111 escrita por Just be Happy


Capítulo 7
Capítulo 7 - Cabelo bagunçado e voz sexy


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE LINDA, NÃO DEIXE DE LER A NOTAAAAA!!!!
Galerinha, primeiramente quero pedir desculpa pela demora, espero que vocês ainda estejam aí. Sobre o capítulo eu achei muito fofo, alguns mistérios aparecem. Quero saber a opinião de vocês, escrevam mais de duas palavras na review.

Vou responder todas as reviews como sempre faço, só resolvi postar antes de responder, pq vamos combinar já tem bastante tempo que não posto, sorry.

Era pra eu ter postado dia 09/04, no niver da Kristen, mas não deu certo. Queria dedicar esse cap. a ela.

Agora um aviso suuuper importante, estou precisando de uma super BETAAAA, ALGUÉM?????????

UM BEIJO, IGNOREM OS ERROS NO DECORRER DA HISTÓRIA. ELA NÃO FOI BETADA POR FALTA DE BETA, A TALITA DESISTIU DO CARGO E SÓ QUER SER A PRIMEIRA LEITORA, PALAVRAS DELA.

Um beijos, até mais.



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"Querido diário,

Não pensei que voltaria tão rápido, mas por incrível que pareça, estou aqui, bastante triste pra te dizer a verdade. Hoje tem uma semana desde a última vez que eu vi Anthony. Ele me faz tanta falta. Seu cheirinho de bebê me acalma, seu sorriso passou a ser o meu sorriso, sua alegria a minha alegria.

Nunca pensei que fosse depender tanto de uma pessoa como dependo de Anthony agora. Meus dias antigamente tão corridos, hoje estão parados, não por falta do que fazer, porque você sabe que eu sempre tenho coisas para fazer, não tenho vontade. De nada.

Comer, andar, sair de casa, ver televisão, ficar no computador, fazer compras, estudar, ler um bom livro ou um jornal, nada disso me interessa. Minha cama passou a ser minha amiga e o sono meu melhor amigo.

Não posso dizer que isso está me fazendo bem, porquê não está. Minha mãe está preocupada, além de preocupada na verdade. Meu pai já tentou de todos as formas me animar, mas eu não quero ficar animada, eu só quero Anthony aqui.

Porque a louca da diretora do orfanato foi proibir visitas? Eu estava entrando com um processo, qual orfanato no mundo tinha apenas uma visita no mês? Qual?

Não aguentaria ficar um mês sem Anthony não aguentaria. Todos os meus pensamentos estão ligados a ele.

Vou dormir, ainda são quatro da tarde, mas o sono esta me impedindo de ficar com os olhos abertos, espero acordar desse pesadelo logo.

Um beijo,

Bella D'Albert Swan V.

20/02/00.


– Bella meu amor, trouxe seu jantar. - senti um cafuné gostoso. - Você precisa comer meu amor, não comeu nada o dia inteiro, quer ficar fraca? - ela beijou minha testa e eu abri meus olhos.


– Oi mamãe. - tentei sorrir. - Não estou com fome agora, pode deixar ali na mesinha que daqui a pouco eu como.


– Conta outra Isabella, você disse a mesma coisa com o seu café da manhã e o seu almoço. - ela se levantou da cama e passou a mão nos cabelos que agora estavam um pouco mais longo que o normal, suspirou e me deu um olhar mortal. - Bella, se você pensa que eu vou deixar você virar um vegetal novamente você está muito enganada. Chega! Já bastou quando seu avô morreu. - ela chegou perto de mim e segurou meus ombros os chacoalhando depois. - Você está nos matando aos poucos, seu pai não consegue mais trabalhar de tanto medo que ele tem de que algo aconteça com você. Eu não consigo fazer nada Bella, acha que é fácil pra mim te ver assim filha? - ela arqueou suas sobrancelhas e enxugou as lágrimas que escorriam dos meus olhos.


Suspirei e tentei falar mas nada saia da minha boca.


– Você precisa sair dessa cama, comer, tomar um sol, viver a sua vida normalmente, voltar a estudar e ficar forte para o Anthony. Seu pai já contratou uma assistente social para tentar te ajudar no caso, você não vai ficar sem vê-lo por muito tempo, não podemos te garantir que será todos os dias, mas pelo menos duas vezes por semana. - ela sorriu. - A assistente nos garantiu. Agora pensa nele, como ele se sentirá quando a ver assim, descaída, deitada nessa cama com aparência de uma doente? - não esperei que ela terminasse de falar, me descobri e pulei em seu colo pequeno deitando minha cabeça em seu ombro acolhedor e chorando.


