Hostility escrita por wade
Notas iniciais do capítulo
todo mundo me matando em 3, 2,
HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY *-----------------*
mil desculpas suas lindas... n vou flar mt aqui; só que eu tava sem pc essas semanas... então pfvr me perdoem
o próximo sai semana que vem sem falta!!
obrigada pelos comentários ♥33
boa leituraa!!!
– Então ele tentou me ajudar, mas meu cabelo ficou verde!
Gargalhei. Aqueles dois eram demais.
– A culpa foi sua... Não me disse que era para misturar a tinta.
– Pensei que fosse óbvio Armin.
– Não consigo te imaginar de cabelo verde. – disse em meio aos risos.
– Só digo uma coisa: verde não é a minha cor! – Alexy riu e depois me encarou. – Mas a cor daquele ali é vermelho!
Virei para trás e encontrei o ruivo. Ele sorriu e eu senti meu rosto corar.
– Estava te esperando no pátio.
– Eu resolvi ficar com os meninos um pouco... Castiel esses são Alexy e Armin.
– Hey! – os três sorriram. – Meninos, se importam se eu roubar a Allie um pouquinho?
– Claro que não! – Armin sorriu.
Castiel puxou minha mão e me levou para o pátio. Lysandre não estava lá.
– É impressão minha ou vou ter que ficar de olho nos novatos? – ri.
– Claro que não! Mas cadê o Lysandre?
– Espero mesmo que não. Ele está com Rosalya.
– Fomos trocados? – perguntei.
– Olhe pelo lado bom: estamos sozinhos
Ele me puxou de encontro ao seu corpo e selou nossos lábios.
– Vou viajar amanhã. – Castiel disse assim que nos separamos. – Para New York.
– Vai demorar? – só a ideia de ficar longe dele me deixou chateada.
– Devo voltar no final de semana. Vou ir ver meus pais... Eles me ligaram ontem.
– Okay. Assim que voltar vamos ver os lagos. Promete?
– Só se me der um beijo. – ele riu.
O lábio dele ainda estava inchado, e minha bochecha doía bastante, mas a dor parecia evaporar quando estávamos nos beijando.
– Hum-hum – alguém pigarreou e eu me soltei de Castiel. – Alison, a diretora quer falar com você.
– Ahhh... Lysandre. Oi. – tentei sorrir, mas por algum motivo, a presença de Lysandre era incômoda. – Claro, já estou indo.
– Te encontro no final da aula? – Castiel perguntou e eu assenti.
Fui até a sala da diretora pensando no que eu tinha feito dessa vez; mas não achei nada de errado e resolvi não fugir.
– A senhora me chamou? – perguntei assim que entrei.
– Sim, sente-se. Bom Alison, Nathaniel concordou em te ajudar; portanto terá monitoria à tarde nas terças, quintas e sextas.
MERDA!
– Creio que não é necessário, senhora.
– É mais que necessário. Seu pai também acha.
– Tudo bem.
– Enfim, você também terá uma atividade extracurricular. E é obrigatório! Mas poderá escolher entre o clube de jardinagem e o clube de basquete.
Qual o menos pior?
– Hum... O clube de jardinagem.
– Tudo bem. É só isso.
Saí da sala de luto pelas tardes livres que eu havia perdido. Senti alguém segurar meu pulso e me virei, assustada. Encontrei um par de olhos dourados.
– Nathaniel.
– Oi. – ficamos nos encarando, sem dizer nada até que ele desviou o olhar, entregando a culpa.
– Tenho que ir... – disse e puxei meu braço.
– Por favor, me escuta. Eu só quero me desculpar. Fui um idiota!
– Concordo.
– Alison, sei que está brava comigo, e com razão, mas tenta me entender também! Fiquei com raiva; você me trocou pelo Castiel e não adianta negar! – ele fitou o chão e depois voltou a falar mais baixo. – Vi vocês dois no pátio.
Só então me dei conta de que eu era a errada da história. Por mais que não fosse minha intenção, eu havia brincado com Nathaniel.
