Hostility escrita por wade


Capítulo 10
Buscando pelo céu enquanto corro para o inferno


Notas iniciais do capítulo

todo mundo me matando em 3, 2,
HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY *-----------------*
mil desculpas suas lindas... n vou flar mt aqui; só que eu tava sem pc essas semanas... então pfvr me perdoem
o próximo sai semana que vem sem falta!!
obrigada pelos comentários ♥33
boa leituraa!!!



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– Então ele tentou me ajudar, mas meu cabelo ficou verde!

Gargalhei. Aqueles dois eram demais.

– A culpa foi sua... Não me disse que era para misturar a tinta.

– Pensei que fosse óbvio Armin.

– Não consigo te imaginar de cabelo verde. – disse em meio aos risos.

– Só digo uma coisa: verde não é a minha cor! – Alexy riu e depois me encarou. – Mas a cor daquele ali é vermelho!

Virei para trás e encontrei o ruivo. Ele sorriu e eu senti meu rosto corar.

– Estava te esperando no pátio.

– Eu resolvi ficar com os meninos um pouco... Castiel esses são Alexy e Armin.

– Hey! – os três sorriram. – Meninos, se importam se eu roubar a Allie um pouquinho?

– Claro que não! – Armin sorriu.

Castiel puxou minha mão e me levou para o pátio. Lysandre não estava lá.

– É impressão minha ou vou ter que ficar de olho nos novatos? – ri.

– Claro que não! Mas cadê o Lysandre?

– Espero mesmo que não. Ele está com Rosalya.

– Fomos trocados? – perguntei.

– Olhe pelo lado bom: estamos sozinhos

Ele me puxou de encontro ao seu corpo e selou nossos lábios.

– Vou viajar amanhã. – Castiel disse assim que nos separamos. – Para New York.

– Vai demorar? – só a ideia de ficar longe dele me deixou chateada.

– Devo voltar no final de semana. Vou ir ver meus pais... Eles me ligaram ontem.

– Okay. Assim que voltar vamos ver os lagos. Promete?

– Só se me der um beijo. – ele riu.

O lábio dele ainda estava inchado, e minha bochecha doía bastante, mas a dor parecia evaporar quando estávamos nos beijando.

– Hum-hum – alguém pigarreou e eu me soltei de Castiel. – Alison, a diretora quer falar com você.

– Ahhh... Lysandre. Oi. – tentei sorrir, mas por algum motivo, a presença de Lysandre era incômoda. – Claro, já estou indo.

– Te encontro no final da aula? – Castiel perguntou e eu assenti.

Fui até a sala da diretora pensando no que eu tinha feito dessa vez; mas não achei nada de errado e resolvi não fugir.

– A senhora me chamou? – perguntei assim que entrei.

– Sim, sente-se. Bom Alison, Nathaniel concordou em te ajudar; portanto terá monitoria à tarde nas terças, quintas e sextas.

MERDA!

– Creio que não é necessário, senhora.

– É mais que necessário. Seu pai também acha.

– Tudo bem.

– Enfim, você também terá uma atividade extracurricular. E é obrigatório! Mas poderá escolher entre o clube de jardinagem e o clube de basquete.

Qual o menos pior?

– Hum... O clube de jardinagem.

– Tudo bem. É só isso.

Saí da sala de luto pelas tardes livres que eu havia perdido. Senti alguém segurar meu pulso e me virei, assustada. Encontrei um par de olhos dourados.

– Nathaniel.

– Oi. – ficamos nos encarando, sem dizer nada até que ele desviou o olhar, entregando a culpa.

– Tenho que ir... – disse e puxei meu braço.

– Por favor, me escuta. Eu só quero me desculpar. Fui um idiota!

– Concordo.

– Alison, sei que está brava comigo, e com razão, mas tenta me entender também! Fiquei com raiva; você me trocou pelo Castiel e não adianta negar! – ele fitou o chão e depois voltou a falar mais baixo. – Vi vocês dois no pátio.

Só então me dei conta de que eu era a errada da história. Por mais que não fosse minha intenção, eu havia brincado com Nathaniel.