– Des..des..cu…cul..pa mamãe. - limpei meu nariz na gola do seu casaquinho e ela me olhou com nojo.


– Ah Bella, por tudo menos por isso. Ele era novo. - ela falou brava mas ao mesmo tempo me empurrou dos seus braços e começou a me fazer cosquinha.


– Para mãe, eu vou fazer xixi na cama. - sorri.


– Isso, assim é melhor. - ela beijou meu rosto. - Sorrindo, precisamos de você assim, feliz e alegre. Eu te amo muito Bella.


– Eu também te amo mãe e obrigada por tudo. - a abracei.


– Mamãe, Bella. É mamãe, não gosto de mãe. - ela colocou a mão na cintura.


– Desculpa mamãe, agora eu vou tomar banho rapidinho e depois comer, se quiser arrumar uma roupa pra mim, fique a vontade.


Sai do quarto e entrei no banheiro ligando o chuveiro e me aquecendo novamente.



"Querido Diário, duas semanas se passaram, tenho que contar que mudei bastante, voltei com a minha vida normal ou quase. Não fico mais deprimida pelos cantos. Tenho que confessar, mas que seja nosso segredo, se a minha mãe ouvir ela me mata e morre de ciúmes depois. Boa parte da minha recuperação tenho que agradecer á Esme que tem passado quase todas as tardes comigo.


Ela e sua netinha me encantam cada vez mais. No começo Pepa se mostrou bastante reclusa e quieta, mas depois do nosso segundo encontro ela passou a se interessar mais por mim. Passou a trocar os braços de Esme pelos meus. Seu chorinho toda vez que eu ia embora me cortava o coração. Ela estava aprendendo a andar. Não conseguia dar mais de três passos sem cair. Quando isso acontecia ela se irritava e começava a chorar, mas bastava eu pega-la em meu colo e acariciar seus cabelos que ela acalmava. Não preciso dizer que sua avó achava incrível, mas eu achava mais.


Fico pensando o quão estranho isso pode ser, como minha vida está repleta de crianças, antes eu odiava crianças e bebês. Tudo bem, não posso usar a palavra odiar, eu gostava, só não me agradava o fato de eles serem um pouco bagunceiros e sujos, tirando isso.


Agora não, ontem Pepa vomitou no meu vestido novo e eu juro que não liguei, peguei um pano e limpei, fiquei cheirando a vômito de bebê o dia inteiro, mas o que realmente me importava era saber se ela estava bem.


Por mais que eu tivesse Pepa agora na minha vida, ela não substituiria meu Pequeno Príncipe, como a saudade aperta á cada dia.


Estou um pouco atrasada, marquei de tomar café da tarde com Esme e Pepa hoje as 16h, e já são 15h30, até eu chegar no Tribeca… demora um pouco.


Para você não ficar preocupado também, tenho que dizer que Pepa está bem, o vômito só foi devido ao leite que ela tomara antes de eu joga-la pro ar. Sobre Anthony, contratei uma advogada, tomei uma atitude essa semana que espero nunca me arrepender, ninguém sabe e espero continuar assim, é melhor. Reze para que Dona Lizy e Dr. Edward não se zangue depois, mas já sou grande o suficiente para tomar minhas decisões. Não posso contar agora, mesmo você sendo meu maior confidente, não vire a cara pra mim, prometo que você vai ser o primeiro a ficar sabendo, mas… tudo tem seu tempo.


Ah, não abandonamos a assistente social, ela ainda trabalha pra nos, quando eu digo, nos eu me refiro, a mamãe, papai e eu. Estamos todos muito empenhados em ter Anthony em casa por pelo menos duas vezes na semana.


Um beijo, volto em breve.

Bella D'Albert Swan V.

25/02/00.


Coloquei a roupa que a minha mãe havia escolhido mais cedo e sair correndo. Cumprimentei os empregados que eu vi pelo caminho e ganhei um beijo do meu pai que estava chegando em casa.


– Bella minha querida, você vai furar o banco do carro se não parar de quicar assim. Já estamos chegando, só falta duas quadras. - Silvestre me olhou pelo retrovisor.


– Já estou atrasada, Silvy. - abri a janela do carro e desliguei o ar condicionado. Respondi uma sms de Alice, e sem perceber já estávamos na frente do café.


Olhei em volta tentando achar Esme mas ela ainda não tinha chegado. Me sentei em uma mesinha confortável e comecei a folhear um cardápio. Meu estômago roncou.


– Senhorita, meu nome é Lauren e eu vou lhe atender hoje, gostaria de pedir alguma coisa. - ela sorriu


– Um café preto sem açúcar com creme. - coloquei meu cardápio na mesa.


