– Sum, tem certeza de que você não esta com fome? – Perguntei enquanto a cobria com as colchas da cama.Ela dormiria aqui em casa essa noite, já que ainda não temos noticias de sua mãe.
– Sim! – disse se acomodando um pouco na cama – Também comenos muito no Mc’Donalds. Estou cheia– riu.
– Ok,mais se tiver fome e só me chamar, ainda é cedo e estarei na sala com Guilherme,Ok?
– Ok, mas se ainda é cedo porque eu tenho que dormir agora – encheu a boca de ar.
– E cedo para a gente que tem 16 anos, para você que tem 6 e tarde. Dez anos menor
– Ok ... Boa noite.
– Boa noite. Vou deixar a luz acessa ate você dormir depois eu venho apagar ,ok?
– Ok. Se eu tiver medo posso ir na sua cama no meio da noite?
– Sim, mas me acorde, porque não quero te esmagar– rimos -. Bem, durma– Saí do quarto e fechei a porta.

Caminhei pelo corredor até a escada e uma vez lá, comecei a desse-la.
Ao chegar à sala vi Guilherme sentado no sofa, com os olhos fechados e sua cabeça estava encostada no braço do mesmo, e a TV estava na MTV passando um clipe do Backstreet Boys.
Eu caminhei na direção dele e coloquei minha cabeça perto da dele, ainda no ar sem tocá-lo.
Lentamente, ele abriu os olhos e a primeira coisa que fez foi me beijar.

– Ei!– Eu disse, ele riu.
– Venha aqui– deu um tapinha na cadeira ao seu lado.

Cruzei minhas pernas em cima do sofá e me sentei ao seu lado, com seu braço colocou minha cabeça em suas pernas, acariciando meus cabelos com uma mão enquanto a outra pegou meu rosto e minhas pernas estavam dobradas sobre o sofa.

– Summer já dormiu?
– Sim, é adorável.
– Não tanto quanto você.
– Guilherme, você não muda...
– Quer que eu mude? Porque se você quer eu...
– Não, bobo– eu me levantei e fiquei a centímetros de seus rostos com as pernas ainda no sofá -. Não mudaria nada em você nunca. Eu gosto de você como você é– sorriu e pegou meu rosto, fechei os olhos esperando o toque dos seus lábios com os meus, mas isso não aconteceu, embora eu senti sua respiração tocar meu rosto.
– E eu de você ... meu amor– e antes que eu pudesse dizer alguma coisa juntou nossos lábios movendo-os lentamente, eu o respondi.

Guilherme era... em uma palavra: Magnífico.
É o sonho de toda menina, bonito, atlético, popular, romântico, amoroso e ciumento quando ele precisa ser. Eu dele, não mudaria nada, porque eu sei que cada uma de suas qualidades únicas, fazem dele, simplesmente o Guilherme.
Guilherme, o meu Guilherme.
E agora me dou conta do nível que o nosso beijo chegou, apaixonado, e muito. Sua língua brinca com a minha recorrendo cada parte da minha boca, enquanto suas duas mão agora então em minha cintura e gentilmente a acaricia por cima do meu casaco.
Num impulso, eu tenho quase certeza que foi mais consciente do que inconsciente, eu tirei uma das mangas do meu casaco fazendo com que a mesma caísse pouco a pouco pelos meus braços me deixando somente com a camisa branca com alguns corações na fundo de cor marrom igual que o casaco.
Pouco a pouco Guilherme foi me encostando no sofá ficando em cima de mim, com os braços do meu lado para não colocar todo seu peso em cima do meu corpo, eu estiquei um pouco as pernas porque elas já estavam começando a ficar dormentes, e coloquei uma de minhas mãos no pescoço de Guilherme para colocá-lo mais perto, enquanto a outra estava em suas costas.
Acho que a pressão que coloquei em seu pescoço foi muita, pois deixou seu corpo cair sobre o meu e teve que sustenta seu peso somente com os joelhos e cotovelos.
Uma de suas mãos começaram a tocar minha cintura por um lado, e agora me dou conta de que minha camisa esta um pouco levantada na hora que eu me estiquei, porque mostra a metade do meu umbigo.
Começou a baixar sua mão da minha cintura até chegar a parte onde a minha camisa estava levantada. Ao tocar seus dedos em minha pele, senti como choque elétrico percorrer meu corpo, subiu sua mão pelo meu estomago, acariciando com a as pontas de seus dedos minha pele.
Depois a baixou ate colocá-la debaixo de mim, e eu senti como se estivesse prestes a explodir como fogos de artifício.
Começou a puxar minha camisa para cima e eu fiz o mesmo com a sua, deixamos de nos beijar mas ficamos a centímetros , se separou um pouquinho mais de mim e começou a subir sua camisa ...

Ding Dong

Ri, sempre acontece isso.

– Eu vou abrir– eu disse, tentando levantar.
– Não– disse Guilherme novamente ficando somente a dois centímetros do meu rosto - há coisas mais importantes a fazer.
– Talvez esta também seja. Guilherme, quantas pessoa vêem me ver em casa? Eu respondo: Ninguém. Não demoro, com certeza é um vendedor ou algo assim ...
– Promete?

Ding Dong

– Eu prometo– Eu disse a ele e dou-lhe um beijinho antes de empurrá-lo um pouco para me levantar e caminhar em direção à porta-... Você?.