– Eu... – estiquei a mão para tocar o rosto dele, mas desisti no meio do caminho. Já tinha feito minha escolha, e consolá-lo era a pior coisa a fazer. – Eu gosto dele.

Nathaniel mordeu o lábio inferior e assentiu.

– Não vai dizer que vou me arrepender? – perguntei.

– Mais cedo ou mais tarde você vai ver que eu estou certo, Allie. – ele deu um sorriso fraco. – Vejo você hoje à tarde.

~

– Anda miss. Deixa de ser preguiçosa, vai ser legal.

– Nem acredito que vou dizer isso, mas concordo com o Alexy. – Armin sorriu. – É sexta!

– Okay! Eu vou.

– Yeah! – Alexy comemorou. – Agora vai tomar banho que eu vou escolher sua roupa.

– Quero só ver. – peguei a toalha e fui para o banheiro.

Era sexta à noite e iria ter apresentação de uma banda amadora no The Last Chance – um bar perto da casa dos meninos –; depois de uma semana cheia, acabei aceitando a diversão.

Nathaniel era um ótimo professor, mas muito insistente também e não me deixava ir embora com qualquer dúvida. O que me fazia perder a tarde inteira para os estudos. Mas era bom ficar com ele; não éramos mais tão próximos, mas ainda havia sobrado um pouquinho da amizade.

Lysandre já não me evitava tanto mais, e até havia me mostrado a letra de uma música, apesar de negar meu pedido para cantá-la. Castiel me mandava mensagens a todo instante, mas a saudade aumentava também. Nunca pensei que sentiria tanta falta de alguém que havia acabado de conhecer.

Mas eu passava a maior parte do tempo com Alexy e Armin. Os gêmeos eram incríveis e apesar de terem as ideias completamente opostas, nos divertíamos muito. Apesar de eu ficar mais à vontade com Alexy.

Saí do banho e fui para o quarto.

– Miss, suas roupas são incríveis! Não sei como você consegue usar jeans e moletom com um guarda-roupa assim. – sorri.

– Prefiro não chamar atenção. Enfim, cadê o Armin?

– Se encantou com seu videogame. Mas você tem que se arrumar... Já tá ficando tarde.

Só então ele me mostrou a roupa que havia escolhido. Era um vestido tomara que caia preto, com o corpete bordado com pedras vermelhas. A parte de baixo era com pregas, e a anágua o deixava levemente rodado. Alexy ainda havia pegado uma meia calça, um par de ankle boots e um sobretudo preto.

– Deve estar fazendo uns nove graus lá fora... Quer me matar de hipotermia? – perguntei.

– Deixa de ser dramática, miss. – Alexy sorriu. – O sobretudo é forrado e aposto que no meio da noite você vai ficar com calor.

– Se você diz... Vou me trocar então.

Alguns minutos depois, ele me ajudou a fechar o zíper do vestido, que estava extremamente apertado no corpete, e começou a minha superprodução, de acordo com ele. Quando acabou eu me encarei no espelho.

Uau!

Eu estava maravilhosa. A maquiagem estava muito pesada, com os olhos muito carregados de delineador preto, e esfumaçados nos cantos. A boca muito marcada com um batom vinho. Ele prendeu meu cabelo no alto da cabeça, fazendo com que caísse em cascatas onduladas por minhas costas.

– Nossa, Alexy... Você arrasou! – ri.

– Fico feliz que tenha gostado, miss! – ele deu um sorriso tímido. – Mas já está ficando tarde... Vamos?

– Okay! – Alexy saiu do quarto e eu terminei de calçar. Vesti o sobretudo e me encarei no espelho mais uma vez. Toquei a pele pálida do meu pescoço e era como se estivesse faltando alguma coisa.

Abri a primeira gaveta da minha cômoda e tirei uma pequena caixa forrada com veludo. Respirei fundo e a abri, retirando o colar de dentro dela. Era um colar simples, mas lindo; era prata com um rubi que parecia roubar toda a luz do ambiente. A única coisa que havia restado da minha mãe.

