What Is To Be Popular? escrita por Apiolho


Capítulo 21
20 - Declaração em plena premiação


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde! *-*

Estou tão feliz em postar essa nota porque eu recebi a MINHA SEGUNDA RECOMENDAÇÃO nesta fanfic da queridissima leitora Duds, muito obrigada, mesmo. Fiquei muito emociada e alegre quando li suas palavras. Belo demais que não tenho nem palavras. Obrigada.

Queria agradecer também, claro, as que comentaram no capítulo anterior, Duds. Reeh Tetsuya, hans e HyAlyss. Muito mesmo, sempre me animando com seus reviews. E as que favoritaram e estão acompanhando.

Espero que costem do último capítulo antes do epílogo, fiz com muito amor para vocês.



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Capítulo vinte

Declaração em plena premiação

“Mesmo que não seja agora, não se apresse e não se confunda. Você é minha paz, acredite em si mesma e continue devagar vou te esperar.”

(Naruto)

Dias após a minha descoberta de que amava o meu ex-rival comecei a ignorá-lo. Quando nos reunimos eu mal o olhava e sempre me afastava quando ele tentava falar comigo. Só que na quarta-feira eu era obrigada a me encontrar com o Uchiha, pois não teria desculpa se desistisse de ensiná-lo. Entretanto na quinta começaríamos a pintar a tela para a última avaliação e precisava ir na biblioteca nesse dia.

E é hoje. Infelizmente teria de mirar seus olhos negros, fitar sua expressão e até falar com ele. Não sei se iria aguentar ter de fazer isso sabendo da grandeza do meu sentimento pelo Sasuke. As aulas passaram tão rapidamente, e o meu nervosismo era demasiado enorme que eu mordia o lápis a cada minuto.

Cheguei na biblioteca carregando um pote com onigiri para o nosso almoço, uns papeis A3 segurados por uma canaleta. Encontrei-o na mesa dormindo. Seu semblante era calmo e até fofo, o que me fez ter a vontade de tocar sua face. Todavia me segurei e sacudi seu ombro, fazendo-o despertar.

– Hinata. – sussurrou com um sorriso enorme.

Um daqueles verdadeiros e encantadores. Eu praticamente me derreti ao ver essa cena.

– Vamos começar a aula. – meu tom era baixo.

Olhava para outro ponto para não me concentrar nele e fazê-lo perceber que eu era perdidamente apaixonada por ele. Assim como minha irmã tinha percebido quando falei dele, pois disse que meus olhos chegavam a brilhar.

– Reservei uma sala para nós. – declarou.

Decidimos isso para ter mais privacidade e um silêncio maior. Só que agora não queria que ficássemos sozinhos.

– Como a partir de amanhã iremos começar a pintar em telas, resolvi trazer um parecido, só que com papéis para que você possa concertar quando errar. – expliquei.

Então ele pegou o pincel e umas tintas que a escola emprestou e começou a pintar cesta com frutas que tinha na apostila. Quando ele começou a traçar notei que estava muito mais perfeito que antes, deixando-me orgulhosa dele.

Céus! Amo-o tanto que só vejo qualidades nele agora.

– Como estou saindo professora? – questionou em divertimento.

Lindo! Maravilhoso!

– A laranja não está muito redonda. – respondi simplesmente.

Ele então arrumou e começou colorir o fundo, fazendo-me suspirar com sua postura. Tão sério e concentrado.

Então...? – queria uma opinião.

– Está ótimo, porém não terá como consultar no dia. Então já venha para a aula com uma ideia sobre o que vai pintar. Já que aprendeu tudo o que devia, creio que é a última vez que te ensinarei. – falei, a cabeça baixa, fitando a mesa redonda.

Quando o silêncio se formou eu caminhei até a porta para ir embora, ficando aliviada por se afastar dele. No entanto ele me pegou pelo pulso e me prensou na parede. Ao sentir seu cheiro delicioso, sua face perto de mim e seu aperto em minha cintura corei. Principalmente por ver que sua boca a centímetros da minha a vontade de beijá-lo voltou com tudo, mesmo que fosse em um lugar que exigia respeito.

– Por que está fugindo de mim? – esbravejou, quebrando o silêncio.

Engoli em seco ao ouvi-lo.

– Eu não estou. – menti.

Ele então deu uma gargalhada em resposta.

– Então qual o motivo de não falar comigo? Nem me olhar e ficar me tratando como se eu fosse um estranho? – bombardeou-me e segurou-me com mais força.

Depois disso cheguei a perder o folego por um momento.

– É simples, eu odeio você. – rosnei com lágrimas nos olhos.

Como posso mentir assim? Tão descaradamente?

– Parece que não. – sussurrou em meu ouvido.

Ele quer me matar. Só pode.

– Você é meu rival, meu inimigo, é natural que eu o despreze. Não é? – declarei em gaguejos, esforçando-me para acabar a fala.

– Você não é minha rival. – revidou em uma careta de dor.

Eu em consolo posicionei minha mão em sua costa e a outra no cabelo, afagando-os. Ele empurrou a cabeça de leve e ronronou, como um gato. Sua expressão se tornou sorridente e me olhou de maneira intensa. Céus! Como eu amo esse garoto.

