111 escrita por Just be Happy


Capítulo 5
Capítulo 5 - Dorota, roupas novas e Lizzy


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, briguem comigo, me xinguem, coloque meu nome na macumba online e outras coisas mais. A culpa e toda minha, tem duas semanas que dois capítulos estão comigo para betar. Mas eu estou sem tempo. Fui viajar e essa semana minha tia teve um AVC e está em coma. Rezem por ela.
Vou tentar postar o próxima na sexta ou sábado. Se ganharmos mais três leitoras, posto na quarta. Só pra vocês terem um gostinho. Edward aparece molhando a calcinha de todas. Nhamiiiii, sem spoiler. Estou vendo Lauani me matando. Mas, tudo bem. E falando nela. Amanhã dia 25 é aniversário dela. 18 anos, ficando velhaa!
Vamos ao que interessa.
Ah! Essa capítulo era maior, mas eu decidi dividir em dois ou seja virou o 5 e 6! E ainda tem o 7 que já tá prontinho.
Beijos Tatá?



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Você trouxe toda essa comida pra mim? - Anthony me perguntou.


– Trouxe e quero que você coma tudo para ter muita energia. Vamos ao Central Park. Jogar uma partida de futebol e depois… uhm… surpresa. - sorri ao ver sua carinha de felicidade. Ele colocou a escova que estava usando para pentear os cabelos na penteadeira e correu até o sofá se sentando ao meu lado.


– Vamos mesmo ao Central Park? Eu só fui lá uma vez, quando uma mulher tentou me adotar, mas não deu certo. Ela era solteira. - ele deu de ombros.


– Mas para adotar alguém não pode ser solteira? - perguntei. Não sabia nada sobre o assunto.


– Não sei, mas pelo visto não. Não deu certo a adoção. - ele pegou um pão de queijo.


– Calma, seu dia irá chegar. - alisei seu cabelo. - Não vamos falar sobre isso, pode ser?. - ele assentiu.


– O que é isso? - ele me mostrou o pão de queijo que estava na sua mãozinha.


– Uma comida típica do Brasil, chama pão de queijo. Está entre meus favoritos. - sorri e peguei um no pratinho e dei um mordidinha.


Anthony comeu quase tudo que tinha na bandeja, deixando apenas o leite. Naquela manhã descobri que ele não gostava de tomar leite, assim como ele não gostava de comer mamão. Observei cada gesto seu tentando descobrir seus gostos sem o pressionar muito. Sua fruta favorita era morango.


– Minha fruta favorita. - ele pegou um morango e molhou no chantilly. - Mas comemos pouco lá no orfanato. - ele deu uma mordida e me ofereceu o resto. Fui tentar pegar com a minha mão, mas ele quis me dar na boca assim como eu havia feito com ele mais cedo, quando fui lhe dar uma colherada de mamão.


– É a minha fruta favorita também. - confesse pegando mais um morango e dando a ele.


Quando ele terminou de comer, fomos escovar os dentes novamente.


–Banho? -perguntei e ele assentiu.


Peguei uma toalha limpa no armário e dei a ele. O ajudei a tirar a roupa e o coloquei dentro da banheira.


– A água está quentinha? - coloquei a mão na água vendo que estava em uma temperatura boa.


– Está muito boa. Posso ficar o tempo que quiser aqui? - ele perguntou sorrindo.


– Claro que pode, enquanto você toma seu banho sossegado eu vou atrás de uma roupa limpa pra você. Qualquer coisa é só me gritar, vou deixar a porta do quarto aberta. - beijei sua testa e sai do quarto.


Fui até o quarto que Anthony estava dormindo e me assustei ao entrar. Dorota estava sentada entre milhares de sacolas, a cama branca estava coberta com um edredom bonito e colorido, cheio de palhacinhos. Vários brinquedos preenchiam a estante. Alguns livros infantis estavam na nova prateleira ao lado da pequena mesinha de estudo colorida. Suas roupinhas estavam todas dobradas dentro de um sexto de roupas transparente. Milhares de etiquetas estavam preenchendo o lixo em forma de bola de basquete.