– Allie... Vai demorar muito?

– Não... Já estou pronta. – me virei para encarar Armin.

– Nossa... Você está muito bonita, Allie.

– Obrigada... Será que você poderia... ? – perguntei me referindo ao colar.

O moreno se aproximou e logo meu pescoço já não estava vazio mais.

Pov’s Lysandre

Alison, 19h43min

“Hey Lys! Hoje vai ter música ao vivo no The Last Chance... Espero você lá! Beijos!”

Reli a mensagem pela décima vez.

– São 18 dólares. – o taxista falou.

Entreguei-lhe uma nota de 20 dólares.

– Fica com o troco. – disse e desci do táxi.

Coloquei as mãos nos bolsos da minha jaqueta tentando, em vão, aquecê-las. Encarei o edifico que estava na minha frente. As letras em neon verde chamavam toda a atenção em uma noite tão escura. A última vez que entrei no bar fora meses atrás com Castiel e Debrah; na noite em que “tudo aconteceu”.

Ignorei tal pensamento e segui para a entrada. O lugar cheirava a carpete molhado com cerveja mofada, só em pisar ali já fiquei meio entorpecido; ainda sim o ambiente era agradável. No palco havia uma banda amadora que tocava uma música que eu não reconheci.

O bar estava cheio e eu já estava quase perdendo as esperanças de encontrar Alison ali. Fui até o balcão e logo o barman apareceu e perguntou o que eu queria.

– Uma Heineken. – ele saiu e logo voltou com uma garrafa. Dei um longo gole na cerveja antes de uma garota loira se sentar do meu lado.

– Lysandre! Que bom te encontrar aqui!

Olhei para aqueles olhos verdes. Eu conhecia essa garota de algum lugar...

–Hum... É. Oi.

– Não se lembra de mim? Leana... A prima da Alison.

– Ah... Boa noite Leana.

– Pode me chamar de Lea! Enfim, tá sozinho?

– Na verdade, estou esperando sua prima.

– Enquanto ela não vem, dança comigo?

– Talvez mais tarde... Prefiro terminar de beber. – apontei para minha cerveja e ela assentiu.

– Ahhh... Claro. Vou dar uma volta, até.

Ela saiu e eu terminei minha bebida sem ver nenhum rosto conhecido. Resolvi dar uma volta antes de ir embora. Já estava na porta quando águem me chamou.

– Lysandre!

Olhei para trás e encontrei um par de olhos violetas sorridentes.

– A-Alison? – perguntei incerto, já que ela estava muito diferente.

– Pensei que não ia vir. – ela falou tão baixo que se não estivéssemos perto, eu não teria escutado.

– Eu estava te procurando. – encarei-a fixamente e ela devolveu o olhar. Seus olhos violetas contrastavam nitidamente com o delineador preto que os envolvia. O vestido era justo e marcava cada curva do corpo da garota, e fazia com que ela ficasse incrível. Incrível e bem... Sexy.

– Hey Lysandre. – desviei o olhar de Alison e encarei os garotos que se aproximavam.

– Hey Alexy, Armin.

– Então... O que achou da miss? Eu que a arrumei. – Allie corou violentamente e os meninos riram.

– Bem... – sorri. – Ela está muito bonita.

– Vamos pegar alguma coisa para beber, vocês querem? – Armin perguntou.

Neguei e Allie também; os meninos foram para o balcão e mais uma vez eu fiquei sozinha com a garota.

– Rosalya não vem?

– Ela disse que não ia demorar. Então... Tá gostando daqui?

– Muito! – ela deu um risinho. – Principalmente da banda! O repertório é ótimo.

Ficamos conversando sobre algumas bandas e logo os garotos voltaram. Armin arrastou Allie para o meio da pista de dança.

– Alison é uma boa garota, não? – Alexy perguntou.

– É... – respondi meio sem entender a pergunta.

– Qual é, Lysandre! – ele riu. – Percebi como você olha pra ela.

Ele sabe.

– Como?

– Creio que não preciso explicar. Enfim, Castiel sabe?

