Estávamos a caminho da casa dele para pegar as coisas dele e agora começava a chover. E comecei a pensar. Será que era para eu e ele ficarmos juntos? Afinal sempre houve algo nós impedindo, antes era o meu medo de me declarar, escolas diferentes, Milena e as Denalis. Sempre houve algo no nosso caminho, isso era um sinal, mas um sinal de que nosso amor suporta todas as pedras em nosso caminho ou de que não era para ficarmos juntos? Não queria me afastar dele, não o queria longe de mim, mas parecia que tudo conspirava para isso.

(...)

–Será que estaremos salvos lá? – perguntei.

Ele me olhou, agachou-se e pegou as minhas mãos.

–Temos seguranças e ninguém além da minha família e os vizinhos de lá sabem daquela casa.

–Nem mesmo ela?

–Nenhuma delas sabem, fique tranquila, Elena.

Levantei-me bruscamente, nada podia ou conseguiria me acalmar. Nunca me senti tão insegura quanto agora, eu sabia que tinha uns guardas aqui, mas mesmo assim eu estava muito nervosa me sentia como a personagem principal daquela novela da cor do pecado a Preta que no caso vivia com medo de que a Barbara – a vilã – atrapalhasse seu relacionamento com o Paco, pois ela sabia do que aquela mulher era capaz.

Sai para fora da casa, estava chovendo era um dia negro. Sentei-me na grama e me apoiei na árvore.

–O que está acontecendo Elena? – ele disse claramente preocupado e meio receoso.

Ele estava ao meu lado, podia sentir a presença dele, mas não me virei para encara-lo, não queria que isso fosse mais doloroso para nos dois.

–Preciso te contar algo... – Algo que eu sei que vai nos machucar, pensei.

–Eu reparei que você estava meio avoada que parecia preocupada com algo só não sabia o que ate agora...

–Então você sabe o que eu irei dizer não é? – eu disse fechando meus olhos.

Ouvi seus passos eles eram lentos e quando eles pararam ouve um silencio insuportável pela minha parte e a dele. Sabia que ele estava me encarado agora e isso só estava me matando mais ainda e aquele olhar só me deixava mais ainda com aquela dor que não era sentida somente na minha mente como no meu peito.

–Quero ouvir por você. Quero ouvir que estou pensando errado que você não vai me dizer o que eu estou pensando. – mordi meu lábio e tentei segurar o meu choro, mas era obvio que ele não tentava o mesmo, pois sua voz saiu meio chorosa.

–O que eu irei dizer é uma conclusão que me machuca, mas foi a que eu cheguei Damon. Sabe andei me perguntando o porquê de as coisas entre nós nunca darem completamente certo. Andei pensando em tudo que aconteceu conosco desde que nós conhecemos e estou me perguntando se o nosso destino é ficarmos juntos. Sabe é como se tivesse sempre um obstáculo entre nós... – para o meu erro eu abri meus olhos e pude ver em seus olhos o desespero e aquilo me machucou mais ainda.

–Talvez não seja nosso destino ficarmos juntos, mas nós podemos fazer nossos próprios destinos e fazer com que seja você e eu no final.

–E se não pudermos Damon? Você não vê o que anda acontecendo? Talvez não seja para ficarmos juntos, talvez esse seja os nossos destinos, não ficarmos juntos. - Eu senti as lagrimas escorrerem por meu rosto depois de dizer aquelas dolorosas palavras. A chuva ficou mais forte.

–Ok, mas então pode não ser nosso destino ficarmos juntos, mas não é melhor aproveitarmos enquanto podemos ficar juntos? Afinal talvez você esteja certa, mas tem algo que nós uni, você entende, Elena? Algo nós uni para ficarmos juntos e finalmente conseguiu nós unir, não podemos destruir o que temos, pelo menos ate quando nós for permitido, não vamos destruir nós destruir, não acabe com a melhor coisa que eu tenho. – eu chorei mais, mas tentei conter meu choro.

–Acha que é fácil para mim dizer essas coisas? Também não quero acabar com o que temos, pois gosto do que temos juntos. Não quero terminar com você, mas parece que esse é o certo.

–Elena – ele pegou no meu rosto. – isso é o que elas querem que você pense, não de esse gosto á elas. Não acabe com o que temos, não acabe comigo e com meu coração. – vi seus olhos se encherem de lagrimas e ele começou a chorar e eu também.

