Descobertas escrita por apm_2303


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Ficou pequeno, mas o proximo promete.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/32234/chapter/9

Caramba, esse lugar é mais longe do que eu pensava, serio.

Já sai do avião a um bom tempo e to correndo até lá, até pra velocidade acima da media que eu consegui, e sempre tive ta demorando.

Infringe um pouco as regras da família de Edward, tomei sangue humano, eu tinha que ficar mais forte, e eles não podem desconfiar de mim e, também, o mendigo quase imploro pra isso, eu só fiz um favor para ele, nada me fez ficar pior que Rose, com toda certeza.

Já até fiz meu plano: Vou consegui a confiança de aro, vê seu medo e passado e num momento que ele estiver sozinho, ou com alguém fácil de acabar numa luta eu acabo com ele, ou eu simplesmente chego lá e pergunto o por que. Acho que vou escolher a segunda alternativa é bem mais fácil.

Foi quando eu finalmente vi o grande muro que Ed. me contou. Parei e troquei de roupa rapidamente, tirei minhas roupas surradas cheias de sujeiras pra uma calça jeans preta grudada, uma blusa vermelha soltinha e um all star vermelha também; como estava sol tive que usar uma capa por cima preta.

Adentrei sem problemas algum até, parecia que estavam acostumados com estranhas encapuzadas, o problema era conseguir chegar até Aro.

Acho que só tenho que chamar atenção de algum modo, o problema é como? Bem eu não vou destruir nada, só quero chegar até ele então, vou pegar um sangue lá na esquina! HÁ

Eu andava de um lado pro outro pensando quando meu capuz caiu bem na praça fazendo minha pele ficar exposto, legal chamei atenção sem nem ao menos querer; quando reparei numa sombra me chamando, fui né. Coloquei o capuz de volta, como se nada tivesse ocorrido.

- Quem é você? – Perguntou uma voz infantil, enjoadinha até.

- Quero falar com Aro. – Até parece que eu iria falar quem sou eu pra uma completa estranha, mamãe disse pra eu nunca fazer isso.

- Não me respondeu. – Afirmou a voz meio raivosa agora, olhei pra ela atentamente ela tava concentrada com algo, não sei o que, mas tava.

- Que foi? Ta passando mal criança? – Perguntei me agachando e colocando minha mãe em sua testa.

- Não sentiu nada?

- Era pra sentir alguma coisa?

- Sim, dor, sofrimento.

- Ah, desculpa, mas nada se quiser eu posso te fazer sentir isso. – Falei meio macabra.

 -Tenta

E bem eu fiz né? Ela que queria vê, eu não tive culpa. Medo:

è  Será que alguém vai chegar pra mim e querer me adotar? Sou tão criança!

--‘ Ta né, acho que isso é medo de ser decepcionada, inferior, bem acho que é isso; comecei, tadinha a bicha ficou desesperada, 1º ela arregalou os olhos e parecia que iria começar a chorar, 2º ela agachou e gritou, 3 º implorou pra eu parar. E parei.

Ela me encarou por uns minutos e depois se virou, fazendo um movimento com a mão para segui-la.

A segui por um caminho todo escuro e úmido, era muito divertido! Na hora em que pulei de um bueiro, o mistério do que tinha atrás de cada porta! *-*

Mas ta, ignorando que eu e diverti com uma das coisas mais assustadoras que eu teria quando humana; eu finalmente cheguei a uma sala clara, clara até demais pros meus olhos acostumados com a escuridão.

Olhei cada uma das pessoas ali dentro, nenhuma delas parecia ser o chefe, provavelmente o tal de Aros deveria ser alguém importante.

- Quem é ela? – Perguntou um cara, bonitinho devo dizer me examinando de cima á baixo.

Ta, eu até gosto de atenção, mais eu não sou almoço de ninguém! Fui logo tampando minha roupa, que nem tava pra tanto, com a capa negra. Ele me olhou nos olhos e piscou.

- Sou Demetri, e você?

 - Quero falar com o Aros.

Eu não queria papo ué! Eu vim aqui resolver um assunto serio, mas pelo jeito pra falar com ele sozinho não vai dá não, pois quando eu falei isso 80% das pessoas da sala se postaram na frente de uma porta enorme.

- Isso é um pedido impossível minha cara.

- Quem disse que isso é um pedido?

E eu fiz o mais rápido possível, o único que tentou e quase conseguiu me impedir foi a criançinha que até agora eu não sei o nome.

E li os medos de todos daquela sala, todos variáveis em decepciona mentos, exclusão e rebaixarão para o Aros. Ele realmente era importante.

A criança me deu um belo de um soco no estomago me jogando para a parede, mas não parei logo me levantei e continuando a tortura segui caminho até a porta desviando de braços que tentavam pegar o meu calcanhar.

Finalmente entrei na sala e a tranquei, botei um bando de moveis na frente e encarei o único homem na sala: Aros.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!