111 escrita por Just be Happy


Capítulo 6
Capítulo 6 - Um anjo a mais.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, como vocês estão? Estava com saudade. Como a Talita disse o capítulo 5 tinha ficado muito grande então ela acabou mudando e fazendo dois cap em um só, depois de betado ela me mandou o cap novamente e eu fui reler, acabei não gostando de umas coisas e resolvi apagar e escrever novamente.

Como todo mundo sabe que ela é muito lerda pra betar, eu resolvi postar sem betar novamente, então desculpem os erros.

Estão curiosas para saber quem é Pepa? Então vamos lá.. até mais.



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Querido Diário,


será possível uma pessoa mudar tanto seus conceitos de vida em tão pouco tempo? Se me perguntassem há algum tempo atrás eu diria que é impossível, mas agora vejo o quão possível e rápido isso pode acontecer. Há uma semana atrás eu via minha vida em diferentes olhos, sempre tive tudo que queria de uma maneira muito fácil. Filha de pais ricos, não posso negar o quanto fui mimada. Tudo que um dia em sonhei em ter o dinheiro pode comprar pra mim.


Olhando mas a fundo poderia citar tantas provas que a vida já me deu de que dinheiro não compra tudo. Quantas vezes precisei comprar algo e as toneladas de dinheiro da minha família não pode comprar. Dinheiro não comprou a saúde do meu avô o levando de mim, dinheiro não comprou o amor das pessoas que um dia eu amei e não fui amada em troca, dinheiro não comprou carinho quando eu mais precisava.



Não consigo pensar em uma maneira de explicar como me sinto no momento, estou muito feliz, posso até arriscar um extremamente feliz, porque eu realmente estou. Faz algum tempo que eu não venho escrever aqui, alguns meses, tá faz alguns anos. Mas hoje me deu uma vontade de voltar a te contar um pouco mais na minha vida.



Mamãe está a mesma de sempre, um pouco mais dengosa, mas acho que isso é um pouco da idade. Papai, ah, papai, me pregou um susto hoje cedo. Mas depois te conto um pouco sobre esse episódio. Deixa pra mais tarde. Ah! Papai está um pouco mudado, não está trabalhando tanto, agora ele quer curtir a família. Mamãe agradece essa decisão.



Estou sentada aqui no Central Park, em uma toalha xadrez vermelha e branca, uma cesta enorme cheia de comida está na minha frente, é comida, agora eu estou comendo e não me sinto mal depois. Tenho uma companhia. Não fique pensando que é uma companhia sexual. Mamãe pensou isso. Porém não posso dizer que não é o homem da minha vida, porque eu sei que é. É meu homenzinho, seu nome é Anthony, sua idade? Uma coisa que ainda tenho que perguntar, eu não descobri. Talvez entre 5 e 7? É, pode ser. Ele é a pessoa mais adorável que eu conheci na minha vida. Tenho que agradecer a Alice pelo resto da minha vida. Se não fosse ela me levar naquele orfanato aquele dia, eu nunca teria conhecido meu Pequeno Príncipe.



Você deve estar achando estranho eu o chamando de Pequeno Principe mas é seu apelido novo. Ele gostou tanto do livro, você se lembra das manhãs que eu sempre te contava um pouco sobre a histórinha que vovô havia lido pra mim na noite anterior? Eu sei que você se lembra.



Minha vida depois de Anthony é completamente diferente, estou sempre sorrindo, melhor dizendo essas duas últimas 48 horas, só tem isso que eu o conheço, mas já temos tanta afinidade. Consegui falar com ele um pouco sobre minhas dores sem fica depressiva depois. E isso é bom, antigamente você era a única.



Tenho alguns problemas para resolver, na verdade são vários. Estou super confusa, minha cabeça gira e gira em busca de soluções, mas sozinha eu não estou conseguindo resolver e só você sabe o quanto eu odeio depender das pessoas. Me formei no high school e até agora não tenho uma faculdade. Todos sabem que meu sonho sempre foi Oxford, mas como abandonar Nova Iorque? Minha vida está aqui, Anthony está aqui.