–Eu não quero fazer isso e você sabe muito bem. Você sabe que eu não estarei acabando só com o que temos, estarei acabando com você e comigo.

–Então não acabe conosco. – ele disse desesperado segurando o meu rosto. Eu queria virar o meu rosto não queria vê-lo daquele jeito, queria desesperadamente acabar com isso, com essa dor que se formava no meu peito.

Tentei pensar o que era difícil agora eu não sabia se continuava ou não com isso. Minha cabeça girava. Era difícil saber se eu escolhia o que parecia mais certo que era deixa-lo ou ouvia meu emocional, meu coração, e continuava com ele e acabava com essa tortura. Fechei meus olhos e tentei me acalmar e pensar.

–Sabe fazer isso não está sendo fácil para mim, afinal ainda tenho sentimentos por você e talvez você não saiba o quanto essa ideia está acabando comigo também. Achei que tinha sofrido o bastante por alguém, mas parece que o destino adora me iludir e me machucar. – eu disse e voltei a sentir as lagrimas escorrendo pelo meu rosto junto com a chuva.

Ele soltou o meu rosto e se afastou um pouco podia ouvi-lo chorando. Essas pequenas coisas me machucou mais ainda.

–Mas eu sei que eu simplesmente não consigo mais ficar sem você, pois você é a base da minha vida, você é pessoa que quero ver todo dia, a que me faz me sentir a pessoa mais sortuda do mundo só por estar com você. Não posso te deixar por mais correto que possa parecer, pois á algo dentro de mim que me impede de te deixar, pois eu te amo como nunca amei ninguém na minha vida! – gritei para que ele me ouvisse. E por fim abri meus olhos e o vi sorrir e me abraçou bem forte e eu retribui o abraço na mesma intensidade. A chuva começou a ficar mais fraca.

–Nunca fale em me deixar de novo, pois eu também te amo assim e sei também que não consigo ficar sem você. – ele me soltou e segurou meu rosto com a sua mão. – E você é o meu tudo o motivo de eu acordar todo dia e saber que não preciso ficar com uma mulher para tentar suprir aquele vazio, pois com você ele não existe, você me completa, Elena. Você é quem eu amo e com certeza é com quem eu vou ficar, pois eu irei lutar ate o fim por você. – eu sorri.

–Também irei lutar por você ate o fim, pois não quero perder esse sentimento de novo. Na verdade eu não quero perder você de novo. – inclinei-me na direção dele e o beijei.

Nós nos beijamos de modo voraz, era como se não tivéssemos nós beijado a mais mil anos. Suas mãos rondavam meu corpo rapidamente e ele beijou meu pescoço, pude sentir a excitação começando a passar por mim.

Escrito por: Lisbeth

– É melhor entramos e nos esquentarmos – Sussurra no meu ouvido e eu sorrio.

– Eu pensei em uma forma ótima para nos esquentarmos – Digo e ele ri.

Me pega no colo e entramos dentro de casa, pouco ligamos para estarmos molhando a casa toda. Por mais que estivéssemos molhados, eu sentia meu sangue ferver, e estava louca para tê-lo pra mim mais uma vez.

Fomos para o quarto e ele me colocou na cama e começou a tirar sua roupa, aproveitei e comecei a tirar a minha também. Agora estávamos os dois totalmente nus, olhando um para o outro.

– Você está ainda mais bela – Ele diz se aproximando.

– E você mais gostoso – Digo rindo e o puxando para um beijo profundo.

O contato do nosso corpo um pouco úmido, por causa da chuva, fez com que eu gemesse, era incrível como parecia tudo quente. Eu estava fervendo, e o motivo era ele, sempre será ele, só ele me faz ficar assim.

– Senti falta disso – Eu digo quando ele começa a descer seus beijos pelo meu pescoço. – Ahhh – Gemo fechando os olhos quando ele chega ao vão do meu seio.

– Parece que faz anos que não sinto você assim – ele diz beijando minha barriga. – Céus Elena eu preciso muito de você...

– E eu de você Damon – Digo e ele levanta e me olha sorrindo.

– Sei que poderia prolongar essa noite, mas... – Ele começa a dizer e eu o puxo com força para cima de mim, o beijando com fúria.