– E é o que então? – questionei.

E foi a vez dele de engolir em seco.

– Eu não sei mais. – o tom baixo.

Então eu confessei e declarei a verdade ao escutar sua resposta.

– Nem eu. – sussurrei.

Como eu queria neste instante que eu fosse a nora da Mikoto, como ela sempre dizia. Quando o silêncio reinou e o fitei minha respiração acelerou e meu coração parecia pular de repente. Com toda essa troca de olhares Sasuke tocou seus lábios com os meus. Parecendo muito desesperado para que isso ocorresse.

Entreabri minha boca por conta do susto e sua língua veludada me invadiu, encontrando a minha que até então estava tímida. Gotículas saíram de meus olhos e lembrei-me do que tinha dito aquele dia para o Naruto. E neste instante chorei mais e me soltei.

– Pare, não me beije. Me machuca ao fazer isso. Tanto, tanto. – declarei e corri após pegar a mochila e pote, deixando a tela para trás, abrindo a porta e saindo da biblioteca.

Cheguei no pátio e peguei a bicicleta, pedalando até a minha residência e deitando-me na cama do meu quarto. Eu não queria que ele me beijasse pelo momento e circunstância. Sem sentimento e apenas por sentir atração.

Queria que me amasse e se comprometesse comigo. Chorei mais e toquei a mão no beiço, lembrando-me de sua expressão quando eu o larguei naquele sala. Parecendo horrorizado e até chateado. Peguei meu celular depois de um tempo e mandei uma SMS para a minha prima.

“Sasuke me beijou” – Hinata

Logo a resposta veio.

“Como assim? Conte-me isso direito!” – Tenten

Disse tudo que estava em minha mente e ela me repreendeu por ter fugido e que eu deveria ter ficado e aproveitado mais. E realmente percebi que estava um pouco certa. Poderia estar agora ainda degustando da sua boca que me beijava com maestria. E quando a vontade voltou eu tentei dormir para esquecer. E depois de tanto tempo isso se concretizou.

***

2 semanas depois...

Não nos falamos mais depois daquele episódio, entretanto tinham percebido e até comentado sobre isso. E o pior é que a Hanabi fazia questão de contar sobre a noite que teve com o Lee e o amor que sentiam um pelo outro. Só que nesse momento eu não poderia ficar pensando nisso, pois era o dia de anunciarem o melhor aluno da escola.

– Bom dia alunos da Konoha high school, preparem seus corações que iremos anunciar a pessoa que tirou a melhor média do colégio! – exclamou um animador.

Meu coração estava a mil. Olhei para o Uchiha e ele estava me encarando, fazendo-me fechar a cara e quase chorar novamente por me lembrar daquele dia. Não acredito que não continuei a aproveitar daquele beijo.

– O primeiro lugar vai para... – fez um suspenso.

Assim eu vou morrer, desmaiar e ter um enfarte. Imagino eu ganhando e podendo escolher entre as melhores escolas do mundo, já preparando o que falarei na entrevista.

Shikamaru Nara. – anunciou.

E então a minha boca veio ao chão. Esforcei-me tanto nos treinos com o emo, sofri, descabalei-me e até me apaixonei por ele. Tudo para não ser indicada como melhor aluna, nem eu e o Sasuke.

– Obrigado. – disse simplesmente o garoto ao chegar no palco e pegar o troféu em cor de ouro e uma declaração.

– Chamamos ao palco também Hinata Hyuuga por ser o segundo lugar e Sasuke Uchiha o terceiro. – berrou o homem e fomos até lá.

Ganhamos um certificado citando que somos um dos melhores da Konoha high school e nós três nos abraçamos. Mirei o moreno e dei um sorriso. Nara saiu do aperto e ficamos nos dois. Notei ao longe que Sakura me fitava com ódio. Como se estivesse planejando algo.

Quando estávamos perto notei um colar saindo de seu pescoço, e tinha um anel de plástico azul conectado a ele. Parecido com o meu.

Ao perceber minha descoberta antes de sairmos do palco o emo sussurrou uma frase em meu ouvido que me deixou intrigada.

– Eu te amo, Hina. – e então sumiu ao ir no meio da multidão.

Quando estavam anunciando o resto das premiações eu corri para procurar o meu amado e dizer que o correspondo. Que é reciproco o que ele sente. Lágrimas corriam pela minha face em emoção. Encontrei-o no mesmo lugar que sentava quando não era popular, naquele dia em que o ajudei na sexta série.

E ao me ver sorriu fraco, parecendo preocupado com a minha resposta. Cheguei perto dele, sentei ao seu lado e peguei em sua mão com delicadeza e chorei mais um pouco em silêncio.

– O que você me disse? – questionei com calma, mas fervendo por dentro.

– Nada. – rebateu.

– Falou que me ama não foi? – incentivei-o a confessar.

– É verdade, eu sou completamente apaixonado por ti e... – parou de repente.

Abaixei minha cabeça e fiquei imensamente alegre pela confirmação.