Falando um pouco mais sobre Anthony, ele anda um pouco triste, seu amigo do orfanato, (eu não comentei que ele é órfão, ou já?) está sendo adotado e ele pensa que ficará sozinho. Mas como alguém consegue deixar uma pessoa maravilhosa dessa sozinha?



Chegamos aqui já tem quatro horas, andamos por um bom tempo para ele conhecer um pouco mais sobre o Park, demos uma volta de bicicleta, e depois escolhemos uma sombra para fazer piquenique, mas até agora não comemos e tenho que dizer que a minha barriga está roncando muito. Ah! Joguei futebol, uma boa partida, estou um pouco suada também, já me imaginou assim? Não né? Nem eu, mas eu estou amando esses momentos com meu Pequeno Príncipe.



Anthony, chamou algumas crianças que estavam sozinhas correndo pelo parque para jogar bola com ele quando eu cansei das partidas. E foi nessa hora que eu resolvi vim aqui contar um pouco sobre mim.



Você deve estar estranhando que até agora eu não falei nem um pouco sobre os paparazzi, adivinhem, eles continuam a mesma coisa, não me deixam, já me acostumei, tenho dó de Anthony e muitos vezes medo de ele não gostar de mim devido ao fato da minha vida ser assim. Tudo que eu mais quero é que ele se acostume com isso, que saiba se adaptar com a minha rotina. Porque sem ele eu não sei mais viver.



Vou deixar você aqui, estou perdendo o melhor espetáculo do mundo, volto mais tarde, pode ser que seja amanhã, semana que vem, não vou deixar uma data certa.


Um beijo, com todo meu amor para meu amigo confidente.

Bella D'Albert Swan V.


Fiquei um bom tempo observando Anthony jogar. Ele era um ótimo jogador, muito veloz. Seus cabelos castanhos estavam todos suados e alguns fios da franja caiam em seus olhos cor de mel. Peguei meu iPad e filmei um pouco, quando ele percebeu que eu estava apontando algo em sua direção ele saiu correndo, deixando seus novos amigos de lado e vindo até mim.



– Hey o que você está apontando essa mini TV pra mim? - suas sobrancelhas se arquearam.



– Uma mini TV? - gargalhei. - Venha aqui ver, isso aqui é um iPad. - expliquei.



– E isso serve pra que? - ele se sentou no meio das minhas pernas.



– Uhm… muitas coisas, podemos fazer texto, baixar jogos, ler livros, filmar, tirar fotos e muitas outras coisas.



– E você tava fazendo o que? - ele segurou meu cabelo.



– Primeiro eu estava escrevendo no meu diário, fazia muito tempo que eu não escrevia e depois eu filmei um pouco do meu menino favorito. - passei a mão em seus cabelos molhados os colocando para trás.



– Posso saber quem é seu menino favorito? - ele colocou suas mãos na cintura e saiu do meu colo.



Fiquei olhando seu rosto vermelho, ficar cada vez mais vermelho. Seus olhos me encaravam. Não aguentei e comecei a rir, isso o deixou mais nervoso e ele bufou.



– Uhm, nervosinho. - sorri. - É claro que é você meu menino favorito, só você. - o puxei para o meu colo novamente e o enchi de beijos.



– Bom mesmo. - ele beijou minha bochecha.



– Vamos comer agora? Eu estou com fome. - perguntei.




– Posso jogar só mais uma partida? - ele levantou e começou a pular na minha frente. - Prometo ir rápido. - ele fez sua carinha de anjo pidão e eu perdi minhas palavras, apenas acenei e ele saiu correndo.




Fiquei mais um tempo sentada, quando minhas pernas ficaram dormente, eu me levantei e estiquei as pernas. O parque que estava vazio quando chegamos, já estava ficando cheio, algumas pessoas ao meu redor estavam sentados na grama brincando entre si, outras estavam comendo algo com sua família, um casal se beijava do outro lado do lago e os patos que sempre me pareceram sem graça estavam muito atrativos, a mamãe ganso estava limpando com seu bico a cabeça do patinho menor.



