com minha bolsa. Sai correndo para dentro da Cornucópia, que estava bem perto. Quando ouvi uma voz familiar pedindo socorro.

– Por favor não, não me mate. SOCORRO! Anna! Finnie! Max! Jack! - não acredito, tinha que salvar Peter.

Olhei para trás e fui procurando ele, achei uma menina com uma enorme faca assustadora, o ameaçando.

– Nos encontramos de novo não é Finnie? - Era a menina do Distrito 2. Ela olhou para trás e sem sair do lugar fez um grande corte em meu braço. - Dessa vez não vou perder. - No exato momento que ela ia abaixar a faca em Peter, enfiei com força meu tridente em suas costas.

Rapidamente joguei a menina para o lado e fui ver Peter. Tarde demais. Ele estava encarando a faca em seu peito. Ele a tirou. Peguei ele no colo sem pensar, fui correndo para a Cornucópia, aonde Anna estava perto. Ele não parava de chamar ela.

Quando Anna viu, saiu correndo em minha direção. Deixei Peter no chão, ele ainda estava conciente. Max e Jack vieram correndo também. Ficamos todos em volta de Peter.

– Jack, adorei ter te conhecido, você é um cara muito legal que sempre ajuda todo mundo. - Peter começou, e eu juro que vi uma lágrima no rosto de Jack.

– Max, você sempre ajudou minha irmã a cuidar de mim aqui na arena, obrigado! - Peter foi continuando.

– Não foi nada Peter, sempre adorei você. - disse Max.

– Finnie, obrigado por ter feito de tudo para manter sua promessa, desculpa. - Eu já estava me afogando quando ele disse isso.

– Não, eu que me desculpo de não ter chegado na hora, de não ter feito o suficiente. Você vai ficar bem príncipe. - Eu disse.

– Não Finnie, eu estou partindo, para sempre. - isso provocou lágrimas em todos. - Anna, eu te amo! Obrigada por ser a irmã mais velha perfeita. - Ela estava apoiada em Peter, chorando muito. - Canta a canção da mamãe para mim?

E eu, Max e Jack nos afastamos um pouco para eles se despedirem. Uma menina morena com olhos azuis, com um menino loiro de olhos cinzas em seu colo. E ela cantando uma canção.

Bem no fundo da campina, em baixo do salgueiro

Um leito de grama, um macio e verde travesseiro

Deite a cabeça e feche esses olhos cansados

E quando se abrirem, o sol já estará alto nos prados.

Aqui é seguro, aqui é um abrigo

Aqui as margaridas te protegem de todo o perigo.

Aqui seus sonhos são doces e amanhã eles serão lei

Aqui é o local onde sempre te amarei.


Então Peter fechou seus olhos, como se estivesse dormindo. O sol iluminou bem aquela cena, e eu juro por tudo que é mais sagrado que foi verdade o que eu vi. Eu vi duas meninas andando em sua direção, vi várias pessoas. Mas não eram pessoas. Eram almas, fantasmas. Uma menina era morena com cachos, a outra loira dos cabelos sedosos. Por um minuto soube quem eram. Uma era Rue, uma menina que morreu aos braços de Katniss, exatamente assim. E a outra era Prim, a tia que Peter e Anna nunca conheceram. Elas pegaram nas mãos dele, e foram puxando-o para o céu. Mais atrás, pude ver uma pessoa conhecida. Ele estava sorrindo para mim. Era meu pai.


E todos eles voltaram para o céu com Peter, e o Sol sumiu.

Fui correndo consolar Anna, e ajudá-la. Tentei fazer o possível, mas também estava chocada.

Naquela noite eu sabia que iria ter mais uma estrela brilhante no céu. E pior é que teve, e era a que mais brilhava.



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Notas finais do capítulo

Bem, não me matem ok? hahah' Espero que tenham gostado e deixem seus comentários.. Obrigada por lerem Xx.



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