– Eu... – estiquei a mão para tocar o rosto dele, mas desisti no meio do caminho. Já tinha feito minha escolha, e consolá-lo era a pior coisa a fazer. – Eu gosto dele.
Nathaniel mordeu o lábio inferior e assentiu.
– Não vai dizer que vou me arrepender? – perguntei.
– Mais cedo ou mais tarde você vai ver que eu estou certo, Allie. – ele deu um sorriso fraco. – Vejo você hoje à tarde.
~
– Anda miss. Deixa de ser preguiçosa, vai ser legal.
– Nem acredito que vou dizer isso, mas concordo com o Alexy. – Armin sorriu. – É sexta!
– Okay! Eu vou.
– Yeah! – Alexy comemorou. – Agora vai tomar banho que eu vou escolher sua roupa.
– Quero só ver. – peguei a toalha e fui para o banheiro.
Era sexta à noite e iria ter apresentação de uma banda amadora no The Last Chance – um bar perto da casa dos meninos –; depois de uma semana cheia, acabei aceitando a diversão.
Nathaniel era um ótimo professor, mas muito insistente também e não me deixava ir embora com qualquer dúvida. O que me fazia perder a tarde inteira para os estudos. Mas era bom ficar com ele; não éramos mais tão próximos, mas ainda havia sobrado um pouquinho da amizade.
Lysandre já não me evitava tanto mais, e até havia me mostrado a letra de uma música, apesar de negar meu pedido para cantá-la. Castiel me mandava mensagens a todo instante, mas a saudade aumentava também. Nunca pensei que sentiria tanta falta de alguém que havia acabado de conhecer.
Mas eu passava a maior parte do tempo com Alexy e Armin. Os gêmeos eram incríveis e apesar de terem as ideias completamente opostas, nos divertíamos muito. Apesar de eu ficar mais à vontade com Alexy.
Saí do banho e fui para o quarto.
– Miss, suas roupas são incríveis! Não sei como você consegue usar jeans e moletom com um guarda-roupa assim. – sorri.
– Prefiro não chamar atenção. Enfim, cadê o Armin?
– Se encantou com seu videogame. Mas você tem que se arrumar... Já tá ficando tarde.
Só então ele me mostrou a roupa que havia escolhido. Era um vestido tomara que caia preto, com o corpete bordado com pedras vermelhas. A parte de baixo era com pregas, e a anágua o deixava levemente rodado. Alexy ainda havia pegado uma meia calça, um par de ankle boots e um sobretudo preto.
– Deve estar fazendo uns nove graus lá fora... Quer me matar de hipotermia? – perguntei.
– Deixa de ser dramática, miss. – Alexy sorriu. – O sobretudo é forrado e aposto que no meio da noite você vai ficar com calor.
– Se você diz... Vou me trocar então.
Alguns minutos depois, ele me ajudou a fechar o zíper do vestido, que estava extremamente apertado no corpete, e começou a minha superprodução, de acordo com ele. Quando acabou eu me encarei no espelho.
Uau!
Eu estava maravilhosa. A maquiagem estava muito pesada, com os olhos muito carregados de delineador preto, e esfumaçados nos cantos. A boca muito marcada com um batom vinho. Ele prendeu meu cabelo no alto da cabeça, fazendo com que caísse em cascatas onduladas por minhas costas.
– Nossa, Alexy... Você arrasou! – ri.
– Fico feliz que tenha gostado, miss! – ele deu um sorriso tímido. – Mas já está ficando tarde... Vamos?
– Okay! – Alexy saiu do quarto e eu terminei de calçar. Vesti o sobretudo e me encarei no espelho mais uma vez. Toquei a pele pálida do meu pescoço e era como se estivesse faltando alguma coisa.
Abri a primeira gaveta da minha cômoda e tirei uma pequena caixa forrada com veludo. Respirei fundo e a abri, retirando o colar de dentro dela. Era um colar simples, mas lindo; era prata com um rubi que parecia roubar toda a luz do ambiente. A única coisa que havia restado da minha mãe.
