Estamos Juntos E Nada Nos Separara 2 escrita por Vic_Fanfic


Capítulo 7
Capítulo 7




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– Olá ... filha

Eu estava em choque ... Ele aqui? Como? Depois de 4 anos aparece ... Não, deve ser apenas minha imaginação ... ou um sonho. 
Sim, um sonho .. Eu levantei minha mão e me belisquei, pisquei varias vezes, mas ainda ele estava ali, com um meio sorriso no rosto. 

– Há passado muito tempo..
– Quatro – eu o interrompi - quatro anos – Foi o único que pude dizer, minha garganta estava seca e as palavras que eu queria dizer ficaram presas em minha traquéia. 
Concordou com a cabeça e me olhou nos olhos. 

– Vai me deixar entrar?– Perguntou olhando para dentro. 
– Eh ... sim, eu acho ...– Eu me afastei um pouco e deixei meu pai passar... 

OH MY GOSH! Guilherme! 
Quando o meu ... Pai entro foi a primeira coisa que viu foi Guilherme sentado no sofá olhando na mesma direção, o que eu faço? O que eu faço? Eu nunca estive nessa situação ... E como vai ser? Não o vejo desde que tinha 13 anos. 
As olhadas eram fulminantes, pelo mesmo a de meu... pai para Guilherme. Ninguém disse nada, mas foi o suficiente para ver o que passava em sua cabeça. 
Fechei a porta e me sentei ao lado Guilherme, eu olhei para o meu pai e me animei falar, tirando força da onde nunca pensei tirar ... 

– Eh ... ele é ... meu namorado. Guilherme ... ele é ... meu ... Pai. 
Guilherme se levantou e meu pai se aproximou. 
E quase como se eles fossem sincronizados ambos disseram ao mesmo tempo: namorado?– Disse meu pai - Pai? – Disse meu namorado -

– Isabella você nunca me disse que tinha um namorado– disse meu ... Pai quase comendo Guilherme e eu com os olhos. 

Você nunca me disse que tinha um namorado? 
Isso idiota ... Nunca esteve aqui e reclama, Mais quem ele acha que e ...? 
O fato de ser meu pai, ele não tem o direito de reclamar assim. 

 Como ia te dizer? Não vejo você a quatro anos. 
– Uma... carta – disse duvidando nas palavras, como se tivesse vergonha de dizer isso na frente de Guilherme. 
– E posso saber a onde a mandaria? Hã? Não sei onde você mora. Eu não sei nem entendo ... o que você veio fazer aqui – me olhou com uma cara de surpresa, era óbvio que ele não esperava essa reação. 
 Eu tenho ... algumas coisas para falar com você. 
 Diga– eu respondi com indiferença, colocou sua atenção em Guilherme e depois em mim, então, sabia o que ele estava pensando -. Seja la o que tenha pra dizer , você pode dizer na frente de Guilherme, não tenho segredos com ele. 
– É ... muito pessoal. 
– O que e que tem?– Olhou para mim e franziu o cenho. Caminhou até um sofá passando por meu lado e se sentou, Guilherme e eu fizemos o mesmo, mas em um sofá que estava em sua frente. 
Veja bem... como você disse que se passaram quatro anos desde nosso último encontro, e este é seu último ano na escola... e o próximo você vai para a faculdade– sei a onde ele quer chegar. Por favor, eu espero estar errada - é melhor você ir morar comigo– Peguei a mão de Guilherme e entrelacei nossos dedos – em Los Angeles– Guilherme apertou minha mão e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa que ele falou.
– Você não pode fazer isso– ele disse, quase gritando. 
– Claro que posso. 
– Você não pode– eu disse. Ele me olhou com surpresa, com certeza pensou que eu ia pular de alegria quando soubesse que ia viver com ele, mas não era, pulava, sim, mais de raiva -. Eu Não vou de New Jersey.
– As melhores universidades estão la..
 Mas minha vida não está lá – eu interrompi -. Eu tenho uma vida aqui. Gostando ou não, e você tem que respeitá-la, eu nunca vou com você. Nunca– ele olhou para mim com o cenho franzido. 
– Desculpa filha. Mas eu já tomei a decisão, o próximo semestre da escola você vai terminar la. Depois, você vai para a faculdade de ... 
– Eu não vou deixar você levar ela – Disse Guilherme, interrompendo o meu pai. 
– E quem é você para me dizer o que eu tenho que fazer com minha filha? Você é apenas um pirralho rude. 
– Posso ser um moleque rude e tudo que quiser, mais esta enganado se vou deixar você levar Isabella - apertou minha mão. 
– Escute menino, não deve falar assim comigo ...! 
– Chega! – Eu interrompi – Ele tem razão pai. Eu não vou ir. 
– Isabella você e minha filha e vai fazer o que eu digo, vai arrumar suas malas que o avião vai sair amanhã à tarde.
– Que parte do "eu não vou" você não entendeu?
 Faça suas malas... 
– Não vou fazer– interrompeu -. Eu não vou.
 Isso e suficiente menina. Você e menor de idade e minha filha,então ... 
– Então nada! Se você não se lembra você me fez assinar um documento onde dizia  EMANCIPAÇÃO LEGAL, assim que você não tem direito sobre mim. Não pode me obrigar a fazer algo que eu não quero, e agora eu quero não quero ir New Jersey– disse desafiadora. 
– Filha ficamos separados a mais de 4 anos...