Lauren saiu com seu patins e me deixou com meus pensamentos, ainda faltava cinco minutos para o horário marcado com Esme, ela deveria estar no trânsito.


Meu celular tocou e eu o atendi sem olhar pra ver quem era. Senti um aperto no coração e minhas mãos começaram a soar. O tilintar da porta prendeu minha atenção quando um homem com cabelos bagunçados de um tom estranhamente vermelho entraram no café. Sua barba estava por fazer, não consegui olhar perfeitamente em seu rosto e ele logo se virou e foi fazer seu pedido no caixa.


– Alô Senhorita Isabella? Está na linha? - uma voz suave e doce disse do outro lado do telefone.


– Me desculpe, com quem eu falo? - beberiquei um pouco do café que havia acabado de chegar.


– Ann, é do orfanato. Aproveitei que a Senhora McQueen saiu para pagar umas contas e me infiltrei no escritório. Estou proibida de te ligar, mas acontece que já tem vinte dias que Anthony está ardendo em febre, ele delira e grita pelo seu nome, eu não sei mais o que fazer.


– O que? - minha mão começou a transpirar.


– Anthony está doente, e chama por você, eu pensei que talvez a senhora pudesse ajuda-lo.


Minha garganta se apertou. Não conseguia raciocinar, meu Bebê.


– Chego aí em dez minutos. - saí do café correndo, deixando meu café para trás.


– Senhorita, a conta, você esqueceu de pagar. - Lauren veio gritando atrás de mim.


Meu Deus, como eu sai sem pagar a conta, que vergonha.


– Me desculpe Lauren, aconteceu um imprevisto. Peguei minha carteira e retirei uma nota de cem, quando fui entregar a ela mãos firmes seguraram as minhas.


– Deixa que eu pago, demorará mais até ela te dar o troco e pelo visto a senhorita está com pressa. - o Senhor Molha calcinha de cabelo bagunçado disse.


– Não precisa, eu espero. - sorri timidamente.


– Eu quero pagar, um dia te deixo me pagar um café de volta. - ele passou a mão no cabelo o deixando mais bagunçado.


Não questionei, tinha coisa mais importante para pensar agora, saí do café com a calcinha molhada como a muito tempo não ficava. Jesuus!!


˜˜˜*˜˜˜*˜˜˜*˜˜˜*˜˜˜*˜˜˜*˜˜˜*˜˜˜*˜˜˜*˜˜˜*˜˜˜*˜˜˜*˜˜˜*˜




Quase arranquei a porta do quarto 4 ao entrar. Meu Pequeno Príncipe estava deitando na cama e um monte de cobertas velhas o cobria, sua bochecha estava vermelha devido a febre e seus olhos amarelinhos. Sua blusinha do Popeye estava um pouco larga e seu rostinho mais fino. Quando ele me viu abriu um sorriso e bateu a mãozinha na cama indicando aonde ele queria que eu sentasse.


– Oi meu amor, fiquei sabendo que alguém está dodói. - beijei sua testa e suas bochechas.


– Acho que sou eu. - sua voz estava rouca.


– Vim cuidar de você. - o tirei de cama e o aninhei em meu colo.


Não dizemos nada, apenas ficamos curtindo um ao outro por um tempinho curto. Pelo pouco que eu entendia de febre eu sabia que Anthony estava com a temperatura bastante elevada, sua pele chegava a queimar a minha.


– Meus olhos estão ardendo. - ele sussurrou.


– Já via passar, vou te levar ao médico. - tirei seu cabelo do olho.


– Senhora McQueen não deixou eu te ligar, eu estava com saudade.


– Shiiiiii, vai passar, eu estou aqui agora. Temos que aproveitar que a Senhora McQueen não esta para fugirmos. - seus dedinhos se enrolaram no meu cabelo e ele cheirou como havia feito a três semanas atrás. - Senhorita Ann, é muito boa e quer seu bem. Ela adora você.


– Como chegou até aqui? - seus olhos estavam fechados.


– Liguei para Esme, aquela minha amiga que conhecemos no Central Park e ela me ensinou um caminho pelo fundo que já da quase aqui no seu quarto. Você sabia que ela já foi diretora desse orfanato?


– Não, como você soube?


– Hoje eu iria tomar café com ela e quando liguei pra desmarcar, ela me contou, mas foi bem rapidamente. - sorri. - Vamos?


– Sim. - ele agarrou no meu pescoço mais forte.


O peguei em meu colo e joguei uma coberta no seu corpo para tampar as pernas e os bracinhos. Senhorita Ann estava segurando a porta para facilitar nossa passagem.


– Muito obrigada, senhorita Ann. - beijei seu rosto e a olhei agradecida.