– E? – ao olhá-lo com firmeza.

– Eu sempre fui Hinata, desde de pequeno. Esse meu sentimento não só prevaleceu como aumentou, principalmente por ser a única que me ajudava e me olhava com carinho, pouco se importando com o meu jeito. – cortei-o.

– Mas... – interrompeu-me também.

– Deixa eu continuar, por favor. E então você se tornou popular e passou a não me olhar mais, ignorar-me e nem sequer chegar perto de mim. Fiquei doente por causa disso e até tive de ficar internado por um tempo. Ao voltar resolvi pegar seu lugar e te fazer voltar a ser como era. Aquela Hinata doce e meiga que eu conheci, que sempre ajudava os outros, sem importar a quem. – declarou.

E aquele colar que simbolizava a nossa união estava entre suas mãos enquanto confessava.

– E-eu não sei o que dizer. – afirmei.

Estava com medo. Muito.

– Apenas diga o que sente, mesmo que me machuque. Você precisa dizer a verdade que está em seu coração. – o Sasuke dizendo isso me fez rir por um momento.

Então eu peguei o objeto que estava em meu pescoço, e segurei com força, mostrando a ele com um sorriso.

– Você... – não o deixei completar.

– Sim, eu guardei. Eu nunca soube o porquê de você roubar a minha popularidade, meu prestigio, mas fiquei tão feliz por me dizer. Que foi por me amar e se preocupar comigo que tenha feito isso. Mas quero te contar um segredo, que talvez você já saiba. Eu te amo Sasuke Uchiha, sua coragem, seu ego e por ter me esperado por tanto tempo, eu sou apaixonada por tudo em você. – e novamente deixei meu sentimento ser transmitido pelos meus olhos.

Olhei-o enquanto ditava essas palavras e a cada frase sua expressão mudava, ora alegria, ora surpresa. Ele então me pegou pelo braço com firmeza e me prensou na árvore mais próxima, sussurrando em meu ouvido, com a voz rouca, em seguida.

– Sabe que acabou de se confessar para seu rival não? – questionou.

– Meu ex-inimigo, meu primeiro amor e único. – devolvi em um tom baixo enquanto o fitava.

Ele então soltou aquele sorriso galanteador.

– Bom saber que você é minha, e só minha. – declarou e beijou minha face com carinho.

Então eu corei fortemente, como um tomate.

– Apenas sua. – confirmei.

– Fica tão linda assim, envergonhada. – falou com uma expressão divertida.

– E eu amo você. – rebati.

– Repete que não entendi. – enquanto tocava meu cabelo e parava ali, para a outra mão escorregar das minhas costas para a minha cintura.

– Que eu te amo, amo muito, demais, incondicionalmente. – confessei outras mil vezes.

– Bom ouvir essas palavras, porque eu também sinto o mesmo. – falou e então me beijou.

Esse foi correspondido por mim com desespero, urgência e paixão. Enrosquei em seu cabelo e pescoço, deixando que me invadisse com sua língua. Seu gosto era de menta e me permiti suspirar quando ele tocou minha pele por debaixo da blusa com sua mão gelada. Ficamos selando um ao outro de maneira insaciável até nos interromperam.

Viramo-nos para a pessoa e Sasuke estava com uma cara nada agradável. Todavia me sentia com vergonha por nos flagrarem. Sentia minha boca inchada e um pouco dolorida ao tocá-la, rindo um pouco pelo nervosismo.

– Procurei vocês por toda a escola, chamaram vocês para pegar o prêmio de populares do ano. De segundo e terceiro lugar também, o primeiro foi para a Ino. – declarou Temari.

E pensar que ela já tinha ficado com o meu amado me dava uma reviravolta no estomago. E então corremos até lá e pegamos o certificado, sendo que no meio o meu celular vibrou.

“Quero saber direitinho esse boato de que você e o Sasuke foram encontrados aos beijos no pátio” – Tenten.

A Yamanaka que estava atrás e viu a mensagem me olhou com uma careta perversa.

– Eu também quero saber sobre isso, Hyuuga! – exclamou de forma escandalosa.

Os alunos que estavam na plateia ouviram e ficaram nos olhando. Tem como alguém cavar um buraco para eu enfiar a cabeça? Por favor. Felizmente a Temari os fizeram se distrair ao agarrar o Shikamaru Nara na frente de todo mundo.

– Estamos namorando, galera! – exclamou.

– O que... – começou o outro.

– Cala a boca. – rebateu.

E então quando todos foram embora eu tive de contar ao meu grupo de amigas, que praticamente desmaiaram quando ouviram, para depois ir a sala de direção receber a recomendação e mandar para as faculdades que pretendo entrar. Tendo então por fim a entrevista, um romance e o baile como preocupação.

Estou tão feliz que poderia morrer agora. Mas é claro que não literalmente.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?

Gostaria que quem não apareceu ainda que comente nesse também, quero muitas opiniões e idéias para o epílogo. Recomendação também seria muito bem vindo, ficaria imensamente feliz também.

A imagem não é minha, desculpe se tiver algum erro de português.

Beijos e obrigada.



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