– Belo trabalho. - me aproximei de Dorota e disse ao pé do seu ouvido. Ela deu um pulinho de susto e me deu um tapa no braço brincando.


– Você não pode me dar um susto assim, eu sou velha esqueceu? - ela pegou um converse cinza e levantou para eu dar uma olhada. - Gostou? Uma gracinha né? Achei a cara dele. - ela sorriu.


– Tudo que você compra eu gosto, não se preocupe. Já lavou alguma coisa pra ele colocar? - peguei um livro e folheei. - A Bruxa Onilda? Nunca ouvi falar.


– É uma coleção velha, eu lia para você quando era pequena. Faz muito tempo. - ela se levantou do chão e pegou um short jeans claro e uma blusa azul marinho. - Acho que vai combinar com o all-star cinza. Está limpinha. - E você, aonde vai assim? - ela olhou minha roupa.


– Vamos dar uma volta. Central Park e depois eu não sei, tenho que levá-lo cedo.


– Não fique triste pequena, você pode pegá-lo no final de semana outra vez. - ela acariciou meus cabelos.


– É, mas não sei se ele vai querer. - peguei uma cueca. E a sua nova colônia.


– Larga de ser boba Isabella. Eu vou terminar de arrumar aqui e depois vou arrumar seu quarto se precisar de alguma coisa me chama.


– Pode deixar, qualquer coisa estou com o celular. - pisquei pra ela.


– Ok, divirtam-se.


˜-˜-˜-˜-˜-˜-˜-˜-˜-˜-˜-˜


– Está pronto? - Falei entrando no meu quarto depois de dar duas batidas na porta.


– Sim sim. - Anthony disse pulando como uma pulguinha. - Obrigada pelas roupas, nunca tive assim. Eu amei. - ele pulou em meu braços e me abraçou


Ficamos ali no meio do quarto abraçados, apenas curtindo o momento. Não sei quanto tempo se passou, só sei que poderia ficar assim, dias e dias. Seria a melhor coisa do mundo. Quando levei Anthony para casa não tinha pensado em várias coisas que poderiam acontecer. Algumas pessoas podem pensar que foi irresponsabilidade colocar a vida de uma criança na mídia. Querendo ou não eu sabia que se não fosse hoje seria amanhã, logo logo o rosto do meu pequeno estaria estampado em jornais, pessoas curiosas estariam tentando tirar algo dele, como aquilo era chato. Daria tudo que tinha para ter minha privacidade, mas não era assim que as coisas funcionavam, nenhum dinheiro do mundo compraria isso. Fiz uma

oração silenciosa para que tudo saísse bem.


– Bella, porque você ficou séria? - Anthony estalou os dedos.


– Estava pensando em algumas coisa. -beijei sua bochecha. - Senta aqui, precisamos conversar antes de sair. - o coloquei sentado na beirada da cama e me agachei para ficar na altura dos seus olhos.


– Vamos fazer um passeio, você sabe disso certo? - ele assentiu. - Você também sabe que existe muitas pessoas atrás de alguma informação sobre minha família, eles podem ser chato as vezes, irritantes em outras, mas eles só estão fazendo o trabalho deles. Então, não quero que você se assuste com o assédio das pessoas na rua, não precisa responder nada, apenas ignorar. Tudo bem? - ele assentiu novamente. - Anthony? - segurei seu rosto delicadamente.


– Sim? - ele sorriu.


– Não quero que você desgrude de mim e se ficar demais pra você, é só me falar que voltamos pra casa tudo bem?


– Tudo bem, Bella. - ele pulou da cama e segurou minha mão me puxando pela porta.