– Sem enrolação – Digo e ele ri, dando ainda mais intensidade ao nosso beijo.

Suas mãos vão deslizando pelo meu corpo, apertando as partes que mais me fazem ofegar e gemer em seus lábios. E olha que estávamos apenas trocando uns amassos e eu já estava assim.

Ele para de me beijar e vasculha a gaveta do criado mudo do lado da cama, fala um palavrão e se levanta e vai correndo para o banheiro. Seu membro já estava ereto, me dando uma visão muito tentadora, mordo o lábio para não rir, provavelmente ele está procurando uma camisinha.

– Achei – Ele diz segurando um pacotinho prata o que me fez dar uma gargalhada. – Que bom que acha graça.

Ele pula na cama e sobe em cima de mim e começa a me beijar novamente, sem quebrar o nosso beijo, ele pega o pacotinho, o rasga e coloca em si mesmo, controlei o riso, não queria estragar esse momento, não aguentaria ficar longe dele mais tempo!

– Damon! – Grito quando ele me penetra de uma só vez e bruto.

Suas estocadas eram firmes, fortes, e rápidas, parecia que ele queria colocar pra fora tudo o que estava sentindo, tudo que ficou reprimido por esses dias. Eu gemia cada vez mais alto, libertando-me de todas as angustias, medos e claro me entregando ao prazer que ele sempre me proporciona.

Ele nos vira, me deixando por cima, para não quebrar nosso momento em cavalgo com rapidez em cima dele, fazendo-o gemer meu nome loucamente, me excitando cada vez mais. Ele se senta, e começa a brincar com meus seios, me alucinando, me torturando, diminuo o ritmo propositalmente e ele morde o bico do meu seio, fazendo-me gritar de prazer e dor. Rebolo firme em seu membro.

– Isso! Assim Lena, eu gosto assim – Ele praticamente grita em meio a seus gemidos.

Esse momento está diferente de todos os momentos entre nós, está tudo mais intenso, mas selvagem, ele nos vira de posição, ficando mais um vez por cima de mim, e começa a estocar lento, me frustrando, por querer mais.

– Mais rápido Dam... – Eu peço e ele sorri.

Ele sai de dentro de mim e volta estocando rápido e fundo, me fazendo gozar loucamente, ele continua, com mais velocidade, mais força, eu ainda aguentava, investia meu quadril contra o dele, dando ainda mais intensidade. Aquele orgasmo não havia me saciado, eu precisava de mais, precisa ir com ele.

– Vem Dam, vem comigo – Eu peço e ele se aproxima do meu ouvido, primeiro dando uma leve chupada, para depois mordê-lo.

– Diz que é minha – Ele começa a estocar lento, esperando eu dizer. – Porque eu só sou seu, todinho seu...

Ele retira seu membro e o coloca, mas lentamente, me fazendo gemer longamente, a cada medida que sentia seu membro entrando em mim.

– Sou sua, totalmente sua – Eu sussurro e ele começa a estocar forte, com um sorriso nos lábios.

A medida que nosso corpo se encontrava, eu sentia que estava perto novamente, eu ainda não conseguia acreditar que Damon aguentou esse tempo todo, e com uma estocada rápida e profunda, gozamos ao mesmo tempo! E eu me senti livre, me senti inteira. Ele cai por cima de mim, enquanto recupera o folego, eu tentava acalmar as batidas do meu coração que estavam aceleradas.

Ele sai de dentro de mim, me fazendo sentir um vazio, retira a camisinha e deita do meu lado, me puxando para seu peito, e meu coração e meu corpo se aquece com o seu, consigo escutar as batidas do seu coração, que incrivelmente estava no mesmo compasso que o meu. Damon pega minha mão e entrelaça meus dedos com o seu, e não foi preciso dizer mais nada.

(...)

–Damon. – eu disse depois de um tempo.

Não queria acabar com esse lindo momento, mas eu sabia que tínhamos que ir, antes que ficasse muito tarde.

–Sim? – ele disse me encarando com ternura e com um sorriso bobo em seu rosto.

–Odeio dizer isso, mas precisamos ir.

–Infelizmente você tem razão, por enquanto aqui não é seguro. Vem vamos... – ele disse e me deu um longo beijo.