– Eu gostava de trazer meus filhos para tomar um ar no parque também. - me virei e olhei para uma mulher com cabelos de uma cor estranha.



– Oi? - a criancinha que estava em seus braços me olhou, e seus olhos verdes se prenderam com o meu.



– Meus filhos adoravam fazer piquenique também. - ela sorriu. - Prazer, meu nome é Esme, eu vi você e sua criança em sintonia e lembrei um pouco dos meus filhos.



– Fazia um bom tempo que eu não tinha um piquenique. E alias, meu nome é Bella. - ela estendeu sua mão e eu a apertei.



– Faz bem tomar um sol no Central Park. Posso me juntar a você para o lanche? - ela se virou e me mostrou um mochila que estava em seu ombro direito. - Toda equipada.



– Claro que pode. Senta aqui comigo. - me sentei na toalha e servi um pouco de suco para Esme. - Como chama sua bebê?.



– Muito obrigada querida. - ela bebericou o suco. - Ela se chama Pepa. - sua mão acariciou as bochechas da bebê.



Ficamos conversamos um bom tempo, descobri que Esme era avó de Pepa, tinha dois filhos, Edward e Emmert. Ela tinha uma loja de decoração na Times Square.



– Qual é o pai da bonequinha aqui. - passei a mão nos cabelos loiros de Pepa.




– Edward. Só que ele nunca fica muito tempo com Pepa, ser médico ocupa muito tempo dele.




Quantos Edward's existe no mundo meu Deus e eu pensando que a minha família era a única que levava esse nome por gerações.



– Meu pai também se chama Edward. - falei.



– E o avô dela também. - Anthony chegou gritando.



Esme começou a rir e pegou Pepa que estava engatinhando para fora do quadrado xadrez.



– Hey Pequeno Príncipe, acabou de jogar bola foi? - Ele pulou no meu colo e bebeu um pouco do suco que tava no meu copo.



– Fiquei com sede. - ele me olhou e depois olhou para Esme. - Oi, sou Anthony. - ele sorriu encantador.



– Olá querido, como você é fofo e é muito parecido com a sua mãe também. - Esme disse apertando a bochecha de Anthony.



Seus olhos se encheram de lágrimas e seu olhar triste e desconfortável se encontrou com o meu, não disse nada para Esme, não desmenti apenas apertei Anthony em meus braços depois de dar um longo beijo na sua testa. Mudei de assunto e Esme pareceu muito contente em me contar um pouco mais sobre seus filhos médicos e seu marido também médico.



Tivemos uma tarde confortável aonde comemos, bebemos e conversamos bastante. Anthony estava exausto e acabou dormindo no meu colo. Troquei telefone com Esme e combinamos de tomar um chá qualquer dia dessa semana. Ela beijou o cabelo do meu Pequeno Príncipe ao se despedir e eu beijei sua netinha que mais parecia um anjo.



Esme antes de sair havia juntado tudo de volta na cesta pra mim, tentei me levantar com Anthony no meu colo e com sucesso consegui. Entrei em taxi e pedi para ele andar um pouco sem rumo. Não queria voltar pra casa, não queria deixar meu menino antes do tempo no orfanato.



Minha cabeça estava girando, Anthony não saia da minha cabeça assim como a anjinha de cabelos loiros e olhos verdes também não saia. Anjos me dominavam.



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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Gostaram? Me digam se gostaram ou não, eu sempre fico esperando e as reviews de vocês me inspiram muito.

Gostaria de agradecer as leitoras novas que apareceram, estou muito feliz por ter vocês aqui, espero ver todas novamente nas reviews desse capítulo. Me ajudem a divulgar a fic.

Um grande beijo, e quem não tem o grupo da fic no facebook adiciona lá.

teçalha, vanessa, bluninhas, jubru e maducullen minhas novas leitoras sejam bem vindas e as minhas "antigas" leitoras muito obrigada novamente. GENTE OBRIGADA TODOOO MUNDOOOOOOOOOOOO ♥♥ ♥ ♥♥

Lalá.