– Allie... Vai demorar muito?
– Não... Já estou pronta. – me virei para encarar Armin.
– Nossa... Você está muito bonita, Allie.
– Obrigada... Será que você poderia... ? – perguntei me referindo ao colar.
O moreno se aproximou e logo meu pescoço já não estava vazio mais.
Pov’s Lysandre
Alison, 19h43min
“Hey Lys! Hoje vai ter música ao vivo no The Last Chance... Espero você lá! Beijos!”
Reli a mensagem pela décima vez.
– São 18 dólares. – o taxista falou.
Entreguei-lhe uma nota de 20 dólares.
– Fica com o troco. – disse e desci do táxi.
Coloquei as mãos nos bolsos da minha jaqueta tentando, em vão, aquecê-las. Encarei o edifico que estava na minha frente. As letras em neon verde chamavam toda a atenção em uma noite tão escura. A última vez que entrei no bar fora meses atrás com Castiel e Debrah; na noite em que “tudo aconteceu”.
Ignorei tal pensamento e segui para a entrada. O lugar cheirava a carpete molhado com cerveja mofada, só em pisar ali já fiquei meio entorpecido; ainda sim o ambiente era agradável. No palco havia uma banda amadora que tocava uma música que eu não reconheci.
O bar estava cheio e eu já estava quase perdendo as esperanças de encontrar Alison ali. Fui até o balcão e logo o barman apareceu e perguntou o que eu queria.
– Uma Heineken. – ele saiu e logo voltou com uma garrafa. Dei um longo gole na cerveja antes de uma garota loira se sentar do meu lado.
– Lysandre! Que bom te encontrar aqui!
Olhei para aqueles olhos verdes. Eu conhecia essa garota de algum lugar...
–Hum... É. Oi.
– Não se lembra de mim? Leana... A prima da Alison.
– Ah... Boa noite Leana.
– Pode me chamar de Lea! Enfim, tá sozinho?
– Na verdade, estou esperando sua prima.
– Enquanto ela não vem, dança comigo?
– Talvez mais tarde... Prefiro terminar de beber. – apontei para minha cerveja e ela assentiu.
– Ahhh... Claro. Vou dar uma volta, até.
Ela saiu e eu terminei minha bebida sem ver nenhum rosto conhecido. Resolvi dar uma volta antes de ir embora. Já estava na porta quando águem me chamou.
– Lysandre!
Olhei para trás e encontrei um par de olhos violetas sorridentes.
– A-Alison? – perguntei incerto, já que ela estava muito diferente.
– Pensei que não ia vir. – ela falou tão baixo que se não estivéssemos perto, eu não teria escutado.
– Eu estava te procurando. – encarei-a fixamente e ela devolveu o olhar. Seus olhos violetas contrastavam nitidamente com o delineador preto que os envolvia. O vestido era justo e marcava cada curva do corpo da garota, e fazia com que ela ficasse incrível. Incrível e bem... Sexy.
– Hey Lysandre. – desviei o olhar de Alison e encarei os garotos que se aproximavam.
– Hey Alexy, Armin.
– Então... O que achou da miss? Eu que a arrumei. – Allie corou violentamente e os meninos riram.
– Bem... – sorri. – Ela está muito bonita.
– Vamos pegar alguma coisa para beber, vocês querem? – Armin perguntou.
Neguei e Allie também; os meninos foram para o balcão e mais uma vez eu fiquei sozinha com a garota.
– Rosalya não vem?
– Ela disse que não ia demorar. Então... Tá gostando daqui?
– Muito! – ela deu um risinho. – Principalmente da banda! O repertório é ótimo.
Ficamos conversando sobre algumas bandas e logo os garotos voltaram. Armin arrastou Allie para o meio da pista de dança.
– Alison é uma boa garota, não? – Alexy perguntou.
– É... – respondi meio sem entender a pergunta.
– Qual é, Lysandre! – ele riu. – Percebi como você olha pra ela.
Ele sabe.
– Como?
– Creio que não preciso explicar. Enfim, Castiel sabe?