– Não precisa agradecer, eles são como meus filhos. Vou te passar meu celular me de notícias.


– Darei assim que tiver um diagnóstico. - dei vários beijinhos na testa de Anthony que dormia no meu colo. - A febre deve estar alta, ele não consegue ficar com os olhos abertos.


– Ontem, chegou aos 41 graus. - ela me olhou sentida.


– Deixa eu ir, antes que Senhora McQueen chegue.


Entramos no carro e Silvestre me entregou uma sacola com algumas roupinhas que eu havia pedido pra ele comprar em alguma loja ali perto. Não era nada parecido com aquelas que Dorota havia comprado, mas eram melhores que as que ele usava. Remexi nas sacolas e achei um pijama de frio. O deitei no banco de trás do carro e o vesti. Ele não acordou, não se mexeu, eu já estava ficando preocupada.


– Senhorita foi o máximo que consegui achar, vamos para casa? - Silvestre perguntou.


– Está ótimo Silvy, vamos para o hospital. Não posso levá-lo assim para casa. - limpei as lágrimas dos meus olhos. - Nunca o vi assim, ele tem que sarar logo. - o peguei novamente e o abracei forte.


– Ele vai ficar bem. - ele suspirou. - Sem querer me intrometer, mas acho que deveria ligar para os seus pais. Eles iriam querer saber.


– Depois que ele for consultado eu ligo. Precisamos chegar logo no hospital.




A ala pediátrica não estava lotada, graças a Deus. Apenas duas pessoas estavam na frente de Anthony. Me sentei no sofá e coloquei minha mão em sua testa pela milésima vez um uma hora. Ele ainda estava com febre. Seu corpinho tremia em meus braços e seus dentes batiam. O segurei mais perto de mim quando a secretária me chamou para fazer a ficha.


– Seu nome, por favor?


– Isabella D'Albert Swan Van der Woodsen. - a olhei impaciente


– Como chama a criança?


– Anthony. Somente Anthony.


– Só aguardar, ele será o próximo.


– Quem está atendendo? - perguntei


– São dois médicos, ambos Cullen. - ela disse de má vontade.


Poucos minutos de passaram quando chamaram por meu nome. Aquela voz grossa e extremamente sexy fez meu corpo inteiro tremer. Não sabia o porque, nunca havia sentindo algo tão incomum assim. Entrei na sala branca com alguns bichinho e fechei a porta atrás de mim. Anthony acordou assustado.


– Oi Bella. - ele sussurrou.


– Oi meu amor, você ainda está sentindo dor? - perguntei baixinho.


– Não, quando você está comigo tudo melhora. - ele agarrou meu pescoço e beijou minha bochecha.


– Oh, meu amor. Mas você ainda está com febre. Vamos consultar e depois vamos pra casa.


– Ok, posso dormir mais?


– Será que vocês querem dividir comigo o que está acontecendo com o garotão.


Me virei para ver de quem era aquela voz rouca e fiquei paralisada. Oh meu Deus, não é possível.


Ora, Ora, vê se não é a Menina do Café. - o cara/doutor dos cabelos de cor estranha e bagunçados disse com seu sorriso torto encantador.

http://www.polyvore.com/111/set?id=74574214– link da roupa que a mãe da Bella escolheu. E roupa que Anthony estava quando Bella chegou no orfanato


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Notas finais do capítulo

N/A Me sigam no twitter eu sempre aviso quando vai ter post ou algo sobre a fic, me mandem uma mention dizendo que segue minha história só pra saber. @lauanib

As perguntas de hoje são: - quem já teve um amor a primeira vista?
- qual decisão vocês acham que Bella tomou em relação a Anthony?
- Quem quer matar a S. McQueen?

um beijo, agradeço a todas por não me abandonarem. Quer for nova, escreva pra mim, SOU NOVA AQUI, BEIJOS SUA PUT@
Lalá.


N/T (Nota da Talita, adorei esse meu espaço. hihihi) Gente estava dando uma olhada nos comentários, muitas pessoa só escrevem uma palavra, vamos comentar mais. Comentem, recomendem, é muito importante para nos saber o que vocês estão pensando, critiquem também. Quero TODAS comentando.

Já que eu já li o capítulo vou responder as perguntinhas aqui, as vezes pode servir de motivação. Nunca tive um amor a primeira vista, sou muito nova ainda. *chora*. Não sei qual foi a decisão, juro que não tenho ideia, mas será que podemos saber logo? E sobre a vaca da McQueen, deixa Bella ver Anthony todos os dias ou eu mando minha gangue te matar.

Doutor Cullen charmoso, quero mais, quero mais.

beijos.