Anthony disparou a falar sobre como ele odiava o fato da Senhora McQueen estar no comando do orfanato. Ela tratava todos com indiferença e sempre dava castigos intermináveis que ele e seus amigos sempre arrumavam uma forma de quebrá-los. Fiquei sabendo que cada quarto do orfanato tinha uma pessoa responsável. Quem cuidava do quarto número quatro era a Senhorita Ann, ela era uma mulher nova, com vinte e oito anos, solteira e muito atenciosa. Anthony gostava dela. Seu lugar favorito era o balanço que ficava entre a mangueira e o coqueiro na parte de trás do quartinho de bagunça.


Fiquei feliz ao ver o quanto a decoração exagerada deixava Anthony animado, ele olhava cada detalhe atenciosamente. Pegando alguns ovos e batendo no corrimão da escada para ver se eram de verdade ou então pegando um coelho e o abraçando para depois devolver no mesmo lugar.


– Como assim Edward? Me explique como ele é? Eu sabia que ela estava me escondendo alguma coisa.


Não, agora não.


Acho que minha mãe chegou um pouco mais cedo da viagem. - baguncei um pouco os cabelos de Anthony e ele riu.


– Como ela chama mesmo? - ele coçou a cabeça confuso.


– Elizabeth. - sorri. - Não fique nervoso, ela pode ser um pouco louca as vezes, mas é só as vezes. - puxei sua mão para incentivá-lo a andar mas ele continuou parado. - O que foi?


– Não sei, eu travei. - ele disse nervoso.


– Venha. - o peguei em meus braços e ele logo deitou a cabeça em meu ombro e escondeu seu rosto com o meu cabelo.


– Bom dia família. - eu disse entrando na cozinha.


Todos olharam pra mim como se eu fosse uma aberração. Senti a respiração de Anthony ficar mais rápida e passei a mão em suas costas para que ele ficasse mais calmo.


Meu pai beijou a testa da minha mãe que estava sentada ao seu lado e veio até mim beijando minha bochecha esquerda.


– Bom dia princesa, dormiu bem? - ele perguntou.


– Bom dia papai, dormi sim e o senhor?


– Como uma pedra. Cade meu garotão? - demorei alguns minutos para assimilar de quem ele estava falando até que sua mão cutucou a barriga de Anthony.


Anthony gargalhou e tirou meus cabelos dos seus olhos.


– Ahaaaaaaaaaaaaa, te achei, pensei que você tivesse fugido a noite. Aturar a Bella é muito difícil. Senti sua falta garotão. Vem aqui no colo do vovô. - meu pai riu e puxou Anthony dos meus braços.


Como assim Vovô, meu pai chamando Anthony de neto? Isabella minha filha, você vive escutando coisas, deve ter escutado alguma palavra parecida.


Olhe Lizzy, não é a criança mais linda do mundo? - meu pai se sentou na cadeira que estava antes de chegarmos e colocou Anthony no se colo.


– Oh meu Deus! Como você é lindo. - minha mãe sorriu com tanto afeto para Anthony que pequenas rugas apareceram em seus olhos. - Posso saber seu nome?


– Anthony, todos me chamam de Anthony, eu não tenho um apelido, então me chame de Anthony. - ele estendeu sua pequena mão para minha mãe. - Prazer.


– Prazer garotinho. -ela apertou a bochecha dele o fazendo sorrir. - Olhe Edward ele cora igual Isabella, não é um amor?


Ficamos sentados na mesa por um bom tempo, papai esqueceu o trabalho e resolveu ficar a manhã em casa. Anthony e eu não voltamos a comer, apenas conversamos com todos. Ele contou um pouco da sua vida no orfanato. Mamãe que tinha voltado só porque suspeitava que estávamos escondendo algo dela, não parou de falar um segundo. No final da manhã ela já havia conquistado Anthony ou Anthony já havia conquistado o coração dela como havia feito com cada um daquela casa.



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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo aparecerá uma nova personagem chamada Pepa, e a pergunta é: Quem vocês acham que é a Pepa?
Meus amores, ajudem a divulgar a fic. Um beijo, desculpem a demora.
Até mais, Tatá.