– Não. – respondi.
– Hum... Okay. Bom, vou dar uma volta. – ele saiu e eu fiquei tentando imaginar se Alison também sabia.
Meus pensamentos foram interrompidos quando começou a tocar Saturday Night – Misfits. Ah! Como eu amo essa música.
Alison logo surgiu com Rosalya e Leigh.
– Lys! Dança comigo? – Allie perguntou enquanto puxava minha mão. – Armin está cansado! – ela riu.
– Ahm... Creio que eu não seja o melhor dançarino.
– Caralho, Lys! Vai recusar Misfits?
Belo argumento, mas quando chegamos à pista de dança, a música acabou. Comecei a rir, o que deixou Allie furiosa.
– Isso é sacanagem!
– Bom, a música acabou... Vamos voltar. – disse me referindo ao lugar onde Rosa e Leigh estavam.
– De maneira alguma! A próxima música vai ser a música; você vai ver.
– Tem certeza? – perguntei ainda rindo.
– Claro! Vai ser a nossa música.
Continuei sorrindo, mas a graça acabou quando os primeiros acordes de I don't wanna miss a thing – Aerosmith começou a tocar. Pode pensar que era bobeira minha, mas a determinação com que Alison falou que aquela seria a “nossa música” me fez imaginar diversas coisas.
Coloquei minhas mãos em sua cintura e percebi que ela tremia.
– Alison? – ela assentiu e depois colocou a cabeça em meu peito.
Quase não nos mexíamos enquanto dançávamos, mas o simples fato de estarmos ali e nos tocando parecia ser o suficiente para ambos. Instintivamente meus dedos deslizaram por sua nuca e eu senti seu corpo se contraindo um pouco. Ela me apertou com mais força em seu abraço.
– Lysandre... – ela sussurrou e se afastou um pouco de mim. Meu corpo sentiu tanta falta da proximidade do seu que chegou a doer. Paramos de dançar enquanto a música continuava. – Tenho que ir.
– Alison... Fica.
– Acho melhor eu ir. – ela deu um sorriso sem graça e se virou.
Segurei seu braço e ela me encarou assustada.
– Espero que não me odeie, Alison.
– E porque eu te odiaria?
Eu sabia que meu melhor amigo era louco por ela, e que ela retribuía o sentimento; mas naquele momento algo dentro de mim falou mais alto. Eu a queria, eu também nutria sentimentos por ela. A puxei para mais perto, e a aconcheguei em um abraço.
– Por isso.
Me aproximei calmamente, com medo da rejeição, mas Alison me surpreendeu quando envolveu meu pescoço e me puxou para mais perto. Seus lábios vieram de encontro aos meus, e um choque percorreu meu corpo. Pedi passagem e em seguida explorei sua boca de forma sutil; Alison segurou meu rosto com ambas as mãos e se inclinou um pouco mais para frente. Escorregou as mãos por meu pescoço e abraçou meus ombros; envolvi sua cintura tentando acabar com cada centímetro de espaço que separava nossos corpos. Depois de um longo instante, quando o ar faltou, ela separou o beijo, ofegando e com o rosto tão perto do meu, os olhos violetas ali, brilhando bem diante dos meus.
– Não consigo te odiar, Lys. Apenas a mim mesma; por gostar tanto do Castiel e ainda sim te beijar.
Aquilo doeu; simplesmente porque era verdade. Era dele que ela gostava.
– Então faça o melhor para nós, Alison. – mordi meu lábio inferior, tomando coragem para dizer as próximas palavras. – Isso nunca aconteceu.
Os olhos violetas brilharam ainda mais; e uma tímida lágrima rolou pela pele pálida de Alison.
– Claro.
And I just want to stay with you;
In this moment forever, forever and ever
E eu só quero ficar com você
Neste momento para sempre, para sempre e sempre
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ALISON VADIIIIIIIIIIAAAAAAAAAAAA heueheuheueheuheuehueheu pfvrrrr deixe sua opinião :ppppbeeeeeeeeijos ♥ até o próximo u____u