– Não. – respondi.

– Hum... Okay. Bom, vou dar uma volta. – ele saiu e eu fiquei tentando imaginar se Alison também sabia.

Meus pensamentos foram interrompidos quando começou a tocar Saturday Night – Misfits. Ah! Como eu amo essa música.

Alison logo surgiu com Rosalya e Leigh.

– Lys! Dança comigo? – Allie perguntou enquanto puxava minha mão. – Armin está cansado! – ela riu.

– Ahm... Creio que eu não seja o melhor dançarino.

– Caralho, Lys! Vai recusar Misfits?

Belo argumento, mas quando chegamos à pista de dança, a música acabou. Comecei a rir, o que deixou Allie furiosa.

– Isso é sacanagem!

– Bom, a música acabou... Vamos voltar. – disse me referindo ao lugar onde Rosa e Leigh estavam.

– De maneira alguma! A próxima música vai ser a música; você vai ver.

– Tem certeza? – perguntei ainda rindo.

– Claro! Vai ser a nossa música.

Continuei sorrindo, mas a graça acabou quando os primeiros acordes de I don't wanna miss a thing – Aerosmith começou a tocar. Pode pensar que era bobeira minha, mas a determinação com que Alison falou que aquela seria a “nossa música” me fez imaginar diversas coisas.

Coloquei minhas mãos em sua cintura e percebi que ela tremia.

– Alison? – ela assentiu e depois colocou a cabeça em meu peito.

Quase não nos mexíamos enquanto dançávamos, mas o simples fato de estarmos ali e nos tocando parecia ser o suficiente para ambos. Instintivamente meus dedos deslizaram por sua nuca e eu senti seu corpo se contraindo um pouco. Ela me apertou com mais força em seu abraço.

– Lysandre... – ela sussurrou e se afastou um pouco de mim. Meu corpo sentiu tanta falta da proximidade do seu que chegou a doer. Paramos de dançar enquanto a música continuava. – Tenho que ir.

– Alison... Fica.

– Acho melhor eu ir. – ela deu um sorriso sem graça e se virou.

Segurei seu braço e ela me encarou assustada.

– Espero que não me odeie, Alison.

– E porque eu te odiaria?

Eu sabia que meu melhor amigo era louco por ela, e que ela retribuía o sentimento; mas naquele momento algo dentro de mim falou mais alto. Eu a queria, eu também nutria sentimentos por ela. A puxei para mais perto, e a aconcheguei em um abraço.

– Por isso.

Me aproximei calmamente, com medo da rejeição, mas Alison me surpreendeu quando envolveu meu pescoço e me puxou para mais perto. Seus lábios vieram de encontro aos meus, e um choque percorreu meu corpo. Pedi passagem e em seguida explorei sua boca de forma sutil; Alison segurou meu rosto com ambas as mãos e se inclinou um pouco mais para frente. Escorregou as mãos por meu pescoço e abraçou meus ombros; envolvi sua cintura tentando acabar com cada centímetro de espaço que separava nossos corpos. Depois de um longo instante, quando o ar faltou, ela separou o beijo, ofegando e com o rosto tão perto do meu, os olhos violetas ali, brilhando bem diante dos meus.

– Não consigo te odiar, Lys. Apenas a mim mesma; por gostar tanto do Castiel e ainda sim te beijar.

Aquilo doeu; simplesmente porque era verdade. Era dele que ela gostava.

– Então faça o melhor para nós, Alison. – mordi meu lábio inferior, tomando coragem para dizer as próximas palavras. – Isso nunca aconteceu.

Os olhos violetas brilharam ainda mais; e uma tímida lágrima rolou pela pele pálida de Alison.

– Claro.

And I just want to stay with you;

In this moment forever, forever and ever

E eu só quero ficar com você

Neste momento para sempre, para sempre e sempre


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Notas finais do capítulo

ALISON VADIIIIIIIIIIAAAAAAAAAAAA heueheuheueheuheuehueheu pfvrrrr deixe sua opinião :ppppbeeeeeeeeijos ♥ até o próximo u____u



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