– Porque você quis, como você pôde me deixar? EU TINHA TREZE ANOS! Mamãe tinha acabado de morrer! E a primeira coisa que você fez foi fugir, você acha que quando você foi embora e me deixou sozinho isso não me machucou? O que você acha que eu senti quando eu li a sua carta? – Meus olhos estavam cheios de água, Guilherme percebeu e soltou a minha mão para colocar seu braço em meu ombro, me abraçando - E depois, suas promessas ...Nenhuma foi comprida. E você pensou que com um presente caro você poderia corrigir o erro, mas não, não, não penso em mim quando você se foi? Não pensa agora em mim?
– Isabella não te deixei sozinha. Te mandava dinheiro ...
– E o que isso tem haver? – começava a chorar cada vez mais forte -. Acha que pode resolver tudo com dinheiro, mas não é assim. Você acha que com o dinheiro vou esquecer todos os anos que fiquei sozinha? Eu aposto que você nemsabeo que aconteceu comigo no ano passado. 

– O que aconteceu?
– Tive um acidente, morri por alguns minutos, mas graças a ele – disse apontando a Guilherme com um dedo - Eu estou viva, não graças a você. Foi ele quem esteve comigo todos os dias no hospital, desde do dia em que eu fiquei inconsciente. Possa parecer idiota e ilógico ... Mas quando eu já havia acordado eu imaginava ... você entrando pela porta do quarto do hospital ... e me abraçado ...– Mais lágrimas escorriam pelo meu rosto - e me disse-se que tudo ficaria bem ... que você nunca mais iria embora ... que você iria viver comigo ...– Eu enxuguei minhas lágrimas com a mão -mas isso nunca aconteceu, e agora você vem aqui tentando me levar para outro estado ... fingindo que eu esqueci tudo o que aconteceu aqui ... isso nunca vai acontecer.Nunca.
– Isabella eu ...
– Não, não diga nada. Já me acostumei a você nunca dizer nada. Eu não quero estar aqui – eu me levantei do sofá e ambos se levantram, Guilherme e meu pai, se levantaram também. 
– Vamos para minha casa Guilherme me disse segurando minha mão e olhando nos meus olhos, sorriu, e sempre tão gentil comigo ... se preocupando comigo todo o tempo. 
 Não! Você não levar minha filha pra sua casa!– Gritou o meu pai. 
– O que esta acontecendo?– Disse uma voz atrás de nós, mi virei e encontrei a menina descendo as escadas esfregando os olhos e bocejando. 
– Summer – Disse, meu deus, eu tinha esquecido completamente dela. 
– Quem é essa garota?– Disse meu pai. O olhei e dei a volta na sofá . – Isabela quem e ela?– Pegou-a nos braços – Isabella essa menina e sua ... – Oh deus. 
– Não– eu disse antes de completar a frase -. No terremoto de ontem a encontrei perdida, eu fiz um boletim na policia... Vão me chamar caso apareça algum parente dela. 
– Eu entendo ... o avião sai ao meio-dia, então ...
– O senhor não entende que ela não vai ir?Guilherme interrompeu. 
– Não se meta moleque– o meu pai gritou. 
– Chega pai! 
– Que esta acontecendo Isa?– Summer perguntou ainda em meus braços. 
– Nada Sum– eu disse e voltei a olhar para Guilherme, disse apenas movimentando meu lábios “Vamos" e aparentemente entendeu o recado, porque foi até a porta e a abriu, olhei para o rosto do meu pai que tinha uma expressão de satisfação aparentemente acreditava que Guilherme estava indo -. Guilherme está indo– seu sorriso ficou maior - mas eu estou indo com ele – o sorriso sumiu de seu rosto -. Você pode ficar aqui, não há problema, afinal é sua casa. E se você quiser, você também pode morar aqui, vou voltar amanhã, mas entenda que eu nunca vou deixar New Jersey, nunca. 

Eu caminhei até a porta e sai da casa, Guilherme fechou a porta e desceu as escadas e rapidamente chamou um taxi, abriu a porta de trás e deixei Summer entrar, em seguida, dei uma última olhada na casa e vi que meu pai estava olhando da sala. 
Entrei no táxi e Guilherme fez o mesmo, passei um braço no ombro de Summer e se deitou em minhas pernas dormindo novamente, enquanto eu descansei minha cabeça no ombro de Guilherme e me abraçou com um braço. 

– Tudo vai ficar bem, querida– disse ele. 
– Isso eu espero Guilherme, isso espero– eu respondi.


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